O processo de soldagem a LASER é um processo de soldagem por fusão, ou
seja, para a união das peças os materiais envolvidos são fundidos e então unidos. Além disso, é um processo autógeno (não precisa de adição de material), assim a probabilidade de ter contaminações na peça é muito menor do que os processos de soldagem a arco.
Outras vantagens do processo são possibilidade de automatização do
processo, menor zona termicamente afetada (ZTA), pois o LASER possui uma energia concentrada, que gera um cordão de solda fino e profundo, consequentemente menores serão as distorções na peça e mais refinada a microestrutura. Outros pontos que pode-se citar é a facilidade de soldar em lugares de difícil acesso e a possibilidade de soldar peças muito finas.
Por outro lado, também existem desvantagens na utilização do LASER, entre
elas estão o alto custo inicial para se obter o equipamento e alinhamento de juntas. Ademais como o LASER possui uma alta velocidade de soldagem podem aparecer no cordão de solda defeitos, por exemplo porosidade, falta de fusão e trincas de solidificação. Além disso, a soldagem de bons condutores térmicos, como alumínio e cobre, requer uma otimização do equipamento, pois é necessária uma alta intensidade para iniciar o processo. Esses materiais também causam uma alta reflexão, que pode causar danos nos componentes ópticos do equipamento, e são comuns defeitos metalúrgicos neles.
Normalmente, lasers a gás CO2, lasers de matéria sólida ou laser de diodo
crescente são usados como fontes de feixe em soldagem a laser. Uma lente especial é usada para focar o raio laser em um ponto com um diâmetro de apenas alguns décimos de milímetro. O cabeçote de processamento a laser está posicionado sobre a parte livre de ar. Uma concentração imensamente alta de energia é focada, o que, por sua vez, faz com que o ponto de conexão abaixo derreta e a junta possa ser criada. Devido à concentração de energia aplicada, a solda esfria muito rapidamente. Como resultado, a distorção térmica é baixa e uma solda estreita é criada. Isso significa que as peças são unidas e ajustadas com precisão, e quase não é necessário retrabalhos. A soldagem por laser pode ser usada para criar quase todos os tipos de juntas, por exemplo soldas de extremidade, filetes e sobreposições. Também pode ser usada a distância e em peças de difícil acesso. Se as larguras dos intervalos forem um pouco maiores, os aditivos de soldagem devem ser usados no material.
A soldagem a laser é uma opção desconhecida ou inexplorada por muitos
fabricantes com aplicações de soldagem automatizada, mas é tão fácil de implementar quanto outros sistemas de soldagem robótica. As rápidas velocidades de deslocamento e a baixa entrada de calor da soldagem a laser a tornam especialmente adequada para aplicações de soldagem de chapas metálicas que exigem precisão e atenção à estética. Para operações que agora usam MIG, TIG ou solda a ponto por resistência, um troca para solda a laser pode melhorar significativamente a produtividade - economizando tempo e dinheiro e, ao mesmo tempo, produzindo soldas de alta qualidade.
A solda a laser permite o preenchimento de trincas e furos, reparos de cantos,
apagar gravações indesejadas, corrigir defeitos de fabricação e soldar locais com difícil acesso além de eliminar micro imperfeições, sem causar dilatação ou distorção do material. Como durante o processo de soldagem o aquecimento é local, evita a alteração térmica do material com baixa queima de carbono e também manchas nas peças. Após a solda, revenir a peça pode evitar que apareçam na cavidade regiões com mancha, no polimento.
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