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Trabalho em Equipe

Professor: G. Lacerda
Trabalho em Equipe
A base da qualidade nas organizações
UNIDADE IV
O presente trabalhoInglês
versa Técnico
sobre o trabalho desenvolvido
em equipe como base para a melhoria da qualidade e
produtividade nas corporações, seja do ramo privado ou
público, do comércio ou da indústria, ou ainda de qualquer
ramo que necessite trabalhar com grupo de colaboradores.
Trabalho em Equipe
A n de qualquer ramo que necessite trabalhar com grupo de colaboradores.
A base deste trabalho foi feita sobre artigos e livros de autores
como: Deming, Juran, Crosby, Albrecht, Philip, Karl, Débora,
Vicent, Armand, dentre outros.

Palavra chave: Qualidade, Trabalho em equipe;


Comprometimento e desenvolvimento
Palavra chave: Qualidade, Trabalho em equipe; Comprometimento e
desenvolvimento
1. Introdução

Muito se tem discutido sobre o processo da melhoria da qualidade e


produtividade.
Uma das formas mais eficazes para atingir a melhoria da qualidade
e produtividade é o trabalho em equipe.
O trabalho em equipe tem se tornado propulsor de transformações
na mentalidade e nos métodos laborativos.
como ferramentas para apoiar o processo de trabalho de equipe
podemos citar os círculos de controle da qualidade e as
equipes de qualidade. Enquanto o primeiro tem seu principal
objetivo de buscar a melhoria contínua através da resolução de
problemas de qualidade e produtividade, o segundo tem função
principal de criar comprometimento da força de trabalho com as
políticas de qualidade baseadas no trabalho em equipe.
Nas tentativas de se conseguir o apoio e o empreendimento completo
de todos, a equipe demonstra que os caminhos mais trilhados são os
que levam a marca da distribuição da responsabilidade pelo
crescimento organizacional, bem como do reconhecimento do trabalho
de todos os membros das equipes.
Torna-se clara a mudança de pensamento organizacional, no que
tange a natureza das relações e, principalmente, a aquisição da
consciência de que, qualquer que seja a revolução, é imprescindível
levar em conta o ser humano como peça-chave.
02. Qualidade
Unidade 1 e comprometimento pessoal
• Melhorar qualidade exige mudança de cultura (Philip)
• Não basta programas imediatistas, deve haver trabalho contínuo de
disseminação da melhoria da qualidade como forma de
sustentabilidade para os negócios.
• As pessoas envolvidas em processo têm que saber seu papel dentro
Unidade 1 e do processo dentro do ciclo produtivo
do processo,
• É preciso ‘’explorar’’ cada pessoa, destacando seu potencial e,
consequentemente, sua maior produtividade e motivação dentro do
processo.
• Deve haver conscientização das participações individuais como
forma de convergir potencial para o objetivo corporativo de forma
produtiva e sustentável.
• Unidade
Segundo 1Karl, a maioria dos programas de qualidade fracassam por
investir muito nos métodos e pouco na mentalidade dos membros.
Para isso, vários paradigmas devem ser quebrados dentro da
estrutura tradicional de gestão nas corporações.
• Segundo Débora, a criação de comprometimento é gerada a partir de
um novo cenário que potencialize as crenças e valores que permeiam
a cultura organizacional focada num perfil de colaboradores que se
identifiquem com os objetivos organizacionais, atuando na corporação
como se atuasse em seu próprio negócio.
• A grande maioria dos autores afirmam uma crescente tendência ao
declínio da gestão de qualidade e liderança nos modelos ocidentais
devido a fatos culturais impregnados fortemente na gestão,
esquecendo de valorizar o potencial humano com base numa política
de investimento contínuo. ( Homem não é máquina )
• De acordo com a ISO 9004:2000, é imprescindível o
comprometimento pessoal de todos em prol do desenvolvimento da
melhoria contínua, principalmente da liderança, que deve
demonstrar claramente sua gestão e motivar esforços do grupo de
colaboradores. Estes por suas vez necessitam ter interesse no
trabalho para obter satisfação pessoal e desenvolvimento
profissional.
• É necessário, portanto, investimento em treinamento,
desenvolvimento de habilidades e em educação contínua de todo
grupo de colaboradores da corporação, inclusive dos gestores.

• É importante que a alta gerência promova continuamente políticas e


objetivos para aumentar a consciência, a motivação e o
envolvimento de todo o pessoal para atingir os resultados esperados
pela organização.
• As políticas de qualidade são unânimes em afirmar que o líder deve
comprometer-se com o desenvolvimento de toda a força de trabalho e
estimular a participação, a inovação e a criatividade de todo grupo
de trabalho.
03. Trabalho em equipe

• Cada vez mais que as corporações investem em


qualidade/produtividade, descobrem a importância de ter colaboradores
de variados níveis trabalhando juntos. Cabe a gestão transformar esse
grupo em equipe, baseando seu trabalho em um planejamento de
qualidade.
• Uma única pessoa usando práticas de melhoria da qualidade pode
fazer uma grande diferença em uma organização, mas raramente uma
única pessoa possui conhecimento ou experiência suficientes para
compreender tudo o que está envolvido em um processo produtivo.

Portanto, importantes aumentos de produtividade e qualidade


resultam, geralmente, de equipes – um grupo de pessoas que
reúnem suas habilidades, talentos e conhecimentos em prol de um
objetivo corporativo.
• Com treinamentos adequados, as equipes podem geralmente atacar
problemas complexos e crônicos, descobrindo soluções eficazes e
permanentes. (Estudo de casos)

• As equipes têm outra clara vantagem sobre os esforços isolados: O


apoio mútuo que surge entre seus membros. O sinergismo que vem
de pessoas trabalhando juntas de maneira produtiva em um projeto é
em geral suficiente para manter o entusiasmo mesmo em tempo de
dificuldades.
.
• Quando o espírito de equipe invade uma corporação, todos os
colaboradores começam a trabalhar juntos visando à qualidade.
• De acordo com Philip, numa equipe os membros devem resolver suas
diferenças pessoais, encontrar forças para progredir, harmonizar os
compromissos para com o processo por meio de suas tarefas
dentro da equipe visando sempre à qualidade.
• O tratamento das necessidade internas do grupo não podem ser
desconsideradas.

• É também importante a eliminação de barreiras entre os


departamentos como forma de motivar as mudanças necessárias
para aderência da corporação ao processo contínuo de melhoria e
qualidade.
• O estabelecimento de metas e acompanhamento de desempenho
são ferramentas importantes para o monitoramento do trabalho em
equipe.

• Segundo a edição 2010 do PNQ (Prêmio Nacional de Qualidade),


o sucesso da organização depende do conhecimento, habilidade,
criatividade e motivação da sua força de trabalho, ou seja:
ambiente favorável ao pleno desenvolvimento de suas
potencialidades.
• A promoção da participação das pessoas destaca-se como um
elemento fundamental para a obtenção da sinergia entre equipes.

• Pessoas com habilidade e competências distintas formam equipes


de alto desempenho quando lhes é dada autonomia para atingirem
objetivos bem definidos.

• O PNQ considera que a liderança deve estar totalmente


comprometida com o plano de qualidade da corporação.
• Oportunidade para inovação e compartilhamento de conhecimento e
habilidades podem ser criados através do uso de equipes de
trabalho e equipes de solução de problemas, temporárias ou
permanentes, departamentais ou multidepartamentais, auto
gerenciadas ou não.
• Armand destaca que a qualidade é, em essência, o resultado do
trabalho humano, individual e de equipe coordenado por capacitada
equipe de gestão.

• A comunicação é uma ferramenta primordial para disseminação da


qualidade dentro da corporação e deve ser precisa, clara e
objetiva, com linguagem tangível à toda equipe.
• Trabalho em equipe exige esforço contínuo de educação e de
treinamento para crescimento da qualidade no trabalho corporativo.

• Armand também destaca que em algumas empresas não existem


equipe de trabalho, mas sim bandos que exercem suas atividades
sem nenhuma sinergia com os objetivos comuns da corporação.
Transformar bandos em equipes é um grande desafio de lideranças
comprometidas com a qualidade/produtividade.
• Um método eficiente de se conseguir comprometimento da força de
trabalho é envolver essa classe em processo de decisão dentro da
corporação.
• Para melhorar o desempenho na formação de equipes são
necessários atentar para os seguintes pontos:

a) Dizer claramente o que se espera da equipe;


b) Enaltecer o trabalho em equipe;
c) Estabelecer confiança na equipe, estimulando e orientando na
execução das tarefas;
d) Dar Feedback;
e) Promover programas de reconhecimento de
desempenho/criatividade.
• Segundo Vicent a qualidade/produtividade com base no trabalho de
equipe passou a fazer a diferença na competitividade do mercado.

• O responsável pela vida da equipe é o líder, o papel fundamental


deste é fornecer suporte necessário para o bom trabalho da equipe
e cobertura dos pontos fracos.
• De acordo com Carmen, a melhor forma de democratizar o
gerenciamento das empresas é criar equipes de trabalho capazes
de desenvolver trabalhos contínuos de melhoria da
qualidade/produtividade junto ao corpo de colaboradores de uma
corporação.

• Para construção de uma boa equipe, é necessário procurar


membros com participação ativa, bom meio de comunicação,
política de redução de conflito e aumento da coesão e do
comprometimento entre os membros do grupo
04. Os círculos de controle da qualidade (CCQ)

• Modelo japonês que possibilita a participação na melhoria da


qualidade através de discussões em grupo.

• Os CCQ’s não têm poder decisório, limita-se a sugerir alternativas


ao gestor, a quem compete decidir.
• De acordo com Kaoru, é necessário a participação de todos no
programa de controle de qualidade da empresa. São três os estágios
de participação de todos os membros.

1. Fazer com que todos integrem um círculo específico de controle de


qualidade.
2. Fazer com que todos assistam as reuniões do círculo.
3. Participar das atividades, onde cada membro pode receber uma
tarefa particular.
• As formas de reconhecimento ao trabalho pode ocorrer de variadas
formas:

1. Reconhecimento monetário individual;


2. Reconhecimento monetário ao grupo;
3. Reconhecimento não monetário ao indivíduo ou ao grupo.
• CCQ deve atuar primordialmente nas atividades operacionais.
• Já nas decisões corporativas, pode ter representação; mas nesse
nível as decisões devem ser tomados por grupo com visão mais
estratégico e sistêmica.

• A equipe é um conjunto de pessoas que se aplicam a um trabalho


com objetivo bem definido. Na equipe não se dá atenção apenas às
tarefas, mas, sobretudo, às relações entre as pessoas.
• A equipe mantém a sua união pela confiança mútua, amizade e
solidariedade. Cada membro da equipe contribui para a coletividade
com aquilo que tem de melhor.
5. Equipes de qualidade

• As equipes de qualidade são descritas por Patrick como um


aperfeiçoamento dos círculos de qualidade.
• As equipes de qualidade são formadas partindo-se do princípio da
necessidade de se avaliar de forma conjunta os problemas que
afetem a qualidade e produtividade.
• Os círculos de qualidade levaram as gerências na América a admitir o
fato de que existe sabedoria nos degraus mais baixos da escada
corporativa.
• Segundo um artigo intitulado “Círculos de qualidade depois da moda”
de Edward E, Lawler e Susan A. Mohrman, na Harvard Business
Review, um dos maiores problemas dos círculos de qualidade era o
baixo índice de voluntários.
• Ao invés de obrigar a criação das equipes, o mais evidente
obstáculo é o reforço da mentalidade. Deve-se chegar a ponto de se
referir à empresa como “minha empresa”.
• Estes sentimentos de propriedade dos funcionários são muito mais
fortes que aqueles de um acionista pequeno/médio.
• É este sentimento de que “estamos todos juntos nisto” que o
conceito de Equipes de Qualidade é reforçado
• os círculos de qualidade representam um passo definido e
progressivo na direção de se conseguir envolver os funcionários na
organização e comprometê-los com o melhor desempenho no
trabalho, mas, apenas estabelecer esses círculos não basta. O
passo seguinte e óbvio é modificar os círculos de qualidade,
trazendo a contribuição e o envolvimento de todos na qualidade.
• As Equipes de Qualidade exigem mentalidade diferente daquela
exigida para se estabelecer um programa de círculo de qualidade.
• Por um lado, a participação 100% significa que os gerentes também
se tornam membros da equipe.
• As Equipes de Qualidade são formadas partindo-se da suposição de
que todos na organização são capazes de contribuir; todos sabem
de algo, a respeito de seu cargo ou do trabalho de sua unidade, que
pode ser melhorado.

• Pode ser um pequeno melhoramento, mas uma série deles, uma


série continuada, terá um significativo impacto sobre uma
organização, desde que as pessoas recebam a autoridade para
realizar mudanças.
Bibliografia

Armand Vallini Feingenbaum. Total quality control. McgrawHill.


1998
Carmen Siranni. A organização do trabalho em equipe. Rhandel.
2006
Karou Shikawa. Controle de qualidade total em equipes de
trabalho. Lousiana 2005

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