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susceptibilidade a antifúngicos
em laboratórios clínicos
Daniel Archimedes da Matta
LEMI-DIPA – UNIFESP
darchimedes@ig.com.br
Maio 2009
“Retirantes” de Candido Portinari
Introdução
Incidência das doenças fúngicas:
↑ ↑ ↑ forma explosiva => últimas décadas
advento de QT tumores
disponibilidade de novos ATM
transplante de órgãos
novos recursos diagnósticos e terapêuticos
Bactérias Gram-negativas
225.000 Bactérias Gram-positivas
Fungos
150.000
No de casos de Sepse
75.000
25.000
15.000
10.000
5.000
0
1979 1981 1983 1985 1987 1989 1991 1993 1995 1997 1999 2001
Poliênicos Fungicida/ergosterol
•Anfotericina B Destrói o ergosterol da membrana formando poros
núcleo
Ergosterol
Poliênicos
Azólicos
Análogos
Nucleosídeos (5FC)
Posaconazol
Candinas
Antifúngicos Sistêmicos Voriconazol
Caspofungina
AmBisome
Amphocil
Abelcet
Itraconazol
Fluconazol
Cetoconazol
5-fluorocitosina
Anfotericina B
Leveduriformes (Ovais):
Filamentosos (Hifas):
Cenocítica (septadas) ou não-
Candida spp. cenotíca (não septadas)
Claros ou escuros
Cryptococcus spp.
Rhodotorula spp. Aspergillus spp.
Trichosporon spp. Fusarium spp.
Malassezia spp. Scedosporium spp.
Saccharomyces spp. Trichoderma spp.
Scopularia
Paecelomyces spp.
Demaceos (Alternaria spp.,
dimórficos:
Fungos dimórficos: Curvularia spp.)
Histoplasma spp. Zygomicetos
Paracoccidioides spp.
Leveduras (unidades formadoras Fungos filamentosos
de colônias) UFC bem definidas (Hifas??? Conídios???)
M38-P – 1998
Aspergillus spp., Fusarium spp., M38-A – 2002
Rhizopus spp., Pseudollescheria boydii, M38-A2 – 2008
Sporothrix schenckii e dermatófitos
Solubilização de drogas
Tamanho do inóculo
Meio de composição definida e tampão
Temperatura do ensaio
Tempo e critérios de leitura
Avaliação da correlação clínica
Estabelecimento de “breakpoints ou pontos de corte”
Temperatura: 35ºC
Temperatura: 35ºC
Tempo de leitura: 48-72 horas (non-dermatófitos) e 4-7 dias
(dermatófitos)
Diluição em caldo:
Macrodiluição (CLSI)
Microdiluição
Clássica (CLSI)
Kits com reduzidas concentrações (comerciais)
Colorimétricos (comerciais)
EUCAST
Diluição em
caldo
Difusão
Disco
................
em ágar
ÁGAR
Fenômeno “trailing”
Espécie dependente:
C. albicans
C. tropicalis
INÓCULO INICIAL
Diluição 1 : 50 em H2O
Diluição 1: 20 em RPMI (1 - 5 x 103 UFC/mL)
100 ml solução balanceada inóculo-
inóculo-meio
O fenômeno do trailing não é visto para fungos filamentosos bem como não se
deve levar em consideração a inibição significativa do crescimento do fungo
para antifúngicos azólicos. (MIC = 100% de inibição)
µg/mL
µg/ml 64
64 32
32 16 88 44 2 11 0.5 0.25 0.125
0.5 0.13 0.06
0.06 0.03
Caspofungina
Microdiluição em caldo
$$$$$
CLSI EUCAST
Temperatura 35ºC 35ºC
Tempo incubação 48h 24h
Inóculo 0,5-2,5 X 103 UFC/ml 0,5-2,5 X 105 UFC/ml
Meio RPMI 1640 RPMI 1640 (2% glicose)
Leitura Visual Espectrofotométrica
Critério Leitura Ausência de crescimento (anfo B) Redução de 90% de crescimento (anfo
(Anfo-B) Redução de 50% crescimento (azóis) B)
Redução de 50% de crescimento (azóis)
Candida spp, C. neoformans e Apenas leveduras fermentadoras
Microrganismos 6 gêneros de fungos filamentosos mais
dermatófitos
OBS: Faltam estudos clínicos de correlação in vitro X in vivo
– Facilidade operacional
– Possibilidade de testar poucos isolados
– Correlação entre 60-90% c/ resultados do CLSI
– Leitura difícil c/ azólicos
– Resultados de resistência devem ser confirmados por
método referência
– Parece ser uma boa opção para discriminacão de
cepas menos sensíveis a Anfotericina B
C D
Disco-difusão em ágar:
– Facilidade operacional
– Possibilidade de testar poucos ou muitos
isolados
– EXCETO PARA FLUCONAZOL E
VORICONAZOL: Falta de padronização nos
ensaios e produção dos discos c/ drogas
Disco-difusão em ágar:
– Ótimos resultados com discos de fluconazol 25 µg
em Mueller-Hinton ágar e 2% glicose + azul de
metileno
– Alta reprodutibilidade
– Boa correlação com o CLSI
– Ótima performance no reconhecimento de isolados
sensíveis
Meis et al. DMID 36:215-23, 2000
Hoffman, Pfaller, Pharmac 21: 111s-123s, 2001
Pfaller et al. JCM 45:1735-45 2007
Leituras de Ensaio de Disco-
Disco-Difusão
com fluconazol
C. lusitaniae:
evitar anfotericina B
Equinocandinas:
nenhum problema neste momento
controvérsias sobre MICs de C. parapsilosis (??)
Voriconazol:
melhor que fluco para C. glabrata e C.krusei
resistência cruzada com fluco Pappas et al CID 38:161-89, 2004
Denning D Lancet 362:1142-51, 2003
Kanafani, Perfect, CID 46:120-8 2008
Indicações para a realização do TS
Paciente ambulatorial
AIDS em estágio avançado com mucosite refratária
Avaliação de sensibilidade a novos azólicos em episódio de mucosite
por Fluco-R
ATENÇÃO: CVV geralmente é por C. albicans FLUCO-S
Pacientes hospitalizados
Conheça sua epidemiologia!!!!!
Infecção por Candida spp. em paciente com exposição prévia a
fluconazol
Infecção invasiva com má resposta aos antifúngicos
Infecção por patógeno emergente (Ex: Trichosporon spp)
OBRIGADO