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4.proteção Do Meio Ambiente - Apostila
4.proteção Do Meio Ambiente - Apostila
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Núcleo de Educação a Distância
PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE - GRUPO PROMINAS
O Grupo Educacional Prominas é uma referência no cenário educacional e com ações voltadas para
a formação de profissionais capazes de se destacar no mercado de trabalho.
O Grupo Prominas investe em tecnologia, inovação e conhecimento. Tudo isso é responsável por
fomentar a expansão e consolidar a responsabilidade de promover a aprendizagem.
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Prezado(a) Pós-Graduando(a),
Um abraço,
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PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE - GRUPO PROMINAS
Olá, acadêmico(a) do ensino a distância do Grupo Prominas!..
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O texto abaixo das tags são informações de apoio para você ao
longo dos seus estudos. Cada conteúdo é preprarado focando em téc-
nicas de aprendizagem que contribuem no seu processo de busca pela
conhecimento.
Cada uma dessas tags, é focada especificadamente em partes
importantes dos materiais aqui apresentados. Lembre-se que, cada in-
formação obtida atráves do seu curso, será o ponto de partida rumo ao
seu sucesso profisisional.
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Esta unidade analisará os princípios do Meio Ambiente. Elenca-
das estão: a) a legislação vigente, ante a proteção do meio ambiente b) as
técnicas e formas de proteção desenvolvidas nos mercados de trabalho
c) a educação ambiental d) a responsabilidade socioambiental. Trata-se
de um estudo qualitativo, que busca relacionar as questões ambientais ao
mercado de trabalho, na tentativa de desenvolver técnicas de produção,
ensino e extensão mais sustentáveis e conscientes. O tema da apostila jus-
tifica-se por conta da sua real e persistente relevância, dado que o contexto
social, econômico e político que a sociedade brasileira tem enfrentado nos
últimos anos, claramente impacta nas relações interpessoais e, por con-
seguinte, no meio ambiente. Os resultados revelam que ações e técnicas
mais eficazes já existem, mas há deficiência nas fiscalizações e monitora-
mento, bem como nas aplicações das leis e penalizações que abrem mar-
gem para possíveis comportamentos violáveis e perturbadores ao meio
ambiente, consequentemente, a todos que o rodeiam.
PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE - GRUPO PROMINAS
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Apresentação do Módulo ______________________________________ 12
CAPÍTULO 01
PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE
Recapitulando _________________________________________________ 30
CAPÍTULO 02
POLUIÇÃO E CONTROLE AMBIENTAL
Poluição _______________________________________________________ 35
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Tecnologias de Controle de Poluição do Ar _____________________ 45
Recapitulando ________________________________________________ 59
CAPÍTULO 03
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
Recapitulando _________________________________________________ 77
CAPÍTULO 04
PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE - GRUPO PROMINAS
Recapitulando _________________________________________________ 98
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CAPÍTULO 05
NOÇÕES DE GESTÃO AMBIENTAL
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O meio ambiente é um tema que vem sendo discutido ao longo
do tempo em todas as esferas do mundo, mas o seu conceito começou
a (re) modificar-se e, com isso, sua totalidade em relação a sua aplica-
bilidade passou a tomar grandes proporções. Por ser um tema com-
plexo, tem o objetivo de investigá-lo e entendê-lo em todas as partes e
dimensões.
A partir da modernidade e com a revolução industrial, o meio
ambiente tornou-se pauta principal, onde sua discussão a nível mundial
girou em torno de sua definição, preservação e proteção. Isto se deu
quando estudiosos começaram a perceber que os recursos naturais
presentes no meio ambiente são finitos.
Diante desta preocupação, grande parte dos estudos voltados
ao meio ambiente versam sobre o desenvolvimento sustentável, a con-
servação das faunas e floras, uso consciente e o consumo reduzido,
buscando manter o equilíbrio ecológico e, consequentemente, atuando
no impacto da saúde, segurança e bem-estar das comunidades.
No primeiro capítulo dessa unidade, alguns conceitos básicos
serão tratados, tais como antropocentrismo, ecocentrismo, meio am-
biente e ecologia, bem como sua importância no contexto do meio am-
biente, objetivando uma visão ampla das transformações, conquistas e
movimentos, que versam sobre os diferentes olhares do meio ambiente.
No segundo capítulo, trataremos sobre a poluição e seus tipos.
Discorreremos sobre as principais formas de poluição existentes e, ao
longo da unidade, serão apresentadas de forma detalhada a poluição
hídrica e a poluição atmosférica, exibindo dois exemplos de poluição
muito recorrentes no Brasil e suas formas de tratamento.
Pensando nas dinâmicas legais que regem os conceitos e as
PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE - GRUPO PROMINAS
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PRESERVAÇÃO DO
MEIO AMBIENTE
O MEIO AMBIENTE
PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE - GRUPO PROMINAS
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A segunda definição trazida por Coimbra (2002) é mais conci-
sa do que a anterior e sua definição é a seguinte:“Meio ambiente é o
conjunto dos elementos físicos, químicos e biológicos e de suas múlti-
plas relações, ordenados para a perpetuação da vida e organizados em
ecossistemas naturais e sociais, constituindo uma realidade complexa e
marcada pela ação da espécie humana” (COIMBRA, 2002).
A última definição proposta é a mais concisa possível, e define
o meio ambiente como sendo a realidade complexa resultante da inte-
ração da sociedade humana com os demais componentes do mundo
natural, no contexto do ecossistema da Terra (COIMBRA, 2002).
Antropocentrismo
O Antropocentrismo surgiu na Europa no final da Idade Média,
esta é uma visão que considera o homem como o centro do cosmos, su-
gerindo que ele deve ser o centro das ações, da expressão cultural, his-
tórica e filosófica. Cercado de novas descobertas, a influência do antro-
pocentrismo (homem como o centro do mundo), exacerbou descobertas
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nas ciências, principalmente nas ciências naturais como a física. Neste
tempo de descobrimento, o homem começa a ganhar força, e torna-se
o detentor do poder diante do controle da natureza, colocando-a como
uma “auxiliar”, podendo ser usada para satisfação das necessidades
intrinsecamente humanas.
qualidade de um ser divino que está sob a terra e não mais no centro
das decisões humanas), essa fase é a que se inicia o antropocentrismo.
Ecocentrismo
O Ecocentrismo é um movimento que, ao contrário do Antro-
pocentrismo, coloca o homem e a natureza em pesos equivalentes, ou
seja, acredita que o ser humano é parte essencial da natureza, assim
como a mesma é parte fundamental na vida do homem. Considera to-
dos uma unidade, trazendo consigo a importância de estar sempre em
equilíbrio, para o funcionamento correto do ciclo da vida.
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Figura 3 - Representação esquemática do ecocentrismo
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ferência sobre a biosfera, feita em Paris, em 1968. Mas um grande mar-
co sobre o meio ambiente foi a Conferência de Estocolmo, em 1972 (I
CNUMAD), que teve por objetivo conscientizar os países sobre a impor-
tância da conservação ambiental como fator fundamental à manutenção
da espécie humana. A palavra-chave em Estocolmo foi poluição.
Rio de Janeiro, sediou a Rio 92, que tinha como tema o Meio Ambiente
e Desenvolvimento, conhecida também como Cúpula da Terra, resul-
tando em importantes documentos como a Carta da Terra (conhecida
como Declaração do Rio) e a Agenda 21.
Em 1997, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças
Climáticas aconteceu no Japão. Neste evento houve a pactuação do
tratado conhecido como Protocolo de Kyoto, que exigiu metas para re-
dução da emissão de gases na atmosfera. Nos anos 90, a preocupação
com o meio ambiente ganhou espaço, os locais de discussão e escuta,
os tratados e a união dos países em busca de um mundo melhor con-
figuraram grandes revoluções no quesito “pensar/ser meio ambiente”.
O século XXI também não ficou para trás na busca pela proteção
ao meio ambiente, exatos 10 anos após a cúpula da terra acontecer no
Rio de Janeiro, com estipulação de metas na agenda 21 para os países,
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a ONU realizou o RIO+10, em Joanesburgo na África do Sul. Conhecida
como a cúpula mundial, teve como discussão central o desenvolvimento
sustentável, uma das pautas que mais foram debatidas foram sobre o
estabelecimento de medidas para redução de 50 % das pessoas que
viviam abaixo da linha da pobreza, até 2015, uso da água, manejo dos
recursos naturais e desenvolvimento sustentável.
Rio+20 foi o nome dado à Conferência das Nações Unidas
sobre o Desenvolvimento Sustentável, em 2012, na cidade do Rio de
Janeiro. Ao todo foram 193 países participantes, e o objetivo principal
foi a reafirmação e a renovação da participação dos países nas metas.
Esta meta teve em debate a economia verde, a erradicação da pobreza
e a estrutura para o desenvolvimento sustentável.
A partir desse breve contexto histórico, percebe-se que as
questões ambientais foram ganhando força e espaço nas discussões
mundiais. As conferências tiveram papéis importantes na criação deste
vínculo, que buscou integrar uma visão holística para que o homem vis-
se a natureza como sua fonte de vida. Passamos, portanto, pelas fases
de reivindicações, definições e nomenclaturas, como o desenvolvimen-
to sustentável, e temos a partir dos anos 90, uma geração mais ativa e
consciente das questões ambientais no Brasil e no mundo.
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Figura 4- Meio Ambiente
quatro partes:
- Ecologia
A palavra ecologia foi definida pela primeira vez em 1866 por
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Ernst Haeckel e, para ele, ecologia era “a ciência capaz de compreen-
der a relação do organismo com seu ambiente”. Ricklefs em 1973, defi-
niu a ecologia como “o estudo do ambiente natural, particularmente as
relações entre os organismos e suas adjacências”.
A ecologia pode ser considerada uma das ciências mais anti-
gas. A vontade de conhecer e entender tudo o que nos cerca, bem como
nosso próprio corpo, vem de tempos mais antigos, contudo, nos últimos
anos, o interesse em desvendar estes mistérios vem aumentando, as-
sim como a busca pela conservação do meio ambiente, a preservação
dos recursos naturais, fauna e flora.
A ecologia humana busca entender a interação entre os atribu-
tos naturais e culturais da sociedade dos homens e fazer um paralelo
entre a organização social dos seres humanos e a dos outros seres
vivos, mostrando maior ou menor capacidade de dominar o meio am-
biente. (SILVEIRA; PHILIPPI, 2014).
A ecologia humana vai além da demografia, uma vez que lida com fatores ex-
ternos e com a dinâmica interna das populações humanas, que são parte das
comunidades bióticas e dos ecossistemas. Ela estende-se além da ecologia
pois aborda a flexibilidade na conduta humana, sua habilidade em controlar o
meio e o desenvolvimento cultural, em parte independente do meio ambien-
te. A cultura, por sua vez, é a maneira como as pessoas vivem em determina-
das áreas, em determinados períodos. (SILVEIRA; PHILIPPI, 2014).
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VI - à preservação e restauração dos recursos ambientais com vistas à sua
utilização racional e disponibilidade permanente, concorrendo para a manu-
tenção do equilíbrio ecológico propício à vida;
VII - à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou
indenizar os danos causados e, ao usuário, da contribuição pela utilização de
recursos ambientais com fins econômicos.
Instrumentos da PNMA
No Brasil a Lei 6.938/81, conhecida como Política Nacional
do Meio Ambiente corroborou para um maior reconhecimento sobre
as questões ambientais existentes. Com a política, começou-se a vi-
gorar pelo país instrumentos de avaliações, parâmetros regulatórios e
padrões de exigência rigorosos, que foram de grande importância às
questões ambientais atuantes. Entre vários instrumentos, estão estabe-
lecidos pela Lei n° 6.938/81, em seu art. 9º:
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O ZONEAMENTO AMBIENTAL
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“Conjunto de métodos e procedimentos que, aplicados a um caso concreto,
permite avaliar as consequências ambientais de um determinado Plano, Pro-
grama, Política (ou até mesmo de empreendimentos pontuais), aproveitando
ao máximo suas consequências benéficas e diminuindo, também ao máximo
possível, seus efeitos deletérios do ponto de vista ambiental e social. [...] Os
métodos e procedimentos do AIA, portanto, nada mais são do que instru-
mentos colocados à disposição do empreendedor, público ou privado, para
o apoio de sua decisão sobre a execução ou não de um empreendimento,
assim como, no caso positivo, a melhor maneira de ele ser implementado.
(OLIVEIRA, 2005 apud PHILIPPI et al., 2014).
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O LICENCIAMENTO AMBIENTAL
A atuação desse conselho se fará por uma articulação coordenada dos ór-
gãos e entidades, colhendo informações dos setores interessados, incluin-
do-se a opinião pública, para a formulação de uma posição comum ou de
maioria. O destino fim dos órgãos é de cumprir o princípio maior presente da
Constituição Federal e nas normas infraconstitucionais, nas diversas esferas
da Federação. (SIRVINSKAS ,2008).
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Ao poder executivo, está designado apreciar o pedido de li-
cenciamento e exercer o controle das atividades que se utilizam dos
recursos naturais. Ao poder legislativo, cabe elaborar leis, fixar orça-
mentos para os órgãos ambientais e exercer o controle das atividades
do executivo.
Para o judiciário, cabe fazer a revisão dos atos administrativos
praticados pelo executivo e exercer o controle da constitucionalidade
das normas.
Ao ministério público, promover o inquérito civil e a ação civil
pública para a proteção do meio ambiente. (art.129, III, da Constituição
Federal). Os órgãos que compõem o SISNAMA, estão previstos na Lei
6.938/81, art. 6°:
a) Conselho de Governo (órgão superior);
b) CONAMA (órgão consultivo, deliberativo e normativo);
c) Ministério do Meio Ambiente-MMA (órgão central);
d) IBAMA (órgão executor);
e) Órgãos da Administração federal direta, indireta ou fundacio-
nal, encarregados de proteger o meio ambiente (órgãos setoriais);
f) Órgãos e entidades estaduais ambientais: SEMA, CONAMA,
CETESB, DEPRN, Polícia Militar Ambiental etc. (órgãos seccionais);
g) Órgãos que entidades municipais ambientais (órgãos locais).
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Mediante as organizações destacam-se as funções principais
competidas a cada órgão existente no SISNAMA:
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QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2014 Banca: CEC Órgão: Prefeitura de Piraquara PR Prova:
Biólogo Nível: Médio.
Instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente, de importância
para a gestão institucional de planos, programas e projetos, em
nível federal, estadual e municipal. O texto acima se refere ao que
está em qual alternativa?
a) Estudo de Impacto Ambiental
b) Avaliação do Impacto Ambiental
c) Relatório de Impacto Ambiental
d) Sistema de Gestão Ambiental
e) Resumo do Impacto Ambiental
QUESTÃO 2
Ano: 2016 Banca: ITAME Órgão: Prefeitura de Aragoiânia-GO Pro-
va: Biólogo Nível: Médio
“É o procedimento no qual o poder público, representado por ór-
gãos ambientais, autoriza e acompanha a implantação e a opera-
ção de atividades, que utilizam recursos naturais ou que sejam
consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras”.
Esta definição corresponde a:
a) Licenciamento Ambiental
b) Zoneamento Ambiental
c) Política Nacional da Biodiversidade
d) Educação Ambiental
PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO 3
Ano: 2006. Banca: Universidade de Pernambuco (UPE/UPENET/
IAUPE), Órgão: Prefeitura de Paulista - PE, Prova: Professor- Área
Geografia, Nível: Superior
Sobre a questão da degradação/preservação ambiental e os movi-
mentos sociais, é correto afirmar:
a) As grandes manifestações sociais relativas à preocupação com o
meio ambiente ocorreram após os conflitos da Primeira Guerra Mun-
dial, quando foram criadas as bases para o nascimento dos movimentos
ecológicos e de responsabilidade social das empresas.
b) Muitas manifestações sociais marcaram os anos de 1950 e 1960,
constituindo-se como marco principal os movimentos hippies, e a rea-
lização da primeira Conferência Mundial de Desenvolvimento e Meio
Ambiente
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c) A contínua destruição e degradação do patrimônio ambiental do pla-
neta tornou necessária a realização da Conferência Eco- 92 no Rio de
Janeiro, promovida pela OEA - Organização dos Estados Americanos,
que resultou nas propostas “metas do Milênio”.
d) O objetivo dos movimentos sociais, como de algumas ONGs, é a
promoção de um desenvolvimento sustentável ou ecodesenvolvimento,
meta comum dos países, empresas e governo, da Conferência de Esto-
colmo, a partir da agenda 21.
e) Das Conferências Mundiais realizadas sobre meio ambiente resulta-
ram documentos e programas sobre a questão ambiental, como o PNU-
MA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), o protocolo
de Kyoto, a Carta da Terra, a Agenda 21, as Metas do Milênio, etc.
QUESTÃO 4
Ano: 2019. Banca: CESPE, Órgão: TJ-BA, Prova: Juiz Estadual, Ní-
vel: Superior
De acordo com a jurisprudência do STF, o conceito de meio am-
biente inclui as noções de meio ambiente:
a) artificial, histórico, natural e do trabalho
b) cultural, artificial, natural e do trabalho
c) natural, histórico e biológico
d) natural, histórico, artificial e do trabalho
e) cultural, natural e biológico
QUESTÃO 5
Ano: 2017. Banca: CESPE, Prova: Belo Horizonte Procurador Mu-
nicipal, Nível: Superior
A respeito do direito ambiental, assinale a opção correta de acordo
PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE - GRUPO PROMINAS
com o disposto na CF.
a) A proteção jurídica fundamental do meio ambiente ecologicamente
equilibrado é estritamente antropocêntrica, uma vez que se considera o
bem ambiental um bem de uso comum do povo.
b) Além de princípios e direitos, a CF prevê ao poder público e à coleti-
vidade deveres relacionados à preservação do meio ambiente.
c) Será inválida a criação de espaços territoriais ambientalmente prote-
gidos por ato diverso da lei em sentido estrito.
d) O direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado consta ex-
pressamente na CF como direito fundamental, o que o caracteriza como
direito absoluto.
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QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE
“Um dos mais importantes movimentos sociais dos últimos anos, promo-
vendo significantes transformações no comportamento da sociedade e
na organização política e econômica, foi a chamada “revolução ambien-
tal”. Com raízes no final do século XIX, a questão ambiental emergiu
após a 2ª Guerra Mundial, promovendo importantes mudanças na visão
do mundo. Pela primeira vez a humanidade percebeu que os recursos
naturais são finitos e que seu uso incorreto pode representar o fim de
sua própria existência. Com o surgimento da consciência ambiental, a
ciência e a tecnologia passaram a ser questionadas” (Bernardes e Fer-
reira, 2003). Diante esta citação, discorra resumidamente sobre o tema,
pontuando a questão abaixo: a) As causas da degradação ambiental; b)
O papel do complexo econômico-científico.
TREINO INÉDITO
NA MÍDIA
PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE - GRUPO PROMINAS
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Mina de Brumadinho tem histórico de danos ambientais
Córrego do Feijão recebeu pelo menos cinco multas desde 1988 por
degradação ambiental, incluindo despejo de efluentes em recursos hí-
dricos e prejuízos à qualidade do ar, e pode ter prejudicado a saúde da
população. A mina Córrego do Feijão, de Brumadinho (MG), foi alvo de
pelo menos cinco multas ambientais desde 1988, de acordo com os re-
gistros do Siam (Sistema Integrado de Informação Ambiental de Minas
Gerais).
A notícia explora que a mina provocou degradação ambiental anterior-
mente, entre 2007 e 2009 na região, por despejos de efluentes que
prejudicaram a qualidade do ar. Em 2003, a mina já havia sido multada
pelo deslizamento de um talude na estrada que dá acesso à empresa
mineradora que pertence ao grupo Vale S/A desde 2001. As duas mul-
tas somaram R$ 120 mil.
O rompimento da barragem de 86 metros de altura e 720 metros de
comprimento liberou mais de 11 milhões de metros cúbicos de lama
e rejeitos de minério de ferro no rio Paraopeba e arrasou instalações
da mineradora e parte de uma comunidade da cidade. Centenas de
pessoas continuam desaparecidas entre os rejeitos, e 84 mortes foram
confirmadas até então.
Fonte: UOL
Data: 30 jan. 2019.
Leia a notícia na íntegra:
<https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/deutschewelle/2019/01/30/
mina-de-brumadinho-tem-historico-de-danos-ambientais.htm>
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POLUIÇÃO &
CONTROLE AMBIENTAL
POLUIÇÃO
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TIPOS DE POLUIÇÃO
Poluição atmosférica
Atmosfera é a camada de ar que envolve a terra, nela há uma
composição de aproximadamente 20% de oxigênio, 79% de nitrogênio
e 1% de quantidades variáveis de vapor de água, dióxido de carbono
entre outros gases nobres. A principal função desta é proteger a terra
da radiação ultravioleta, funcionando basicamente como uma (peneira),
onde filtra os raios mais fortes, evitando o superaquecimento da terra,
consequentemente, evitando a morte na vida terrestre.
A poluição atmosférica pode ser entendida como a modificação
da sua constituição, exposta acima, estas mudanças provocam “bura-
cos na camada de ozônio”, facilitando a entrada de uma quantidade
excessiva de raios ultravioletas advindos do sol, isso pode e coloca em
risco a saúde, a segurança e o bem-estar social. Há diversas fontes que
podem ocasionar a sua modificação, entre elas listamos:
a) pelas indústrias (fontes estacionárias);
b) pelos transportes (fontes móveis);
PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE - GRUPO PROMINAS
c) pelas queimadas (agropastoris e queima da palha da cana
de açúcar);
d) pelas usinas nucleares (advindo dos seus rejeitos e aciden-
tes), pelas termelétricas (movidas a combustíveis fósseis, como óleo,
carvão e ou gás natural) e por ondas eletromagnéticas (radiação por
radiofrequência).
Material particulado
Partículas de material sólido ou líquido suspensas no ar, na
forma de poeira, neblina, aerossol, fuligem, entre outros. O tamanho
destas partículas está associado à sua grandeza quanto aos problemas
de saúde, quanto menor for a partícula, mais grave será os danos, pois,
elas possuem a capacidade de se fixarem nas paredes do trato respira-
tório mais facilmente.
O material particulado pode ser dividido em: Partículas Totais
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em Suspensão (PTS), Partículas Inaláveis (MP10), Partículas Inaláveis
Finas (MP2,5) e Fumaça (FMC).
• Partículas inaláveis (MP10), são partículas de material sólido
ou líquido suspensas no ar, na forma de poeira, neblina, aerossol, fuli-
gem, entre outros, com diâmetro aerodinâmico equivalente de corte de
10 micrômetros.
• Partículas Inaláveis Finais (MP 2,5), são partículas de mate-
rial sólido ou líquido suspensas no ar, na forma de poeira, neblina, ae-
rossol, fuligem, entre outros, com diâmetro aerodinâmico equivalente de
corte de 2,5 micrômetros, devido ao seu pequeno tamanho apresentam
potencial para penetrar mais profundamente no sistema respiratório,
podendo atingir os alvéolos pulmonares.
• Partículas Totais em Suspensão - PTS, são partículas de ma-
terial sólido ou líquido suspensas no ar, na forma de poeira, neblina,
aerossol, fuligem, entre outros, com diâmetro aerodinâmico equivalente
de corte de 50 micrômetros;
• Fumaça (FMC), resulta da combustão incompleta de combus-
tíveis orgânicos e está associada ao material particulado suspenso na
atmosfera proveniente desses processos. O método de determinação
da fumaça é baseado na medida de refletância da luz que incide na
poeira (coletada em um filtro), o que confere a este parâmetro a carac-
terística de estar diretamente relacionado ao teor de fuligem na atmos-
fera. (RUPPENTHAL, 2014).
Como definido acima, poluente é toda e qualquer forma de ma-
téria ou energia liberada no meio ambiente que possa causar danos à
saúde, a segurança e ao bem estar comum. Entre os poluentes que
podem contaminar o ar, temos o dióxido de carbono (CO2), que perma-
PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE - GRUPO PROMINAS
nece no ar por até 200 anos, o óxido nitroso (N2O, que tem um tempo
de 114 anos de permanência, o metano (CH4), liberado principalmente
pelo gado, que pode permanecer por 12 anos e o tetracloridro de carbo-
no (CCI4), que tem um tempo de 85 anos presente no ar.
Dentre os compostos nitrogenados, incluem-se N2O, NO NO2,
NH3, sais de NO3–, NO2–, NH4, que são resultantes, em pequena par-
te, de processos industriais. Na maioria dos casos, estes são oriundos
da combustão da gasolina e diesel em transporte e queima estacionário
de combustíveis.
Esses compostos são precursores do ozônio troposférico e,
também, participam no processo de formação da chuva ácida. Também
são imunotóxicos, agindo no trato respiratório e causando fibrose e en-
fisema. Também causam necrose em plantas e agem retardando seu
crescimento. (RUPPENTHAL, 2014)
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Os componentes sulfurosos: o enxofre encontra-se nas seguin-
tes formas: COS (carbonil sulfeto), CS2 (sulfeto de carbono), (CH3)2S
(dimetil sulfeto), H2S (sulfeto de hidrogênio), SO2 (dióxido de enxofre),
SO4 –2 (sulfatos). São gases incolores de odor pungente. As fontes na-
turais destes compostos do enxofre estão ligadas a degradação biológi-
ca, evaporação das águas oceânicas.
Os solos ricos em enxofre constituem também, uma fonte
natural de H2S. As fontes antrópicas são: combustão de madeiras, óleo
diesel, petróleo bruto. O SO2 é um gás incolor com um odor irritante e
azedo. Esse gás é altamente solúvel em água, sendo essa propriedade
a base dos sistemas de separação úmida do SO2 e da formação de
ácido sulfúrico no contato com a água ou vapor d’água (RUPPENTHAL
,2014).
Ozônio e oxidantes fotoquímicos:O ozônio é um gás incolor e
inodoro, normalmente encontrado na estratosfera onde age como um
filtro para a radiação ultravioleta nociva do sol. Porém, quando é en-
contrado na troposfera, passa a ser um importante poluente por ser o
principal componente da névoa fotoquímica. Esse gás é formado pela
reação fotoquímica do óxido nitroso e compostos orgânicos voláteis na
presença da radiação ultravioleta do sol. Trata-se de um oxidante fi-
totóxico (causa danos para as plantas) e citotóxico (causa danos nas
células animais, inclusive o homem). (RUPPENTHAL, 2014)
Com o aumento da emissão de partículas poluidoras na
atmosfera, têm-se os eventuais acontecimentos, que versam desta falta
de equilíbrio entre a emissão da poluição, alguns exemplos a serem
citados são: a diminuição da camada de ozônio, a chuva ácida, o efeito
estufa e o smog.
PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE - GRUPO PROMINAS
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Figura 8 - Formação do Ozônio
Fonte: INPE/DGE.
O ozônio pode ser encontrado em duas regiões da atmosfe-
ra: cerca 10% do ozônio atmosférico encontra-se na troposfera, região
mais próxima da superfície da terra (entre 10 e 16 quilômetros) e os res-
tantes 90% encontram-se na estratosfera, a uma distância entre 10 e 50
quilômetros. A sua maior concentração está presente na estratosfera,
apelidada, “camada de ozônio”. (INPE/DGE, 2014)
Fonte: INPE/DGE.
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A etapa inicial do processo de destruição do ozônio estratos-
férico pelas atividades humanas se dá por meio da emissão de gases
contendo cloro e bromo. Por não serem reativos e por não serem rapi-
damente removidos pela chuva, nem pela neve, esses gases, em sua
maioria ficam acumulados na baixa atmosfera. Quando sobem à estra-
tosfera sofrem ação da radiação ultravioleta – radiação UV liberando
radicais livres que reagem com a molécula de ozônio, formando uma
molécula de oxigênio, O2 e uma molécula de óxido de cloro, ClO, pro-
vocando a destruição do O3.
O ClO tem vida curta e rapidamente reage com um átomo do
oxigênio livre, liberando o radical livre que volta a destruir outra molé-
cula de O3. Um único radical livre de cloro é capaz de destruir 100 mil
moléculas de ozônio, o que provoca a diminuição da camada de ozônio
e prejudica a filtração da radiação UV (INPE/DGE,2014).
Chuva ácida
A chuva ácida é resultado da reação do dióxido de enxofre
(SO ) e os óxidos de nitrogênio (NO, NO2, N2O5), gases esse que são
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Efeito estufa
O efeito estufa é responsável pela manutenção da vida na ter-
ra. Este fenômeno natural acontece devido à absorção pelos oceanos
e pela superfície terrestre da energia solar que chega ao planeta, re-
sultando em um aquecimento, em que uma parte deste calor, irradiada
ao espaço, é bloqueada pelos gases do efeito estufa. Sem a existência
deste fenômeno a temperatura média na Terra seria mais baixa (-18°C).
Essa troca de energia que ocorre entre a superfície e a atmosfera e faz
com que a temperatura global chegue a 14°C. As emissões antrópicas
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de gases poluidores podem contribuir para a mudança do funcionamen-
to deste fenômeno e colaborar para mudanças climáticas grandes. Al-
guns gases que podem interferir neste processo são: O dióxido de car-
bono (CO ), gás metano (CH ), óxido nitroso (N O), hidrofluorcarbonos
2 4 2
Smog
O Smog pode ser conhecido como os efeitos secundários de
poluentes formados por processos fotoquímicos, que são resultantes de
emissões de NO e Hidrocarbonetos reativos de automóveis.
Tecnologias integradas
Com a evolução da tecnologia e a partir de um melhor entendi-
mento dos mecanismos de formação das emissões é possível retardar
a formação das emissões in situ, através da oxidação e outras reações
químicas.Vários processos de combustão podem ser empregados ob-
jetivando o controle integrado, incluindo a substituição ou reformulação
PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE - GRUPO PROMINAS
Ciclones
São coletores centrífugos, nos quais os gases são injetados de
modo a sofrer ação da força centrífuga obtida pela rotação de um cilin-
dro gigante. As partículas (mais densas) caem para a parte inferior do
cilindro, em função da gravidade, e são coletadas. Os gases por serem
menos densos ascendem e saem pela parte superior (MOURA, 2011).
45
Figura 12 – Ciclones
PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE - GRUPO PROMINAS
Lavadores de Gases
Caracterizados por possuírem um tubo de entrada do gás com
uma contração (ponto em que a velocidade aumenta e a pressão se
reduz, pulverizando as partículas do líquido). O fluxo gasoso é utilizado
para quebrar as partículas do líquido de lavagem (geralmente água). As
partículas caem para a parte inferior do lavador e são coletadas para
46
tratamento, enquanto os gases limpos saem pela parte superior (MOU-
RA, 2011).
47
Figura 14 – Filtro de tecido ou de mangas
PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE - GRUPO PROMINAS
Precipitadores Eletrostáticos
Neste equipamento, bem comum em indústrias de cimento e
siderúrgicas, as partículas dos gases recebem carga elétrica, ficando
portanto com cargas elétricas negativas, e quando os gases passam
através de placas mantidas em um potencial positivo, as partículas são
retidas nessa placa (por atração) e são removidas periodicamente atra-
vés do batimento da placa com um “martelo” ( as partículas caem para
um recipiente de coleta). (MOURA, 2011).
48
POLUIÇÃO HÍDRICA
O ciclo hidrológico, nos mostra como ocorre esta troca de estados, manten-
do-se estáveis sua composição, seguindo a ordem de evaporação, transpi-
ração, precipitação, escoamento superficial, infiltração e escoamento sub-
terrâneo. O ciclo se inicia com a evaporação, a água evapora a partir dos
oceanos e corpos d’água, formando as nuvens, que, em condições favorá-
veis, dão origem à precipitação, seja na forma de chuva, neve ou granizo.
Após este acontece a precipitação, ao atingir o solo, pode escoar superfi-
PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE - GRUPO PROMINAS
cialmente até atingir os corpos d’água ou infiltrar até atingir o lençol freático.
Além disso, a água, interceptada pela vegetação e outros seres vivos, retor-
na ao estado gasoso através da transpiração. A água retorna ao mar através
do escoamento superficial pelos rios, do escoamento subterrâneo pela des-
carga dos aquíferos na interface água doce/água salgada e, também, através
da própria precipitação sobre a área dos oceanos. (Manual de Controle da
Qualidade da Água para Técnicos que Trabalham em ETAS, 2014).
49
Figura 15 - Ciclo Hidrológico
50
linhas de base definida como a linha de baixa-mar (linha da maré mais
baixa) ao largo da costa.
A problemática do uso da água, versa sobre o seu consumo,
sabemos que a água é necessária para o consumo humano e animal,
para a geração de produtos e materiais, que geram economia. O uso
sem racionalização e indiscriminado pela sociedade civil, desencadeia
fatores como a escassez deste bem natural, no Brasil e no mundo.
Para se ter uma ideia, no Brasil 62% da água é utilizado na
agricultura, enquanto 20% no abastecimento de casas e 18% nas in-
dústrias. Ou seja, a distribuição maior se encontra nos meios e modos
de produção. Além do uso inadequado, bem como sua distribuição de-
turpada, temos a poluição de nossos afluentes, sendo mais uma for-
ma de contaminação, não somente das águas superficiais, mas como
vimos, das águas subterrâneas. E porque esta preocupação? As águas
subterrâneas compõem o equivalente a 96% da água no mundo, como
exemplifica o esquema abaixo:
51
IV - Incentivar e promover a captação, a preservação e o aproveitamento de
águas pluviais.
Eutrofização
Este processo, a eutrofização, é um fenômeno que se dá pela
proliferação excessiva das plantas aquáticas, estas causam interferên-
cia do copo d’água. Tal crescimento geralmente é iniciado ou estimula-
do por um volume grande de Nitrogênio e Potássio, que advêm de deje-
tos como adubos, fertilizantes, detergentes e esgotos. A camada criada
por este excesso de plantas aquáticas forma uma “proteção” contra a
luz solar na água, o que impede o processo de fotossíntese nas partes
mais profundas, ocasionalmente, interfere no abastecimento de oxigê-
nio para as formas de vida existentes nesta porção hídrica.
53
Figura 17 - Eutrofização
54
Processos Físicos
São assim definidos devido aos fenômenos físicos que ocor-
rem na remoção ou transformação de poluentes das águas residuárias.
Tais processos são utilizados para separar sólidos em suspensão nas
águas residuárias. Também são empregados par equalizar e homoge-
neizar um efluente. Estão inclusos: (PHILIPPI et al., 2014).
• Remoção de sólidos grosseiros
• Remoção de sólidos sedimentáveis
• Remoção de sólidos flutuantes
• Remoção da umidade de lodo
• Homogeneização e equalização de efluentes
• Diluição de águas residuárias
Processos químicos
Neste processo faz-se necessária a utilização de produtos
químicos para melhorar a eficiência de remoção de um elemento ou
substância. O emprego dos processos químicos pode se dar de forma
55
conjugada aos processos físicos e biológicos. Os principais são:
• Coagulação-floculação
• Precipitação química
• Oxidação
• Cloração
• Neutralização ou correção do pH
Processos Biológicos
São considerados processos biológicos aqueles que depen-
dem da ação de microrganismos aeróbios ou anaeróbios. O processo
biológico reproduz os fenômenos que ocorrem na natureza, porém de
forma acelerada. Os principais processos são: (PHILIPPI et al., 2014).
• Lodos ativados e suas variações
• Filtro biológico anaeróbio ou aeróbio
• Lagoas aeradas
• Lagoas de estabilização facultativas e anaeróbias
• Digestores anaeróbios de fluxo ascendente
Tratamento Preliminar
Objetiva remover sólidos grosseiros e é aplicado geralmente a
qualquer tipo de água residuária. Consiste no emprego de grades, pe-
neiras caixas de areia, caixas de retenção de óleos e graxas.
Tratamento Primário
Tem a finalidade de remover resíduos finos em suspensão dos
efluentes e é aplicado geralmente às águas residuárias orgânicas (em-
bora seja utilizado para qualquer tipo de despejo). Consiste de tanques
de flotação, decantadores, fossas sépticas, floculação/decantação. PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE - GRUPO PROMINAS
Tratamento Secundário
Utilizado para a depuração de águas residuárias por meio de
processos biológicos e possui a finalidade de reduzir o teor de matéria
orgânica solúvel nos despejos. Consiste de lodos ativados, filtros bioló-
gicos, lagoas aeradas, lagoas de estabilização, digestor anaeróbio de
fluxo ascendente, além de outros.
Tratamento Terciário
Corresponde a um estágio avançado de tratamento de águas
residuárias. Objetiva remover as substâncias que não foram eliminadas
57
nas primeiras etapas, como nutrientes e microrganismos patogênicos.
Consiste geralmente de lagoas de maturação, cloração, ozonização,
radiações ultravioletas, filtros de carvão ativo e precipitação química,
entre outros.
Tratamento de Lodos
Como o nome indica, utilizado para o tratamento de todos os
tipos de lodos. A intenção é desidratar o lodo para a disposição final.
Consiste em leitos de secagem, centrífugas, filtros prensa, filtros a vá-
cuo, prensas desaguadoras, digestão anaeróbia ou aeróbia, incinera-
ção e disposição no solo.
Tratamento Físico-Químico
Adequado para a remoção de sólidos em todas as suas for-
mas e para alteração das características físicas e químicas das águas
residuárias. Consiste em coagulação/floculação, precipitação química,
oxidação e neutralização.
PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE - GRUPO PROMINAS
58
QUESTÃO 1
Ano: 2015 Banca:FGV Órgão: CODEMIG Prova: Analista ambiental.
Nível: Superior.
A atividade de mineração gera quantidades altas de poluentes at-
mosféricos, como particulados. Dentre os aparelhos usados para
remoção de partículas do ar, encontram-se:
a) torre de nebulização e ciclone;
b) aerador e câmara de sedimentação;
c) filtro de gotejamento e decantador;
d) nebulizador e digestor a frio;
e) tubo difusor e requeimador.
QUESTÃO 2
Ano: 2015 Banca:VUNESP Órgão: CETESB Prova: Engenheiro am-
biental. Nível: Superior.
A chuva ácida é uma das principais consequências da poluição do
ar, sendo causada pela emissão de:
a) dióxido de carbono
b) óxidos de enxofre e de nitrogênio
c) óxido ferroso
d) monóxido de carbono
e) dióxido de carbono e monóxido de carbono
QUESTÃO 3
Ano: 2016 Banca:CESPE Órgão: CPRM. Prova: Técnico em Geo-
ciências Nível: Médio.
A transferência da água da atmosfera para a superfície terrestre
PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE - GRUPO PROMINAS
sob a forma de pequenas gotas, de granizo, de orvalho, de neblina,
de neve ou de geada denomina-se:
a) infiltração
b) evaporação
c) precipitação
d) evapotranspiração
e) chuva
QUESTÃO 4
Ano: 2016 Banca: IBFC Órgão: Comlurb Prova: Técnico em Segu-
rança do Trabalho Nível: Médio.
Com relação aos poluentes atmosféricos, o Material Particulado
(MP) é uma mistura complexa de sólidos com diâmetro reduzido,
cujos componentes apresentam características físicas e químicas
59
diversas. Em geral o material particulado é classificado de acordo
com o diâmetro das partículas, devido à relação existente entre
diâmetro e possibilidade de penetração no trato respiratório. Den-
tre as fontes principais de material particulado, estão:
I. A queima de combustíveis fósseis
II. A queima de biomassa vegetal
III. Emissões de amônia na agricultura
IV. Emissões decorrentes de obras e pavimentação de vias
Estão corretas:
a) Apenas II, III e IV
b) Apenas I, III e IV
c) Apenas I, II e IV.
d) Todas as afirmativas
QUESTÃO 5
Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: CETESB Prova: Engenheiro Am-
biental Nível: Superior.
A qualidade da água para consumo humano, de acordo com a Por-
taria n.º 518/04 do Ministério da Saúde, deve atender, entre outros,
aos seguintes parâmetros analíticos:
I. cloro
II. turbidez, cor e pH
III. coliformes e flúor
Está correto o contido em:
a) I, apenas
b) II, apenas
c) III, apenas
d) I e II, apenas
PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE - GRUPO PROMINAS
e) I, II e III
NA MÍDIA
NA PRÁTICA
Acesse os links:
Terra: Existe um Futuro?
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=ZeD7eBWwYSw>.
TERRA - O Filme
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=31P-XBa48K8>.
62
LEGISLAÇÃO
AMBIENTAL
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
CONCEITO EPIA/RIMA
66
afete diretamente (área de influência direta do projeto), no todo ou em parte,
o território de dois ou mais Estados.No artigo 10, a resolução prevê que:
68
CÓDIGO FLORESTAL
Sparoveket al. (2011) citado por Praes (2012) traz que, o código florestal de
1965 aplica-se a propriedades privadas. Ou seja, o proprietário rural deve
reservar parte da sua terra, destinando-a a manutenção da vegetação na-
tural, sendo esta realizada, principalmente, através de dois estatutos: Áreas
de Preservação Permanente (APP’s) e Reserva Legal (RL). Sendo que, os PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE - GRUPO PROMINAS
morros des-
protegidos.
Encos- F a z e r Recuperar inte- Fazer ma- Pode manter qual-
tas de manejo gralmente + mul- nejo sus- quer atividade
até 45° susten- ta pelo desmata- tentável ou agropecuária, não
de incli- tável ou mento+multa se proteger flo- recupera e não
nação proteger recusar-se a recu- resta exis- paga multa.
florestas perar. tentes.
existen-
tes.
70
Encos- Proteger Recuperar inte- Proteger flo- Pode manter cul-
tas com florestas gralmente + mul- resta exis- turas de espécies
mais de existen- ta pelo desmata- tentes. lenhosas (frutífe-
45° de tes. mento+multa se ras, pinus), não
inclina- recusar-se a recu- recupera e não
ção perar. paga multa.
Reser- Manter Recuperar ou M a n t e r Se tiver até 4 mó-
va Le- 2 0 % , compensar inte- 20%, 35% dulos fiscais ou
gal 3 5 % gralmente + mul- (cerrado alegar que a área
(cerra- ta pelo desmata- amazônico) foi desmatada an-
do ama- mento+multa se ou 80% (flo- tes de 1934, não
zônico) recusar-se a recu- resta ama- precisa recuperar,
ou 80% perar. zônica) do quem tiver que re-
(floresta imóvel com cuperar pode usar
amazô- vegetação até 50% de exóti-
nica) do nativa. cas (pinus, dendê)
imóvel ou compensar em
com ve- outro estado.
getação
nativa.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2019.
71
ACIDENTES AMBIENTAIS E PLANOS DE CONTINGÊNCIA
Desastres Naturais:
Ocorrências causadas por fenômenos da natureza, cuja maio-
ria dos casos independe das intervenções do homem. Incluem-se nesta
categoria os terremotos, os maremotos, os furacões, etc.
Desastres Tecnológicos:
Ocorrências geradas pelas atividades desenvolvidas pelo ho-
mem, tais como os acidentes nucleares, vazamentos durante a manipu-
lação de substâncias químicas, etc. Mesmo distinguidos os dois tipos,
sabemos que a interferência humana, pode ocasionar ambos os exem-
72
plos citados acima. No entanto, acidentes naturais ou desastres naturais
têm uma taxa de previsibilidade menor que os desastres tecnológicos.
Os desastres tecnológicos têm chance de uma previsibilidade
maior, pois, são consequência de uma interferência humana, o que leva
a criação de estatísticas, mapeamentos de riscos, e modelos de preven-
ção de acidentes, como planos de emergências entre outros.
O primeiro ponto a ser destacado é que, para uma prevenção
ou intervenção eficiente, necessariamente, depende-se de uma identi-
ficação e avaliação dos riscos a que uma região possa estar exposta.
O levantamento preciso e consistente auxilia na produção de dados,
documentos, planos emergenciais e medidas preventivas e protetivas,
tanto para os trabalhadores, quanto para a sociedade que cerca o local.
E esta regra vale para desastres naturais e desastres tecnológicos.
Por exemplo, se você tem uma área em que a partir de estudos
foram apontadas grandes chances de tsunamis e terremotos, os inves-
timentos em fiscalização, manejos de prevenção e proteção devem ser
desenvolvidos para minimização desses riscos. Ou seja, você tem pla-
nos, construções sólidas, sinais de alertas, tecnologias avançadas nos
locais de previsibilidade, enfim, inúmeros recursos que devem nortear,
para diminuição dos riscos, consequentemente do impacto.
Para acidentes tecnológicos, como exemplo. acidentes que en-
volvam substâncias tóxicas e ou perigosas, devem-se estabelecer eta-
pas para manutenção destes riscos. Abaixo segue um modelo básico,
para o exemplo citado acima, de acidentes tecnológicos:
73
A primeira etapa, portanto, é o levantamento de acidentes, ca-
racterizando possíveis históricos para facilitar a compreensão do risco
ou dos problemas que possa ter. A segunda etapa, compete ao levan-
tamento das atividades que estão sendo desenvolvidas e, portanto, o
grau de perigo exercido pelas tais, exemplos: atividades de indústrias,
comércios, ferroviárias, rodoviárias, entre outros.
A terceira etapa contempla a distinção das substâncias utili-
zadas, sua qualidade e seu impacto, exemplo: as indústrias utilizaram
algum tipo de resíduo químico? Qual (is)? Alguma substância sólida?
A quarta etapa, concerne já na avaliação dos riscos destas
atividades e destas substâncias utilizadas, por exemplo: Qual o impacto
dessas substâncias? Ela pode ser letal? A empresa gera desmatamento?
A quinta etapa refere-se às medidas de redução dos riscos,
que engloba todo o processo de avaliação e fiscalização.
Este complexo de análises e decisões, distingue-se em
situações e regiões diferentes, isto leva também a percebermos que, o
trabalho em um conjunto interdisciplinar auxiliará em propostas e análises
mais consistentes, portanto, valorizar o trabalho em equipe, bem como,
os variados saberes, corrobora para uma gama de estratégias e ações
mais nobres e eficazes.
Os planos de contingência se encaixam no exposto como me-
canismos de prevenção de riscos, mas afinal o que são planos de con-
tingência? Segundo o Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, o
plano de contingência (PLANCON), funciona como um planejamento da
resposta, sendo entendidos como: “documento que registra o planeja-
mento elaborado a partir da percepção do risco de determinado tipo de
desastres e estabelece os procedimentos e responsabilidades”. (Instru-
ção Normativa nº 2 de 20 de dezembro de 2016).
PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE - GRUPO PROMINAS
74
Figura 20 - Questões relevantes para estruturação de um plano de contingência
Qual a hipótese do desastre?
(refere-se àquilo que pode ocorrer)
Observe as etapas:
1º PASSO – Percepção de risco: a decisão de construir um
plano de contingência;
PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE - GRUPO PROMINAS
2º PASSO - A constituição de um grupo de trabalho;
3º PASSO – Análise do cenário de risco e cadastro de capaci-
dades;
4º PASSO - Definição de ações e procedimentos;
5° PASSO - Aprovação;
6º PASSO - Divulgação do plano de contingência;
7º PASSO - Operacionalização;
8º PASSO - Revisão.
75
Figura 21 - Etapas da elaboração de um Plano de Contingência.
IMPLEMENTAR
5º Passo: Aprovação
6° Passo: Divulgação
7° Passo: Operacionalização
DESENVOLVER
REVISAR 4º Passo: Definições de
8º Passo: Revisão ações procedimentais
PREPARAR ANALISAR
1º Passo: Percepção de 3º Passo: Análise de
risco; a decisão cenário e coleta de
2º Passo: GT capacidades
76
QUESTÃO 1
Ano: 2016 Banca:FGV Órgão: CODEBA Prova: Engenheiro ambien-
tal. Nível: Superior.
A Lei nº 9.605/98 dispõe sobre as sanções penais e administrativas
derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente. Re-
lacione os crimes aos respectivos enquadramentos previstos na
Lei de Crimes ambientais.
1. Deteriorar arquivo, registro, museu, biblioteca, pinacoteca, ins-
talação científica ou similar protegido por lei.
2. Fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam pro-
vocar incêndios nas florestas.
3. Produzir, exportar, ou comercializar substância nociva à saúde
humana, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis.
4. Conceder, o funcionário público, licença em desacordo com as
normas ambientais.
( ) Crime contra o Ordenamento Urbano e o Patrimônio Cultural
( ) Crime contra a Administração Ambiental
( ) Crime contra a Flora
( ) Poluição e Outros Crimes
Assinale a opção que apresenta a relação correta, de cima para
baixo.
a) 4 – 2 – 3 – 1.
b) 4 – 3 – 2 – 1.
c) 2 – 4 – 3 – 1.
d) 1 – 4 – 2 – 3.
e) 1 – 3 – 2 – 4.
QUESTÃO 4
PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE - GRUPO PROMINAS
TREINO INÉDITO
79
NA MÍDIA
NA PRÁTICA
81
RESÍDUOS SÓLIDOS:
ABORDAGEM E TRATAMENTO
OBJETO E OBJETIVOS
PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE - GRUPO PROMINAS
82
(PNRS), e altera a Lei 9.605, de 12 de fevereiro de 1998.
- Qual é o objeto?
O objeto desta lei versa:
Art. 1o Esta Lei institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, dispondo so-
bre seus princípios, objetivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizes
relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluí-
dos os perigosos, às responsabilidades dos geradores e do poder público e
aos instrumentos econômicos aplicáveis.
- Qual é o objetivo?
Seus objetivos principais previsto no art 7º. da Lei 12.305 são:
83
tamento dos resíduos sólidos, incluídos a recuperação e o aproveitamento
energético;
XV - Estímulo à rotulagem ambiental e ao consumo sustentável.
LOGÍSTICA REVERSA
84
Figura 22- Logística Reversa
II - Pilhas e baterias;
III - Pneus;
IV - Óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens;
V - Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista;
VI - Produtos eletroeletrônicos e seus componentes.
Aterros sanitários
Segundo a NBR 8419:1992,
86
com uma camada de terra na conclusão de cada jornada de trabalho, ou a
intervalos menores, se necessário.
Vantagens:
Desvantagens:
87
Figura 23 - Aterro Sanitário
88
Quadro 2 – Critérios para avaliação das áreas para instalação de aterro sanitário
Classificação das áreas
Dados necessários Recomenda-
Não recomen-
Recomendada da com res-
dada
trições
Maior que 10 10 anos, a critério do órgão am-
Vida útil
anos biental
Distância do centro Menor que 10
10 a 20 km Maior que 20 km
atendido km
Unidades de con-
Zoneamento am- Áreas sem restrições no
servação ambien-
biental zoneamento ambiental
tal e correlatas
Vetor de cres-
Vetor de cresci- Vetor de cresci-
Zoneamento urbano cimento inter-
mento mínimo mento máximo
mediário
Densidade popula-
Baixa Média Alta
cional
Aceitação da popu-
lação e de entidades
Boa Razoável Inaceitável
ambientais não go-
vernamentais
PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE - GRUPO PROMINAS
Compostagem
Conforme Kiehl (1985) citado por Philippiet al. (2014), o pro-
cesso de compostagem é classificado como um processo de reciclagem
da parte orgânica do resíduo sólido urbano (no Brasil cerca de pouco
mais da metade dos resíduos sólidos urbanos são de origem orgânica).
89
Nos aterros o processo de decomposição é anaeróbio uma vez que o ar
é escasso dentro das células. Já no processo de compostagem, ocorre
uma digestão aeróbia do resíduo orgânico (KIEHL, 1985).
Conforme Philippiet al. (2014), existem vantagens e desvan-
tagens do processo de compostagem, podendo-se citar as seguintes:
Vantagens da compostagem: valorização da parte orgânica do
resíduo sólido e aumento da vida útil do aterro sanitário.
Desvantagens da compostagem: mais caro do que o aterro sa-
nitário por tonelada de resíduo, grandes dificuldades para comercializa-
ção do composto.
Incineração
A incineração é uma prática antiga de eliminação de resíduos,
com aproximadamente 100 anos de existência. No incinerador ocorrem
reações de oxidação (ou combustão) e de decomposição dos resíduos.
PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE - GRUPO PROMINAS
90
Figura 24 – Incineração de resíduos
Pirólise
A Pirólise é a decomposição por meio do calor. Este método,
é conhecido nas indústrias como calcinação. A parte deste, é possível
produzir bio-óleo ou alcatrão, carvão vegetal, entre outros produtos que
servem como alternativas e combustíveis.
91
Figura 26 – Reator pirolítico
Biodigestão anaeróbia
A biodigestão anaeróbia é um método pelo qual os resíduos
tratados produzem biogás, que podem ser utilizados, por exemplo, na
produção energia elétrica, térmica ou mecânica. Todo este processo
PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE - GRUPO PROMINAS
92
Figura 27 – Biodigestor anaeróbio
93
Conscientes da grave problemática quanto à Gestão dos Resí-
duos Sólidos Urbanos no país, desde sua produção, coleta e disposição
final, e do desafio colocado aos municípios e à sociedade como um
todo no equacionamento dos problemas, a Secretaria Especial de De-
senvolvimento Urbano – SEDU/PR – tem ampliado sobremaneira seus
programas, linhas de financiamento e apoio nesta área.
Entretanto, considerando que a capacitação de agentes muni-
cipais responsáveis pelos serviços de limpeza urbana e a existência de
um referencial técnico para auxiliá-los na preparação e implementação
dos seus programas de resíduos sólidos constituem fatores essenciais
para a aplicação adequada dos recursos e solução dos problemas, a
SEDU/PR tem o prazer de disponibilizar, aos municípios brasileiros,
este Manual de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos.
Acesse:<http://www.resol.com.br/cartilha4/manual.pdf>
94
de coleta seletiva, usinas de reciclagem (para resíduos inorgânicos), e
compostagem, biodigestão e aproveitamento energético para os resí-
duos orgânicos.
Segundo o trabalho de Calderoni (1998), citado por Philippiet
al. (2014, não se pode aceitar a atual situação de gerenciamento e de
tecnologia existentes no que diz respeito ao potencial energético que é
desperdiçado com o lixo. É necessário que haja minimização da gera-
ção e um aproveitamento mais racional dos resíduos.
O programa de gerenciamento integrado de resíduos deve
abordar mais do que simplesmente um tratamento, ele deve ser enca-
rado como um programa composto por várias etapas e todas em prol de
um objetivo comum. Ele é composto por sistemas de estocagem, coleta,
tratamento e destinação final, em sintonia de modo a fornecer o melhor
custo-benefício para a gestão de resíduos de uma região. (PHILIPPI et
al. 2014).
Kreith (1994), citado por Philippiet al., (2014), traz alguns exem-
plos de estratégias de gerenciamento integrado e elas foram elencadas
de forma resumida abaixo:
• Coleta dos resíduos sólidos sem implementação da coleta se-
letiva, seguida de uma etapa de triagem para a separação dos materiais
que podem ser reciclados. O material restante é incinerado e as cinzas
são encaminhadas para os aterros sanitários.
• Coleta os resíduos sólidos sem implementação da coleta se-
letiva, seguida de uma etapa de produção de combustível por meio do
resíduo e da recuperação de metais. Incineração do material orgânico.
As cinzas e o resíduo gerado na produção de combustível e recupera-
ção de metais são encaminhados para aterros sanitários.
• Os resíduos sólidos municipais são encaminhados direta-
PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE - GRUPO PROMINAS
mente para aterros sanitários e os resíduos de poda vão para compos-
tagem. O composto gerado é vendido e o resíduo desse processo é
disposto em aterros sanitários.
• Coleta seletiva de materiais orgânicos e inorgânicos. O mate-
rial orgânico é disposto diretamente em aterros sanitários, enquanto o
inorgânico segue para uma unidade de triagem e reciclagem. O material
que não pôde ser aproveitado é disposto em aterros sanitários.
• Basicamente igual à estratégia anterior, mas com implemen-
tação de incineração dos resíduos orgânicos e a disposição final das
cinzas.
• Coleta seletiva de materiais orgânicos e inorgânicos. O ma-
terial orgânico é encaminhado para uma unidade de produção de com-
bustível e para a recuperação de metais, o material restante é incinera-
do e as cinzas dispostas em aterros sanitários, enquanto o inorgânico
95
segue para uma unidade de triagem e reciclagem. O material que não
pôde ser aproveitado é disposto em aterros sanitários.
• Coleta seletiva de materiais orgânicos e inorgânicos. O ma-
terial orgânico é encaminhado para uma unidade de produção de com-
bustível e para compostagem, o material restante é disposto em aterros
sanitários. Enquanto o inorgânico segue para uma unidade de triagem
e reciclagem. O material que não pôde ser aproveitado é disposto em
aterros sanitários.
• Coleta seletiva de materiais orgânicos e inorgânicos, e de
resíduos de poda. O material orgânico é disposto em aterros sanitários
e o inorgânico segue para uma unidade de triagem e reciclagem, sendo
que o material que não pôde ser aproveitado é disposto em aterros sa-
nitários. Os resíduos de poda vão para compostagem, os resíduos de
compostagem são dispostos em aterros sanitários.
• Basicamente igual à estratégia anterior, mas com a imple-
mentação de incineração dos resíduos orgânicos e a disposição final
das cinzas.
posição do resíduo gerado pelo produto. Esse princípio faz com que
os produtos tenham embutidos em seu preço o custo de tratamento do
resíduo e também do desenvolvimento de tecnologias e programas de
reciclagem. (PHILIPPI et al., 2014).
97
QUESTÃO 1
Ano: 2019 Banca:MPE/PR Órgão: MPE/PR Prova: Promotor de Jus-
tiça. Nível: Superior.
Assinale a alternativa correta, nos termos da Lei n. 12.305/2010
(Política Nacional de Resíduos Sólidos):
a) Considera-se área contaminada o local cujos responsáveis pela dis-
posição não sejam identificáveis ou individualizáveis.
b) Considera-se logística reversa a produção e consumo de bens e ser-
viços de forma a atender as necessidades das atuais gerações e permi-
tir melhores condições de vida, sem comprometer a qualidade ambien-
tal e o atendimento das necessidades das gerações futuras.
c) Considera-se destinação final ambientalmente adequada a distribui-
ção ordenada de rejeitos em aterros, observando normas operacionais
específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segu-
rança e a minimizar os impactos ambientais adversos.
d) Considera-se reutilização o processo de transformação dos resíduos
sólidos que envolve a alteração de suas propriedades físicas, físico-quí-
micas ou biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos
produtos, observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos
órgãos competentes do Sisnama e, se couber, do SNVS e do Suasa.
e) Consideram-se geradores de resíduos sólidos as pessoas físicas ou
jurídicas, de direito público ou privado, que geram resíduos sólidos por
meio de suas atividades, nelas incluído o consumo.
QUESTÃO 2
Ano: 2018 Banca:FGV Órgão: CM/SALVADOR Prova: Especialista
Legislativo Municipal Nível: Superior.
PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO 3
Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: ARSESP Prova: Especialista em
Regulação e Fiscalização de Serviços Públicos Nível: Superior.
A Lei nº 12.305/2010 estabelece que os municípios com menos de
20 000 habitantes podem usar um plano municipal de gestão inte-
grada de resíduos sólidos com conteúdo simplificado desde que:
a) estejam localizados em Unidade de Conservação.
b) não sejam integrantes de áreas de especial interesse turístico.
c) estejam inseridos em área de influência de mineradoras.
d) o órgão responsável pelo licenciamento ambiental do município as-
sim o aprove.
e) não estejam inseridos no plano de saneamento básico.
QUESTÃO 4
Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão:ARSESP Prova: Especialista em
Regulação e Fiscalização de Serviços Públicos Nível: Superior.
Nas áreas de disposição final de resíduos sólidos ou rejeitos, a:
a) matéria orgânica presente deve ser direcionada à alimentação de
animais presentes na área.
b) instância pública deve ser inteiramente responsável pela gestão des-
se material.
c) fixação de habitações temporárias ou permanentes é proibida.
d) remoção de resíduos de saúde presentes deve ser feita pelos traba-
lhadores do local.
e) catação deve ser estimulada, visando à redução do volume do mate-
rial depositado.
PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO 5
Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: CL/DF Prova: Consultor Legislativo
Nível: Superior.
Logística reversa consiste em:
a) uma destruição total ou parcial de resíduos sólidos que, por sua na-
tureza ou por sua composição bioquímica, estão impossibilitados de re-
tornar ao ecossistema ou ao meio ambiente, por qualquer meio.
b) uma distribuição ordenada de rejeitos em aterros, observando nor-
mas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde
pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos.
c) um instrumento de desenvolvimento econômico e social caracteriza-
do por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a via-
bilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial,
99
para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou
outra destinação final ambientalmente adequada.
d) um manejo de rejeitos impossíveis de serem desintegrados ou acon-
dicionados de modo apropriado para seu descarte, de modo que a dis-
posição final é a única medida a ser ambientalmente realizada.
e) um conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabri-
cantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores
e dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos
resíduos sólidos, para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos
gerados, bem como para reduzir os impactos causados à saúde huma-
na e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos.
TREINO INÉDITO
e) Biodigestão
( ) Reação de decomposição por meio do calor, também chamado de
calcinação.
( ) Disposição de resíduos sólidos no solo com a utilização de princípios
de engenharia para confinar os resíduos à menor área possível e redu-
zi-los ao menor volume possível, cobrindo-os com uma camada de terra
na conclusão da jornada de trabalho ou a intervalos menores.
( ) Transformação de restos orgânicos em adubo por meio de um pro-
cesso biológico que acelera a decomposição do material orgânico, ten-
do como produto final o composto orgânico.
( ) Produção de forma anaeróbica e fechada, na ausência de oxigênio e
sem liberação de gases produzidos pela ação das bactérias.
( ) Combustão de resíduos com aproveitamento do calor gerado no
processo.
100
Gestão.
a) D – A – B – E – C
b) E – B – A – C – D
c) A – C – D – E – B
d) B – E – C – A – D
e) C – D – E – B – A
NA MÍDIA
A matéria trás que mais de 80% dos municípios brasileiros não tratam
de forma adequada o entulho gerado pela construção civil. E isso não
é só um problema ambiental, é também um desperdício de dinheiro.
Todos os anos, o Brasil descarta cem milhões de toneladas de entulho.
Empilhada, essa sujeira toda formaria sete mil prédios de dez andares.
Menos de 20% dos municípios do país tratam de forma correta o que sobra
de demolições e da construção civil. “O descarte irregular de entulho gera
vetor de doença, gera enchentes, então, uma vez descartando o entulho
de forma correta, a gente poupa a vida útil de aterros, a gente economiza
a extração de recursos naturais que seriam oriundos de pedreira”, explica
Heweron Bartolli, presidente da Abrecon, Associação Brasileira para Reci-
clagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição.
O Ministério do Meio Ambiente afirmou que desde 2010 o país tem uma
política nacional de resíduos sólidos e que estados e municípios tem até
2022 para elaborar e atualizar os planos de gestão de resíduos.
Fonte: G1- Globo
Data: 29 jan.2018
PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE - GRUPO PROMINAS
Leia a notícia na Íntegra:http://g1.globo.com/jornal-nacional/noti-
cia/2018/01/descarte-de-entulho-e-feito-de-forma-incorreta-em-80-dos-
-municipios.html
NA PRÁTICA
102
NOÇÕES DE
GESTÃO AMBIENTAL
105
Não iremos adentrar nas fases técnicas do processo de plane-
jamento, pois, não é o propósito dessa apostila, mas irei listar abaixo
algumas características resumidas dessas fases. Caso tenha interesse
em saber mais, disponibilizei a referência bibliográfica ao final desse
quadro. Fique à vontade para estudar mais a respeito.
As quatro fases técnicas do processo de planejamento são as
seguintes:
Eclosão
Projeto
Execução
Retroalimentação
106
Figura 29 – ISO 14000 e Melhoria contínua
Figura 30 - PDCA
PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE - GRUPO PROMINAS
109
Aspectos Ambientais
Como o processo de certificação pela NBR 14001 se dá pela
ISO, o acesso ao selo, que é reconhecido internacionalmente, não exige
da empresa tecnologias caras ou que já tenham tido melhor desempe-
nho nas questões ambientais.
110
Produto- Projeto de um Uso de matérias primas
Esgotamento de recur-
veículo (ou componen- esgotáveis (água, me-
sos naturais
tes) tais, plásticos).
Serviço- Operação de
Emissões de gases
caminhões de trans- Contaminação do ar
pelo escapamento
porte
Fonte: Elaborado pelo autor, 2019.
Rotulagem Ambiental
A rotulagem ambiental, ou ecolbeling, é uma metodologia vo-
luntária de certificação e rotulagem de desempenho ambiental de pro-
dutos ou serviços, que vem sendo praticada ao redor do mundo. É um
importante mecanismo de implementação de políticas ambientais diri-
gido aos consumidores, auxiliando-os na escolha de produtos menos
agressivos ao meio ambiente (ABNT).
Algumas organizações utilizam nomes que trazem uma carac-
terística ambiental como: eco-rótulo, eco-selo, rótulo ecológico, selo
verde.
112
Ao implementar um programa de rotulagem ambiental, a em-
presa considera que um segmento do mercado de consumo apoiará os
custos mais altos de produção requeridos para atingir os padrões am-
bientais. Contudo, com o aumento da oferta de produtos com melhores
padrões ambientais, os custos e, consequentemente, os preços finais,
tendem a cair. No curto prazo, a rotulagem ambiental pode contribuir
para a redução das vendas de produtos poluentes em favor daqueles
considerados menos prejudiciais ao ambiente. No longo prazo, a rotula-
gem pode estimular os produtores em direção a inovações tecnológicas
consideradas mais limpas (Bleda e Valente, 2009).
Os tipos de rotulagem pelas normas são:
Rotulagem ambiental tipo I
Definida pela NBR ISO 14024, que trata dos procedimentos
para o desenvolvimento de programas de rotulagem ambiental, como
avaliar e demonstrar sua conformidade, além dos procedimentos de
certificação para a concessão do rótulo. Os
113
Figura 34 – Exemplos de rótulos
115
Figura 35: Análise do Ciclo de Vida
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE - GRUPO PROMINAS
117
Bom pessoal, chegamos ao final de mais um capítulo, e espero
que tenham aprendido bastante sobre os conceitos relacionados à ges-
tão ambiental. Irei listar abaixo algumas indicações de livros relevantes
para o assunto. Aproveitem!
118
QUESTÃO 1
Ano: 2016. Banca: IBEG Órgão: Companhia de Águas e Esgoto do
Maranhão - MA (CAEMA/MA) Prova: Técnico do Meio Ambiente Ní-
vel: Médio
A gestão ambiental é o principal instrumento para se obter um de-
senvolvimento industrial sustentável. Sobre a implantação do sis-
tema de gestão ambiental (SGA) é INCORRETO afirmar que:
a) O processo de gestão ambiental nas empresas está profundamente
vinculado a normas que são elaboradas pelas instituições públicas (pre-
feituras, governos estaduais e federais) sobre meio ambiente.
b) As normas legais são referências obrigatórias para as empresas que
pretendem implantar um Sistema de gestão Ambiental (SGA).
c) Há inúmeras vantagens e benefícios que as empresas poderão obter
ao optarem por adotar políticas preventivas em relação à gestão am-
biental.
d) Em função da cultura ambiental predominante nas empresas, a maior
parte dos esforços tecnológicos e financeiros que são aplicados ao
SGA, está ligado à aplicação de técnicas corretivas.
e) A gestão ambiental é aplicável apenas para empresas de médio e
grande porte, tendo em vista que são poluidores em grande potencial e
que mais prejudicam o meio ambiente.
QUESTÃO 2
Ano: 2016. Banca: IBEG Órgão: Companhia de Águas e Esgoto do
Maranhão - MA (CAEMA/MA) Prova: Técnico do Meio Ambiente Ní-
vel: Médio
Atualmente as certificações e rotulagens ambientais, os chamados
PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE - GRUPO PROMINAS
“selos verdes”, são fatores importantes a ser considerados pelo
ponto de vista do marketing de uma empresa, isso porque os con-
sumidores estão mais atentos e exigentes, não só com as carac-
terísticas gerais do produto, mas também com as incorporações
das variáveis ambientais. Embora existam vários tipos de selos
ambientais adaptados a cada setor produtivo, há alguns princípios
comuns a todos:
I - Devem ser verificáveis a qualquer momento, para se evitar fraude;
II - Devem ser concedidos por organizações independentes e de
idoneidade reconhecida;
III - Não deve criar barreiras comerciais;
IV - Devem estimular a melhoria do serviço e produto sem conside-
rar o tempo de vida útil do produto;
Estão corretas as afirmativas:
119
a) II e III.
b) I, II e III.
c)II, III e IV.
d) I, II e IV.
e) I e IV.
QUESTÃO 3
Ano: 2016 Banca: ITAME Órgão: Prefeitura de Aragoiânia GO Pro-
va: Biólogo Nível: Superior
A Conformidade do sistema de gestão de uma empresa com a nor-
ma ABNT NBR ISO 14.001, refere se a:
I - Não significa que vai comprovar junto ao mercado e a socieda-
de que a organização adota um conjunto de práticas destinadas a
minimizar impactos que imponham riscos à preservação da biodi-
versidade.
II - Isso não significa que vai contribuir com o equilíbrio ambiental
e a qualidade de vida da população.
III – As organizações obtêm um considerável diferencial competiti-
vo fortalecendo sua ação no mercado.
IV - Há redução da carga de poluição gerada por essas organiza-
ções porque envolve a revisão de um processo produtivo visando
à melhoria contínua do desempenho ambiental, controlando insu-
mos e matérias primas que representem desperdícios de recursos
naturais.
Marque a alternativa correta:
a) Apenas o item III é verdadeiro.
b) Existem três itens falsos.
c) Os itens II e III são verdadeiros.
PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO 4
Ano: 2016 Banca: CEC Órgão: Prefeitura de Piraraquara Prova:
Biólogo Nível: Superior
Instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente, de importância
para a gestão institucional de planos, programas e projetos, em
nível federal, estadual e municipal.
O texto acima se refere ao que está em qual alternativa?
a) Estudo de Impacto Ambiental
b) Avaliação do Impacto Ambiental
c) Relatório de Impacto Ambiental
d) Sistema de Gestão Ambiental
e) Resumo do Impacto Ambiental
120
QUESTÃO 5
Ano: 2016 Banca: CEC Órgão: Prefeitura de Piraraquara Prova:
Biólogo Nível: Superior
Analise as afirmativas feitas com relação ao Sistema de Gestão
NBR-ISO 14.001:
I. É uma norma internacionalmente aceita, que define os requisitos
para estabelecer e operar um Sistema de Gestão Ambiental.
II. A norma reconhece que organizações não devem aliar lucrati-
vidade e gestão de impactos ambientais, partindo-se do princípio
que uma área sobrepõe-se a outra.
III. A norma oferece um sistema de gestão de uso e disposição de
recursos; é reconhecida como um meio de controlar custos, redu-
zir os riscos e melhorar o desempenho.
IV. A norma estabelece uma relação entre prazos e ações, buscan-
do o aumento da competitividade e a utilização controvertida dos
recursos, gerando aumento da produtividade sem a conservação
dos métodos.
Assinale a alternativa correta:
a) Somente as afirmativas III e IV estão corretas.
b) Somente as afirmativas I e III estão corretas.
c) Somente as afirmativas II e III estão corretas.
d) Somente as afirmativas II e IV estão corretas.
e) Somente as afirmativas I, II e III estão corretas.
121
NA MÍDIA
Fonte: Exame
Data: 06. nov. 2017
Leia a notícia na Íntegra:https://exame.abril.com.br/negocios/cni-71-em-
presas-adotam-gestao-ambiental-598900/
NA PRÁTICA
PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE - GRUPO PROMINAS
CAPÍTULO 01
QUESTÕES DE CONCURSOS
01 02 03 04 05
B A E B C
TREINO INÉDITO
Gabarito: B
123
CAPÍTULO 02
QUESTÕES DE CONCURSOS
01 02 03 04 05
A B C D E
TREINO INÉDITO
Gabarito: C
124
CAPÍTULO 03
QUESTÕES DE CONCURSOS
01 02 03 04 05
D B D C E
TREINO INÉDITO
Gabarito: A
PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE - GRUPO PROMINAS
126
CAPÍTULO 04
QUESTÕES DE CONCURSOS
01 02 03 04 05
E D B C C
Reduzir
Reduzir consiste em ações que visem à diminuição da geração de resí-
duos, seja por meio da minimização na fonte, ou por meio da redução
do desperdício. Na redução, o objetivo é comprar bens e serviços, de
acordo com nossas necessidades, para evitar desperdícios, adotando
um consumo não apenas com consciência ambiental, mas também eco-
nômico.
Reutilizar
Quando um produto é reutilizado, este é reaproveitado na mesma fun-
ção ou em diversas outras possibilidades de uso. Assim, papéis, por
exemplo, podem ser utilizados em blocos de rascunho ou garrafas po-
dem se tornar objetos de decoração.
Reciclar
A reciclagem envolve o processamento de um material com sua trans-
formação física ou química, seja para sua reutilização, sob a forma ori- PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE - GRUPO PROMINAS
TREINO INÉDITO
Gabarito: A
127
CAPÍTULO 05
QUESTÕES DE CONCURSOS
01 02 03 04 05
E B B B B
TREINO INÉDITO
Gabarito: A
128
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rótulo ecológico.
Disponível em: <http://www.abnt.org.br/certificacao/tipos/rotulo-ecologi-
co/21-certificacao/tipos/55-rotulo-ecologico >. Acesso em 19 fev. 2019.
129
BRENNY, G. Glauciabrenny.blogspot.com Estrutura do Sisnama. Dis-
ponível em: <http://glauciabrenny.blogspot.com/2010/11/estrutura-do-
-sisnama.html> Acesso em: 16 fev. 2019.
130
FIGUEIREDO, C. sites.google.com/site/ngaunirio. Normas ISO e ABNT.
Disponível em:<https://sites.google.com/site/ngaunirio/cap-5-normas-i-
so-e-abnt> Acesso em: 15 fev. 2019.
131
POSSAS, M. fontehidrica.blogspot.com Distribuição da Água na Ter-
ra. 2011Disponível em: <http://fontehidrica.blogspot.com/2011/11/distri-
buicao-da-agua-na-terra.html>. Acesso em: 15 fev.2019.
br/~hbarbosa/uploads/Teaching/FisPoluicaoAr2016/Lisboa_Cap7_con-
trole_poluicao_atmosferica_2007.pdf>Acesso em: 15 fev. 2019.
Zambolim CM, Oliveira TP, Hoffmann AN, Vilela CEB, Neves D, Anjos
FR, et al. Perfil das intoxicações exógenas em um hospital universitário.
Ver. Médica Minas Gerais. 2008;18(1):5-10.
132
133
PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE - GRUPO PROMINAS