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Manutenção industrial
4. Planeamento e programação dos trabalhos
4.1. Introdução
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4. Planeamento e programação dos trabalhos
4.1. Introdução
Por exemplo:
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4. Planeamento e programação dos trabalhos
4.2. Plano de manutenção de um objeto de gestão
A expressão plano de manutenção utiliza-se com a aceção de plano de manutenção preventiva e
incide sobre trabalhos de natureza sistemática, como por exemplo:
• Plano de preventiva sistemática (constituído pelos trabalhos exigindo OTs completas, separadas ou não,
pelas especialidades de mecânica ou eletricidade).
• Rotinas de inspeção e lubrificação (trabalhos com descrição telegráfica, dirigidos a vários equipamentos,
destinados a ser contidos numa folha tipo check list).
• Inspeções de condicionada (como por exemplo, análise de óleos, analise de vibrações, etc….São trabalhos
que exigem uma OT contendo um quadro para registo de resultados dos parâmetros analisados).
• Calibrações (trabalhos que exigem uma OT idênticas ao do plano de preventiva sistemática, só que
completadas com uma ficha de registo de leituras e cálculos).
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4. Planeamento e programação dos trabalhos
4.3. Elaboração do plano de manutenção sistemática
2º Obter todos os objetos descendentes, mas que não serão geridos individualmente.
3º Distinguir entre os trabalhos que vão ser objetos de OT completas (intervenção de alguma envergadura) e
os que serão descritos como forma de rotinas (pequenas intervenções).
5º Elaborar a FMP.
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4.3. Elaboração do plano de manutenção sistemática
8. Elaborar as rotinas
9. Seguir a sequencia 4º e 5º, terá que dispor dos respetivos mapas de registo e análise.
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4.4. Programa de trabalhos de manutenção
Estando disponíveis os planos de manutenção individuais dos vários objetos, passa-se à fase de elaboração dos
programas de manutenção, isto é, elaboração de OTs (onde se marcam as datas teóricas para a realização dos
trabalhos, adicionando às datas ou registos da ultima intervenção as periodicidades planeadas, e especificam as
entidades responsáveis pela execução dos vários trabalhos).
• Quando e
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4.4. Programa de trabalhos de manutenção
• Lista completa das peças e dos materiais necessários para a sua realização
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4.4. Programa de trabalhos de manutenção
3º Carga de trabalho
Carga disponível (CD) – representa o total dos HHs disponíveis na empresa que podem ser utilizados na
manutenção durante esse período.
Carga programada (CP) – representa o somatório dos HHs previstos num conjunto de Ots para o período.
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4.4. Programa de trabalhos de manutenção
HH
Carga mecânico de 1ª
3º Carga de trabalho (Cont.) 90
80
Um recurso pratico consiste em afetar varias cargas 70
60
disponíveis, um fator de imprevistos que tome em 50
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4.4. Programa de trabalhos de manutenção
120
• Os serralheiros de 1ª estão sobrecarregados, será
100
necessário ajustar o seu programa de trabalho ou
80
prever horas extraordinárias...
60
20
como o diferencial não é muito, será que o
0
eletricista de 1ª pode executar algumas tarefas do Mecân. 1ª Mecân. 2ª Ajud. Eletr. 1ª Ajud. Eletr. Serralh. 1ª Serralh. 2ª
Mecan.
ajudante? Ou evitar de ter ajudante em alguns Carga disponivel Carga programada
serviços???
Diagrama de carga de trabalho de várias especialidades
para determinado tempo.
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4.5. Diagrama de Gantt
É um cronograma que permite fazer a programação das tarefas mostrando a dependência entre elas.
Usado desde o início do século, consiste em um diagrama onde cada barra tem um comprimento
diretamente proporcional ao tempo de execução real da tarefa. O começo gráfico de cada tarefa ocorre
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4.5. Diagrama de Gantt
As atividades para elaboração do diagrama são a
determinação das tarefas, das dependências, dos
Após a listagem feita, constrói-se
tempos e a construção gráfica. Exemplo:
o diagrama de Gantt
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4.5. Diagrama de Gantt
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4.5. Diagrama de Gantt
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4.5. Diagrama de Gantt
Vantagens: Desvantagens:
• Planeamento fácil, simples e claro • Dificuldade na deteção das dependências entre atividades
• Fácil adição ou eliminação de atividades • Difícil detetar atividades inúteis;
• Permite uma análise fácil, direta e imediata • Difícil estimativa de tempos
• Orientado para o parâmetro tempo • Apenas é possível efetuar um controlo genérico (questões
do tipo: que outras atividades podem prosseguir antes de
começar a atividade “x”)
• Modificações profundas provocam o redesenho do plano.
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4.6. Método PERT (Program Evaluation and Review Technique – Técnica de revisão e avaliação de programa)
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4.6. Método PERT (Program Evaluation and Review Technique – Técnica de revisão e avaliação de programa)
Constituintes do fluxograma PERT:
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4.6. Método PERT (Program Evaluation and Review Technique – Técnica de revisão e avaliação de programa)
O tempo estimado, t é a média ponderada, ou tempo médio,
para uma atividade baseada em a distribuição beta e é
determinado a partir a seguinte fórmula:
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4.6. Método PERT (Program Evaluation and Review Technique – Técnica de revisão e avaliação de programa)
Exemplo:
Para produção de 1000 unidades de um componente, o tempo otimista é 120 dias, o tempo mais provável é
180 dias e o tempo pessimista é 365 dias. Usando a equação o tempo estimado será:
120+4𝑥180+365
𝑇𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑎𝑑𝑜 = 6
Ou seja, é provável que o processo de produção leve entre 160 e 241,66 dias para ser concluído.
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4.6. Método PERT (Program Evaluation and Review Technique – Técnica de revisão e avaliação de programa)
Vantagens: Desvantagens:
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4.7. Método CPM (Critical Path Method – Método do caminho crítico)
O CPM é mais adequado para projetos e atividades bem definidos com pouca incerteza (durações das
atividades são conhecidas e determinísticas, ou seja, são valores exatos e não probabilísticos.
O projeto é representado em um gráfico, mostrando a sequência lógica das atividades e as atividades que
podem ser ou não feitas em simultâneo.
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4.7. Método CPM (Critical Path Method – Método do caminho crítico)
Exemplo:
PRECEDÊNCIA/
ATIVIDADE DURAÇÃO
DEPENDÊNCIA
A --- 5
B --- 4
C --- 3
D A 1
E C 2
F C 9
G C 5 Para definir o caminho mais critico tem-se de calcular o
H B, D, E 4 somatório de tempo por cada caminho.
I G 2
O caminho crítico é a sequência mais longa das atividades que ligam o nó inicial da rede ao seu nó final,
determinando as atividades criticas , que no exemplo descrito, são C e F.
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4.7. Método CPM (Critical Path Method – Método do caminho crítico)
Constituintes do diagrama CPM:
Os nós representam acontecimentos ou eventos (os instantes de conclusão de uma ou mais atividades e
os instantes de início de uma ou mais atividades). Um nó existe no instante em que todas as atividades
que nele terminam, ficam concluídas. A cada nó estão associados dois tipos de instantes de tempo:
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4.7. Método CPM (Critical Path Method – Método do caminho crítico)
Forma de colocação dos tempos: Finalização Finalização de
estimada acontecimento mais
Duração cedo
Finalização de
prevista
acontecimento mais
Atividade tarde
Começo
estimado
Começo
atrasado
Finalização
atrasada
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4.7. Método CPM (Critical Path Method – Método do caminho crítico)
A folga representa a diferença entre a duração da atividade e o tempo que o projeto permite para a atividade. Apenas
as atividades não críticas têm folga, as atividades críticas não têm folga. Existem os seguintes tipos de folgas:
Folga total - representa o máximo atraso que uma atividade pode ter em relação à sua data de início mais cedo, sem
comprometer o prazo de conclusão do projeto.
Folga de segurança - é similar à anterior, mas neste caso pressupõe que os precedentes diretos de uma atividade já se
atrasaram tanto quanto podiam.
Folga livre - representa o máximo atraso que uma atividade pode ter em relação à sua data de início mais cedo, sem
impedir que as próximas atividades possam começar mais cedo das datas estimadas.
Folga independente - é a margem de tempo disponível quando a atividade precedente se conclui na data mais tardia e
a atividade seguinte é considerada iniciar-se na sua data mais cedo.
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4.7. Método CPM (Critical Path Method – Método do caminho crítico)
Vantagens: Desvantagens:
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