Você está na página 1de 33

Endereço da página:

https://novaescola.org.br/plano-de-aula/3981/preparando-o-reconto

Planos de aula / Língua Portuguesa / 5º ano / Oralidade

Preparando o reconto
Por: Fabiana Júlia de Araújo Tenório / 09 de Janeiro de 2019

Código: LPO5_02SQA11

Sobre o Plano

Este plano de aula foi produzido pelo Time de Autores NOVA ESCOLA
Professor-autor: Fabiana Tenório
Mentor: Luciana Schiele
Especialista: Heloísa Jordão

Título da aula: Preparando o reconto

Finalidade da aula: Recontar oralmente, com o apoio de imagens, contos populares

Ano: 5º ano do Ensino Fundamental

Gênero: Contos populares

Objeto(s) do conhecimento: Forma de composição de gêneros orais/contagem de histórias.

Prática de linguagem: Oralidade

Habilidade(s) da BNCC: EF35LP10/EF15LP19

Esta é a 11ª aula de uma sequência de 15 planos de aula. Recomendamos o uso deste plano em sequência.

Materiais complementares

Documento
Atividade para impressão - Conto
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/nrvgy5pVnk4uBKwgTv5JA7wNU2eYjc6mSwrb8hJMvqHNWsSmXQQUXbkkPrmq/atividade-
para-impressao-conto-lp05-02sqa11.pdf

Documento
MARCUSCHI, Luiz Antonio_Oralidade e escrita
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/j6gjgwMfTwsMG6Z2CrJz6vUMHGGghmH2zyHEhcCFdB6AvQ5EGZuVPuF87AzH/marcuschi-
luiz-antonio-oralidade-e-escrita.pdf

Associação Nova Escola © - Todos os direitos reservados.


Plano de aula

Preparando o reconto

Slide 1 Sobre este plano


Este slide não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você, professor, possa se planejar.
Sobre esta aula: Esta é 11ª aula de uma sequência de 15 planos de aula com foco no gênero Conto popular afro-brasileiro e no campo de atuação
Artístico-literário/Vida cotidiana/Todos os campos. Este é o módulo Oralidade - composto das aulas 10 (Aula 10 ), 11 e 12. Esta aula trabalha com
contos e contos populares resgatados de comunidades quilombolas, visto que estes são gêneros visitados na sequência. São contos de tradição oral
que foram recolhidos em conversas espontâneas e registrados em livro.
Materiais necessários: Cópias dos contos a ser utilizados. Material para confeccionar cenário e ilustrações (papel cartão, lápis de cor, cola, tesoura,
papéis coloridos, papel ofício, tecido, tinta e demais materiais de trabalho artístico manual).
Informações sobre o gênero: Os contos populares são textos narrativos carregados do imaginário popular. Por meio deles, cada comunidade
transmite valores, crenças e saberes. O conto, como experiência literária, mantém uma certa fidelidade aos contos populares, mas é aberto às
inovações dos autores. Constitui-se como histórias curtas, tendo como característica a concisão. (MARIA, 2004) Já os contos afro-brasileiros têm,
além destas, características próprias da literatura afro-brasileira e não podem prescindir da afrodescendência por meio de uma voz autoral, um
tema, uma linguagem, um público-alvo e um lugar de enunciação (DUARTE, 2010).
Dificuldades antecipadas : A escola pode não dispor de material para as ilustrações, o cenário ou os bonecos.
Referências sobre o assunto:
ANDRADE, L. Comunidades quilombolas no Brasil, Semana da Consciência Negra. Secretaria da Educação do Paraná. 2007, disponível em
http://geografia.seed.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=47. Acesso em: 11/11/2018.
BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Moura, G. (org.) Estórias quilombolas. Coleção
Caminho das Pedras. Brasília, 2010, v. 3, disponível em http://etnicoracial.mec.gov.br/images/pdf/publicacoes/estorias_quilombola_miolo.pdf.
Acesso em: 8/11/2018.
DUARTE, E. de A. Por um conceito de literatura afro-brasileira. Terceira Margem. Rio de Janeiro, n. 23, p. 113-138, julho/dezembro 2010, disponível
em https://revistas.ufrj.br/index.php/tm/article/view/10953/8012. Acesso em: 8/11/2018.
JOU, G. I.; SPERB, T. M. Leitura compreensiva: um estudo de caso. Linguagem & ensino, Vol. 6, No. 2, 2003 (13-54), disponível em
http://www.rle.ucpel.tche.br/index.php/rle/article/viewFile/221/188. Acesso em: 8/11/2018.
MARCUSCHI, L. A. Oralidade e Escrita. Signótica 9:119 - 145. Jan/dez, 1997, disponível em https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/j6gjgwMfTwsMG6Z2CrJz6vUMHGGghmH2zyHEhcCFdB6AvQ5EGZuVPuF87AzH/marcuschi-luiz-antonio-oralidade-
e-escrita.pdf. Acesso em: 31/10/2018.
MARIA, L. de. O que é conto? 1ª reimpressão. Brasiliense. São Paulo, 2004. Disponível em: http://www.netmundi.org/home/wp-
content/uploads/2017/04/Cole%C3%A7%C3%A3o-Primeiros-Passos-O-Que-%C3%A9-Conto.pdf. Acesso em: 5/12/2018.
SÁ, A. L. Reconto. In: Glossário CEALE - Termos de Alfabetização, leitura e escrita para educadores, disponível em
http://ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/glossarioceale/verbetes/reconto. Acesso em: 8/11/2018.

Slide 2 Tema da aula


Tempo sugerido : 2 minutos.
Orientações: Apresente a proposta da aula. Os alunos irão ouvir um conto popular publicado em uma obra que resgata a tradição de comunidades
quilombolas. Em seguida, irão planejar o reconto em grupos, ensaiando a performance oral e preparando as ilustrações que servirão de apoio.

Slide 3 Introdução

Tempo sugerido : 8 minutos.


Orientações:
Crie um clima de entusiasmo para convidar os alunos a ouvir uma história. Explique que você irá ler a história de um livro que resgata a tradição oral
de comunidades quilombolas.
Explique que as comunidades quilombolas são formadas por pessoas descendentes dos africanos escravizados que formaram os quilombos. É
importante saber que “os quilombos se constituíram a partir de uma grande diversidade de processos, que incluem as fugas com ocupação de terras
livres e geralmente isoladas, mas também a conquista de terras por meio de heranças, doações, pagamento por serviços prestados ao Estado, a
compra e ainda a simples permanência nas terras que ocupavam e cultivavam no interior de grandes propriedades, tanto durante a vigência do
sistema escravocrata quanto após sua abolição. O que define o quilombo é o movimento de transição da condição de escravo para a de camponês
livre que se deu por essas variadas formas. O que caracterizava o quilombo, portanto, não era o isolamento e a fuga e sim a resistência e a
autonomia”. (ANDRADE, 2007) Assim, estas comunidades partilham, além da luta, as características de uma cultura comum.
Explique também a importância da contação de histórias nestas comunidades como meio de transmissão de conhecimentos; conforme citado no
prefácio do livro Estórias quilombolas , “desde os mais remotos tempos da humanidade, a ‘contação’ de estórias constitui um poderoso meio de
transmissão de conhecimento. Nas culturas tradicionais, as estórias informam e formam as futuras gerações. Relatam um passado de luta, de
adversidade, de resistência dos nossos ancestrais. Contadas nos mais diversos espaços e ambientes, as estórias constituem um poderoso meio de
difusão e perpetuação de conhecimentos, valores e crenças".
Crie, assim, um clima diferente para ouvir a história. Peça que os alunos imaginem como é importante contar estas tradições e escutem o conto com
o sentimento de respeito, sabendo que é uma história que resgata as crenças daquela comunidade.
Divida os alunos em grupos de cinco participantes, distribua os textos para que eles acompanhem e comecem a leitura. O conto está presente na obra
Estórias quilombolas , publicadas em 2010, disponível em http://etnicoracial.mec.gov.br/images/pdf/publicacoes/estorias_quilombola_miolo.pdf.
Acesso em: 20/11/2018.
Conto
Materiais complementares
ANDRADE, L. Comunidades quilombolas no Brasil, Semana da Consciência Negra. Secretaria da Educação do Paraná. 2007, disponível em
http://geografia.seed.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=47. Acesso em: 11/11/2018.
BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Moura, G. (org.) Estórias quilombolas. Coleção
Caminho das Pedras. Brasília, 2010, v. 3, disponível em http://etnicoracial.mec.gov.br/images/pdf/publicacoes/estorias_quilombola_miolo.pdf.
Acesso em: 8/11/2018.

Associação Nova Escola © - Todos os direitos reservados.


Plano de aula

Preparando o reconto

Slide 4 Desenvolvimento
Tempo sugerido : 35 minutos.
Orientações: O tempo deve ser dividido em: leitura do conto realizada pela professora (5 minutos), reflexão sobre a história + a leitura
compreensiva (10 minutos) e ensaio da apresentação (20 minutos).
Leia a história para os alunos em voz alta e peça que eles atentem para a leitura, observando sua entonação expressiva e a prosódia. Esta é a
oportunidade de ajudá-los a se apropriar destes recursos para exercitarem na próxima aula.

Slide 5 Desenvolvimento
Explore a compreensão do texto com as perguntas deste slide. As respostas podem ter como sugestões:
a) O conto popular é uma história curta, passada de geração para geração e que possui uma lição no final.
b) Sim. Tem os elementos de um texto narrativo.
c) Jair.
d) Que tem mais idade, pois conhece a tradição da comunidade.
e) São Pedro e Nosso Senhor e eles encontraram dois homens que cultivavam milho.
f) A diferença é que um deles cultivava em terra fértil, mas era mal-humorado, ambicioso e não foi respeitoso com o homem que lhe interrogou, e o
outro, mesmo plantando numa terra infértil, acreditava na ajuda dos céus para colher seu milho e, além disso, não foi rude e nem desrespeitoso com
o desconhecido que se aproximou dele.
g) O homem mal-humorado plantava em terra fértil e deveria ter, portanto, uma boa colheita. Mas, como disse que estava plantando pedra, colheu
espigas cheias de pedra. Enquanto isso, o homem que plantava em terra infértil e deveria, portanto, não ter colhido nada, teve uma colheita
excelente e pode ver a recompensa de sua fé e gentileza.
h) A gente colhe aquilo que planta. É preciso incentivar, nesta questão, a reflexão sobre as boas ações e o fruto que colhemos delas. O primeiro
plantou em terra fértil, portanto acreditou que teria uma boa colheita. Entretanto, sua colheita foi de acordo com sua ausência de respeito e de
consideração com a pessoa que se dirigiu a ele (que no caso era Nosso Senhor). Assim, boas ações nos trazem coisas boas e más ações nos trazem
consequências ruins.
Relembrar a estrutura textual narrativa, bem como a ideia global do texto, seu enredo, a finalidade da leitura (que neste caso é o reconto oral) é
favorecer esta leitura compreensiva, exigida pela habilidade EF15LP19).
Além desta preocupação com a habilidade, que exige uma leitura compreensiva, esse gênero também deve favorecer a dramatização que será feita na
aula 12.
Por isso, é preciso ressaltar, durante toda a aula, que este conto representa a tradição, as crenças e a vida de uma comunidade quilombola. É deste
espírito sensível que os alunos devem estar imbuídos. Toda esta sequência de 15 aulas têm esse propósito de trabalhar, além dos gêneros, a cultura
afro-brasileira. Este é o foco essencial das atividades.
Materiais complementares:
Para saber mais sobre leitura compreensiva: JOU, G. I.; SPERB, T. M. Leitura compreensiva: um estudo de caso. Linguagem & Ensino, Vol. 6, No. 2,
2003 (13-54), disponível em http://www.rle.ucpel.tche.br/index.php/rle/article/viewFile/221/188. Acesso em: 8/11/2018.

Slide 6 Desenvolvimento
Faça um reconto coletivo com os grupos a fim de treinar para a performance oral. Inicie a história (sem ler, fazendo o reconto) e peça para que os
grupos continuem a história. Dê voz a cada grupo. Provoque a reflexão quando os alunos esquecerem alguma parte.
Após o reconto, explique que cada grupo contará esta história para uma das turmas da escola e que, para esta apresentação, os alunos utilizarão
ilustrações ou fantoches de palito como material de apoio. Relembre os alunos, com base no que foi trabalhado na aula anterior, quais são os
aspectos que caracterizam uma contação de histórias (aula 10: na contação ou encenação, outros elementos ajudam a perceber a subjetividade do
texto: as sensações são provocadas pelos gestos, pela mudança na voz, pelas emoções dos personagens como risos, choro, mímicas faciais de
tristeza, medo, alegria).
Oriente cada grupo a escolher quem desempenhará o papel dos personagens no reconto (São Pedro, Nosso Senhor, o homem de mau humor e o
homem que foi gentil) e quem desempenhará o papel de narrador.
Solicite aos alunos que iniciem o ensaio e, durante o mesmo, circule pela sala, acompanhando e orientando os grupos. Aqui é importante sinalizar os
aspectos a ser observados pelos alunos durante a dramatização (o ritmo da fala e a intensidade que devem imprimir à voz durante a narração e a
enunciação das falas; a maneira como os alunos criam a voz para cada personagem e os gestos que compõem estas mudanças; a postura corporal na
contação, que deve estar a serviço da apresentação; as mímicas do rosto que revelam os sentimentos dos personagens; a adequação da linguagem do
conto escrito para a linguagem oral, além da adequação do vocabulário para as crianças menores que irão escutar a história, as entonações que
imprimirão determinados sentidos às falas). Estes serão os aspectos avaliados, e os alunos precisam conhecer estes critérios para que avaliem, por si
próprios, a sua performance durante o ensaio.

Slide 7 Fechamento
Tempo sugerido : 5 minutos.
Orientações:
Explique que, na próxima aula, serão feitos as ilustrações ou pequenos bonecos de papel (colados em palitos) para servir como fantoches dos
personagens. Estes recursos servirão de apoio para recontar a história oralmente (dramatizando) para outras turmas da escola. O tempo desta aula
poderá ser insuficiente, portanto, retome em outra aula a confecção dos materiais.
Este trabalho de planejamento não será finalizado nesta aula; utilize mais uma aula, ensaiando o reconto já com os recursos (ilustrações) preparados.
Após a conclusão da confecção dos bonecos ou ilustrações, peça a um dos grupos que apresente a sua encenação e use este momento para, ao ajustar
e intervir nos pontos que necessitam de aprimoramento, retomar os aspectos que devem receber maior atenção dos alunos na realização do
reconto: o ritmo da fala e a intensidade que devem imprimir à voz durante a narração e a enunciação das falas; a maneira como os alunos criam a
voz para cada personagem e os gestos que compõem estas mudanças; a postura corporal na contação, que deve estar a serviço da apresentação; as
mímicas do rosto que revelam os sentimentos dos personagens; a adequação da linguagem do conto escrito para a linguagem oral, as entonações
que imprimirão determinados sentidos às falas, além da adequação do vocabulário para as crianças menores que irão escutar a história.

Apoiador Técnico
Associação Nova Escola © - Todos os direitos reservados.
Plano de aula

Preparando o reconto

Associação Nova Escola © - Todos os direitos reservados.


São Pedro e Nosso Senhor  

Jair  contava  que  um  dia  São  Pedro  e  Nosso  Senhor  desceram à Terra, em 
um  Domingo  de  Aleluia,  para  visitar  o  mundo.  Passaram  por  um  homem  que 
estava  cavando,  cavando,  cavando  e  plantando  uma  roça  num  terreno  muito 
fértil.  O  homem  se  chamava Tomé. O sol estava quente, quente mesmo, e Tomé 
cavava  um  bocadinho  e  plantava,  cavava  um  bocadinho  e  plantava.  Aí  Nosso 
Senhor, que ia passando, perguntou a Tomé:  

- Ô Sinhô! O que está plantando aí?  

O homem com muito mau humor respondeu:  

-  Tô  plantando  pedra.  Quando  eu  colher  o  milho  não  vou  vender  pra 
ninguém, somente quando eu tiver vontade.  

Nosso Senhor comentou: 

- Pedra se colhe!  

Eles  seguiram  em  frente  e,  logo  adiante,  outro  homem  semeava  em  uma 
beirada  de  terra  da  pior  qualidade.  Ele  cavava  e  plantava,  cavava  e  plantava. 
Nosso Senhor o vê e pergunta:  

- Ó Sinhô! O que está plantando aí? O homem respondeu:  

-  Ah,  se  Deus quiser eu estou plantando aqui uma covinha de milho. Na fé 


de Deus eu vou colher muito milho. 

- Que assim seja!, abençoa Jesus.  

São Pedro perguntou pra Nosso Senhor: - Senhor, como é que Senhor fala 
uma  coisa dessa? Aquele homem plantando na beira do morro, a roça dele pode 
dar bom milho? 

Nosso Senhor disse:  

- Vai dar sim! A roça dele vai dar.  

O  homem  que  estava  plantando  na  beira  do  morro,  quando  o  milho 
nasceu,  já  nasceu  com  bonequinha.  Deu  espiga,  nasceu  a  primeira  folha  até 
chegar  no  pendão.  Ele  guardou  milho  no  paiol  e  muita  gente  que  não  tinha 
milho  pedia  a  ele  para  colher  um  pouco e ainda assim dava para encher o paiol. 
O  homem  que  plantava  “pedra”,  colheu  o  milho  com  pedra  dentro,  guardou  no 
paiol,  e  não  vendeu  pra  ninguém.  Guardou  pra  vender  mais  caro,  porque  dizia 
que o milho não estava com bom preço. 

Aí,  quando  ele  encontrou  alguém  que  pagasse  o  valor  que  ele  queria, 
abria  a  espiga  de  milho  e  encontrava  pedra,  abria  outra  era  pedra.  O  paiol  dele 
ficou cheiiiiinho de pedra. Foi pedra mesmo!  

-  A  gente  conta  estória…  muita  gente  acha  que  é  mentira,  mas  essas 
estórias não são mentira não. Seu Jair solta uma alta e gostosa gargalhada.  

Narrador: Jair Siqueira  

Comunidade: Mato do Tição Ano: 1995  

Pesquisadora: Gloria Moura 

MOURA,  G.  (org.)  Estórias  Quilombolas.  Brasília:  Ministério  da  Educação,  Secretaria  de  Educação 
Continuada,  Alfabetização  e  Diversidade.  Coleção  Caminho  das  Pedras.  V.  3,  ,  2010.  Disponível  em 
http://etnicoracial.mec.gov.br/images/pdf/publicacoes/estorias_quilombola_miolo.pdf​.  Acesso  em: 
8/11/2018. 

Você também pode gostar