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ATIVIDADE 1:

Em decorrência da grande crise econômica e financeira do país, o Presidente


da República pretende tomar medidas para permitir que a carne bovina chegue
aos pratos de toda a população brasileira, que há muito tempo não sabe o que
é saborear um churrasco, visto que os

frigoríficos do país só querem vender carne para o exterior, desabastecendo


assim o mercado nacional e provocando uma grande alta no preço interno da
carne. A partir disso, pergunte aos alunos: Quais instrumentos/medidas
tributárias podem ser utilizados/tomadas pelo Presidente da República para
que a população brasileira seja beneficiada de imediato?

De acordo com o levantamento da Secretaria de Estado de Desenvolvimento


Econômico (Sedec). Os impostos que incidem sobre a carne bovina no Brasil
variam entre 7% a 18%. O Governo reduzir em 10% as alíquotas do imposto de
importação do Brasil de diversos produtos como a carne. A redução é
temporária e excepcional, com objetivo de contribuir para aliviar uma das
consequências econômicas negativas da crise sanitária, mas não tem
mostrado eficácia desde sua publicação no final de 2021. Acredito que para
favorecer o mercado interno de carne, o governo teria que abrir mão do ICMS
interno, e não somente reduzi-lo , por um período , mas dar também benefícios
para o produtor rural favorecer o mercado interno brasileiro com sua carne,
dando incentivos financeiros e abrindo mercados para exportações com
alíquotas tendendo a 7%
Atividade 2

Maioria do STF garante imunidade de II e IPI a organização


religiosa
Como o recurso tem repercussão geral, a decisão vincula todo o Poder Judiciário

18/03/2022

 21/03/2022
Julgado mérito de tema com repercussão geral
 Decisão de Julgamento
TRIBUNAL PLENO - SESSÃO VIRTUAL

Decisão: O Tribunal, por unanimidade, apreciando o tema 336 da


repercussão geral, conheceu do recurso extraordinário e deu-lhe
provimento, a fim de reformar o acórdão recorrido e reconhecer a
imunidade tributária da recorrente de II e de IPI nas operações de
importação tratadas nos presentes autos, nos termos do voto do
Relator. Foi fixada a seguinte tese: “As entidades religiosas podem se
caracterizar como instituições de assistência social a fim de se
beneficiarem da imunidade tributária prevista no art. 150, VI, c, da
Constituição, que abrangerá não só os impostos sobre o seu
patrimônio, renda e serviços, mas também os impostos sobre a
importação de bens a serem utilizados na consecução de seus
objetivos estatutários”. O Ministro Alexandre de Moraes
acompanhou o Relator com ressalvas. Falaram: pela recorrente, o
Dr. Mozart Thomas Branchi Gualtiero; e, pela recorrida, o Dr. Paulo
Mendes, Procurador da Fazenda Nacional. Plenário, Sessão Virtual
de 11.3.2022 a 18.3.2022.

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) formaram maioria


para reconhecer que a imunidade tributária concedida a entidades
de natureza religiosa se estende ao Imposto de Importação (II) e ao
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidentes sobre as
importações de bens destinados às finalidades essenciais dessas
organizações.

Os magistrados concluíram que essas entidades podem se


caracterizar como instituições de assistência social a fim de se
beneficiarem da imunidade tributária prevista no artigo 150 inciso
VI, alínea c, da Constituição Federal. Segundo esse dispositivo,
União, estados, Distrito Federal e municípios não podem instituir
impostos sobre patrimônio, renda ou serviços de instituições de
assistência social, entre outras entidades.

O caso concreto discutido no RE 630790 (Tema 336) beneficia


Associação Torre de Vigia de Bíblias e Tratados. O placar está a
sete a zero para prover o recurso e, com isso, reconhecer a
imunidade tributária da associação tanto em relação aos impostos
sobre patrimônio, renda e serviços quanto ao Imposto de
importação e ao Imposto de produtos industrializados

Na origem, a associação teve liminar deferida para não recolher II e


IPI sobre a importação de papel especial para impressão de bíblias,
limpador de banda de papel e de outros bens para uso próprio e
destinados às suas finalidades essenciais. A União, no entanto,
defende que a imunidade se restringe aos impostos sobre
patrimônio, renda e serviços, dando deferimento a imunidade por
entender que é um Direito constitucional.

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