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MIOTO, Carlos et al. A Teoria do Caso. in: Novo Manual de Sintaxe. Florianópolis, Insular, 2007.3 ed.
p 171-211.
● Qual o papel destes morfemas casuais nas sentenças latinas? Estabelecer as funções gramaticais
dos DPs, sendo através deles que são reconhecidos os papéis θ dos argumentos (p. 172-173).
Caso morfológico vs papel temático: Um mesmo caso serve para indicar papéis temáticos diferentes; ou
casos diferentes podem indicar um mesmo papel temático. Existe também, uma relação entre eles, já que
o caso deve ser explícito para que se possa deduzir o papel temático do DP.
Condição de Visibilidade: Em todas as línguas, é essencial a visibilidade do DP para que haja seja
possível sua interpretação temática.
A ordenação dos DPs no Português é fundamental para a torná-los visíveis para a interpretação
temática.
A marcação canônica de Caso: Os Casos são atribuídos em confïguração normal e excepcional sob
regência. (p)
A relação entre atribuidor e receptor de Caso, em(12), não segue o desenho acima que foi usado para
descrever a marcação do Caso Acusativo.
Este DP faz parte de uma cadeia não-trivial, que possui mais de uma posição. (p.179)
Caso NOMINATIVO:
A Marcação excepcional de Caso (ECM): Núcleo atribui Caso a argumentos de outro núcleo.
● O complemento das infinitivas pessoais contam com uma projeção no CP que as introduz,
diferente das infinitivas impessoais.
● O caso não pode provir de atribuidores distintos, como infinitivo pessoal e o verbo matriz. ( ex:25-
p.187-188)
● Verbos ECM: verbos de causativos e de percepção;
● Somente a preposição para apresenta domínio dos verbos;
● O ECM só ocorre se não houver um CP vazio interferindo;
● SC possui uma marcação excepcional de Caso, dado a sua ausência de CP.
Argumento externo: é dominado pela projeção máxima do verbo ocupando a posição Spec VP.
● “Se a projeção máxima é um VP, o V não é capaz de lhe dar Caso porque V só atribui Caso ao
complemento”; (p. 194)
● “Se "a projeção máxima" é uma SC, o predicado dessa SC também não é um núcleo atribuidor de
Caso”. (p. 194)
Argumento interno do inacusativo e do particípio passivo, marcado pela falta de Caso, utilizando de
atribuidores externos para a atribuição de Caso.
● Atribuidores externo: Preposição do ECM, Verbo ECM, um I finito ou um infinitivo pessoal.
● Hipótese de Transmissão de Caso: Transmissão do expletivo [ +K] em Spec IP nominativo para o
DP lexical. (p. 202)
Algumas consequências
● Argumento externo: depende do núcleo atribuidor que está acima para atender ao filtro de Caso.
Se o núcleo é um I recebe o nominativo, se é um verbo ECM, acusativo. Se está protegido por um
CP, terá que ser nulo. O mesmo ao argumento interno dos inacusativos e ao sujeito das SCs.
● Uma SC adjunto, por não ser regida, terá um sujeito nulo.
● A única forma de satisfazer um EPP com verbos inacusativos que selecionam um CP é mediante a
inserção de um expletivo nulo.
● Todo CP sempre selecionará um IP, em que a atribuição de NOMINATIVO ao sujeito da
encaixada.
Regência
● Definição (p. 207)