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TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS


TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS

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TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS
Núcleo de Educação a Distância

PRESIDENTE: Valdir Valério, Diretor Executivo: Dr. Willian Ferreira.

O Grupo Educacional Prominas é uma referência no cenário educacional e com ações voltadas para
a formação de profissionais capazes de se destacar no mercado de trabalho.
O Grupo Prominas investe em tecnologia, inovação e conhecimento. Tudo isso é responsável por
fomentar a expansão e consolidar a responsabilidade de promover a aprendizagem.

GRUPO PROMINAS DE EDUCAÇÃO.


Diagramação: Ayrton Nícolas Bardales Neves

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Prezado(a) Pós-Graduando(a),

Seja muito bem-vindo(a) ao nosso Grupo Educacional!


Inicialmente, gostaríamos de agradecê-lo(a) pela confiança
em nós depositada. Temos a convicção absoluta que você não irá se
decepcionar pela sua escolha, pois nos comprometemos a superar as
suas expectativas.
A educação deve ser sempre o pilar para consolidação de uma
nação soberana, democrática, crítica, reflexiva, acolhedora e integra-
dora. Além disso, a educação é a maneira mais nobre de promover a
ascensão social e econômica da população de um país.
Durante o seu curso de graduação você teve a oportunida-
de de conhecer e estudar uma grande diversidade de conteúdos.
Foi um momento de consolidação e amadurecimento de suas escolhas
pessoais e profissionais.
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Agora, na Pós-Graduação, as expectativas e objetivos são


outros. É o momento de você complementar a sua formação acadêmi-
ca, se atualizar, incorporar novas competências e técnicas, desenvolver
um novo perfil profissional, objetivando o aprimoramento para sua atua-
ção no concorrido mercado do trabalho. E, certamente, será um passo
importante para quem deseja ingressar como docente no ensino supe-
rior e se qualificar ainda mais para o magistério nos demais níveis de
ensino.
E o propósito do nosso Grupo Educacional é ajudá-lo(a)
nessa jornada! Conte conosco, pois nós acreditamos em seu potencial.
Vamos juntos nessa maravilhosa viagem que é a construção de novos
conhecimentos.

Um abraço,

Grupo Prominas - Educação e Tecnologia

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Olá, acadêmico(a) do ensino a distância do Grupo Prominas!..

É um prazer tê-lo em nossa instituição! Saiba que sua escolha


é sinal de prestígio e consideração. Quero lhe parabenizar pela dispo-
sição ao aprendizado e autodesenvolvimento. No ensino a distância é
você quem administra o tempo de estudo. Por isso, ele exige perseve-
rança, disciplina e organização.
Este material, bem como as outras ferramentas do curso (como
as aulas em vídeo, atividades, fóruns, etc.), foi projetado visando a sua
preparação nessa jornada rumo ao sucesso profissional. Todo conteúdo
foi elaborado para auxiliá-lo nessa tarefa, proporcionado um estudo de
qualidade e com foco nas exigências do mercado de trabalho.

Estude bastante e um grande abraço!

Professora: Munira Assad Simão


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O texto abaixo das tags são informações de apoio para você ao
longo dos seus estudos. Cada conteúdo é preprarado focando em téc-
nicas de aprendizagem que contribuem no seu processo de busca pela
conhecimento.
Cada uma dessas tags, é focada especificadamente em partes
importantes dos materiais aqui apresentados. Lembre-se que, cada in-
formação obtida atráves do seu curso, será o ponto de partida rumo ao
seu sucesso profisisional.

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A Legislação Educacional compreende as normas educacio-
nais, apresentadas com instrução jurídica, que regem os setores edu-
cacionais e, as políticas públicas exprimem o conjunto de decisões,
planos, e ações governamentais, no âmbito nacional, estadual ou muni-
cipal preocupadas em resolver problemas de interesse social e público.
A disciplina possibilita também observar normas e regras fundamentais
para atender às necessidades da educação para que o ensino seja exe-
cutado com qualidade. Os tipos de Gestão estudados tornam-se um
conceito muito importante atualmente para que as escolas possam fun-
cionar de maneira adequada e desenvolver plenamente seu trabalho.
Toda instituição precisa atender aos requisitos normativos estudados
para que contribua com o ensino de qualidade de forma eficaz. Neste
módulo torna-se importante refletir sobre o ensino atual e sua importân-
cia para o progresso da educação e do país. Ele está dividido em três
capítulos para melhor detalhamento dos conceitos apresentados.
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Serviços, Produtos e Pessoal, Gestão de Qualidade, Ferramentas.

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Apresentação do Módulo _______________________________________ 10

CAPÍTULO 01
LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS

Legislação Educacional ________________________________________ 12


Políticas Públicas ______________________________________________ 13

Plano de Desenvolvimento da Escola – PDE _______________________ 19


Conselho Nacional de Educação – CNE _________________________ 21
Ministério da Educação – MEC _________________________________ 23
Recapitulando _________________________________________________ 26

CAPÍTULO 02
GESTÃO EDUCACIONAL E OS SEUS DESAFIOS

Tipos de Gestão ________________________________________________ 32


Gestão Democrática ___________________________________________ 40

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Recapitulando _________________________________________________ 45

CAPÍTULO 03
NORMAS E ÓRGÃOS EDUCACIONAIS

LDB ___________________________________________________________ 51
PNE ___________________________________________________________ 57
Recapitulando _________________________________________________ 65

Fechando Unidade ____________________________________________ 70


Referências ____________________________________________________ 73

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O governo deve se responsabilizar para proporcionar a melhoria
da educação e deve estar comprometido em oferecer recursos e executar
regulamentos para que os objetivos sejam atendidos.
O crescimento dos sistemas educacionais vem sendo sempre es-
tudado e complementado para que a qualidade da educação seja alcança-
da. Elaboram-se normas que melhorem o funcionamento das instituições
para que a qualidade dos resultados do sistema educativo seja contempla-
da.
Mediante os contextos históricos que serão estudados, veremos
que as instituições ganharam autonomia e estímulos para que se desen-
volvessem sozinhas, de modo que a responsabilidade diminuiu para os
órgãos regulamentadores devido à descentralização do sistema.
A escola visa eficiência no ensino e busca suprir as necessidades
surgidas atendendo às leis vigentes. Entretanto, o ensino brasileiro ainda
necessita de empreendimento para gerar um sistema eficaz. Os custos
com a educação não suprem suas necessidades e não geram os resulta-
dos esperados no ensino-aprendizagem, nem na qualidade do ensino.

No primeiro módulo, são estudados conceitos importantes sobre


a Legislação Educacional e as Políticas Públicas. O estudo inclui órgãos
regulamentadores da educação como o PDE ( Plano de Desenvolvimento
da Escola), o PNE (Plano Nacional de Educação) e o MEC (Ministério da
Educação). Porém, pesquisas e iniciativas têm sido realizadas para mudar
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este quadro e melhorar a educação.

Também são estudados os tipos de gestão, como a gestão de-


mocrática, muito visada na educação atual. A LDB (Leis de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional) e o Plano Nacional de Educação também
são abordados para levar dados e informações importantes e necessárias
sobre a educação nacional.

A qualidade do ensino tende a melhorar diante da necessidade


de fortalecer a educação e o ensino-aprendizagem para que o sistema fun-
cione realmente e gere qualidade, buscando formar cidadãos autônomos e
seres humanos críticos.

Assim, procuramos escrever de uma forma compreensível para


gerar uma leitura acessível aos alunos, promovendo maior facilidade de
compreensão dos conteúdos apresentados, abordando conceitos básicos
que possibilitem autonomia e satisfação diante da disciplina, desenvolven-
do a capacidade de tomar decisões e crescer profissionalmente além de
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colaborar para o avanço da aprendizagem junto à educação e aos órgãos
estudados, para que o ensino-aprendizagem realmente aconteça de forma
satisfatória e de qualidade envolvendo todos no processo como comunida-
de, professores, alunos e gestores.

Bom aprendizado!

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LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL
& POLÍTICAS PÚBLICAS
LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL
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A Legislação Educacional compreende o conjunto de planos,


metas e ações do governo para solucionar problemas de questões pú-
blicas. Esta legislação pode estar voltada para o ensino ou para assun-
tos educacionais como os de profissionais envolvidos, os de interesses
democráticos, entre outros. É regida pela Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDB), ou seja, a Lei 9.394/96, que cuida dos níveis
de educação básica (Educação infantil, ensino fundamental e médio) e
superior, entre outras leis que serão vistas mais adiante.
A legislação educacional, por meio de regras regulamentadas
juridicamente, atende ao profissional e ao consumidor do setor educa-
cional. As leis educacionais iniciam-se na Constituição Nacional como
a Federal, depois são aprovadas pelo Congresso Nacional e validadas
pelo Presidente da República.
As leis são fundamentais para o funcionamento e regulamenta-
ção do serviço educacional.

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Faces da legislação educacional

A legislação Educacional pode ser reguladora ou


regulamentadora.

- Reguladora:

Manifesta-se pelas leis federais, municipais ou estaduais.


As normas que cuidam da educação são as fontes primárias da
regulação e organização da educação nacional. Elas incluem as com-
petências constitucionais geradas pelas atribuições administrativas da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Sob as normas acima citadas são as leis federais que regulam
todo o sistema nacional de educação.

Esta legislação determina a norma jurídica fundamental e es-


tabelece desde os princípios gerais até a educação como direito, so-
cial ou público. Assim, a educação é direito social, ou seja, o acesso
à educação é direito público. E as leis são cumpridas para que todo o
sistema funcione completamente.

- Regulamentadora:

Esta norma é prescritiva. A legislação de regulamentação não

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cria direito, pois apenas institui normas que executam a lei, proporcio-
nando tomadas de providências importantes ao funcionamento do sis-
tema educacional.
Os decretos presidenciais, as resoluções e pareceres do Mi-
nistério da Educação serão executadas segundo as disposições legais
elaboradas pelo sistema de regulação da educação nacional.

POLÍTICAS PÚBLICAS
As Políticas Públicas representam as leis e os regulamentos
presentes na parte jurídica, relacionadas ao setor educacional e são
diretrizes que norteiam os princípios de ação do poder público, atuando
no relacionamento deste (isto é, do Estado) com a sociedade.
Elas proporcionam mediações no âmbito político para que o
processo de documentos propicie intervenções e ações, envolvendo a
eficiência dos recursos públicos. Entre as políticas públicas, deve-se
identificar também as formas de manifestação política como os cargos
ocupados e as omissões.

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A implementação das políticas públicas envolve os aspectos
de exercício e resultado que o poder político gera na sociedade e na
aplicação das leis por meio do envolvimento de decisão, de benefícios
e de conflitos sociais.

Figura 1 – Conceitos de Políticas Públicas e Legislação Educacional

Fonte: Bittencourt, 2017.

O poder público deve tratar dos interesses sociais. Os projetos


desenvolvidos devem atender e mediar a sociedade e as instituições de
forma legítima e eficiente.
Ao ser elaborada, a política pública define o regime político que
vai organizar e reger a sociedade através também da cultura política
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contemporânea.

As Políticas Públicas são diferentes das Políticas Governa-


mentais, mesmo sendo estatais.
Para ser pública, considera-se a importância em elaborar as
normas e promover benefícios a quem se destina, ou seja, à sociedade
civil, que está cada vez mais presente nos resultados e debates públi-
cos.

As políticas públicas visam o interesse geral. Elas tratam de


diminuir as isenções fiscais ou regulares e a relação de conflito exis-
tente na sociedade como a rivalidade entre as instituições públicas ou
privadas.

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Entre as políticas públicas, é essencial que haja transparência,
segurança e honestidade para atender ao interesse público. Também
ocorrem os debates públicos, de extrema importância para dar voz à
sociedade na elaboração da legislação vigente.

Objetivos das políticas públicas

Um dos objetivos das políticas públicas é atender às deman-


das de vários setores da sociedade, entre eles, os mais vulneráveis. A
pressão social e as necessidades surgidas influenciam no assunto de
maior poder a ser resolvido por essa demanda.
As políticas públicas visam também aumentar e efetivar direi-
tos do cidadão de forma institucional; promover mudanças, crescimento
de emprego e de renda de forma estratégica na economia, além de
gerar alternativas viáveis para melhorar a cidadania.
O processo também encontra conflitos e contradições de in-
teresse da sociedade, que necessitam da intervenção das políticas
públicas para serem resolvidos. As políticas públicas estimam organizar
e negociar interesses de segmentos sociais diferenciados, além de ou-
tros que controlam mais o poder.

Figura 2 – Ciclo das políticas públicas

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Fonte: Políticas Públicas (2014)

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Contexto histórico das Políticas Públicas

As políticas públicas educacionais brasileiras passaram por


várias fases. Em 1548, aprovou-se o primeiro documento de política
educacional. Foi denominado de Regimentos de D. João III e buscava
orientar as ações do governador-geral. Por meio desse documento, a
Coroa deveria assegurar o ensino brasileiro.
Em 1564, surgiu a necessidade de arrecadar verbas para
manutenção e funcionamento dos colégios jesuítas. A escola pública
religiosa cresceu quando a Coroa portuguesa programou o plano de
arrecadação de impostos para o ensino brasileiro.
No fim do século XIX, a educação era vista como meio de de-
senvolvimento do país. Surgiu a Associação Brasileira de Educação,
com manifestos e revoluções e a escola pública torna-se responsabili-
dade do Estado.
A partir da Revolução de 30, criou-se uma série de documentos
e decretos para regulamentar a educação brasileira, surgindo o Minis-
tério dos Negócios da Educação e Saúde Pública. E alguns anos mais
tarde, no governo de Getúlio Vargas, durante o Estado Novo, em 1937,
surge a Reforma do Ensino.
Em 1961 surge o desenvolvimento da educação, com a criação
da LDB (Lei das Diretrizes e Bases) e do primeiro Plano Nacional de
Educação. Em 1964 ocorre um Golpe Militar e o Brasil vive um regime
autoritário. Depois, em 1985, foram implantadas leis para regulamentar
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a participação dos alunos na Lei 5.692, dividindo em primeiro grau (alu-


nos até 8 séries) e segundo grau (alunos até 3 séries).
Já nos anos 80, educadores buscam a luta pela melhoria da
educação, democratização e qualificação de professores, além da pro-
posta da escolaridade obrigatória.
Com a entrada de Tancredo, em 1985, acabou-se o Regime Mi-
litar. Existiu então, a abertura de movimentos e discussão na educação,
com a nova constituição de 1988.
Na década de 1990, foi criada novamente a LDB, porém deixa-
va a desejar para atender às novas propostas da educação mostradas
na figura abaixo:

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Figura 3 – Nova LDB
Capacitação dos professores Profissionalização
Participação da sociedade Articulação de empresários
Autonomia Desobrigação do Estado
Melhoria na qualidade Adequação do Mercado

Fonte: Políticas Públicas e Legislação, 2016.

Na década de 70, crianças de quatro a seis anos foram incluí-


das nos sistemas educacionais com o propósito de reduzir problemas
econômicos, culturais e para redução de dificuldade de aprendizagem.
Para Kramer (2006), o MEC (Ministério da Educação) buscou
basear-se em sistemas educacionais externos desenvolvidos nos EUA
e na Europa.
Somente no século XX, as crianças, através da Constituição
Federal, foram consideradas cidadãs de direito. A educação infantil foi
decretada dever da família e do Estado.

Em 1996, a Lei Nº 9.394/96 integrou a Educação Infantil à Edu-


cação Básica. No Art. 29 tem-se que ela é a primeira etapa da educação

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básica e visa desenvolver integralmente a criança até seis anos de ida-
de em todos os aspectos (BRASIL, 1996).

A sociedade civil deve buscar a educação pública e de qualida-


de em todos os níveis de ensino. As políticas públicas devem considerar
o bem-estar da sociedade e da cidadania cumprindo e fiscalizando as
leis educacionais diante dos organismos vigentes e cabe à população
interferir e denunciar para garantir a educação e assegurar seus direi-
tos.

Contexto histórico da Educação Brasileira

A educação vem se desenvolvendo para que favoreça o cresci-


mento do país e a melhoria de qualidade de vida, tanto individual quanto
social. O Brasil, na sua história, quanto ao crescimento econômico não
apresentou consequência de mobilidade social e diminuição das desi-
gualdades sociais. Desde o final do século XIX, a educação traz refle-

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xões e se faz importante para observarmos comportamentos atuais da
cultura e da sociedade.
O Brasil foi marcado pela presença da desigualdade social e
por taxas de analfabetismo. Para Cunha (1985), a democracia torna-
-se essencial para garantir as ideias da coletividade e dos interesses
sociais do ensino. A educação, no Brasil, também é responsável pela
construção do desenvolvimento e crescimento social atuando de forma
democrática.
Pesquisas mostram fatores que podem gerar efetividade e
resultados no sistema educacional. O funcionamento da educação de
qualidade gera estudos para que possamos educar melhor os alunos e
prepará-los para atuar como cidadãos. Porém, as reformas e regimen-
tos ainda mostram dados insuficientes para gerar melhorias na educa-
ção. Algumas razões podem ser analisadas:

- Falta de foco e privilégio no ensino propriamente dito.


- Falta de reformas com perspectiva no sistema educacional.

A organização do sistema requer a identificação de questões


que envolvam projetos que possam melhorar o funcionamento da esco-
la como:

- Avaliação do sistema e de índices;


- Observação de agentes externos que provocam mudanças;
- Iniciativa da instituição para melhorar a escola.
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.No Brasil, as ações vêm do Governo Federal e dos governos locais. Em ou-
tros países, a funcionalidade educacional conta com suporte e organização,
além de uma grande estrutura para que o sistema seja executado.
Torna-se essencial a implantação de políticas educacionais que tornem viá-
vel e correta a implementação do projeto identificando:
- Dispor às escolas estratégias que executem os projetos e realizem os obje-
tivos identificados, com foco no ensino-aprendizagem.
- Reconhecer a diversidade de funcionamento e de desempenho existente
entre escolas;
- Adotar políticas que realmente funcionem e assegurem verbas para efetivar
o sistema.
O resultado positivo do sistema educacional depende da capacidade atribuí-
da à instituição e de uma política eficiente.

Uma escola de qualidade deve possibilitar:

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- Desenvolvimento de relações interpessoais;

- Expectativas positivas em relação aos estudantes;

- Formação adequada;

- Materiais didáticos e recursos necessários para realizar os trabalhos;

- Infraestrutura e instalações funcionando;

- Participação efetiva de responsáveis e da comunidade;

- Um ambiente que favoreça o ensino-aprendizagem e o desempenho dos


alunos.

Existem órgãos criados para efetuar o funcionamento do Siste-


ma Educacional atuando de forma colaborativa. Iniciaremos os estudos
de alguns deles neste módulo.

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA ESCOLA (PDE)


O Plano de Desenvolvimento da Escola é uma ferramenta que
possibilita o gerenciamento escolar, visando auxiliar seu trabalho e seu
desenvolvimento. O PDE deve assegurar que o grupo trabalhe para
atingir os objetivos propostos de forma que avalie e adéque o ambiente
escolar que sempre deve atender às mudanças da sociedade contem-

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porânea.

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Figura 4 - PDE
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Fonte: PDE (2006)

O PDE auxilia a escola a tomar decisões fundamentadas no re-


gulamento e no que ela faz, produz ou realiza. Apresenta foco no futuro
e no cotidiano, possibilitando diminuir riscos de forma produtiva e eficaz.

Desde 2012, o PDE foi instaurado nas escolas e, em 2014,


todas as unidades receberam o PDE INTERATIVO para possibilitar me-
lhor identificação dos programas que utilizam os recursos do PDDE.
O PDDE interativo corresponde a um ambiente informatizado,
disponibilizado através de uma plataforma. É utilizado em escolas públi-
cas, MEC e Secretarias para melhor planejamento, execução e funcio-
namento educacional.

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Portanto, é um processo de planejamento estratégico desen-
volvido pela escola para a melhoria da qualidade do ensino e da apren-
dizagem, apresentando prioridades de atendimento do MEC para reali-
zar a assistência técnica e financeira de cada instituição.

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (CNE)


Compreende o órgão do governo interligado ao Ministério da
Educação (MEC), criado pela Lei 9.131, de 1995, no governo Itamar
Franco. O novo propósito era que o CNE se tornasse mais avaliador e
funcionasse de acordo com a participação da sociedade nas tomadas
de decisão diante dos assuntos educacionais. O órgão é composto de
duas câmaras: a de Educação Básica e de Educação Superior e apre-
sentou índices e avaliações como o Provão.
O CNE apresenta autonomia administrativa e financeira e é ar-
ticulado com os poderes executivo e legislativo. É considerado o órgão
normativo e de coordenação superior do Sistema Nacional de Educa-
ção atuando de forma organizada com a sociedade.
Ele garante a execução das leis e das metas do Plano Nacional
de Educação:

- Analisa as leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional;


- Estabelece normas para o sistema de ensino;
- Realiza a integração da rede federal, municipal e estadual;
- Interage no processo educacional junto ao Congresso Nacional.

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Figura 6 - Estrutura Organizacional MEC/CNE

Fonte: Portal MEC (2014)

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O CNE tem o propósito de mostrar oportunidades e alternati-
vas democráticas que viabilizem os objetivos propostos pela educação.
Ele apresenta competências que assegurem a participação da socieda-
de na melhoria da qualidade da educação.
Dentre as suas atribuições pode-se destacar:

- Ações normativas, deliberativas e de assessoramento ao Ministro de Esta-


do da Educação;
- Formular, analisar e avaliar a política nacional de educação;
- Cuidar da qualidade do ensino;
- Assegurar a participação da sociedade na educação.

Dentre os compromissos do Conselho Nacional de Educação,


pode-se analisar:

- Confirmar a identidade do Conselho Nacional de Educação como Órgão de


Estado;
- Construir na prática ações, intervenções e interações com os outros siste-
mas de ensino;
- Estar comprometido com a qualidade social da educação;
- Atuar junto aos instrumentos da educação: o PNE e o PDE;
- Estar Integrado com as Câmaras de educação básica e de educação su-
perior;
- Consolidar a organização e o funcionamento do CNE de forma diversificada;
- Realizar a integração com os sistemas de ensino (nível federal, estadual e
municipal), consolidada e cooperada com a Política Nacional de Educação.
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Figura 7 - Conselho Nacional de Educação - Secretaria Executiva


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Fonte: Portal MEC (2014)

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (MEC)
Em 1930, foi criado o Ministério dos Negócios da Educação e
Saúde Pública, no governo de Getúlio Vargas. Este órgão não cuidava
apenas da Educação, preocupava-se também com o esporte, o meio
ambiente e a saúde.
O MEC busca promover ensino de qualidade auxiliado pelo
Plano de Desenvolvimento da Educação, identificando todo o sistema
educacional em planos e ações integradas, de modo que a educação
básica está unida à educação profissional e à educação superior.
O MEC hoje analisa e promove a Base Nacional Comum
Curricular instaurada em todo o Brasil. Com este Currículo Comum, a
educação pretende assumir o compromisso de atingir a todos como:
responsáveis, alunos, professores, comunidade e gestores.
Ao MEC compete cuidar da educação em geral desde a edu-
cação básica, ensino fundamental, ensino médio, educação superior,
educação de jovens e adultos, profissional e tecnológica, educação es-
pecial e a distância. Ao órgão também compete avaliar e proporcionar a
informação e a pesquisa educacionais; a pesquisa e a extensão univer-
sitárias; o magistério e a assistência financeira.
Através do crescimento da importância da saúde, em 1953,
O MEC foi criado, denominado Ministério da Educação e Cultura. Até
1960, o sistema educacional no Brasil era centralizado. Com a apro-
vação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), os sistemas
estaduais e municipais passaram a ter maior autonomia.

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Em 1968, a LDB proporcionou transformações na educação
superior assegurando independência às universidades na área cientí-
fica, administrativa e financeira. Esta mudança gerou um novo modelo
organizacional da educação nas universidades públicas e privadas.
O Ministério da Cultura foi criado em 1985. Em 1992, o MEC
foi transformado no Ministério da Educação e do Desporto. E, em 1995,
ficou responsável apenas pelo setor da educação. Posteriormente, o
Ministério da Educação criou o Fundo de Manutenção e Desenvolvi-
mento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef),
fundos oriundos de impostos e dos municípios e do Distrito Federal vin-
culados à educação.

Ao MEC compete cuidar da educação em geral desde a edu-


cação básica, ensino fundamental, ensino médio, educação superior,

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educação de jovens e adultos, profissional e tecnológica, educação es-
pecial e a distância. Ao órgão também compete avaliar e proporcionar a
informação e a pesquisa educacionais; a pesquisa e a extensão univer-
sitárias; o magistério e a assistência financeira.
O Fundef foi substituído pelo Fundo de Manutenção e Desen-
volvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da
Educação (Fundeb), beneficiando a educação básica, da creche ao en-
sino médio, com recursos federais.
Atualmente, até 2020, a União tem responsabilidade com a
educação básica. Sendo assim, a educação é um dos fatores que mais
influenciam o progresso das pessoas e das sociedades. Além de pro-
porcionar conhecimento, a educação enriquece a cultura, o espírito, os
valores e tudo o que nos caracteriza como seres humanos.
A educação é necessária em todos os sentidos: alcançar me-
lhores níveis de bem-estar social e crescimento econômico; nivelar as
desigualdades econômicas e sociais; promover a mobilidade social das
pessoas; para aceder a melhores níveis de emprego; elevar as con-
dições culturais da população; ampliar as oportunidades dos jovens;
revigorar os valores cívicos e seculares que fortalecem as relações das
sociedades; pelo progresso democrático e pelo fortalecimento do esta-
do de direito; para a promoção da ciência, tecnologia e inovação.
A educação sempre foi importante para o desenvolvimento,
mas tornou-se mais importante no mundo de hoje que vive profundas
transformações motivadas, em parte, pelo rápido avanço da ciência e
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suas aplicações, bem como pelo desenvolvimento da mídia não menos


rápida e das tecnologias da informação.
Nas economias modernas, o conhecimento tornou-se um dos
fatores mais importantes na produção. As sociedades que mais avan-
çaram na área econômica e social são aquelas que conseguiram ar-
regimentar seu progresso em conhecimento, tanto o transmitido pela
escolaridade como o gerado pela pesquisa. A educação, a ciência e
a inovação tecnológica dependem cada vez mais da produtividade e
competitividade econômicas, bem como de grande parte do desenvolvi-
mento social e cultural das nações.
A experiência mundial mostra a existência de uma estreita cor-
relação entre o nível de desenvolvimento dos países, em seu sentido
amplo, com a força de seus sistemas de pesquisa educacional e cientí-
fica e tecnológica. Segundo estudos da Organização para Cooperação
e Desenvolvimento Econômico (OCDE), um ano adicional de escolari-
dade aumenta o PIB per capita de um país entre 4 e 7%.
Já se foram os momentos em que os gastos com educação
eram considerados uma despesa. Atualmente, o conhecimento constitui
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um investimento muito produtivo, estratégico na prioridade econômica
e social.

Filme sobre o assunto: A Educação proibida.


Documentário gravado na América Latina que problematiza a
escola contemporânea e mostra alternativas educacionais de acordo
com entrevistas realizadas com educadores.
Filme sobre o assunto: Entre os muros da escola.
Uma sala de aula em Paris, na periferia, mostra a diversidade
cultural existente na França. Um professor busca formas de se aproxi-
mar de seus alunos (baseado no livro de François Bégaudeau).

Em suma, a educação contribui para alcançar sociedades mais


justas, mais produtivas e equitativas. É um bem social que torna os se-
res humanos mais livres.

TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS

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QUESTÃO 1
Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: CL-DF Provas: Consultor Legislativo
– Educação, Cultura e Desporto Nível: Superior
As políticas públicas de educação, considerando o poder legislati-
vo e o poder executivo, são uma responsabilidade
a) do executivo, uma vez que os governos transformam as leis criadas
no legislativo em ações práticas que as concretizam e assim viabilizam
as políticas constantes de seus programas de governo.
b) do legislativo, uma vez que sua função primordial é a função política
de propor leis que determinam as políticas públicas e seus membros
foram eleitos pelo povo, concretizando o ideal previsto na Constituição
Federal de o poder ser exercido pelo povo, via seus representantes.
c) de ambos, uma vez que tanto o legislativo quanto o executivo têm o
mesmo poder em propor e sancionar leis das quais se originam políti-
cas públicas, mesmo o executivo tendo o poder de voto, que pode ser
derrubado.
d) compartilhada, uma vez que cabe ao legislativo dispor sobre a maté-
ria por meio de leis e da fiscalização e controle dos atos do executivo,
e ao executivo dar materialidade à legislação por meio das políticas
públicas necessárias à sua consecução.
e) do aparato estatal de ambos os poderes, coadjuvados pelo poder
judiciário que fiscaliza as decisões e ações do legislativo e do executivo
para a correta condução do país, contando com os Tribunais de Contas
TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS

para que esse procedimento seja respeitado.

QUESTÃO 2
Ano: 2019 Banca: IDECAN Órgão: IF-AM Provas: Professor – Bio-
logia Nível: Superior
Com relação ao Plano Nacional de Educação – PNE, as alternativas
a seguir completam satisfatoriamente a frase, à exceção de uma.
Assinale-a.
A execução do PNE e o cumprimento de suas metas serão objeto
de monitoramento contínuo e de avaliações periódicas, realizados
pelas seguintes instâncias:
a) Ministério da Educação – MEC
b) Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e Comissão de
Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal
c) Ministério Público
d) Conselho Nacional de Educação – CNE
e) Fórum Nacional de Educação

26
QUESTÃO 3
Ano: 2019 Banca: IDECAN Órgão: IF-PB Prova: Pedagogo Nível:
Superior
A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 214, afirma que a lei
estabelecerá o plano nacional de educação, de duração plurianual,
visando à articulação e ao desenvolvimento do ensino em seus di-
versos níveis e à integração das ações do Poder Público que con-
duzam exceto à:
a) erradicação do analfabetismo.
b) atendimento escolar domiciliar.
c) melhoria da qualidade do ensino.
d) formação para o trabalho.
e) promoção humanística, científica e tecnológica do país.

QUESTÃO 4
Ano: 2018 Banca: CONSCAM Órgão: Prefeitura de Avaré Provas:
Professor de Educação Básica – Inglês Nível: Superior
A Base Nacional Comum Curricular traz os direitos de aprendiza-
gem e desenvolvimento na educação infantil. Dentre eles, pode-
mos citar:
I. Automatizar.
II. Participar.
III. Estilizar.

TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS


Está incorreto o que se afirma em:
a) Somente I.
b) II e III.
c) Somente II.
d) I e III.
e) Nenhuma das alternativas.

QUESTÃO 5
Ano: 2016 Banca: UFCG Órgão: UFCG Provas: Técnico de Tecnolo-
gia da Informação Nível: Médio
Qual das seguintes alternativas expressa uma definição crítica
acerca da atual política de construção de uma Base Nacional Co-
mum Curricular (BNCC) que vem sendo encaminhada pelo Minis-
tério da Educação?
a) Trata-se de uma proposta de unificação dos esforços de toda a rede
pública de educação básica, para que a educação escolar tenha a mes-
ma qualidade de norte a sul do país.
b) Trata-se de uma proposta de organização da educação básica, já
27
que a mesma não conta com nenhuma diretriz ou parâmetro curricular
nacional que oriente os professores e que garanta que os alunos das
diferentes regiões do país tenham acesso aos mesmos conhecimentos.
c) Trata-se de uma proposta de reformulação da educação básica em
todo o país, que consiste em padronizar 60% dos conteúdos a serem
lecionados, a qual beneficiará, em grande medida, os grupos empresa-
riais responsáveis pela confecção de materiais didáticos a serem distri-
buídos às escolas de todo o país.
d) Não se trata de uma padronização dos conteúdos da educação bási-
ca, pois a Base Comum refere-se apenas a 60% dos conteúdos a serem
trabalhados, deixando os sistemas de ensino livres para escolher os
demais 40%.
e) Trata-se de uma política que garante maior autonomia aos docentes
sobre os conteúdos a serem lecionados, uma vez que define previa-
mente a maior parte dos conteúdos de cada área de ensino e estes
devem somente aplicá-los em suas aulas.

QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE

A legislação educacional, por meio de regras regulamentadas juridica-


mente, atende ao profissional e ao consumidor do setor educacional. As
leis educacionais iniciam-se na Constituição Nacional como a Federal,
depois são aprovadas pelo Congresso Nacional e validadas pelo Pre-
sidente da República. Nesse sentido, explique como é compreendida a
TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS

legislação educacional.

TREINO INÉDITO

Assunto: políticas públicas


Sobre o conceito adequado de políticas públicas, assinale a alternativa
correta.
a) diretrizes que desnorteiam os princípios de ação do poder Público
atuando no relacionamento do poder público (Estado) com a sociedade.
b) diretrizes que norteiam os princípios de inação do poder Público
atuando no relacionamento do poder público (Estado) e com a socie-
dade.
c) diretrizes que norteiam os princípios de ação do poder Público, mas
não atua no relacionamento do poder público (Estado) e com a socie-
dade.
d) diretrizes que norteiam os princípios de ação do poder Público atuan-
do no relacionamento do poder público (Estado) e com a sociedade.
e) NDA.
28
NA MÍDIA

AÇÕES INOVADORAS SÃO ATRAÇÃO EM EVENTO SOBRE TRANS-


PARÊNCIA

Três práticas inovadoras de políticas públicas do Ministério da


Educação foram apresentadas aos participantes da Open Government
Partnership (OGP) – Parceria para Governo Aberto, realizada nesta ter-
ça-feira, 17, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.
No estande montado para o evento, especialistas apresentaram
o Painel de Controle do Sistema Integrado de Monitoramento, Execu-
ção e Controle (Simec), que permite o acompanhamento das ações do
MEC; o Registro de Preços Nacional (RPN), que permite economia nas
compras nacionais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa-
ção (FNDE), e o Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE-Escola),
metodologia de planejamento da gestão escolar.
FONTE: MEC
Data: Sem data
Disponível para leitura na íntegra através do link: http://portal.mec.gov.
br/component/tags/tag/32651

NA PRÁTICA

POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO

TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS


O artigo apresentado na referência abaixo discute as mudanças
na demanda por educação que são provocadas pelo desenvolvimento
tecnológico, tanto do ponto de vista econômico como político-social. O
documento apresenta dados que mostram que a repetência no ensino
fundamental é bem maior do que indicam as estatísticas oficiais e dis-
cute as consequências perversas que a ineficiência da escola causa
sobre os alunos individualmente e para a sociedade. Atribuindo essa
ineficiência a um padrão caótico altamente centralizado da gestão, faz
recomendações para mudar esse padrão no sentido de reforçar a au-
tonomia da escola, estabelecer novas funções para os órgãos centrais
da administração do ensino e implementar mecanismos de avaliação e
prestação de contas.
MELLO, Guiomar Namo de. “Políticas públicas de educação”. Estud.
av., São Paulo, v. 5, n. 13, p. 7-47, Dec. 1991 .
Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_
arttext&pid=S0103-40141991000300002&lng=en&nrm=iso>.
29
access on 15 May 2019.
http://dx.doi.org/10.1590/S0103-40141991000300002.

PARA SABER MAIS

Filme sobre o assunto: Sociedade dos poetas mortos


Peça de teatro: Diferentes? Iguais? Não! Apenas humanos.
Acesse os links: https://youtu.be/XWfbVkXNYg8
TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS

30
GESTÃO EDUCACIONAL &
SEUS DESAFIOS
Falar em educação significa estudar a história da gestão e as
mudanças ocorridas na área tecnológica, cultural e econômica. E pen-

TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS


TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS
sar em administração ou gestão escolar nos leva primeiramente a com-
preender seus conceitos, seus tipos e sua história.

31
Figura 9 – Tipos de Gestão Escolar

Fonte: Gestão Escolar. Acesso em 2019.

TIPOS DE GESTÃO
Gestão Administrativa da escola

O objetivo principal da gestão administrativa da escola é geren-


ciar os recursos materiais, físicos e financeiros da instituição.
TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS

A gestão cuida do patrimônio e assegura a eficiência de sua


utilização propriamente dita. Para que isso ocorra, é essencial:

- Afirmar, de forma contínua, as normas e leis educacionais;


- Acompanhar o trabalho de todas as áreas e de todas as operações propor-
cionando melhorias;
- Organizar e administrar os recursos físicos, materiais e financeiros;
- Observar a necessidade de aquisição e manutenção dos bens patrimoniais
da instituição;
- Realizar o inventário dos bens e patrimônios atualizados;
- Zelar para que o ambiente fique limpo e organizado;
- Assegurar a correta utilização dos materiais da instituição de ensino;
- Instaurar o cumprimento das leis e diretrizes;
- Empregar tecnologias e recursos diversos para melhorar os processos de
gestão em todas as atividades e áreas da escola.

32
A administração compreende o conjunto de normas e funções
e tem como objetivo organizar, controlar e classificar produtos de forma
eficiente para gerar um resultado positivo.
Ao administrar, observa-se os recursos humanos, os materiais,
os serviços e a parte financeira.

Algumas escolas foram classificadas para demonstrar melhor


o termo de administração como:

- Escola Clássica

Frederick W. Taylor foi o responsável por desenvolver novos


métodos organizacionais na empresa e gerar o trabalho através da pro-
dução em massa. Isso possibilitou melhorias, eficiência e lucro no pro-
cesso industrial.
A produção era organizada e supervisionada de forma contro-
lada para que a execução do trabalho e a satisfação do cliente fossem
garantidos.
O método de trabalho da escola clássica gerou dados impor-
tantes dentro do âmbito administrativo: o trabalho deve ser dividido; a
empresa torna-se eficiente ao agrupar tarefas em departamentos seme-
lhantes; cada chefe centraliza um pequeno número de funcionários; a
organização deve estar centralizada nas tarefas evitando problemas de
ordem pessoal.

TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS


- Escola de Relações Humanas

A produção capitalista de um lado representa os proprietários e


de outro, a classe trabalhadora. Esta Escola apresenta a administração
organizada de maneira informal, ou seja, os pensamentos apresentam
ideias diferenciadas e incluem problemas psicológicos e não meramen-
te sociais.

- Escola Behaviorista

Esta escola apresentava princípios administrativos que foram


utilizados em qualquer tipo de empresas e eram empregados com ob-
jetividade.

33
- Escola Estruturalista

Esta instituição apresentava a resolução de conflitos por meio


do atendimento individualizado. Dilemas e problemas estão presentes
em várias sociedades e devem ser resolvidos com desenvolvimento e
incentivos através do trabalho para que sejam superados.

Existem muitos modos de organizar a administração de


uma instituição.
A gestão preocupa-se também com a cultura e com ações
que revelam a parte social definidas como escola.

Existem vários conceitos existentes de gestão educacional


como gestão da educação, da escola, de sistemas e da administração
escolar.

Gestão Escolar

A gestão da educação apresenta diferentes concepções. Pode


ser definida como o processo de ação administrativa aplicada por meio
TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS

de práticas orientadas e organizadas nas instituições.


De acordo com Cury (2007), gestão vem do latim e significa
carregar, chamar a si, executar, efetuar.
A administração demonstra a necessidade de instruir e organi-
zar as instituições. Surgiu diante do resultado da evolução da organiza-
ção social e cultural, incluídas na forma de produção capitalista.
Preocupava-se com uma administração que possibilitasse a
participação e autonomia, dentro das dimensões políticas e educacio-
nais. A LDB (1996), artigo 14, denomina gestão democrática como a
participação de funcionários da educação na elaboração de projetos
escolares; a participação da sociedade e dos Conselhos para gerar a
independência pedagógica, administrativa e de gestão nas instituições
escolares.
A escola, para funcionar adequadamente, deve funcionar e
atuar de forma transparente nos planos e ações, dentro de vários prin-
cípios como: os políticos, financeiros, tecnológicos, artísticos e culturais
envolvendo toda a comunidade escolar.

34
- Gestar Escolar Participativa

A gestão escolar participativa envolve a comunidade de forma


ativa no planejamento, execução e fiscalização de todos os custos e
despesas dos recursos da instituição.
O Conselho Tutelar auxilia nas decisões tomadas e compreen-
de todos os envolvidos como pais, alunos, professores, coordenadores,
secretários e gestores.

- Gestão Escolar Democrática

A gestão escolar democrática integra a comunidade escolar na


gestão. Os envolvidos são professores, secretários, secretários e pre-
feitos.
A gestão educacional apresenta 6 pilares importantes que nor-
teiam as escolas proporcionando redução de custos, melhorias nos pro-
cessos e aproveitamento do tempo.

- Gestão de Sistema Educacional

Esta parte do processo compreende as normas e regras liga-


das à parte jurídica e às diretrizes semelhantes.
Segundo o Programa Nacional de Fortalecimento dos Conse-
lhos Escolares (p. 23, 2004): a democratização dos processos de ensi-

TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS


no e da escola integram o aprendizado e vivência além de participação
e decisões a serem tomadas. O sistema acontece de forma coletiva e
observa a parte histórica e social de cada escola incluindo a parte mu-
nicipal, distrital, estadual ou federal.

Gestão Pedagógica

A parte da gestão pedagógica também é muito importante para


efetivar o conhecimento e o ensino-aprendizagem pensando também
na construção da cidadania do aluno.
Esse pilar é essencial na gestão, pois ele possibilita:

- Realizar planos e organizar o sistema;


- Conduzir a área de recursos humanos;
- Proporcionar melhorias nas ações e práticas educacionais;
- Aprimorar as metodologias de ensino;
- Elaborar e efetuar projetos pedagógicos;
- Otimizar o ensino-aprendizagem.

35
Gestão financeira

A gestão financeira possui a função de proporcionar recursos


financeiros. Ela realiza uma análise das receitas e custos, definindo o
destino dos gastos e onde os recursos serão empregados.
Ao efetuar a distribuição apropriada do valor a ser gasto, a ges-
tão colabora com as melhorias necessárias na escola, dentro de cada
área, de cada setor, de recursos materiais, entre outras.
Ao garantir todo o atendimento da demanda escolar, a gestão
financeira torna-se eficiente e satisfatória colaborando para que os ob-
jetivos sejam alcançados.
A gestão financeira deve:

- Calcular adequadamente os gastos;


- Realizar o fluxo de caixa de modo correto e organizado;
- Controlar a inadimplência;
- Definir orçamentos, gastos e custos;
- Declarar as contas e demonstrar os gastos.

A gestão escolar financeira bem realizada possibilita efetuar um


controle de gastos e despesas para que a instituição possa administrar e
tomar medidas de forma correta em relação aos problemas financeiros.

Gestão de recursos humanos


Os recursos humanos representam uma preocupação cons-
TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS

tante nas instituições escolares. Esta gestão integra o corpo docente, o


corpo discente, os responsáveis e funcionários.

A área de recursos humanos preocupa-se com todos os envol-


vidos no processo de forma direta ou indireta. O desempenho escolar
acontece quando as competências necessárias são realizadas e o in-
centivo acontece entre os colaboradores.

Para manter um bom relacionamento, os gestores devem


contribuir:

- Incentivar os docentes no trabalho, identificando a proposta e os resultados da


escola;
- Diferenciar as tarefas e atividades entre setores e pessoas;
- Proporcionar ferramentas e materiais que auxiliem o trabalho;
-Motivar para que haja formação continuada e aprimoramento dos profissio-
nais;
- Avaliar e orientar funcionários para possibilitar o crescimento diante de

36
falhas;
- Ressaltar as melhorias e trabalhos bem realizados da equipe;
- Manter um clima prazeroso, de respeito e colaboração entre todos os envol-
vidos no ambiente escolar.

Gestão da comunicação

Esta gestão pretende sempre estar unida aos recursos huma-


nos e visa a comunicação realizada dentro ou fora da escola.

A Gestão de comunicação deve garantir que:

- Os profissionais estejam alinhados com a proposta da instituição;


- Os setores de trabalho saibam quais são suas funções;
- Cada tarefa realizada influencia no trabalho geral;
- Os estudantes estejam empenhados e focados na aprendizagem;
- Os responsáveis compreendam a importância do seu papel no sistema edu-
cacional;

A comunidade deve visualizar o que a instituição está realizan-


do. O responsável deve possuir o retorno adequado do trabalho e do
investimento, para que os estudantes se tornem cidadãos preparados
para o mercado de trabalho e para a vida.

A Gestão de comunicação deve realizar algumas tarefas na área de edu-


cação como:

TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS


- Garantir os responsáveis informados sobre as atividades praticadas na es-
cola;
- Assegurar aos responsáveis as tarefas realizadas pelos alunos;
- Informar aos responsáveis se os alunos possuem bom rendimento escolar
e realizam as tarefas solicitadas pelos professores;
- Informar aos responsáveis sobre notas, ocorrências disciplinares e frequ-
ência;
- Garantir informações ao aluno sobre o calendário de provas, eventos, co-
municados e atividades realizadas na escola.

A gestão da comunicação torna-se importante por integrar e


englobar todos os setores. A escola, ao realizar uma boa gestão da co-
municação, auxilia na troca de informações para que se desenvolva
uma boa imagem da instituição de ensino.
Torna-se importante na comunicação escolar conhecer o públi-
co atuante. A escola, ao se relacionar deve compreender a demanda e
trocar informações pertinentes para priorizar a comunicação.

37
A comunicação escolar pode ser gerada a partir de murais,
eventos informativos, reuniões, aplicativos de comunicação, redes so-
ciais, e-mail, marketing. Um bom relacionamento se constrói com boa
comunicação integrando alunos, responsáveis e a comunidade.

O setor de comunicação poderá atuar:

- Precaução da evasão;
- Controle da indisciplina;
- Diminuição da inadimplência;
- Maior produtividade dos professores;
- Maior envolvimento e incentivo dos alunos;
- Melhoria no relacionamento entre gestores;
- Melhora na relação entre a comunidade escolar;
- Aumento da segurança da comunidade e dos responsáveis na instituição
de ensino.

Gestão de tempo e qualidade do ensino-aprendizagem

Esta gestão possibilita incentivar as áreas da escola para pro-


porcionar que todas tenham melhorias e aumentem a produtividade.
E, também, que todos os procedimentos realizados sejam produtivos e
eficientes.
Portanto, gestores devem organizar, mediar e coordenar o tra-
balho de modo que o grupo obtenha um bom desempenho.
TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS

Controle Acadêmico

O controle acadêmico escolar também é importante para


auxiliar na gestão dos alunos, pois deve proporcionar a gestão de
matrícula, de documentos, de transferência e remanejamento, das tur-
mas, das notas, da frequência, da carga horária dos alunos, dos conteú-
dos realizados e dos diários dos professores.

Escola e a função social

A escola está ligada à função social, pois a gestão escolar dife-


rencia-se em alguns aspectos da administração empresarial.
A escola, identificada como organização social, deve ser admi-
nistrada de acordo com as especificidades necessárias para atender à
sociedade e à formação do cidadão.

38
De acordo com os quatro pilares de uma educação para o
século XXI, Delors define que a prática pedagógica deve desenvolver
quatro princípios essenciais para gerar maior conhecimento:

- aprender a conhecer: mostra o interesse e o conhecimento propriamente


dito;
- aprender a fazer: possibilita executar e a busca em acertar mesmo
através dos erros;
- aprender a conviver: apresenta formas convivência como o respeito a
todos e o exercício da cidadania.
- aprender a ser: identifica o papel do ser humano e o objetivo de viver em
sociedade. Desenvolver o senso crítico e a autonomia.

A educação é construída e entendida como um processo ino-


vador e criado pelo homem. O espaço de ensino-aprendizagem é cons-
truído coletivamente por ações históricas, democráticas e educativas
visando atingir os objetivos propostos, como o de formar cidadãos par-
ticipativos e críticos.
Deve-se refletir a função da escola e suas atribuições dentro
do contexto social. Em relação ao processo educacional, pode-se ques-
tionar a contribuição da educação para o aluno e as atividades propos-

TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS


tas que serão desenvolvidas para atingi-la.
Em relação à parte administrativa, pergunta-se sobre como os
funcionários, gestores e profissionais envolvidos podem contribuir com
a educação e com o ser humano de um modo geral, observando a parte
diversificada de culturas e história.
O espaço de formação deve ser constituído de leis que pro-
porcionem a convivência em grupo e disponibilizem estruturas básicas
para o desenvolvimento social e o relacionamento.
A educação prepara o homem para o mercado de trabalho,
que hoje atua de forma competitiva, para os estudantes atuais e para a
economia em geral.

39
GESTÃO DEMOCRÁTICA
A gestão democrática deve ser construída de forma coletiva e
acatar os desafios vigentes na sociedade atual. Ela deve incluir a parti-
cipação de todos os envolvidos e do exercício da cidadania.
A democratização da gestão escolar significa eliminar os pro-
cessos centralizados e envolver todos os setores da escola no processo
pedagógico para gerar autonomia de cada instituição.
Os mecanismos de participação e a gestão democrática, no
sentido lato, podem ser entendidos como espaços de participação, de
descentralização do poder e de exercício de cidadania.
A criação da gestão democrática deve garantir princípios como:

- A participação política;
- Ensino gratuito;
- Educação básica universalizada;
- Democratização da coordenação, planejamento e de tomada de decisão;
- Unidades escolares fortalecidas;
- Atuar de modo ligado à sociedade;
- Possuir leis gerais e base comum para a educação;

Os princípios da gestão democrática também são definidos


pela LDB (Lei n. 9394/1996) que norteia e define a legislação do ensino
público.
O artigo 14 da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) cita que os sis-
temas de ensino definirão as normas de gestão democrática do ensino
TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS

público na educação básica, de acordo com as suas especificidades:

– Participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto polí-


tico-pedagógico da escola;
– Participação das comunidades escolares e conselhos escolares.

Conselho de Classe: analisa o desempenho dos alunos e ações


pedagógicas da escola. Representa a parte avaliativa para a construção
do conhecimento.
Conselho Escolar: representa um espaço democrático por in-
tegrar a participação de todos os envolvidos e trabalhar juntos para o
desenvolvimento escolar. Ele planeja, discute, avalia e soluciona os pro-
blemas da instituição.

40
Assim, a escola deve sempre se atualizar, se transformar e re-
novar seus princípios para atender às necessidades atuais e contar com
a efetiva participação dos responsáveis e da comunidade na elaboração
do projeto político-pedagógico da escola e na gestão.
As escolas apresentam um sistema de ensino organizado e
estruturado. Elas possuem uma hierarquia, determinando funções para
que haja um bom funcionamento.
De acordo com Veiga (1998), a escola possui a parte adminis-
trativa e a pedagógica. A estrutura administrativa compreende as áreas
de recursos materiais (equipamentos, materiais didáticos, limpeza, ma-
nutenção, mobiliário), envolvendo os humanos, físicos (prédios) e finan-
ceiros. A parte pedagógica integra as políticas, o currículo escolar e o
ensino-aprendizagem.
A escola deve propiciar ao estudante:

- Acesso à escola;
- Matrícula, de acordo com as vagas;
- Espaço físico adequado (cozinha, banheiro, sala de aula, área de lazer,
biblioteca);
- Profissionais competentes.

Projeto Político-Pedagógico

A escola também possui um documento importante denomi-


nado projeto político-pedagógico que faz parte da gestão escolar. Este

TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS


projeto político-pedagógico tem como princípios os fundamentos da ins-
tituição.
O projeto reúne propostas para a realização da ação. “Político”
demonstra a função social da escola, através de um espaço democráti-
co para a formação do cidadão e “Pedagógico” significa a união de mé-
todos para atender o desenvolvimento coletivo relacionado ao sistema
de ensino-aprendizagem.
Segundo A LDB (Artigo 2º), os objetivos da educação visam: o
desenvolvimento pleno do educando, sua preparação para o exercício
da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
O projeto une a teoria e a prática que vigoram no ensino. É
elaborado pelos envolvidos na escola e une os elementos políticos e
filosóficos que beneficiam a comunidade.
O projeto político define valores e normas que estabelecem a
relação de convivência humana.
De acordo com Silva (2003, p. 296), o projeto mostra que a
escola é responsável por atender às funções sociais e históricas da

41
sociedade atual visando ações que integram as práticas e a realização
do trabalho pedagógico.

O projeto procura uma direção para a educação. Por meio de


ações demonstra um sentido explícito, com uma missão coletiva. Assim,
o projeto pedagógico da escola torna-se um projeto político.
Ele articula o compromisso sociopolítico para atender aos inte-
resses reais e coletivos da sociedade. (VEIGA, 2004, p. 15).

O projeto da escola analisa os princípios culturais, políticos,


sociais, profissionais e humanos que atendem ao propósito da escola e
deve proporcionar:

- Plano de ação;
- Diretrizes pedagógicas;
- Participantes envolvidos;
- Objetivos da comunidade
- Recursos e materiais.

E desenvolver as seguintes finalidades: cultural, política e so-


cial, formação profissional e condição humana, porém, umas são mais
contempladas que outras dependendo da finalidade da escola.
TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS

A participação envolve um sistema complexo, com várias pos-


sibilidades, participações e organizações. O processo escolar deve ser
inovador e efetivar a tomada de decisão.
Vivemos em um mundo em que devemos nos esforçar todos
os dias para alcançar uma sociedade melhor, a mesma que se exprime
em uma coexistência saudável, um respeito mútuo e em que a prática
de valores não é uma coincidência. Para este fim, é fundamental con-
siderar essencial treinar a pessoa com base no seu desenvolvimento
humano, baseado no princípio de que o homem é um ser capaz de ser
melhor, para o seu bem-estar e o dos outros.
Fica claro que a concretização de um projeto como o políti-
co-pedagógico com essas características, coerentes tanto no âmbito
pedagógico quanto no político, não é fácil, principalmente porque exige
o comprometimento e a ação permanente de vários atores que normal-
mente não exercem as instâncias de diálogo e reflexão, mas, para cum-
prir os requisitos regulamentares que geralmente permanecem apenas
no papel e têm pouco a ver com as necessidades que todos podem

42
descobrir em sua própria comunidade e escola.
Por outro lado, existem muitas dificuldades, resistências e obs-
táculos que não ajudam a ver como possível um projeto dessa magnitu-
de. Para responder a esses problemas, é necessário citar Paulo Freire,
quando ele nos diz que os verdadeiros obstáculos não estão apenas
fora de nós, mas, sobretudo, estão dentro de cada um. Isso constitui o
medo da liberdade, que Freire trabalha repetidamente em suas obras,
em sua práxis.
Logo, o diálogo e a participação são as únicas ferramentas ca-
pazes de alcançar um verdadeiro compromisso com as metas estabe-
lecidas na instituição escolar e na comunidade a que pertence. O traba-
lho deve tender a mudar as injustiças do mundo ao nosso redor, para
observar, não mais ingenuamente o trabalho que a escola realiza; mas
de uma visão reflexiva e crítica, destinada a recuperar a politicidade da
educação, que tem implicações éticas, gnosiológicas e epistemológi-
cas, impossíveis de ignorar para quem trabalha com honestidade.
Os fundamentos propostos por um PPP devem focar-se não
apenas no contexto da instituição escolar, mas também na criação de
políticas no nível do governo, onde muitas vezes são necessárias ins-
tâncias de debate para criar um diálogo entre os problemas das pes-
soas e as soluções implementadas, que vão além dos interesses eco-
nômicos do governo.
É importante levar em conta, por fim, que o PPP confere signi-
ficado e identidade à instituição escolar, incentiva os atores a trabalhar

TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS


em direção a ideais comuns; atendendo ao cotidiano, criando compro-
metimento, aproveitando o conhecimento da experiência e a carga his-
tórica cultural dos processos. Permite valorizar o conhecimento alheio,
a fim de transformar e melhorar as relações da comunidade educacional
em suas práticas pedagógicas e administrativas, de maneira objetiva,
com vistas à realização do sonho de todos os que o compõem.
Este trabalho exige um exercício paciente, difícil e honesto;
porque as contradições que devemos enfrentar são nossas. Se você
deseja construir uma escola democrática comprometida com um mundo
mais justo e solidário, é necessário enfrentar essas contradições, tendo
sempre em mente uma premissa freireana fundamental: “Mudar é difícil,
mas é possível”.
Finalmente, não podemos deixar de reconhecer o papel do
professor na educação, dado que seu papel está mudando em resposta
às novas demandas da sociedade do conhecimento.

43
Para finalizarmos a discussão, devemos mencionar a análise
da importância do projeto político-pedagógico nas funções do psicólogo
escolar.
Como mencionado no texto de Gadotti et al. (2008), sobre a
concepção de questões em relação ao método de ensino e agora o que
está sendo questionado, estes são propósitos institucionalizados. Mas,
podemos entender que tudo isso vem do querer ter poder, das implica-
ções de uma mudança na perspectiva da educação e da busca por seu
aprimoramento.
Tudo isso dependerá do multiculturalismo de cada escola, uma
vez que cada instituição tem seu próprio perfil e seu modo de funcio-
namento muito específico, público ou privado. No que diz respeito aos
planos educacionais, deve ser contemplado pelo psicólogo da escola
ou pelo psicopedagogo como trabalhar interdisciplinarmente para que o
trabalho seja mais desenvolvido e completo e as mudanças sejam mais
funcionais e melhores.
Isso dependerá das perspectivas que a própria instituição tem
dessa intervenção, bem como dos pais e do aluno para poder trabalhar
com eles também e comparar as perspectivas de cada parte que com-
põe a comunidade educacional, para uma extensa mudança e isso é
muito analítico e completo.
A pesquisa de Gadotti et al. (2008) também nos fala sobre a
importância da integração entre educação e cultura, escola e comuni-
dade para a democratização das relações de poder dentro da escola, o
TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS

enfrentamento da questão da reprovação. e da avaliação, a visão inter-


disciplinar e transdisciplinar e a formação permanente dos educadores.
Logo, esta é uma parte importante da qual o psicólogo escolar
deve ter muita atenção para intervir, uma vez que deve ser muito claro
e gostar das partes envolvidas na investigação, para que não haja pre-
conceitos e que trabalhem juntos de uma maneira que ambos querem
a mudança e trabalham para alcançá-la e, para isso, devemos esta-
belecer bem os papéis de colaboração e, da mesma forma, os níveis
hierárquicos devem ser bem definidos, para que não haja confusão e/
ou abuso, mesmo nas partes inferiores nem mesmo a gerência sênior,
para que todos trabalhem juntos, para obter uma melhor qualidade de
trabalho.

44
QUESTÃO 1
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: SEARH – RN Provas: Professor de
Ensino Religioso Nível: Superior
No âmbito educacional, a gestão democrática tem sido defendida
como dinâmica a ser efetivada nas unidades escolares, visando ga-
rantir processos coletivos de participação e decisão. Sobre a gestão
pedagógica nas escolas, marque V para as afirmativas verdadeiras e
F para as falsas.
( ) A LDB trata da questão da gestão da educação, ao determinar os
princípios que devem reger o ensino, indica que um deles é a gestão
democrática. Mais adiante (Art. 14), a referida lei define que a cons-
trução da gestão democrática implica na garantia de tomada de deci-
sões e ações referentes à unidade escolar centralizada na figura do
diretor e seus assistentes. A tomada de decisões e participação dos
docentes, discentes e pais se restringem às atividades pedagógicas.
( ) A democratização da gestão é defendida enquanto possibilidade
de melhoria na qualidade pedagógica do processo educacional das
escolas, na construção de um currículo pautado na realidade local,
na maior integração entre os agentes envolvidos na escola – diretor,
professores, estudantes, coordenadores, técnico‐administrativos,
vigias, auxiliares de serviços – no apoio efetivo da comunidade às
escolas, como participante ativa e sujeito do processo de desenvolvi-
mento do trabalho escolar.

TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS


( ) A ideia básica é a da gestão como um processo de idas e vindas,
construído por meio da articulação entre os diferentes atores, que
vão tecendo a feição que esse processo vai assumindo. A gestão de-
mocrática é a expressão de um aprendizado de participação pautado
pelo dissenso, pela convivência e pelo respeito às diferenças, em prol
do estabelecimento de espaços de discussão e deliberação coletivos.
( ) A gestão democrática define que normas devem, primeiro, estar de
acordo com as peculiaridades de cada sistema e, segundo, garantir
a “participação dos profissionais da educação na elaboração do pro-
jeto pedagógico da escola”, além da “participação das comunidades
escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes”.
A sequência está correta em
a) F, F, V, V.
b) F, V, V, V.
c) V, V, F, V.
d) V, V, V, V.

45
QUESTÃO 2
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: SEARH - RN Provas: IDECAN -
2016 - SEARH - RN - Professor de Ensino Religioso Nível: Superior
O texto a seguir contextualiza a questão. Leia‐o atentamente.

Sobre o Projeto Político‐Pedagógico (PPP), assinale a INCORRE-


TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS

TA:
a) Fazer o PPP implica em planejamento de todas as atividades no
âmbito escolar, execução das ações previstas, avaliação do processo
e retomada. Isto somente é possível se instituída a prática do registro e
da reflexão sobre ele.
b) A Lei 9.394/1996, no inciso I do Art.12, estabelece que, respeitadas
as normas comuns e as do seu sistema de ensino, os estabelecimentos
de ensino terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pe-
dagógica: o Projeto Político‐Pedagógico (PPP).
c) Considerada a legislação vigente e orientada, a escola, representada
pelos diferentes segmentos que constituem sua comunidade, diagnos-
tica a realidade administrativo‐pedagógica, social, estrutural e educa-
cional e, a partir dos dados resultantes do diagnóstico, traça objetivos,
propõe metas, planeja ações para que, ao longo de um período letivo,
alcance sucesso na aprendizagem do aluno.
d) Constitui‐se em um documento produzido como resultado do diálogo
entre os diversos segmentos da comunidade escolar a fim de organi-
zar e planejar o trabalho administrativo‐pedagógico, buscando soluções
46
para os problemas diagnosticados, sendo que as decisões finais de to-
dos os segmentos apresentados ficam a cargo do gestor da escola por
ser ele o representante da comunidade escolar.

QUESTÃO 3
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: SEARH – RN Prova: Especialista
de Educação – Suporte Pedagógico Nível: Superior
“Pensar a gestão democrática implica ampliar os horizontes histó-
ricos, políticos e culturais em que se encontram as instituições edu-
cativas, objetivando alcançar a cada dia mais autonomia. Quando
se fala em autonomia, defende‐se que a comunidade escolar tenha
um grau de independência e liberdade para coletivamente pensar,
discutir, planejar, construir e executar seu Projeto Político‐Pedagó-
gico, entendendo que neste está contido o projeto de educação ou
de escola que a comunidade almeja, pois a autonomia precisa ser
cotidianamente construída, pois é fundamental para a efetivação
de processos de gestão democrática das escolas.”
(Disponível em http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Conses-
col/ce_cad5.pdf.)
Acerca do exposto, assinale a afirmativa INCORRETA.
a) O reforço da autonomia da escola deve ser definido levando em con-
ta as diferentes dimensões das políticas educativas.
b) A “autonomia das escolas” é sempre uma autonomia relativa, uma
vez que é condicionada pelos poderes públicos e pelo contexto em que

TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS


se efetiva.
c) A “autonomia” deve considerada uma “obrigação” para as escolas,
pois é um investimento baseado em compromissos e implica melhoria e
avanços para a escola.
d) O reforço da autonomia das escolas não tem uma função em si mes-
mo, mas é um meio para que elas ampliem e melhorem as oportunida-
des educacionais que oferecem.

QUESTÃO 4
Ano: 2019 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Prova: Pe-
dagogo Nível: Superior
O art. 3º da Lei nº 9.394/96 (LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Edu-
cação Nacional) enfatiza que o ensino será ministrado com base
em princípios. A respeito do assunto, considere os seguintes prin-
cípios:
1 - Gestão democrática do ensino público, na forma dessa lei e da
legislação dos sistemas de ensino.
2 - Valorização da experiência extraescolar.
47
3 - Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura,
o pensamento, a arte e o saber.
4 - Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas
sociais.
5 - Consideração com a diversidade étnico-racial. São princípios
que compõem o artigo 3º da LDB:
a) 3 e 4 apenas.
b) 3 e 5 apenas.
c) 1, 2 e 4 apenas.
d) 1, 2 e 5 apenas.
e) 1, 2, 3, 4 e 5.

QUESTÃO 5
Ano: 2019 Banca: IDECAN Órgão: IF-PB Prova: Pedagogo Nível:
Superior
Planejamento Curricular é o “processo de tomada de decisões so-
bre a dinâmica da ação escolar. É previsão sistemática e ordenada
de toda a vida escolar do aluno”. Portanto, essa modalidade de
planejar constitui um instrumento que orienta a ação educativa na
escola, pois a preocupação é com a proposta geral das experiên-
cias de aprendizagem que a escola deve oferecer ao estudante,
através dos diversos componentes curriculares. Sobre o tema, é
incorreto afirmar que:
TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS

a) os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base


nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino
e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas
características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia
e da clientela.
b) o ensino da arte, especialmente em suas expressões regionais, cons-
tituirá componente curricular obrigatório da educação básica.
c) nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, pú-
blicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-
-brasileira e indígena.
d) a exibição de filmes de produção nacional constituirá componente
curricular complementar integrado à proposta pedagógica da escola,
sendo a sua exibição obrigatória por, no mínimo, 2 (duas) horas men-
sais.
e) conteúdos relativos aos direitos humanos e à prevenção de todas as
formas de violência contra a criança e o adolescente serão incluídos,
como temas transversais, nos currículos escolares, tendo como diretriz
o Estatuto da Criança e do Adolescente, observada a produção e distri-
48
buição de material didático adequado.

QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE

O artigo 14 da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) cita que os sistemas de


ensino definirão as normas de gestão democrática do ensino público na
educação básica, de acordo com as suas especificidades:
– Participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto
político-pedagógico da escola;
– Participação das comunidades escolar e conselhos escolares.
Nesse sentido, explique o que seria o projeto político-pedagógico de
uma escola.

TREINO INÉDITO

Assunto: Conselho de classe

Sobre a função do conselho de classe, assinale a alternativa correta.

a) Analisa o desempenho dos alunos e ações psicológicas da escola


b) Analisa o desempenho dos alunos e ações pedagógicas da escola.
c) Analisa o desempenho dos alunos e ações filosóficas da escola.
d) Analisa o desempenho dos alunos e ações econômicas da escola.
e) NDA.

TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS


NA MÍDIA

Escola de SC é a vencedora do Prêmio Gestão Escolar 2017

Com criatividade, participação de professores e da comunidade se trans-


formam as escolas públicas em locais de oportunidades e crescimento
para os alunos. Foi assim que a Escola de Ensino Fundamental Mont’
Alverne, em Ituporanga (SC), venceu o Prêmio Gestão Escolar 2017.
A premiação nacional foi realizada em Bonito, nesta segunda-feira (4).

Fonte: G1
Data: 04/12/2017
Leia na íntegra: https://g1.globo.com/ms/mato-grosso-do-sul/noticia/es-
cola-de-sc-e-a-vencedora-do-premio-gestao-escolar-2017.ghtml

49
NA PRÁTICA

A Educação e as Políticas Públicas


A educação brasileira sofreu várias reformas e transformações nos úl-
timos vinte anos. O Brasil recuou elevadamente no índice de analfabe-
tismo, mas em nível mundial ainda ocupa a 73º posição. Na década de
1990, no País, a média de estudo das pessoas de dez anos ou mais
de idade girava em torno de cinco anos. O papel da escola perante a
sociedade é de cuidar da educação formal dos indivíduos, as medidas
tomadas pelo governo em relação à educação básica nada mais é que
um conjunto de políticas públicas que foram estabelecidas na tentativa
de colocar o Brasil em condições parecidas com os demais países do
mundo. O pequeno resumo acima será discorrido no trabalho identifi-
cado abaixo no link de acesso onde serão citadas quais foram essas
políticas públicas, o que elas são e quais seus objetivos tanto para o
governo quanto para a sociedade.

Autor: Fernanda Vach Michel


Fonte: https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/pratica-das-
-politicas-publicas.htm.

PARA SABER MAIS


Filme sobre o assunto: Pro dia nascer feliz
Peça de teatro: Os desafios da vida
TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS

Acesse os links: https://youtu.be/KWucsfdnmjg


https://youtu.be/aX0iAZzEOfw

50
NORMAS & ÓRGÃOS
EDUCACIONAIS
LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL (LDB)

TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS


TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB
9394/96) é a lei que normaliza o processo educacional, em instituições
públicas ou privadas do Brasil, desde a educação básica até o ensino
superior.
O Brasil, apresenta em sua história, a segunda reformulação
da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, pois a primeira LDB foi pro-
mulgada em 1961.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional possui 92


artigos, separados em nove partes: Educação; Princípios e Fins da Edu-
cação Nacional; Direito à Educação e do Dever de Educar; Organiza-
ção da Educação Nacional; Níveis e das Modalidades de Educação e
Ensino; Profissionais da Educação; Recursos financeiros; Disposições
Gerais e Disposições Transitórias.

51
Em relação à Educação, a LDB, abrange as normas formativas
que englobam a família, a convivência humana, no trabalho, nas insti-
tuições de ensino e pesquisa, nas organizações da sociedade de forma
social, civil e cultural.
E no artigo 1, segundo parágrafo, cita que: “a educação escolar
deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social”.

A LDB 9.394/96:

- Comprova o direito à educação, assegurado pela Constituição Federal.


- Estabelece os fundamentos da educação e os deveres do Estado relaciona-
do à educação escolar pública.
- Define as responsabilidades de forma colaborativa com a União, os Esta-
dos, o Distrito Federal e os Municípios.

Segundo a LDB 9.394/96, a educação brasileira é separada


em dois níveis: a Educação básica e Ensino Superior.
A Educação básica é gratuita, porém não é obrigatória e ficou
definida como competência dos municípios. É formada pela(o):

- Educação Infantil:
TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS

Compreende as creches (de 0 a 3 anos) e pré-escolas


(de 4 e 5 anos);

- Ensino Fundamental:

É obrigatório e gratuito. É composto pelos anos iniciais (do 1º


ao 5º ano) e anos finais (do 6º ao 9º ano);
A LDB estabelece que, de forma gradativa, os municípios se-
rão os responsáveis por todo o ensino fundamental, porém, na reali-
dade, os municípios estão atendendo somente aos anos iniciais e os
Estados aos anos finais.

- Ensino Médio:

Atende do 1º ao 3º ano.
É de responsabilidade somente do Estado e pode ser técnico
e profissionalizante.
52
Figura 15 - Organização da Educação

Fonte: LDB Resumida (2018)

TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS


- Ensino Superior:

Os Estados e Municípios podem atender e oferecer os cursos


de nível superior, porém, desde que já tenham atendido o seu nível
responsável.
O Ensino Superior é de responsabilidade da União. Este órgão
também autoriza e fiscaliza as escolas privadas de ensino superior.

O Ensino Profissional apresenta algumas metas:


- Triplicar até 2020 em relação aos cursos profissionalizantes
de nível médio e de cursos tecnológicos de graduação.

53
- Proporcionar a implementação de um sistema integrado de
informações e avaliação para identificar as necessidades reais de for-
mação profissional;
- Desenvolver cursos de formação inicial e continuada.

A educação brasileira apresenta também modalidades de edu-


cação, que ultrapassam os níveis da educação nacional. Entre elas,
podemos citar:

- Educação Especial

Atende aos educandos com necessidades especiais, preferen-


cialmente na rede regular de ensino.

Figura 16 - Competências da Educação


TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS

Fonte: LDB Resumida (2018)

As políticas de Educação Especial estão integradas à Re-


solução CNE/CEB 2/2001 que aplica aos “alunos com necessidades
especiais”, os quais são estabelecidos como todos aqueles que apre-
sentarem dificuldades de aprendizagem, com ou sem correlação com
questões orgânicas.

54
- Educação a distância:

Atende aos estudantes em espaços e tempos diversificados,


com a utilização de recursos e tecnologias de informação e comunica-
ção.

- Educação Profissional e Tecnológica

Prepara os alunos para realizarem atividades produtivas e sa-


tisfatórias para o mercado de trabalho. Também aperfeiçoa os conheci-
mentos tecnológicos e científicos.

- Educação de Jovens e Adultos

Atende as pessoas que não estudaram em idade apropriada.


A Educação para Jovens e Adultos (EJA) é uma forma de ensi-
no da rede pública no Brasil, que tem como finalidade desenvolver o en-
sino fundamental e médio com qualidade e segurança, para as pessoas
que não possuíram oportunidade ou idade escolar adequadas.
É necessário lembrar que o EJA é uma preocupação atual da
educação contemporânea. Os alunos do EJA são representados pelos
trabalhadores, empregados e desempregados que não tiveram acesso
à educação.

TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS


- Educação Indígena

Atende às sociedades indígenas, respeitando sua cultura, seus


hábitos e sua língua materna.
Segundo a Constituição Federal de 1988 e pela Lei de Diretri-
zes e Bases da Educação Nacional (LDB), a Educação Escolar Indígena
é de responsabilidade do Ministério da Educação (MEC) e dos Estados
e Municípios para garantir o direito de educação dos povos indígenas
A FUNAI (FUNDAÇAO NACIONAL DO ÍNDIO):

Os Povos Indígenas têm direito a uma educação escolar específica, dife-


renciada, intercultural, bilíngue/multilíngue e comunitária, conforme define a
legislação nacional que fundamenta a Educação Escolar Indígena. (FUNAI,
2014)

A LDB 9394/96 também aborda temas referentes aos recur-


sos financeiros e à formação dos profissionais envolvidos na educação,
contribuindo para seu crescimento.

55
De acordo com o Art. 2º, a LDB possibilita demonstrar que:

“A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de li-


berdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e
sua qualificação para o trabalho”. (LDB, 1996)

Art. 3º mostra que a educação deve proporcionar os seguintes


fundamentos como:

- Condições para a permanência na escola;


- Autonomia de ensinar, aprender, ensinar e pesquisar;
- Manifestar a cultura, as ideais, o pensamento pedagógico, a arte e o co-
nhecimento;
- Oferecer ensino público gratuito;
- Apreciar o profissional;
- Oferecer a garantia de padrão de qualidade;
- Reconhecer a diversidade étnico-racial.  

Figura 17 - LDB – Princípios da Educação


Igualdade de Va l o r i z a ç ã o Pluralismo de Respeito à Coexistência
condições para o da experiên- ideias e de liberdade e de institui-
acesso e perma- cia extraes- concepções apreço à to- ções públicas
nência na escola colar pedagógicas lerância e privadas de
ensino
TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS

Gratuidade do Va l o r i z a ç ã o Gestão de- Garantia de C o n s i d e r a -


ensino público do profissio- mocrática do padrão de ção com a
em estabeleci- nal da educa- ensino públi- qualidade diversidade
mentos oficiais ção escolar co étnico-racial
Vinculação entre Garantia do Liberdade de
a educação es- direito à edu- aprender, en-
colar, o trabalho cação e à sinar, pesqui-
e as práticas so- aprendiza- sar e divulgar
ciais gem ao longo a cultura, o
da vida. pensamento,
a arte e o sa-
ber.
Fonte: LDB Resumida (2018)

56
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
Em 2014, o Congresso Federal aprovou o Plano Nacional de
Educação (PNE) com a finalidade de direcionar e organizar os in-
vestimentos para a melhoria da qualidade da educação do Brasil.
O PNE estabelece 20 metas a serem atingidas com previsão para reali-
zá-las nos próximos 10 anos.
Os desafios essenciais educacionais que relacionam-se com o
desenvolvimento dos indicadores de alfabetização e inclusão, à forma-
ção continuada dos professores e ao crescimento do ensino profissio-
nalizante para adolescentes e adultos.

Definição do PNE

O Plano Nacional de Educação (PNE) foi sancionado no


ano 2014 e terá validade de 10 anos. Esse plano estabelece dire-
trizes, metas e estratégias que proporcionam ações e iniciativas
na área educacional. Estas normas envolvem estados e municí-
pios que seguirão as leis, com planos específicos para alcançar
os objetivos essenciais previstos na demanda da sociedade atual
e proporcionar a melhoria na educação.

TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS


O acompanhamento do PNE é realizado a cada dois anos.
O último relatório demonstrou metas cumpridas somente de forma
parcial.

O PNE demonstra oportunidade de apresentar benefícios e re-


sultados positivos por trabalhar de forma integrada e diferenciada aten-
dendo aos compromissos comuns de vários sistemas educacionais e
órgãos governamentais.

57
Metas do PNE

O Plano é formado por 20 metas que englobam todos os


graus de formação na educação. As ações iniciam-se na educação
infantil e gradualmente seguem até o ensino superior.
As metas proporcionam segurança em relação aos focos de
educação inclusiva e formação de professores.
Abaixo estudaremos um pouco sobre as 20 metas do Plano
Nacional de Educação:

1. Educação infantil

O Plano Nacional suspeita que, até 2016, “todas as crianças


com idade entre 4 a 5 anos deveriam estar matriculadas na pré-escola”.
Estabelece também um maior número de vagas em creches, visando
atender 50% das crianças menores de 3 anos.

2. Ensino fundamental

O PNE determinou que, no Brasil, toda a população entre 6 a


14 anos de idade deve estar atuando na escola, ou seja, matricula-
das no ensino fundamental com duração de 9 anos. A etapa deve ser
concluída de forma a garantir que a maioria possua a formação básica
de estudantes na idade correta.
TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS

3. Ensino médio

Foi decretado que, até 2016, toda a população brasileira en-


tre 15 e 17 anos esteja atuando no ensino médio. O PNE também
prevê que a meta deve aumentar as matrículas no Ensino Médio para
85%.

Em 2014, foi revelado que 82,6% dos estudantes entre 15 e 17 anos estavam
matriculados.
Em 2015, as matrículas subiram para 84,3% (líquida foi de 62,7%)
Em 2024, pretende-se alcançar 85%.

4. Educação inclusiva

58
Os adolescentes entre 4 e 17 anos que possuírem superdota-
ção, deficiência, transtornos de desenvolvimento ou habilidades espe-
ciais estão garantidos na educação básica com atendimento espe-
cializado.
Os dados do IBGE estão em defasagem para demonstrar a
porcentagem atual em relação a esta meta.
A educação inclusiva pode ser compreendia como uma opção
de ensino da atualidade e visa garantir a todos para a educação. Ela
possibilita igualdade de oportunidades e a valorização das diferenças
identificando as diversidades étnicas, física, sociais, culturais, intelec-
tuais do ser humano.
A escola, como meio de propagar o bem comum, deve inovar e
transformar a educação de modo a garantir melhorias nas práticas e no
ensino-aprendizagem e atender às leis e políticas atuantes no processo
de ensino.

A educação inclusiva apresenta como princípios funda-


mentais:

- Toda pessoa tem o direito de acesso ao ensino;


- Toda pessoa consegue aprender;
- O processo de ensino-aprendizagem de cada pessoa é individual;
- O convívio de todos é beneficiado pelo ambiente escolar;
- A educação inclusiva diz respeito à toda sociedade.

TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS


Como objetivo do programa tem-se que:

[...] é a formação de gestores e educadores para efetivar a transformação


dos sistemas educacionais em sistemas educacionais inclusivos, tendo como
princípio, a garantia do direito dos alunos com necessidades educacionais
especiais de acesso e permanência, com qualidade, nas escolas regulares
(BRASIL, 2005, p.9).

A participação das pessoas com deficiência, dentro do contex-


to histórico, é vista de modo mais participativo e integrante no sistema
de ensino. Todos têm direito à educação para a construção de uma
sociedade mais justa.

5. Alfabetização

As crianças matriculadas até o final do 3º ano do Ensino Fun-


damental deverão estar alfabetizadas.

59
Em 2014, foram apontados desafios dos dados que mostra-
vam que apenas 77,8% dos alunos liam corretamente. E apenas 42,9%
apresentavam conhecimentos em relação à matemática.

6. Educação integral

A educação em tempo integral compreende uma das metas


estabelecidas pelo Plano Nacional de Educação. Até 2024 pretende-se
disponibilizar metade das escolas públicas do país neste ambien-
te escolar. Porém, dados mostraram um decrescimento neste item
(de 42% em 2014, para 11,5%, em 2016).
A Educação Integral possibilita garantir melhor desenvolvimen-
to das pessoas compreendidas na parte emocional, intelectual, física,
social e cultural. Este processo deve aturar de forma coletiva, engloban-
do a família, a comunidade, os alunos e profissionais envolvidos.

Dentro dos princípios apresenta:

- Uma proposta atual que atende à demanda deste século.


Visa formar cidadãos críticos e responsáveis;
- Visa identificar as especificidades de cada um atendendo
TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS

à educação inclusiva;
- Atende a proposta de sustentabilidade e de uma
educação prática e contextualizada;
- Possibilita a igualdade e atende o direito de todos em
acessar a educação e aprender realmente.
- Oferece atividades e espaços diversificados como
condições essenciais para um maior desenvolvimento do
ser humano e para diminuir as desigualdades.

É necessário que as normas de organização estejam de acor-


do com o projeto político-pedagógico e atenda o desenvolvimento do
projeto oferecendo maiores oportunidades na unidade escolar e na co-
munidade.

60
7. Aprendizado adequado na idade certa

O Plano analisa os dados e índices de acordo com o IDEB


(Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) de forma progres-
siva e bianual.

8. Escolaridade média

O Plano Nacional de Educação supõe que a escolaridade mé-


dia da população entre 18 e 29 anos atinja os anos necessários de
estudo até 2024. Essa meta pretende nivelar os indicadores entre os
mais pobres e negros, entre outros.

9. Alfabetização e alfabetismo de jovens e adultos

Em 2024, o Plano Nacional pretende diminuir a taxa de analfa-


betismo (em 13,5%). Em 2015, a taxa de alfabetização foi de 92% e a
meta deveria ser de 93,5%.

10. EJA (Educação de Jovens e Adultos) unidos à educação


profissional

O Ensino Fundamental, Médio e profissionalizante deve


estar unido ao EJA. De acordo com o Plano, as matrículas devem au-

TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS


mentar até 2024, pois esta meta apresentou uma regressão: em 3,3%
foi de 2014 e em 2016 foi de 2,5%.

11. Educação profissional

O Plano prevê que a meta em Educação profissional possa


triplicar e mostrar um grande crescimento em relação ao interesse
de estudo de cursos técnicos de nível médio.

12. Educação superior

O Plano Nacional pressupõe que a educação superior, que en-


globa estudantes entre 18 a 24 anos possa apresentar um crescimento
na data prevista.
Serão focadas até 40% das novas matrículas em escolas pú-
blicas.

13. Titulação de profissionais na educação superior


61
O PNE pressupõe que mais mestres e doutores estejam
atuando no corpo docente na educação no nível de ensino supe-
rior. Pretende-se que sejam atingidos 75% da meta prevista e que
35% seja composto de doutores até 2024.

14. Pós-graduação

O Plano define que esta meta possa apresentar um crescimen-


to de profissionais matriculados no estudo de pós-graduação stricto
sensu.

15. Formação de professores

O Plano Nacional de Educação, até 2024, assegura a parceria


entre a União, os estados e municípios para a elaboração de uma po-
lítica nacional para melhorar a capacitação dos professores na
educação.
Espera-se que os profissionais possuam curso superior na
área pretendida ou que administram.
TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS

Em 2016, o ensino superior apresentava uma taxa de 77,5%


dos professores.
Esta meta, porém, apresentou um decréscimo de professores
na área que lecionam de 49,1%, em 2014 para 46,9%, em 2016.

16. Formação continuada e pós-graduação de professores

Até 2024, o PNE pretende assegurar que metade dos profes-


sores da educação básica tenha uma pós-graduação definida na
sua área de conhecimento.

62
Figura 18 - Professores com Pós-graduação e Formação Continuada

Fonte: PNE (2018)

17. Valorização do professor

Essa meta está prevista para ser realizada até 2020 e visa
equiparar os salários dos profissionais públicos com outros que pos-
suem a escolaridade semelhante.

18. Plano de carreira do professor

O Plano prevê também melhorar e providenciar o plano de car-


reira para os profissionais da educação básica e superior. Tem como

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base o salário estipulado pela Constituição Federal.

19. Gestão democrática

O PNE, junto ao governo federal, pretende identificar condi-


ções essenciais e importantes para melhorar o desempenho da socie-
dade atual.

20. Financiamento da educação

Essa meta é muito visada pelo PNE para atingir os objetivos


propostos de melhoria na educação pública. Ela estabelece enviar
maior investimento oferecido pela União.

Portanto, estudar as constituições e leis torna-se importante


para refletir sobre a política educacional. Os documentos elaborados
são interligados à vida pública por isso, é necessário conhecê-los. A
educação é um elemento fundamental para o desenvolvimento de qual-
63
quer país, não apenas do ponto de vista econômico, científico e tec-
nológico, da mobilidade social e do reconhecimento internacional. Seu
caráter crucial tem relação direta com a cultura, com educação cidadã e
participação democrática.
A construção da nação, a identidade de um povo, passa pela
escola. Sua importância torna-se a necessidade de seu financiamento
e, por isso, não é tarefa exclusiva dos indivíduos, do setor privado. É,
acima de tudo, um dever do Estado.

Cabe, portanto, ao Estado buscar o acesso em massa a uma


educação de excelência, garantir sua qualidade e relevância a partir do
pensamento crítico, criatividade, valores e atitudes éticas voltadas ao
respeito à diversidade e ao desenvolvimento do público com sentido
democrático; promover entre os postulados da pesquisa em educação,
a ciência e a transformação pacífica de conflitos, o uso adequado de no-
vas tecnologias, a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente.
Nada disso é conseguido sem financiamento adequado.
Precisamente, o debate sobre modelos de financiamento está
aberto na América Latina. O Chile tem sido um exemplo para muitos na
adoção de recursos públicos para o sistema subsidiado de educação.
Preferiu assistir a oferta privada e colocar em suas mãos uma grande
parte da gestão educacional. Como corolário, a proporção de investi-
mento privado em educação cresce, mas é apoiada por gastos públicos
diretos com educação, que diminui.
TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS

A educação pública é assumida, então, sob um esquema de


custos compartilhados: o Estado contribui com recursos, mas a parti-
cipação financeira dos estudantes e de suas famílias é aumentada por
meio de propinas ou taxas; as instituições estatais são forçadas a bus-
car, com seus próprios recursos e estratégias de mercado, o que resta
para sua viabilidade. Enquanto isso, um grupo privilegiado de institui-
ções privadas recebe uma espécie de subsídio direto do Estado, que
utiliza para financiar suas despesas operacionais.
Sendo assim, o mecanismo preferido é o subsídio concedido à
demanda por meio de bolsas ou empréstimos concedidos ao estudante,
para que possam transferi-los para o setor privado de educação.

64
QUESTÃO 1
Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: DPU Prova: Assistente Social Ní-
vel: Superior
A lei que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional
(LDB) inclui a educação especial, modalidade de educação escolar
oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para edu-
candos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento
e altas habilidades ou superdotação. A respeito da educação espe-
cial, julgue o item a seguir.
Ao poder público cabe a ampliação, na própria rede pública re-
gular de ensino, do atendimento aos educandos com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou su-
perdotação, independentemente do apoio às instituições privadas
sem fins lucrativos, especializadas e com atuação exclusiva em
educação especial.
( ) Certo
( ) Errado

QUESTÃO 2
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: SEARH - RN Prova: Professor -
Pedagogia - Anos Iniciais Nível: Superior
De acordo com a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, em seu
art. 32, explicita que terá por objetivo a formação básica do cida-

TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS


dão, mediante, EXCETO:
a) O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios
básicos a alfabetização.
b) O fortalecimento dos vínculos da família, dos laços de solidariedade
humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
c) A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade.
d) O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista
a aquisição de conhecimento e habilidades e a formação de atitudes e
valores.

QUESTÃO 3
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Marilândia – ES
Prova: Auxiliar Administrativo Nível: Médio
O sistema educacional brasileiro possui uma organização através
de vários cursos, como: ensino superior, ensino fundamental I, en-
sino fundamental II e ensino médio. A educação básica se conclui
com qual ensino?
65
a) Médio.
b) Superior.
c) Fundamental I.
d) Fundamental II.

QUESTÃO 4
Ano: 2016 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de Florianópolis – SC
Provas: Auxiliar de Sala Nível: Médio
Na perspectiva da educação inclusiva, a educação especial passa
a integrar a proposta pedagógica da escola regular, promovendo o
atendimento aos estudantes:
a) Com atraso no desenvolvimento emocional.
b) Que tenham alguma síndrome diagnosticada.
c) Com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas ha-
bilidades/superdotação.
d) Que apresentarem somente deficiência motora e intelectual.
e) Que comprovarem histórico de atraso mental e emocional.

QUESTÃO 5
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Natal – RN Prova:
IDECAN – 2016 – Psicólogo – Edital N°2
“Considerando que os recursos financeiros são limitados e que a
capacidade para responder ao desafio de oferecer uma educação
compatível, na extensão e na qualidade, à dos países desenvol-
TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS

vidos precisa ser construída constante e progressivamente, são


estabelecidas prioridades neste plano, segundo o dever constitu-
cional e as necessidades sociais.”
(Lei nº 10.172/2001 – Plano Nacional de Educação.)
Acerca do exposto e de acordo com o PNE, analise.
I. Garantia de ensino fundamental obrigatório.
II. Valorização dos profissionais da educação.
III. Garantia de ensino fundamental a todos os que a ele não tive-
ram acesso na idade própria ou que não o concluíram.
IV. Ampliação do atendimento nos demais níveis de ensino – a edu-
cação infantil, o ensino médio e a educação superior.
V. Desenvolvimento de sistemas de informação e de avaliação em
todos os níveis e modalidades de ensino, excluindo-se a educação
profissional.
Estão corretas as afirmativas:
a) I, II, III, IV e V.
b) I, II e III, apenas.
c) II, IV e V, apenas.
66
d) I, II, III e IV, apenas.

QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE

Durante os contextos históricos estudados, viu-se que as instituições


ganharam autonomia e estímulos para que se desenvolvessem sozi-
nhas. A responsabilidade diminuiu para os órgãos regulamentadores
devido à descentralização do sistema. A escola visa eficiência no ensi-
no e busca suprir as necessidades surgidas atendendo às leis vigentes.
O ensino brasileiro ainda necessita de empreendimento para gerar um
sistema eficaz. Os custos com a educação não suprem suas necessi-
dades e não geram os resultados esperados no ensino-aprendizagem,
nem na qualidade no ensino. Nesse sentido, explique o que seria a Lei
de diretrizes e bases da educação.

TREINO INÉDITO

Assunto: LDB

Sobre a função da LDB, assinale a alternativa correta.

a) A LDB abrange as normas informativas que englobam a família e a


convivência humana.
b) A LDB abrange as normas formativas que englobam a família e a

TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS


convivência humana.
c) A LDB abrange as normas formativas que englobam a família e a
inconveniência humana.
d) A LDB abrange as normas degenerativas que englobam a família e a
convivência humana.
e) NDA.

NA MÍDIA

A LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL – LDB,


ORIENTADA PELOS PRINCÍPIOS, DIRETRIZES E NORMAS ESTA-
BELECIDOS NA CONSTITUIÇÃO DE 1988, DEFINE E REGULA O
SISTEMA BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, orien-


tada pelos princípios, diretrizes e normas estabelecidos na Constituição
de 1988, define e regula o sistema brasileiro de educação. Fundada no
primado de uma educação universal, para todos, a LDB de 1996 trouxe
67
diversas mudanças em relação aos regramentos anteriores, destacan-
do-se a inclusão da educação infantil como a primeira etapa da educa-
ção básica, modalidade de ensino pela qual o Ministério Público tem
buscado a garantia da atenção prioritária.
Fonte: Brasil
Data: 2014
Leia na íntegra em: https://www.mpes.mp.br/Arquivos/Anexos/03fe25b-
f-f2c9-459a-bee2-f00c1b0b2a0e.pdf

NA PRÁTICA

AÇÕES DE INOVAÇÃO NA EDUCAÇÃO

Três práticas inovadoras de políticas públicas do Ministério da Educa-


ção foram apresentadas aos participantes da Open Government Part-
nership (OGP) – Parceria para Governo Aberto, realizada nesta terça-
-feira, 17, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.
No estande montado para o evento, especialistas apresentaram o Pai-
nel de Controle do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e
Controle (Simec), que permite o acompanhamento das ações do MEC;
o Registro de Preços Nacional (RPN), que permite economia nas com-
pras nacionais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
(FNDE), e o Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE-Escola), meto-
dologia de planejamento da gestão escolar.
TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS

Fonte: MEC
Data: Sem data
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/component/tags/tag/32651

PARA SABER MAIS


Filme sobre o assunto: Ana e o rei
Peça de teatro: Escola e inclusão
Acesse os links:
https://youtu.be/JDciHNMhpq4
https://youtu.be/MAj_mXGkgJU

68
Chegamos ao final do módulo e esperamos que você tenha estudado e
se dedicado a todas as etapas do estudo.
Ao estudar as leis e normas que regem o sistema educacional, como o
Plano Nacional de Educação, o Conselho Nacional de Educação entre
outros, podemos ver a importância da disciplina para compreender a
educação atual.
Ao identificar a história da educação, também podemos notar que al-
guns assuntos se tornam essenciais neste estudo. Figuras gráficas e
imagens estão presentes para complementar os conteúdos e visualizar
as informações.
Em outro capítulo estudamos os órgãos e tipos de gestão que possibili-
tam complementar o entendimento sobre o sistema da educação, suas
melhorias ou defasagens.
Espera-se que o aluno continue aprofundando o assunto em diversos
temas complementares no processo educacional.
Desejamos sucesso e progresso na caminha e continuidade de seus
estudos!

TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS

69
GABARITOS

CAPÍTULO 01
QUESTÕES DE CONCURSOS

01 02 03 04 05
D C B D C

QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE – PADRÃO


DE RESPOSTA

A Legislação Educacional compreende o conjunto de planos, metas


e ações do governo para solucionar problemas de questões públicas.
Esta legislação pode estar voltada para o ensino ou para assuntos edu-
cacionais como os de profissionais envolvidos, os de interesses demo-
cráticos, entre outros. É regida pela Lei de Diretrizes e Bases da Edu-
cação Nacional (LDB), ou seja, a Lei 9.394/96, que cuida dos níveis
de educação básica (Educação infantil, ensino fundamental e médio) e
superior, entre outras leis, vistas mais adiante.
A legislação educacional, por meio de regras regulamentadas juridica-
mente, atende ao profissional e ao consumidor do setor educacional. As
leis educacionais iniciam-se na Constituição Nacional como a Federal,
TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS

depois são aprovadas pelo Congresso Nacional e validadas pelo Presi-


dente da República.

TREINO INÉDITO
GABARITO: D

JUSTIFICATIVA:

A alternativa D está correta, pois as Políticas Públicas são diretrizes que


norteiam os princípios de ação do poder Público atuando no relaciona-
mento do poder público (Estado) com a sociedade. As alternativas A, B,
C e E estão erradas, pois indicam uma compreensão distinta daquela
especificada para as políticas públicas.

70
CAPÍTULO 02
QUESTÕES DE CONCURSOS

01 02 03 04 05
B D C E A

QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE – PADRÃO


DE RESPOSTA

A escola também possui um documento importante denominado projeto


político-pedagógico que faz parte da gestão escolar. Este projeto políti-
co-pedagógico tem como princípios os fundamentos da instituição.
O projeto reúne propostas para a realização da ação. “Político” demons-
tra a função social da escola, através de um espaço democrático para a
formação do cidadão e “pedagógico” significa a união de métodos para
atender o desenvolvimento coletivo relacionado ao sistema de ensino-
-aprendizagem.

TREINO INÉDITO
GABARITO: B

JUSTIFICATIVA:

A alternativa B está correta, pois o conselho de classe analisa o desem-

TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS


penho dos alunos e ações pedagógicas da escola. Representa a parte
avaliativa para a construção do conhecimento. As alternativas A, C, D e
E estão erradas, pois indicam uma compreensão distinta daquela espe-
cificada nos estudos sobre conselho de classe.

71
CAPÍTULO 03
QUESTÕES DE CONCURSOS

01 02 03 04 05
CERTO A A C D

QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE – PADRÃO


DE RESPOSTA

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB 9394/96)


é a lei que normaliza o processo educacional, em instituições públicas
ou privadas do Brasil, desde a educação básica até o ensino superior.
O Brasil apresenta em sua história a segunda reformulação da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação, pois a primeira LDB foi promulgada
em 1961.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional possui 92
artigos, separados em nove partes: Educação; Princípios e Fins da Edu-
cação Nacional; Direito à Educação e do Dever de Educar; Organiza-
ção da Educação Nacional; Níveis e das Modalidades de Educação e
Ensino; Profissionais da Educação; Recursos financeiros; Disposições
Gerais e Disposições Transitórias.

TREINO INÉDITO
TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS

GABARITO: B

JUSTIFICATIVA:

A alternativa B está correta, pois em relação à Educação, a LDB abran-


ge as normas formativas que englobam a família, a convivência humana
no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nas organizações da
sociedade de forma social, civil e cultural. As alternativas A, C, D e E
estão erradas, pois indicam uma compreensão distinta daquela especi-
ficada no estudo sobre a LDB.

72
BITTENCOURT L. Legislação Educacional e Políticas Públicas. Es-
pecialização em Gestão Escolar 09/02/17

BRASIL. MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.


9.394/1996.

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VIEIRA, Sofia. Lerche. Política(s) e Gestão da Educação Básica: re-


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74
75
TLEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E POLÍTICAS PÚBLICAS - GRUPO PROMINAS

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