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PROVA ESCRITA DE AVALIAÇÃO

Prova Escrita de Avaliação


Português, 6.º Ano
Fevereiro de 2019

GRUPO I

Segue estes passos:

a. Lê, com atenção, os itens abaixo apresentados.


b. Escuta, com atenção, um áudio intitulado “Regata” retirado da obra A máquina de
fazer palavras, de José Vaz.
c. Responde, de seguida, aos itens propostos.
d. Escuta o áudio pela segunda vez, para verificares as tuas respostas.

1. Seleciona, para responderes a cada item (1.1. a 1.5.), a única opção que permite obter uma
afirmação adequada ao sentido do texto.
Escreve o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.

1.1.A condição atmosférica que permite a realização desta regata é:

(A) ter chovido para haver cursos de água.


(B) ter chovido para haver água que se transforme em pingos de fio.
(C) ter chovido para haver lagos nas margens das ruas.
(D) ter chovido para haver água no rio que atravessa a localidade.

1.2.Naquele ano, o Pté inovou na construção do seu barco. A inovação consiste em

(A) colocar no seu barco uma bandeira com o nome “Mar de Sonho”.
(B) construir o seu barco com papel vegetal.
(C) dobrar o seu barco de modo a que este flutuasse.
(D) tornar o seu barco impermeável.

1.3.O regulamento da competição é composto por

(A) 4 regras.
(B) 5 regras.
(C) 6 regras.
(D) 7 regras.

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1.4. Após terem sido colocados na corrente de água da margem da rua, os barcos realizaram o
seguinte percurso:
(A) seguiram por um regato calmo, entraram num rio transparente e terminaram no mar
imenso.
(B) seguiram por um regato calmo, entraram num rio impetuoso e terminaram no mar imenso.
(C) seguiram por um regato mais forte, entraram num rio ondulante e terminaram no mar
calmo.
(D) seguiram por um regato mais forte, entraram num rio calmo e terminaram no mar imenso.

1.5.“No mar largo, os barquinhos foram-se encharcando e, um a um, naufragaram. Só o «Neblina


Branca» se salvou.” O prémio, um pião de eucalipto branco com faniqueira,
(A) foi entregue ao Bruno.
(B) foi entregue ao Pté.
(C) foi entregue ao Gusto Isca.
(D) não foi entregue a nenhum dos meninos.

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GRUPO II
A- Lê atentamente o texto.

5 Atenas, a cidade da democracia

Foi na atual capital da Grécia que, há 25 séculos, foi inventada a democracia.


[…]
A Grécia antiga, que é a pátria da nossa civilização ocidental, não era um

10 estado unificado: cada cidade formava como que um minipaís. Mas todas estas
cidades-estados falavam grego e tinham a mesma religião e as mesmas tradições. De
quatro em quatro anos disputavam entre si os Jogos Olímpicos e outros do género.
Todos os habitantes eram gregos e quando havia guerra contra uma força exterior
uniam-se sem problemas. Mas havia uma diferença: cada uma das cidades-estado
15 tinha uma forma de governo própria. O mais original de todos era o de Atenas.
Porquê? Porque era uma democracia. É verdade. Atenas foi a primeira democracia e
nela se inspiraram os nossos modernos estados. […]
A antiga democracia ateniense não funcionava da mesma forma que as
democracias atuais. Agora elegemos deputados que nos representam. Naquele tempo,
os cidadãos reuniam-se numa grande praça, Pnyx, e decidiam em conjunto, por meio
da discussão e do voto, os assuntos de interesse coletivo. Mas, infelizmente, as
mulheres ainda não tinham direito de voto. Nem os escravos.
A Grécia esteve depois muito tempo dominada pelos turcos e quando
recuperou a independência, já no séc. XIX, Atenas foi naturalmente escolhida.

Luís Almeida MARTINS, in Visão Júnior nº 96, maio de 2012 (adaptado)

Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.

1. Seleciona, para responderes a cada item (1.1. a 1.4.), a única opção que permite obter uma
afirmação adequada ao sentido do texto.
Escreve o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.

1.1. A civilização do Ocidente tem as suas raízes


(A) nas cidades-estado da Grécia.
(B) na Grécia antiga.
(C) em Atenas.
(D) no Ocidente da Grécia.

1.2. A democracia nasceu


(A) como resultado das lutas entre as cidades da Grécia.

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(B) ao mesmo tempo que os Jogos Olímpicos.


(C) já no século XIX.
(D) há 2500 anos.
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1.3. Os Jogos Olímpicos eram disputados entre


(A) as várias cidades-estado da Grécia.
(B) a Turquia e a Grécia.
5 (C) Atenas e outra cidade-estado da Grécia.
25
(D) entre a Grécia e os estados inimigos.

1.4. Em Atenas, os assuntos de interesse coletivo eram decididos


(A) pelos moradores de uma grande praça denominada Pnyx.
10 (B) por todos os habitantes da cidade.
30
(C) democraticamente.
(D) pelos atenienses, com exceção dos escravos.

2. Assinala com V as afirmações verdadeiras e com F as falsas, de acordo com a informação do texto.
35
(A) Na Grécia antiga, cada cidade tinha uma forma de governo própria.
(B) A língua, a religião e as tradições eram comuns a todas as cidades-estado.
15
(C) Os Jogos Olímpicos eram disputados anualmente entre as cidades da Grécia.
(D) Em caso de guerra, todas as cidades-estado se uniam no combate ao inimigo.
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(E) O funcionamento das democracias modernas é igual ao da democracia ateniense.
(F) Atenas era a única cidade que tinha um governo democrático.

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B- Lê, atentamente, o texto.

Andaram, andaram por sobre as ondas dias e dias. Aproximava-se o mar das sereias.
Uma bela tarde, os marinheiros pararam de remar e o navio ficou ali baloiçando no mar
25 calmo. Ulisses admirou-se:
- O que aconteceu? Porque parais de remar?
Os companheiros responderam-lhe:
- Ulisses, vamos agora entrar no mar das sereias. Não te lembras do que Circe nos
recomendou? Temos que colocar cera nos nossos ouvidos, senão morreremos todos!
Ulisses revoltou-se com tal ideia:
Cera nos ouvidos, eu?! Só se fosse doido! Eu não ponho cera nenhuma. Quero ouvir o
30 canto das sereias. Dizem que elas encantam os marinheiros com a sua bela voz, e eu quero sentir
esse encantamento.
- Não sejas louco, Ulisses! Vais morrer atraído por elas. Sabes bem como se sentem sós no
fundo do mar, no meio da escuridão, e como precisam da companhia de quem por estas paragens
passa… Sabes bem que nunca até hoje nenhum ser vivo se gabou de as ter ouvido e ter resistido
aos seus encantos. Quem as ouve, tem de morrer!

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Assim o avisaram prudentemente os amigos, aflitos com a sua teimosia. Ulisses não se
convencia:
- Já vos disse que quero ouvi-las. Mas se temeis que eu não consiga resistir-lhes, então
atai--me bem com cordas muito fortes ao mastro principal do navio, e assim, mesmo que eu
queira ir ter com elas, não serei capaz de o fazer…
Os marinheiros não tiveram outro remédio senão atar Ulisses muito bem atado ao mastro.
E depois, de costas viradas para ele, recomeçaram a remar.
A princípio não se ouvia nada. Ulisses ria alto e pensava que Circe lhes tinha pregado uma
boa partida. Os companheiros, de ouvidos tapados com cera, nem o ouviam rir.
De súbito, um suavíssimo canto se elevou nos ares vindo do brilho das águas do mar, e logo
outro e outro, e muitas vozes maravilhosas chorando e cantando o envolveram.
- Ulisses, Ulisses, Ulisses. – percebeu ele nitidamente.
- Quem me chama? Quem me chama? Quem me chama? – gritou ele.
- Ulisses, sou eu, Penélope, a tua mulher, e estou aqui prisioneira das sereias…
- Tu aqui, Penélope?
- Vim num navio à tua procura, e as sereias agarraram-me! Salva-me, Ulisses!
- Parem, marinheiros, parem! – gritava Ulisses. – Parem!
E torcia-se, tentando libertar-se das grossas cordas com que estava amarrado ao mastro
grande. Os marinheiros não o ouviam e continuavam a remar.
Tudo acalmou instantes depois. Os marinheiros pararam, baixaram os remos, tiraram a
cera dos ouvidos, espreguiçaram-se…e voltaram-se alegremente para trás.
Ulisses parecia um velho. Estava cheio de sangue e de suor. O esforço que fizera contra as
cordas com que o tinham amarrado provocara por todo o seu corpo visíveis vergões. A angústia
colava-se-lhe à cara.
- Ah, meus amigos, foram as sereias, foram elas. Agora lembro-me de saber que elas
imitam as vozes dos humanos para melhor atrair os mortais que por aqui passam…

Menéres, Maria Alberta; Ulisses; Edições ASA

Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.

1- Refere a ideia que se pretende transmitir com as repetições de palavras na primeira frase do texto.

2- Indica o motivo pelo qual os companheiros de Ulisses, a certa altura, pararam de remar.

3- Enuncia a explicação apresentada pelos marinheiros para o canto das sereias.

4- O narrador afirma que os companheiros de Ulisses ficaram «aflitos com a sua teimosia». ( linha 16)
4.1- Aponta duas razões que caracterizem Ulisses como teimoso.

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5- A palavra destacada na expressão textual “…não seria capaz de o fazer…” (linha 20) refere-se à expressão
textual
(A) “…que eu não consiga resistir-lhes…” (linha 18)
(B) “… mesmo que eu queira ir ter com elas…” (linha 19 e 20)
(C) “Já vos disse que quero ouvi-las.” (linha 18)
(D) “…então atai-me bem com cordas muito fortes…” (linha 18 e 19)

6- Transcreve uma expressão textual do diálogo entre Ulisses e as sereias que corresponda às seguintes
intenções de comunicação abaixo mencionadas.
(A) Fazer um pedido.
(B) Dar uma informação.
(C) Pedir uma informação.
(D) Dar uma ordem.

7- Indica duas estratégias utilizadas pelas sereias para atrair Ulisses para o fundo do mar.

8- Transcreve uma enumeração. Justifica o seu uso.

9- Após a leitura do texto, dois amigos fizeram os comentários seguintes:


Nelson: Eu acho que os marinheiros, ao atarem Ulisses ao mastro, foram muito cruéis e injustos.
Rita: Pelo contrário, eu considero que os marinheiros só pensaram no bem dele.
9.1. Qual dos comentários é o adequado ao sentido do texto? Justifica a tua opção.

GRUPO III
Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.
1. Reescreve as frases, substituindo os elementos destacados pelo pronome pessoal correto.
1.1. “Temos que colocar cera nos nossos ouvidos…”
1.2. Remaram descansados e alegres os marinheiros.

2. Completa o quadro com palavras da família das apresentadas.

Nomes Adjetivos Advérbios


decisão (1) (2)
(3) original (4)
(5) (6) infelizmente

3- Atenta na frase apresentada.


“Quem me chama? – gritou ele.”
3.1. Reescreve a frase, introduzindo nela uma interjeição.

4. Indica a função sintática dos grupos sublinhados nas frases que se seguem.
4.1. As sereias precisam da companhia dos marinheiros.

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4.2. “Ulisses parecia um velho”.


4.3. “Não sejas louco, Ulisses!”

5. Completa os espaços em branco de acordo com as instruções que se encontram entre parêntesis.
5.1. Ulisses, um herói grego, pede aos seus marinheiros que o __(A)__ (atar- presente do
conjuntivo) ao mastro principal do navio. Os marinheiros __(B)__ (ficar-condicional) desolados se
Ulisses __(C)__ (morrer-pretérito imperfeito do conjuntivo).

GRUPO IV
Imagina que és um rei ou uma rainha.
Escreve um texto onde abordes os seguintes aspetos:
 Tua apresentação (descrição física e psicológica, vestuário e preferências);
 Nome do país/ilha/região onde reinas e descrição da paisagem;
 Descrição do local onde vives;
 Descrição da família próxima;
 Descrição de um dia passado no teu reino, desde que te levantas até que te deitas;
 Outros aspetos que consideres importantes.

O teu texto deverá ter entre 140 palavras e 200 palavras. Não te esqueças de fazer parágrafos, de
construir frases com sentido, de pontuar o texto corretamente, de escrever sem erros ortográficos, de
fazeres uma caligrafia legível, …
Bom Trabalho!!
Observações relativas ao Grupo IV:

1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco, mesmo
quando esta integre elementos ligados por hífen (exemplo: /di-lo-ei/). Qualquer número conta como uma única palavra,
independentemente dos algarismos que o constituam (exemplo: /2014/).

2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados – um mínimo de 140 e um máximo de 200 palavras –, há que
atender ao seguinte:
– um desvio dos limites de extensão requeridos implica uma desvalorização parcial (até dois pontos);
– um texto com extensão inferior a 60 palavras é classificado com 0 (zero) pontos.

A professora de Português do 6 º ano.

7/7

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