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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS


LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA

RESENHA CRÍTICA

Bloch, Marc Leopold Benjamin. Capítulo I — A história, os homens e o tempo.


Apologia da história, ou, O ofício de historiador. — Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.,
2001

Ianancy de Almeida Lima

Ananindeua - Pará
2022
Ianancy de Almeida Lima

RESENHA CRÍTICA

Bloch, Marc Leopold Benjamin. Capítulo I — A história, os homens e o tempo.


Apologia da história, ou, O ofício de historiador. — Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.,
2001

Trabalho da 1º avaliação na disciplina Metodologia


do Ensino de História pela Universidade da
Amazônia no curso de licenciatura plena em
Pedagogia.

Prof.ª. Dra. Mariana Ximenes.

Ananindeua - Pará
2022
RESENHA CRÍTICA

Bloch, Marc Leopold Benjamin. Capítulo I — A história, os homens e o tempo.


Apologia da história, ou, O ofício de historiador. — Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.,
2001.

A partir deste capitulo resenhado, Bloch discute a escolha do historiador como


ofício e como ele deve ser visto. Ele afirma que o objeto de pesquisa do historiador é
o homem, é a ação humana, pois se reflete no meio ao qual está inserido, sendo
assim, o objeto de estudo do historiador é o homem e não o tempo.
Segundo Bloch, o historiador deve sempre manter seu foco em seu objeto de
estudo, ou seja, mostrar os problemas reais da pesquisa, com o intuito de ser o mais
claro possível. Há uma perspectiva que ocorre a história de tudo, mas há uma
diferença entre ela e a história dos historiadores. Bloch afirma que a História só existe
pois é feita sobre a ação do homem, quando ele usa o exemplo de Zwin, sobre um
golfo que assoreou por conta de diques e desvios de canais e seca, tais fatos devido
as ações humanas. Notório que o objeto de pesquisa da História são os homens.
Bloch assegura que devemos ter cuidado com o tempo histórico e com os
mitos de origens, pois pode levar aos equivocos. Onde diz que nada se originaliza,
tudo é um processo. Podemos utilizar como exemplo a “descoberta do Brasil”,
seguindo essa perspectiva, nos leva a entender que não há uma descoberta, pois o
Brasil já estava habitado por nativos.
O autor ainda nos fala que a história está em constante mudança, que ela não
é algo intacto, ela se transforma no decorrer do tempo, porém, vai muito da ótica de
quem a interpreta, por isso ele atenta para cuidados nas interpretações dos fatos
históricos. Todas as ações humanas passam por processos históricos, onde nada
surge repentinamente.
A história como já mencionado, passa por modificações ao longo de seu
processo e em decorrência disso, os fatos se distinguem com o tempo. Para Bloch,
esse tempo se diverge pelas experiências vivenciadas entre passado e presente,
desta forma, nunca entrando em repetição.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

Bloch, Marc Leopold Benjamin. Capítulo I — A história, os homens e o tempo.


Apologia da história, ou, O ofício de historiador. — Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.,
2001.

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