BACHARELADO EM TEOLOGIA
HISTÓRIA ECLESIÁSTICA I - NOITE
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I. PARTE (Resumo dos Textos)
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I.1.2. Tabernáculo ou Templo?
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A única justificativa para os templos e edifícios de igrejas seria de ordem
prática, como lugar de reunião das pessoas. Destaque-se que, desta forma, a
igreja não é o local onde se reúne para cultuar a Deus e sim a reunião destas
pessoas.
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Por fim a quinta característica é a divisão de classe e raça. As igrejas
atuais são marcadas por uma pequena diversidade. Enquanto a igreja primitiva
reunia em seu seio ricos e pobres, todos convivendo em amor, as igrejas atuais
parecem estabelecer divisões por classe social e, até mesmo por raça. Ao se
referir a determinada denominação, é fácil inferir o nível de educação e a
classe social da maioria de seus membros. Este é um problema que vai além
da arquitetura, mas certamente os edifícios são testemunho deste fato.
Alguns podem alegar que um salão será pequeno demais. O fato é que
ao atingir determinado número de membros, é salutar que a igreja se divida
dando origem as duas congregações. Não há necessidade de igrejas imensas
como as que temos visto em nossos dias.
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propriedade em não nas pessoas. Seus membros acreditam que sem o edifício
a igreja “morreria”.
É importante destacar que não por tudo o que foi dito não significa que a
igreja não possa ter propriedades. O que não pode ocorrer é ver o edifício
como a própria igreja. Os bens da igreja, incluindo seus edifícios são
instrumentos para a realização de um fim maior que é a reunião dos santos de
Deus, esta sim a verdadeira igreja.
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Tais pastores tornam-se tão populares que podem ser considerados
“superstars” de nossos dias. A uma análise superficial de suas igrejas, parece
realmente que tudo está em ordem, pois elas crescem em número a passos
largos.
Porém, uma análise mais detida da vida de suas igrejas mostra que tais
pastores, por congregarem em si mesmos tão grande diversidade e suficiência
de dons, acabam por obscurecer os dons de inúmeros membros de suas
igrejas. Em suas super igrejas verifica-se um desânimo de seus membros,
uma vez que seus dons não são reconhecidos nem incentivados.
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uma direção, um apontamento para a salvação futura. Não se trata de Jesus
ter abolido a Lei, mas sim ter cumprido o que a Lei já simbolizava no início da
aliança com Deus.
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Embora o tabernáculo represente melhor a dinâmica de Deus, creio que
o templo fosse realmente uma alusão ao templo eterno de Deus em sua Glória.
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II.2.2. O que deveria ser feito
Mais uma vez concordo com o Autor embora acredite nenhuma destas
categorias de igreja sejam estanques. Creio que há igrejas que passaram pela
faze fantasma, mas por direção de Deus caminharam para um melhor
entendimento da palavra igreja à luz das Escrituras.
Vejo que o Espírito Santo age no sentido de corrigir o rumo das igrejas
que se afastaram da direção de Deus. Pessoas são incomodadas a rever estes
padrões, mas muitas vezes acabam calando a voz do Espírito deixando que a
igreja permaneça em seu rumo tortuoso.
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Os argumentos são bons para ambos os lados. O grande problema é
que, enquanto estamos discutindo a construção do templo problemas maiores
estão sendo deixados de lado. Nossa igreja se tornou um clube social muito
aprazível, porém a verdadeira comunhão cristã, lastreada em amor não está
sendo vivenciada em sua plenitude. O nosso amado pastor não pode dar a
atenção necessária a cada membro, pois isto é humanamente impossível.
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