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UNOPAR - UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

LIDIANE DE JESUS RIBEIRO SOUSA

A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR E AS PRÁTICAS


PEDAGÓGICAS

LIDIANE DE JESUS RIBEIRO SOUSA

Belo Horizonte
2021
A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR E AS PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS

Trabalho de Pedagogia apresentado como requisito


parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina
de Didática; Pensamento Científico; Funcionamento da
Educação Brasileira e Políticas Públicas; Práticas
Educativas em Espaços não Escolares; Psicologia da
Educação e da Aprendizagem.
Tutor à distância: Prof.: Ana Paula Primon da Silva

Belo Horizonte
2021
SUMÁRIO

1-
INTRODUÇÃO.........................................................................................................3
2- DESENVOLVIMENTO.............................................................................................4
2.1-RELAÇÃO ENTRE A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR E AS TENDÊNCIAS
PEDAGÓGICAS..............................................................................................................................................................
4
2.2-APRESENTAÇÕES DE PROPOSTAS DAS COMPETÊNCIAS GERAIS INDICADAS NA
BNCC..................................................................................................................................
7
3-CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................11
4-REFERÊNCIAS.......................................................................................................12
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1- INTRODUÇÃO

O tema ”A Base Nacional Comum Curricular e as práticas pedagógicas” é de


suma importância para a formação pedagógica dos docentes.
Foram usadas duas atividades para embasamento desse texto, leituras dos
artigos indicados e uma pesquisa ampla sobre o assunto. Foi considerada a relação
entre a Base Nacional Comum Curricular e as tendências pedagógicas, buscando
refletir sobre os desafios do docente em inserir as competências de forma didática
em seu plano de aula. Sobre as dez competências foram elaboradas uma
apresentação visual para exemplificar cada uma de forma prática e sucinta
Este trabalho pode ser importante para os profissionais da educação,
norteando-os a desenvolver um ensino de qualidade, visando não só o
desenvolvimento cognitivo do aluno, mas também o social.
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2- DESENVOLVIMENTO

2.1-Relação entre a Base Nacional Comum Curricular e as Tendências


Pedagógicas

Ao longo dos anos as tendências pedagógicas brasileiras foram


sofrendo modificações, sendo influenciadas pelo momento político e cultural da
sociedade naquele momento. E graças a grandes filósofos e a movimentos sociais.
As principais tendências pedagógicas brasileiras se dividem em
duas fundamentações. São elas: As Tendências Liberais e as Tendências
Progressistas.

https://mm.tt/2027524749?t=Y2WAy7H9eS imagem produzida no app Mindmeister

Essas tendências não devem ser analisadas separadamente, mas


devem ser estudadas, analisadas e refletidas pelo docente de forma conjunta, visto
que, uma não extingue a outra, mas de acordo com o contexto vivido naquele
momento, usa-se a tendência mais adequada ao ensino aprendizagem, visando
sempre o desenvolvimento do aluno. Abaixo uma explicação resumida de cada uma
delas:
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Tendências Liberais não havia o sentido democrático ou aberto nesse


modelo de ensino. O aluno era preparado para papéis sociais de acordo com as
suas vocações, aprendendo a viver em consonâsia com as normas desse tipo de
sociedade, tendo uma cultura individual.
Tendência Liberal Tradicional, a pedagogia se caracteriza por acentuar o
ensino humanístico, de cultura geral e não no conhecimento individual do aluno,
onde ele é educado para atingir, pelo próprio esforço, sua plena realização como
pessoa. O professor é o centro, o detentor do conhecimento, sendo ele a figura
central da educação e o aluno o receptor desse conhecimento, ou seja, ele é
passivo e seu conhecimento é testado através de exames.
Tendência Liberal Renovada Progressivista evidencia-se no sentido da
cultura como desenvolvimento das aptidões individuais, centraliza o aluno e o
reconhece como um ser curioso que aprende fazendo, valorizando assim, a
experiência, a pesquisa, a descoberta. O professor se torna o auxiliar nessa
aprendizagem.
Tendência Liberal Renovada não Diretiva destaca o papel da escola na
formação de atitudes, razão pela qual deve estar mais preocupada com problemas
psicológicos do que com os pedagógicos ou sociais. O professor é um facilitador.
Tendência Liberal Tecnicista subordina a educação à sociedade, tendo
como função a eficiência, produtividade e a preparação do aluno na formulação de
mão-de-obra especializada para o mercado de trabalho.

Tendência Progressista tem em comum o antiautoritaríssimo, a valorização


da experiência vivida pelo aluno e autogestão pedagógica.
Libertadora tem como idealizador o filósofo Paulo Freire e tem como missão
a conscientização e a transformação social, pela formação de pessoas capazes de
refletirem sobre sua realidade e realizar mudanças na sua sociedade através da
educação.
Libertária o aluno passa a ter uma consciência crítica sobre os assuntos
políticos e sociais e o professor coordena as ações e trabalho em parceria com o
aluno.
“Crítico-social dos conteúdos” prioriza os conteúdos no seu confronto com
as realidades sociais, é necessário dar ênfase ao conhecimento histórico. Prepara o
aluno para uma participação organizada e eficiente na democratização da sociedade
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por meio da conquista de conteúdos e da socialização. O professor é o mediador


entre conteúdos e aluno. O aluno é capaz de criticar o modelo social e de
transforma-lo.

BNCC (Base Nacional Comum Curricular)

Quando olhamos para as Tendências Progressistas e para a BNCC, vemos


uma relação de proximidade entre as duas propostas. Esse documento veio trazer
uma aprendizagem que leve o aluno a utilizar o conhecimento em sua vida prática e
assim, o ensino se torna interdisciplinar. A Base também deve nortear o educador na
construção de seus projetos pedagógicos. Ela é um documento normativo, ou seja, é
um documento obrigatório de abrangência nacional em todas as instituições básicas
de ensino (educação infantil, educação fundamental e ensino médio), tanto para o
ensino público quanto para o privado. Ela não é o currículo, somente normatiza a
parte comum do currículo. O currículo possui duas partes: a parte comum e a parte
diversificada. A parte comum é o conteúdo que todo aluno irá aprender
independente de onde esteja na zona rural ou urbana. A parte diversificada fica a
critério do sistema de ensino de acordo com as características dos alunos, da
localidade e da cultura onde estão inseridos.

A BNCC defende a educação integral, que trabalha a educação completa do


indivíduo em todas as áreas: cognitiva, física, social, psicológica, afetiva. Aprecia as
aprendizagens essenciais que são imprescindíveis na formação do aluno.

Assim sendo, de acordo com a BNCC:

(...) competência se define pela mobilização dos conhecimentos


(conceitos e procedimentos), habilidades (práticas cognitivas e
socioemocionais), atitudes e valores para resolver situações
complexas da vida cotidiana, do exercício da cidadania e do mundo
do trabalho. (Brasil, 2017, p.8)

Segue abaixo uma apresentação das dez competências gerais que sustentam
a BNCC no desenvolvimento das disciplinas na educação integral:
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2.2- Apresentações de propostas das competências gerais indicadas na BNCC


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9
10
11

3- CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho nos proporcionou um embasamento criterioso sobre a


BNCC (Base Nacional Comum Curricular), sua relação com as tendências
pedagógicas e de como o professor pode trabalhar de forma prática, inserindo as
instruções desse documento em seu plano de aula.
Após a leitura de todos os documentos solicitados e uma análise dos
mesmos, foi feita uma reflexão da importância de se informar sobre as práticas
pedagógicas e estuda-las como um conjunto de ações que podem ser inseridas no
contexto escolar.
A BNCC veio para fazer com que o ensino chegue de forma equânime
a todos os alunos, quer seja do campo ou da cidade, quer seja do ensino público ou
privado.
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REFERÊNCIAS

BRASIL, Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular (BNCC).


Brasília. 2018. “Introdução” (da página 7 até 21).

APOLINÁRIO, Josimeire de Souza Lima; TARRAGÓ, Saiuri Totta; FERST, Enia


Maria. Tendências pedagógicas e competências gerais da base nacional comum
curricular para a educação básica: implicações para o currículo. Brazilian Journal
of Development, Curitiba, v.7, n.3, mar 2021.

SANTOS, Raquel Elisabete de Oliveira. Pedagogia histórico crítica: que pedagogia é


essa? Horizontes, v. 36, n. 2, p. 45-56, mai./ago. 2018.

SILVA, Aracéli Girardi da. Tendências pedagógicas: perspectivas históricas e


reflexões para a educação brasileira. Unoesc & Ciência, v. 9, n. 1, p. 97-106,
jan./jun. 2018.

SILVA, Audrey Debei da. Didática: Planejamento e avaliação, seção1.3, p.38-51,


2016.

BOY, Priscila. BNCC na sala de aula. Youtube. Disponível em:


https://youtu.be/8A0Y2y4tsBU. Acesso em: 02 de outubro de 2021.

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