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ARTIGO
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Uma história a se contar pelos caminhos da Educação Física
Resumo
Abstract
Movimento & Percepção, Espírito Santo do Pinhal, SP, v. 6, n. 9, jul./dez. 2006– ISSN 1679-8678
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O Projeto Sol foi idealizado pelo Prefeito Dr. Benedito Dias de Carvalho em 1986 na
cidade de Paulínia. A palavra “Sol” surgiu do slogan da sua administração
que era: “Solidariedade, Trabalho e Justiça Social”.
Partindo de uma visão holística do indivíduo e das reais necessidades do município em
atender uma parcela da população de sete a treze anos, no período livre
das outras obrigações que incluía o ensino formal.
A rua nessa época, meados da década de 80 já não era a mesma,
enfatizando o tom saudosista, mas era uma preocupante e triste realidade. A rua não
era mais o cenário alegre de muitas brincadeiras com as mais diversas manifestações
culturais como o ‘esconde-esconde’, ‘a mamãe da rua’, ‘o pega-pega’, ‘o barra
manteiga’, enfim, aquele espaço possível de desenvolvimento da cultura infantil.
Uma das soluções encontradas foi criar um espaço que também fosse
educativo onde as crianças e adolescentes preenchessem o seu tempo liberado da
escola com atividades prazerosas que permitisse o usufruto de seu tempo presente.
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Segundo Cury (1995, p.105), “educação não-formal é aquela que se pode definir educativamente em projetos de
outras áreas”. Nesta vertente da educação, a questão do tempo e espaço é estipulada de acordo com os interesses do
grupo, o que nada impede um local definido (no caso do Projeto Sol). Os conteúdos são elaborados de forma
participativa (com todos envolvidos na ação educativa). O envolvimento, a participação e o compromisso são
elementos importantes do ponto de vista pessoal, como com o grupo.
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Considerada permanentemente ao longo da vida, ou seja, são processos espontâneos, que se dão
naturalmente, de forma individual ou coletiva, por intermédio dos meios de comunicação de massa,
leituras, na instituição familiar, na relação com os amigos, etc. Segundo Cury (1995, p.105) “o cotidiano,
a experiência de vida, a família, são fontes informais de educação”.
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Segundo Cury (1995, p.105) reforça a idéia de ser esta “a educação que tem na escola seu ponto
principal de referência”. É caracterizada pela instutuição de ensino clássico, ou seja, pela escola, num
contexto sistematizado e hierarquizado e obrigatório.
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Metodologia
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Bloco 1
Uma pessoa com 18 anos (2%); 3 pessoas (6%) com 20 anos; 3 pessoas (6%) com
21 anos; 2 pessoas (4%) com 22 anos; 4 pessoas (8%) com 23 anos; 8 pessoas
(18%) com 24 anos; 6 pessoas (14%) com 25 anos; 5 pessoas (10%) com 26 anos;
4 pessoas (8%) com 27 anos; 4 pessoas (8%) com 28 anos; 5 pessoas (10%) com 29
anos e 3 pessoas (6%) com 30 anos.
Gênero
Estado civil
Filhos
28 pessoas (58%) possuem filhos e 20 pessoas (48%) não possuem filhos.
Escolaridade
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Considerando-se os dados acima, destes 75% que trabalham, as horas diárias variam
entre 2 e 14 horas. Sendo 1 pessoa (3%) trabalha 2 horas; 1 pessoa (3%) trabalha 5
horas; 2 pessoas (6%) trabalham 6 horas; 1 pessoa (3%) trabalha 7 horas; 22
pessoas (60%) trabalham 8 horas; 1 pessoa (3%) trabalha 8 horas e 30 minutos; 4
pessoas (10%) trabalham 9 horas; 2 pessoas (6%) trabalham 12 horas e 1 pessoa
(3%) trabalha 14 por horas dia.
Renda mensal
A renda mensal dos 75% que trabalham foi indicada e constatada da seguinte forma:
Bloco 2
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Bloco 3
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Organização do tempo
Este item demonstrou que 100% das respostas foram favoráveis quanto ao tipo de
organização da rotina do Projeto Sol-Morumbi.
Liberdade de escolha
Neste item, 25 pessoas (52%) consideravam diferente a relação entre o Projeto Sol e
as demais instituições citadas; 22 pessoas (46%) não consideravam diferente e 1
pessoa (2%) freqüentava outra instituição (APAE).
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Bloco 4
Considerações finais
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prevenisse à exposição aos possíveis riscos da rua com uma visão crítica, evitando
que e se tornassem “populações em situação de conflito social” (Trilla, 2003, p.32).
Referências Bibliográficas
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ROMANS, M.; PETRUS, A.; TRILLA, J. Profissão educador social – Trad. Ernani
Rosa. Porto Alegre: Artmed, 2003.
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