Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ABSTRACT
The aim of this study is to offer a deep reflection in relation to the importance
of the teacher in using a planning with tasks will be well prepared theoreti-
cally and with clear conceptions about the meaning of teaching and learning
a foreign language and the aspects related to the use of tasks, considering
that each teaching context is a single reality.
1. INTRODUÇÃO
Desde então, inglês é considerado uma língua global e torna-se uma das mais
importantes ferramentas, tanto acadêmicas quanto profissionais, é uma linguagem co-
mum no mundo científico e no mundo dos negócios e sem dúvida nenhuma faz parte
das relações internacionais.
O ensino de inglês faz parte do currículo escolar nas escolas públicas e parti-
culares e, paralelamente à experiência escolar, o indivíduo conta com os cursos livres
de línguas, os institutos de idiomas.
A observação das produções dos alunos em sala de aula se faz notar certa in-
clinação dos alunos para tudo que não estiver relacionado com a monotonia e passivi-
dade, por isso há uma necessidade de adotar recursos didáticos motivadores para as
aulas de inglês. Adotando fundamentos, usos e impactos das novas tecnologias na
formação e na prática de educadores (docentes, pesquisadores, administradores) dos
diferentes níveis de ensino, tendo como base a criação de ambientes de aprendizagem
voltados à construção de um conhecimento autônomo e criativo, com certeza serão ob-
tidos bons resultados no desenvolvimento do aprendizado de língua estrangeira.
Anuário da Produção Acadêmica Docente • Vol. II, Nº. 3, Ano 2008 • p. 357-368
Simone Galvani Bitar 359
[...] preocupar-se mais com o próprio aluno enquanto sujeito e agente no processo
de formação através da LE. Isso implica menor ênfase no ensinar e mais força pa-
ra aquilo que abre ao aluno a possibilidade de se reconhecer nas práticas do que
faz sentido para a sua vida do que faz diferença para o seu futuro como pessoa.
(ALMEIDA FILHO, 1998, p.48).
Anuário da Produção Acadêmica Docente • Vol. II, Nº. 3, Ano 2008 • p. 357-368
360 Tarefas comunicativas – preparação e execução
2. TAREFA COMUNICATIVA
Ao considerar o uso de tarefas na sala de aula e seus efeitos, é preciso primeiro tornar
claro o significado do termo tarefa.
[...] uma parte do trabalho de sala de aula que envolve os alunos na compreensão,
manipulação, produção ou interação na língua alvo enquanto que a atenção está
principalmente focalizada no significado em vez da forma. (NUNAN, 1989, p.10).
De acordo com (WILLIS, 1996 apud BARBIRATO, 1999, p.58) “tarefas são sem-
pre atividades nas quais a língua-alvo é usada pelo aprendiz com um propósito comu-
nicativo para alcançar um resultado.”
Anuário da Produção Acadêmica Docente • Vol. II, Nº. 3, Ano 2008 • p. 357-368
Simone Galvani Bitar 361
3. RELEVÂNCIA
A relevância deste estudo está no interesse em entender como as tarefas são concebi-
das:
Anuário da Produção Acadêmica Docente • Vol. II, Nº. 3, Ano 2008 • p. 357-368
362 Tarefas comunicativas – preparação e execução
Anuário da Produção Acadêmica Docente • Vol. II, Nº. 3, Ano 2008 • p. 357-368
Simone Galvani Bitar 363
4.1. Metodologia
Alguns alunos puderam assistir algumas aulas onde foram feitas algumas ob-
servações e análises. Em seguida, foram realizadas algumas discussões em sala de aula
embasadas nos dados obtidos das observações e das leituras realizadas com o tema
Abordagem Comunicativa no Ensino e Aprendizagem de uma Língua Estrangeira.
Anuário da Produção Acadêmica Docente • Vol. II, Nº. 3, Ano 2008 • p. 357-368
364 Tarefas comunicativas – preparação e execução
Desta maneira, foi possível traçar um perfil sobre as questões relacionadas à consciên-
cia do professor sobre sua aula a fim de conhecer a sua interpretação sobre como ensi-
na e porque ensina daquela maneira.
Anuário da Produção Acadêmica Docente • Vol. II, Nº. 3, Ano 2008 • p. 357-368
Simone Galvani Bitar 365
Funções são enfatizadas mais do que as formas. Várias formas são introduzi-
das para cada função. Formas simples são apresentadas e reapresentadas em outras
ocasiões, que conforme o aluno vai se tornando proficiente na língua, ele vai apren-
dendo suas complexidades.
Anuário da Produção Acadêmica Docente • Vol. II, Nº. 3, Ano 2008 • p. 357-368
366 Tarefas comunicativas – preparação e execução
Tarefas como ambiente para ações propositadas que servirão para a aquisição de
uma LE na qual os alunos podem produzir a língua-alvo de modo mais significa-
tivo, desenvolvendo uma competência na e com a língua-alvo. (ALMEIDA
FILHO; BARBIRATO, 2000, p. 30).
5. RESENHA
Anuário da Produção Acadêmica Docente • Vol. II, Nº. 3, Ano 2008 • p. 357-368
Simone Galvani Bitar 367
guagem é geralmente vista como uma fonte dinâmica para a criação do significado. Em
termos de aprendizagem, precisa-se distinguir entre saber várias regras gramaticais e
ser capaz de usá-las efetivas e apropriadamente, quando se comunicando.
Como alternativa para uma nova sala de aula, surge a possibilidade de estru-
turar a aula em torno de tarefas comunicativas, que fornecem aos alunos possibilidades
de usar a língua em situações que se assemelham ao máximo possível das que aconte-
cem no mundo fora da sala de aula e que foquem sua atenção no sentido, no prórpio
processo de realização da tarefa e não em estruturas linguísticas específicas. A tarefa
assim, permite a criação de contextos significativos de comunicação, ao centrar-se no
sentido, procurando temas relevantes para os alunos.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA FILHO, J. C. P. Dimensões comunicativas no ensino de línguas. 2. ed. Campinas:
Pontes, 1998.
______. O professor de LE em formação. Campinas: Pontes, 1999.
ALLWRIGHT, D. The Death of the Method. Plenary paper for the SGAV Conference. Ottawa:
Carlton University, maio 1991.
BARBIRATO, R. C. A tarefa como ambiente para aprender LE. 1999,189 páginas. Dissertação de
Mestrado em Linguística Aplicada.Unicamp, Campinas.
CARDOSO, R. C. T. Jogar para aprender Língua Estarngeira na escola. 1997, 162 p. Dissertação
(Mestrado em Linguística Aplicada) – Universidade Estadual de Campinas-Unicamp,
Campinas, 1997.
ELLIS, R. Second Language Development. Oxford: Pergamon, 1984.
Anuário da Produção Acadêmica Docente • Vol. II, Nº. 3, Ano 2008 • p. 357-368
368 Tarefas comunicativas – preparação e execução
______. The study of second language acquisition. Oxford: Oxford University Press, 1996.
GASS, S. M.;VARONIS, E. M. Task variation and non native / non native negotiation of
meaning. In: GRASS, S. M.; MADDEN, C. G. (Eds.) Input in Second Language Acquisition –
Rowley, Mass: Newbury House, 1985.
KRASHEN, S. Principles and Practice in Second Language Acquisition. Oxford: Pergamon,
1982.
______. The Input Hypothesis - Issues and Implications. New York: Longman, 1985.
LARSEN-FREEMAN, D. Second Language Acquisistion Reseach: Staking out the Territory.
Tesol Quartely, v.25, n.2, Summer, 1991.
LONG, M.; PORTER, P. Group Work, Interlanguage Talk and Second Language. Tesol
Quartely, v.19, n.2, 1985, p.207-227.
NOBUYOSHI, I.; ELLIS, R. Focused Communication Tasks and Second Language Acquisition.
ELT Journal, v.47, n.3. 1993, p.203.
NUNAN, D. Designing tasks for the communicative classroom. Cambridge: Cup, 1989.
O’MALLEY, J. M.; CHANNOT, A.V. Learning strategies in second language acquisition.
London: MacMillan, 1990.
PICA, T. Second Language Acquisition, social interaction and the classroom. Applied
Linguistics, v.8, n.1, 1987, p. 3-21.
PICA, T.; DOUGHTY, C. Input and Interaction in the Communicative Language Classroom: A
Comparison of Teacher-fronted and Group Activities. In: GRASS, S. M.; MADDEN, C. G. (Eds.)
Input in Second Language Acquisition – Rowley, Mass: Newbury House, 1985.
PRABHU, N. S. Second Language Pedagogy. Oxford: Oxford University Press, 1987.
______. There is no best method – Why? in Tesol Quartely, v.24, Summer 1990.
SKEHAN, P. Individual Differences in Second Language Learning. London: Edward Arnold,
1989.
VARONIS, E.; GRASS, S. Non–native – non-native conversation: a model for the negotiation of
meaning. Applied Linguistics, v.6, n.1, 1985, p. 71-90.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
______. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
WIDDOWSON, H. G. O ensino de língua para comunicação. São Paulo: Pontes, 1991.
XAVIER, R. P. A aprendizagem em um Programa Temático de Língua Estrangeira (Inglês)
Baseado em Tarefas em Contextos de 5 série de Ensino Fundamental. 1999. Tese (Doutorado
em Linguística Aplicada) – Universidade Estadual de Campinas-Unicamp, Campinas, 1999.
Anuário da Produção Acadêmica Docente • Vol. II, Nº. 3, Ano 2008 • p. 357-368