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MANUAL DO

EDUCADOR
EDIÇÃO PEDAGÓGICA
SUMÁRIO
Formulando os objetivos educacionais 3

Primeira sessão: perspectivas linguísticas 4-14


1. Princípios para uma abordagem CLIL;
2. Fundamentos para um processo de (bi)letramento;
3. Graphic Organizers;

Segunda sessão: perspectivas psicopedagógicas 15-26


1. Fundamentos para ensinar sobre o mundo e suas culturas;
2. Fundamentos para fazer da prática um hábito;
3. Fundamentos para fazer uso do lúdico;

Referências 27-28

NOTA
Este documento pode conter informações confidenciais e/ou privilegiadas do
Says Bilingual, sendo proibida qualquer reprodução, total ou parcial.
Manual do Educador Says Bilingual Página 3

FORMULANDO OS
OBJETIVOS EDUCACIONAIS

OLÁ TEACHER,

Você agora estará integrando uma Ao trabalhar em cada fase deste processo,
comunidade de educadores que são você terá a oportunidade de compreender as
apaixonados por ensinar os alunos sobre o práticas da Educação Bilíngue e encontrar
mundo. O Says Bilingual, por meio deste os recursos para o ensino e o aprendizado
Manual do Educador, busca proporcionar no ambiente escolar bilíngue,
a você uma visão e compreensão do começando com a construção do
funcionamento do sistema de ensino bilíngue relacionamento afetivo com os alunos, já nos
nas Instituições de Ensino Parceiras, que primeiros contatos, e culminando no
acreditam no desenvolvimento e reconhecimento de uma variedade de
aprendizado do Inglês de resultados alcançados ao longo do tempo.
maneira contextualizada e dinâmica,
confiando nesta parceria. Com este Manual, vamos ajudá-lo a
identificar as etapas que você precisará
Nossas aulas são destinadas a fazer com que conduzir para elaborar um plano de ação
os alunos (bilíngues emergentes) produzam robusto e fundamental para alcançar o
sua linguagem em inglês, utilizando melhor resultado para os alunos que
conteúdo apropriado em conjunto com
queremos formar. Para mais, estaremos em
modernas técnicas de ensino. Cada proposta
constante contato, fortalecendo assim um
é orientada para gerar Life Skills, a fim de
ano letivo de sucesso duradouro.
trazer interações significativas
para os estudantes, e para que eles se
Estamos prontos para fazer essa jornada
tornem falantes de inglês autônomos. Ao
com você. Bem-vindo!
invés de ensiná-los apenas, buscamos
envolvê-los no segundo idioma, de modo que
eles sejam capazes de adquirir confiança e se “Tell me and I forget, teach me and I may
comunicar sem hesitação neste processo de remember, involve me and I learn.”
formação bilíngue. Benjamin Franklin
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PRIMEIRA SESSÃO: PERSPECTIVAS LINGUÍSTICAS

1. PRINCÍPIOS PARA UMA ABORDAGEM CLIL

A missão educacional do Says Bilingual consiste em desenvolver o aprendizado


do idioma de maneira contextualizada e dinâmica, utilizando a transdisciplinaridade
como base para o seu programa. Para tanto, utiliza-se a abordagem CLIL (Content
and Language Integrated Learning) como estrutura elementar orientadora para
integrar, além de língua e conteúdo, as competências fundamentais atribuídas para
a sociedade do século XXI, conforme preconizado pela Lei de Diretrizes Bases da
Educação (LDB) e BNCC (Base Nacional Comum Curricular). Mas como de fato
integrar língua e conteúdo para aplicar esta prática de abordagem ao
ambiente escolar bilíngue?
Em poucas palavras, é preciso estabelecer um conteúdo (das ciências humanas,
da natureza e da matemática) e uma estrutura linguística (a língua em si) para a
aula. Inicialmente, consideramos o que pode gerar motivação para ativar a atenção
e o engajamento dos alunos (cognição) e, segundo, o que esperamos que os alunos
aprendam nos termos da linguagem (comunicação). Logo, apontamos a consciência
e as experiências que desejamos transmitir (cultura) e, por fim, quais metas e quais
competências ou habilidades podem ser impulsionadas para que o alcance dos
objetivos curriculares (conteúdo) aconteça. Coyle (2008, p. 97-111) afirma que
“qualquer modelo ou metodologia CLIL em particular precisa considerar o valor
relativo dos parâmetros acima”, conforme ilustrado na Figura 1 abaixo.

Figura 1 - A Estrutura Conceitual dos 4Cs para CLIL (Coyle 2005)


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No que se refere à definição do que é o conteúdo, dentro de uma abordagem


de ensino em CLIL, entende-se que sua natureza curricular associa diversos
objetos de conhecimento quando se trata da formulação do cronograma de ensino
para o período letivo. Neste sentido, não limitamos os objetos de ensino (content)
como objetos intracurriculares ou extracurriculares como se faz tradicionalmente
no currículo secular, pois entendemos que todo assunto que desenvolva uma Life
Skill e envolva o aluno em língua, especialmente no primeiro ano de implementação
do sistema de ensino bilíngue, poderá ser considerado um objeto de
conhecimento. Em suma, como declara Marsh (2002, p.42, tradução nossa) “o
conteúdo é ensinado através do inglês com objetivos simultâneos: aprendizado
deste conteúdo e desta língua adicional”, ocorrendo em nosso contexto de forma
contextualizada para a idade do corpo discente.
Já no que se refere à definição para ensinar uma língua adicional, também na
perspectiva de ensino em CLIL, compreende-se a relevância da prática dialogal em
todos os espaços de aprendizagem, pela qual é possível usar a língua inglesa e
aprender sobre ela, tendo este como um dos objetivos no contexto de educação
bilíngue. Assim, o estímulo do diálogo dos alunos com os alunos e dos alunos com
o educador, em inglês, representa para nós o núcleo do processo ensino-
aprendizagem. Freire (1970, p. 92-93, tradução nossa), aponta que “sem diálogo
não há comunicação, e sem comunicação pode não haver educação verdadeira”, o
que sugere na abordagem CLIL a construção e uso contínuo da língua adicional nas
interações verbais entre os indivíduos. Então, como estimular em termos
práticos a comunicação em inglês?
Cabe destacar, a existência das bases de construção dessa dialogicidade
fundamental para o contexto bilíngue. Conforme ilustrado nas Figuras 2 e 3 a
seguir, é apresentado o Language Triptych (Coyle, Hood & Marsh, 2010), cujo
objetivo é oferecer o suporte necessário para que os estudantes progridam
linguisticamente em contextos CLIL.
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Figura 2 – Panorama
Tríptico da Comunicação em CLIL
(Coyle, Hood & Marsh, 2010)

Figura 3 – O espiral da progressão da língua


(Coyle et al., 2010, p.38)

PLANEJAMENTO

Agora que você já sabe os princípios para uma abordagem CLIL, você deve
planejar as aulas, conhecendo, construindo e implementando os recursos
existentes na sua escola. Este processo deve ser feito de forma participativa, por
isso conte com a equipe pedagógica do Says Bilingual para ajudar você.
A seguir, descrevemos algumas ações para colocar o planejamento em prática.

O espaço é o terceiro educador.


Loris Malaguzzi
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Programar o bimestre (ou Planejar o foco da
trimestre) incluindo as aprendizagem na aula
atividades, projetos, eventos, estabelecendo, além do content e
datas comemorativas e objetivos, o composto de
quaisquer outras propostas, para linguagem usados nos contextos
que o conteúdo a ser construído CLIL: language of learning,
neste período possa ser language for learning and
visualmente compreendido. Para language through learning*, a fim
tanto, deve-se organizar um dia de estimular e fazer com que os
e horário entre o educador e a alunos se comuniquem em
coordenação pedagógica inglês. O professor deve planejar
bilíngue, preferencialmente, e fazer diversas perguntas
dentro do horário de aula como durante a aula, atuando como
um conselho de classe. um mentor taker, o que
pressupõe a participação ativa
3
dos alunos como givers no
Inserir os diferentes espaços processo de aprendizagem,
da escola no planejamento, sendo esta uma prática
além dos recursos didáticos do frequente na construção do
kit escola, para que o espaço discurso. *Language through
também atue como educador no learning é imprevisível e deve ser
processo ensino-aprendizagem. capturada.
Os alunos apresentam formas
diferentes de apender um
assunto, com isso, planejar o
espaço significa abrir o caminho
para o aprendizado, tanto que
Malaguzzi (Correggio, 1920 –
Reggio Emilia, 1994 apud
MOREIRA; SOUSA, 2016, p. 234)
afirmou que “o espaço é o
terceiro educador”.
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Dialogar ao máximo com os Cumprir o planejamento após
demais educadores da sua pré-estabelecido, pois esse
escola acerca dos conteúdos a representa o cronograma oficial
serem integrados, para que a e é empregado como base para a
transdisciplinaridade aconteça, verificação de aprendizagem,
atuando como fator de seja ela por meio de avaliações,
complemento no processo de projetos ou rubricas acadêmicas.
formação bilíngue. Por exemplo: Qualquer necessidade de
se o aluno aprendeu a examinar alteração deve ser feita,
os estados da água com o eventualmente, e informada à
professor de ciências, o coordenação pedagógica do Says
educador bilíngue pode Bilingual.
complementar o tema utilizando
a língua inglesa e fazendo um
experimento sensorial com gelo.
Isso considerando que o
conceito sobre os estados
líquido, sólido e gasoso da água
já foram transferidos pelo outro
professor na língua de
nascimento do estudante.
A ARTE DE
PLANEJAR É
NOSSA
INSPIRAÇÃO.
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2. FUNDAMENTOS PARA UM PROCESSO DE (BI)LETRAMENTO

Dentre os papeis exercidos pela escola do século XXI, destaca-se sua função
social na formação do pensamento crítico, cuja concepção é constituída em torno
da promoção de conhecimentos, habilidades e competências que incentivem os
alunos a pensar criticamente. E como de fato o pensamento crítico pode ser
promovido na escola? Esse processo passa por meio da construção de
linguagens.
O estudo sobre o nosso ato linguístico tem um longo desenvolvimento
histórico, e foi notadamente marcado pela análise experimental das línguas,
introduzida pelo linguista e filósofo suíço, Ferdinand de Saussure (1857-1913).
Seus estudos indicaram que nossa comunicação acontece para uma existência
sistemática e funcional que seria a “língua” no campo social e, mutuamente, para
uma existência individual que seria a “fala” no campo particular. Por isso, as línguas
apresentam nomes diferentes para representar um mesmo conceito comum a
todas.
Segundo Carvalho (2000, p. 28 apud Xavier, 2014, p. 90), “quando um falante
de português recebe a impressão psíquica que lhe é transmitida pela imagem
acústica ou significante /kaza/, graças à qual se manifesta fonicamente o signo casa,
essa imagem acústica, de imediato, evoca-lhe a ideia de abrigo. Nesta lógica,
entende-se que o mesmo processo de internalização linguística acontece com o
falante bilíngue emergente, em que ao deparar-se com o signo da L2 /house/
conecta sua natureza psíquica (significado) ao sentido da imagem acústica
(significante), associando-a ao significado de lugar para se viver, descansar, etc.
Também refletindo sobre o processo de construção da linguagem humana, o
filósofo austríaco-britânico, Ludwig Wittgenstein (1889-1951), categorizou o nosso
uso linguístico como sendo um ato referencial, isto é, uma ação dependente de
cirscuntâncias, contextos de uso e referencialidade.
Segundo Nascimento (2019, p. 167 apud Wittgenstein, 2015, p. 192), afirmar
que a função denotativa dos nomes seria a única possibilidade de uso linguístico
equivaleria a defender que para o aprendizado linguístico acontecer seria
suficiente que nós aprendêssemos os significados literais das palavras, de tal forma
que isso poderia ser feito ensinando um símbolo linguístico e depois apontando
para o seu referente (ensino ostensivo).
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Assim sendo, nota-se que a interação social implica no aprendizado linguístico,


e que a linguagem humana toma forma inicialmente na fala para posteriormente
abrir o caminho para a sua forma de significado e intencionalidade e, por último, na
sua forma escrita que é aprendida na escola. De acordo com Soares (2003 apud
Xavier, 2014, p. 93), “a escola é responsável tanto pela alfabetização (aprendizagem
das habilidades básicas de leitura e escrita) quanto pelo letramento, visto como o
desenvolvimento responsável pelo uso competente da leitura e da escrita, nas
diversas situações sociais que envolvem a língua escrita”.
Em conclusão, o que propomos para o Says Bilingual? O processo de
biletramento, isto é, o inglês entra como língua adicional no processo de letrar o
aluno, cujo processamento da linguagem transcorre de forma conjunta (L1-L2),
sucedendo de maneira reflexiva durante toda a formação, e complementando a
perspectiva e familiarização do estudante em conceituar as coisas do mundo. Por
tal caminho, Moura (2009, p. 50 apud Baker e Jones, 1993, p. 153) apresenta-o
como uma “forma forte de educação para o bilinguismo”; afirmando que “a escola
proporciona educação bilíngue aditiva, pois além de manter e desenvolver a língua
materna, acrescenta a segunda língua como forma de enriquecimento” (2009, p.
128).

CODE-SWITCHING & CODE-MAINTAING


Agora que você já sabe os fundamentos para o processo de biletramento,
você deve implementar as estratégias de uso das línguas, alvo e de nascimento,
(L2-L1, respectivamente) em sala de aula, entendendo que compete a você, como
educador bilíngue, o uso permanente* da L2 (inglês), cabendo aos demais
educadores da escola o uso da L1 (português). *Ressalvando-se o parecer a seguir.
A seguir, descrevemos algumas ações para colocar essa orientação em prática.

A exposição linguística extensiva na língua alvo não só vai ajudar os estudantes a alcançarem o domínio
proficiente da língua, mas a exclusão do uso da L1 pelo professor vai abrir espaço para a L2 ser o único e
primeiro recurso dos alunos em sua exposição.
Jim Cummins
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Manter o inglês - target Só trocar para o português
language - como o código como código emergencial de
permanente de comunicação comunicação com os alunos em
com os alunos em todas as momento de contingência
interações, incluindo as para controlar indisciplina
instruções de atividades e abusiva, isto é, apenas no
momentos fora da sala de aula eventual momento de aparente
para que os alunos criem inconsciência do aluno
familiaridade com o inglês e se displicente ou por indisciplina
interessem por ele. generalizada da turma. Como
parte dos estudos sobre “heart
2 language” (SIL, 2017), entende-
Observar o discurso dos se que a afetividade passa
alunos e conversar sobre intrinsecamente pela língua
disciplina. Para tanto, deve-se materna e, portanto,
na primeira quinzena de aula pressupomos que as implicações
dedicar uma conversa exclusiva na falta de disciplina do aluno
(em L1 e L2 misturadas) com a serão melhor comandadas em
turma para constituir suas sua língua de nascimento, isto é,
condutas e possibilidades de seu entendimento imediato e
comportamento, exemplificando- mudança de comportamento
as em caráter de “class será induzido pela língua
constitution poster” para que materna. Creese (2010, p. 103-
assim seja estabelecido e 115, tradução nossa) “afirma que
assinado o "combinado" entre a integração da primeira língua
educador e alunos. Exemplos de no processo ensino-
perguntas para serem feitas aprendizagem da segunda,
durante o debate: Can we torna-o mais fácil para o
scream? Can we speak English? ensinamento de gramática e
Can we speak Portuguese? Can we disciplina, assim
leave the room without subsequentemente consolidando
permission? Can we run? as competências na língua alvo”.
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Cantar o “Pam Pam Ramram Explorar o composto de
Pam - Pam Pam” para chamar a linguagem planejado para a
atenção coletiva e reter o aula em CLIL. Para tanto, escreva
silêncio nos momentos no quadro o vocabulário em L1
desejados em aula. Além de ter (português) trazido pelo aluno -
sido testado, esse jingle é language through learning - a fim
percebido pelos alunos rápido e de estimular o processamento
facilmente, exceto do ensino de transferência linguística para
médio, por ser onomatopeico e a L2 (inglês). Além disso, forneça
não alusivo a nenhum dos aos alunos os “chunks of
códigos falados no ambiente language”, isto é, o “language for
escolar. learning”, sejam escritos ou orais,
para que a construção da língua
adicional ocorra, além dos
5
objetivos de conteúdo pré-
Estimular a transferência do determinados. Exemplos de
português para o inglês, perguntas para serem feitas
considerando que, no ambiente neste processo: Let’s say…; Point
escolar bilíngue, os alunos não to the…; How can I say? Can you
são obrigados a falar só em find…? Can you name…?
inglês como acontece no ensino
do idioma isoladamente (ESL).
Para tanto, atentar-se para os
diferentes discursos em sala de
aula é o primeiro passo para
fazer o “bridging” de maneira
significativa, de modo que os
alunos comecem a perceber o
inglês como o recurso adicional
para interagir oralmente.
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3. GRAPHIC ORGANIZERS

Além da implementação apresentada sobre as estratégias de uso prático da L2


no campo da língua falada, é preciso também implementar as estratégias de uso da
língua escrita.
Com isso, o uso de organizadores gráficos é implementado para o
processamento escrito da linguagem do aluno, através do qual ele poderá
visualizar não só a forma escrita da fala, mas também as informações relevantes
para moldar o seu discurso e pensamento crítico.
Conforme preconizado por Velasco e Garcia (2014, p. 6-23, tradução nossa) em
seus estudos sobre a transliguagem e a escrita de alunos bilíngues emergentes,
"nós, como educadores bilíngues, devemos fortalecer práticas que levem os alunos
a encontrar mecanismos e estratégias, pelas quais eles possam se engajar no
processo de aprendizagem”.
Dessa forma, encontram-se a seguir uma amostra dos graphic organizers para
serem usados tanto pelo educador quanto pelos alunos, especialmente do ensino
fundamental - anos iniciais em diante, como ferramenta de apoio para avançar no
processo de escrita da L2.
Tais organizadores orientam melhor os estágios básicos pelos quais perpassam
a escrita, vejamos:

1) 3-COLUMN CHART 2) VENN DIAGRAM


LETTER UPPER-CASE LOWER-CASE

Alfa A a CATS Dogs

Beta B b

3) STORYBOARD

1ST Letters 2ND Emails 3RD WhatsApp


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4) SPIDER MAP 5) SUNSHINE ORGANIZER

6) PIE CHART 7) FLOW CHART

8) TREE CHART 9) WORD WEB


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SEGUNDA SESSÃO: PERSPECTIVAS PSICOPEDAGÓGICAS

1. FUNDAMENTOS PARA ENSINAR SOBRE O MUNDO E SUAS CULTURAS

Uma professora de Literatura usa poesia para ensinar arte. Um professor de


Física dá aulas de Química facilmente em um laboratório na escola. Já o professor
de Matemática ensina Economia na mesma aula de algoritmos. Mas e o professor
de língua? O que, e de que maneira ele ensina? A língua materna? A segunda ou a
terceira língua?
Pensando bem, nós, como educadores bilíngues, ensinamos sobre tudo e
através de tudo. Afinal tudo passa pela linguagem. Damos luz e forma às ideias que
ajudam o aluno a transcender, trazendo o seu mundo particular para o mundo
exterior, ampliando assim sua visão para uma vida mais esclarecida e plena. Nesta
lógica, entendemos que a educação formal opera como um quebra-cabeça,
articulando os saberes que atuam como as peças de um todo, e reconhecendo que
o indivíduo se forma ao longo da vida toda. Assim, destacamos o conceito de
Educação do século 21 para a UNESCO (2010, p.31) "em que se baseia em quatro
pilares: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a
ser.”
O ensino do inglês como língua adicional e franca expande para o aluno o
conhecimento de outras culturas e suas singularidades, a sua visão de mundo,
visto que “não é só um exercício intelectual de aprendizagem de formas estruturais
(…), é sim, uma experiência de vida, pois amplia as possibilidades de se agir
discursivamente no mundo”. (BRASIL, MEC, 1998: 38).
Agora, sabendo que quando estamos prontos para iniciar o preparo das aulas,
é quando nos perguntamos por onde começar e onde queremos chegar, devemos
assumir uma primeira escolha em determinar o que os alunos já sabem ou que
teriam dificuldade em aprender pela primeira vez. Logo, entendemos que o ponto
de partida está em encontrar o significado da aula, cujo trabalho seja inspirador
para nós e que possa ser integrado à escola de alguma forma.

Ninguém educa ninguém, como tampouco ninguém se educa a si mesmo: os homens se educam em
comunhão, mediatizados pelo mundo.
Paulo Freire
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Em poucas palavras, é deste jeito que nós do Says Bilingual entendemos a


proposta de ensinar sobre o mundo, pois buscamos ensinar um aprendizado que
vai além do livro didático, sala de aula e de todo o universo que naturalmente
trazemos à mente quando pensamos em Educação. Afinal, acreditamos que
aprender inglês no contexto bilíngue é um processo que se propõe também a
gerar histórias, pesquisas e experiências para a vida dos alunos.
Para representar a importância em ensinar além da língua, temos o seguinte
pensamento que resume:

“Quando vejo uma criança, ela inspira-me dois sentimentos:


ternura, pelo que é, e respeito pelo que pode vir a ser.”
Louis Pasteur

APLICANDO AS HABILIDADES DO SÉCULO XXI

Agora que você já sabe os fundamentos para ensinar os alunos sobre o mundo
além da língua, você deve favorecer o desenvolvimento dos 4 pilares da UNESCO
sobre Educação para o século XXI, destacando: o pensamento crítico, a
comunicação, a colaboração e a criatividade.
A seguir, descrevemos algumas ações para colocar essa orientação em prática.
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Priorizar a afetividade no Adotar uma variedade de
primeiro mês de aula, formato de aulas que
normalmente em fevereiro, para contemplem as múltiplas
criar vínculos afetivos com o inteligências dos alunos, bem
corpo discente, ou seja, partir da como estratégias de participação
colaboração e da criatividade e experiências eficazes para o
do grupo para desenvolver as uso efetivo da língua por cada
primeiras aulas do ano que um deles. Já é claro e evidente,
inicia. Esses dois pilares hoje, que os indivíduos
normalmente compreendem o aprendem de formas diferentes,
ponto de partida para a criação portanto é preciso considerar o
ou fortalecimento dos uso frequente de: jogos,
relacionamentos, seja do brincadeiras (Duck-duck-goose;
educador com os alunos ou Rock-paper-scissors; Even or odd;
simplesmente entre os próprios Hot potato; Simon says; Who took
estudantes. the cookie from the cookie jar;
Sensory box; Tug of war; Stop),
3 diálogos, contação de histórias,
Despertar a curiosidade, fazendo apresentações e qualquer
perguntas e explorando exercício em duplas ou
respostas, a fim de abrir o pequenos grupos. Segundo
caminho para o aluno construir o Freire (1993, p.9), essas práticas
“pensar sobre as coisas”. Isso podem representar o caminho
facilita a atuação do educador para para a aprendizagem
atuar como um mentor taker, participativa, sendo que para ele
conforme referenciado todos aprendem juntos, uns com
previamente, facilitando também os outros.
dessa forma a atuação cognitiva do
aluno na construção das estratégias
de aprendizagem, conforme
analisaram Lord e Baviskar (2007,
p.40, apud Bloom et al. 1956) no
estudo sobre a criação de
perguntas em face do
processamento do ato de aprender.
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Investir nas atividades hands- Usar, periodicamente, a
on para tornar a aprendizagem “Mystery Box” com as crianças,
experiencial mais efetiva. A como uma ferramenta para
prática do “aprender fazendo” implementar a construção das
faz com que o conteúdo a ser perguntas referidas. Através
aprendido possa ser construído dela, por exemplo, é possível
e compreendido, de forma partir de “Lower Order Thinking
integral, pelos alunos, fazendo Skills” (LOTS) para “Higher Order
assim com que os resultados Thinking Skills” (HOTS),
pretendidos de aprendizagem percorrendo assim o caminho
aconteçam no curto prazo. Desse para a construção do
modo, os recursos tecnológicos, pensamento crítico, conforme
comuns no sistema formal da proposto por Bloom (1956).
educação contemporânea, são
explorados como aditivos de 7
motivação e incentivo acerca dos
Analisar, periodicamente, a
conteúdos planejados, atuando
progressão das 10 competências
como recurso didático para que
gerais que orientam a BNCC e
a surpresa e a variedade possam
que devem ser desenvolvidas
trazer entusiasmo e atenção à
juntamente com os conteúdos,
aula. Exemplos de atividades
ao longo da educação básica. As
"mão na massa": atividades dos
dimensões e indicadores destas
movimentos educacionais Maker,
competências são apresentados
STEAM, STEM, DIY, DIWO, PBL,
na figura 5.
entre outras.

6
Explorar, regularmente,
atividades práticas e
significativas com todos os
alunos, as quais são orientadas
pelos verbos da Taxonomia de
Bloom, conforme a Figura 4,
sendo as de construir, escolher,
solucionar, elaborar, etc.
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Figura 4 - Adaptação da Taxonomia de Bloom (UNC Charlotte)

Figura 5 – Infográfico das Competências Gerais da BNCC (Pinterest, 2019)

Em face da complexidade do mundo moderno, ensinar, hoje, significa ajudar os alunos a desenvolverem as
suas capacidades intelectuais e reflexivas.
José Carlos Libâneo
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2. FUNDAMENTOS PARA FAZER DA PRÁTICA UM HÁBITO

Por que somos tão fluentes (ou proficientes) em uma determinada


língua e em uma outra nem tanto? Esta é uma pergunta que você
possivelmente já deve ter feito ou respondido para um aluno, amigo ou colega de
trabalho. Pois bem, não somos os únicos interessados em entender o porquê
deste fenômeno, pois isso corresponde também aos questionamentos dos estudos
da Psicologia e da Linguística para chegar ao entendimento sobre o caminho pelo
qual as pessoas passam para falar línguas diferentes, para então obter a tão
esperada fluência e, por conseguinte, a proficiência.
Hoje, é possível considerar como consenso o entendimento sobre a forma de
estabilidade ou de adequação para aprendermos a falar uma primeira língua, cujo
caminho corresponde a dois fatores essenciais: idade de aquisição e familiaridade.
Lorch (2009, p. 643-654 apud Ribot, 1881) revisa na literatura a conjectura das
múltiplas linguagens, destacando a compreensão de Ribot (1881) sobre a existência
da relação entre memória e regressão na concepção da linguagem humana. Para
Ribot, nós preservamos aquilo que aprendemos mais cedo na vida e, no decorrer
dela, atingimos um nível para desenvolvermos o que ele classificou como amnésia
retrógrada, tratando das memórias recentes que são mais prováveis de serem
esquecidas do que as memórias mais remotas. Por isso a idade de contato é
relacionada intrinsecamente ao desenvolvimento estável do objeto linguístico e,
dessa forma, cabe referenciar a importância do ensino de L2 logo na primeira
infância, cujo processo de aprendizagem é naturalizado e feito simultaneamente ao
processo de desenvolvimento da L1. Com isso, deu-se nessa perspectiva a teoria
da lei de regressão de Ribot. CATS Dogs

Pensando nisso, vale destacar o segundo fator essencial para o


desenvolvimento da linguagem, sendo a familiaridade resultante da experiência
linguística vivida pelo sujeito no cotidiano. A língua acaba tornando-se um objeto
familiar para o falante neurotípico, isto é, aqueles sem implicações fonológicas, à
medida em que ela é exposta e usada por ele de forma habitual e contínua. Essa
aproximação fará parte não só da rotina de comunicação e uso, mas também será
um fator que irá potencializar sua capacidade de internalização da linguagem por
meio da vivência.
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Por fim, admitimos que a aprendizagem da segunda língua na adolescência


e/ou na fase adulta encontrará o mecanismo da familiaridade como facilitador para
o aprimoramento linguístico, cujo aspecto imersivo da língua influenciará mais
positivamente durante este processo tardio de aprendizagem de segunda língua.
Portanto, a concepção de prática adotada como referencial para
conseguirmos, pelo Says Bilingual, alcançar os objetivos de desenvolver o
aprendizado do idioma de maneira contextualizada e dinâmica é formatada pela
exposição habitual dos alunos ao inglês, e já a partir dos primeiros anos da
Educação Infantil, o que requer certa atenção em nossas práticas no dia a dia.

O DIA A DIA DAS AULAS

Agora que você já sabe os fundamentos para fazer da prática um hábito, você
deve favorecer o desenvolvimento das suas aulas com base no enquadramento
desse trabalho de base oferecido pelo sistema de ensino bilíngue .
A seguir, descrevemos algumas ações para colocar essa orientação em prática.

Brincar não é perder tempo, é ganhá-lo.


É triste ter meninos sem escola, mas mais triste é vê-los enfileirados em salas
sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação humana.

Carlos Drummond de Andrade


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1 3
Oferecer, no momento inicial da Cantar, diariamente no início da
aula, uma "agenda" sobre o aula, as populares rhyming songs
desenvolvimento das com os alunos da Educação
atividades que acontecerão, Infantil e do 1º e 2º anos do
incluindo os desafios a serem Ensino Fundamental Anos
cumpridos até seu final. Isso Iniciais. É através desta prática
pode ser feito usando cartões que eles vão desenvolver, no
pré-elaborados, chamados de curto prazo, as primeiras falas
Routine Cards, principalmente em inglês, não só na escola, mas
com os alunos da Educação também em casa manifestando
Infantil e Ensino Fundamental. pequenos blocos de linguagem
Em contrapartida, ofereça aos com a família.
alunos do Ensino Médio o
resumo do desenvolvimento das 4
práticas durante o semestre,
Abrir espaço inicial para cada
além da sua formação acadêmica
aluno expressar suas emoções
e atuação profissional.
do dia, facilitando o momento
de aquecimento da aula por
2 meio do círculo afetivo do grupo.
Seguir rigorosamente o tempo Isso também pode ser feito com
de aula, pois acreditamos que musicalização com alunos da
pontualidade não é só sinônimo Educação Infantil, ou por meio
de comprometimento e de fala individual ou diálogo
seriedade, mas sim uma aberto com os demais alunos.
oportunidade para expor os
alunos à língua alvo em cada 5
minuto de aula possível.
Identificar a condição climática
do dia, bem como o dia da
semana. Isso pode ser feito com
uso de quadros pré-elaborados
ou, simplesmente, por meio de
fala aberta com os alunos sendo,
por conseguinte referenciado no
quadro.
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6 9
Diversificar as atividades Documentar regularmente as
principais do dia, explorando aulas para gerar documentação
assim a variedade de formato pedagógica, pois além de
de aulas, conforme proporcionar a divulgação do
anteriormente apresentado. trabalho para toda a comunidade
escolar (externa e internamente)
7 é um material de apoio para
reflexão docente. A inovação do
Diversificar o uso dos recursos
processo ensino-aprendizagem
materiais, audiovisuais e
só acontece quando há reflexão
gráficos, além do material
sobre ele.
didático. O Professor deve
explorar todos os materiais
10
paradidáticos disponíveis na
escola e no Kit Escola que é Zelar pela permanência de
fornecido pelo Says Bilingual cada aluno nas aulas,
para cada segmento. acompanhando não só sua
presença, mas também a sua
8
participação em sala. Alertar à
Definir esporadicamente um coordenação sobre faltas
estudante Helper, constantes e, até mesmo,
principalmente entre os alunos quando estiverem caminhando
da Educação Infantil e do 1º e 2º para situações de pouco
anos do Ensino Fundamental engajamento.
Anos Iniciais. Isso ajuda a
11
construir o ambiente de
comunidade e facilita também a Rever eventualmente o pacing
formação de liderança e das aulas lecionadas para
responsabilidade entre eles. verificar se o número total
equivale, no mínimo, ao número
de aulas previstas para a sua
avaliação ou fechamento
bimestral ou trimestral quando
for o caso. Em caso de dúvidas,
procure a coordenação.
Manual do Educador Says Bilingual Página 24

12 13
Levantar ideias para elaboração Observar cada aluno
de avaliações e trabalhos no individualmente para indicar
decorrer de cada período direções e incentivos,
para complementar a formatação conduzindo assim uma forma de
das verificações de coaching discente para que
aprendizagem. O próprio cada estudante desenvolva as
docente deve elaborar e aplicar potencialidades e capacidades
suas provas, com base no auxílio que já possuem.
e/ou fornecimento de questões
pré-definidas pelo Says Bilingual.
As provas devem ser digitadas e
conter o logo da escola. A RECOMENDA-SE QUE
aplicação por outro professor TODO PROFESSOR
deve ser evitada para garantir BUSQUE JUNTO À
que a turma faça a avaliação com ESCOLA, ACESSO E
honestidade, e também para
CONHECIMENTO DO
REGIMENTO INTERNO
evitar aborrecimentos PARA SE
posteriores, com eventuais INTEIRAR DOS
acusações como “o professor PROCEDIMENTOS
perdeu ou não corrigiu minha LEGAIS DA
prova”. INSTITUIÇÃO. O
REGIMENTO TEM A
FUNÇÃO PRIMORDIAL
DE NORMATIZAR O
FUNCIONAMENTO
INTERNO DO
ESTABELECIMENTO
EDUCACIONAL, E ESTÁ
PREVISTO PELA LEI DE
DIRETRIZES E BASES
DA EDUCAÇÃO
NACIONAL (LEI 9.394,
DE 20 DE DEZEMBRO
DE 1996).
Manual do Educador Says Bilingual Página 25

2. FUNDAMENTOS PARA FAZER USO DO LÚDICO

Há uma grande divergência, segundo alguns autores, quando o a discussão é


sobre a conceituação de jogos, brincadeiras e atividades lúdicas. O brinquedo é
entendido sempre como objeto. As brincadeiras são ditas como sistemas
estruturados por regras, diferentes dos jogos que também têm regras, mas atuam
como situações de disputa entre os indivíduos que são conduzidos ao ganho de
um resultado esperado.
Mas o que tem de tão bom por de trás do lúdico? Independente do
significado que se queira dar a esse conceito, o poder do jogo, do brincar, no
desenvolvimento do sujeito, no que se refere à possibilidade do aluno ressignificar
o mundo externo a partir de conteúdos simbólicos, criando uma maior flexibilidade
e austeridade em enfrentá-lo, faz dessa atividade lúdica uma grande aliada do
educador e dos profissionais que atuam junto aos educandos.
Na proposta estruturalista, baseada na escola da Psicologia Social de Pichon
Rivière, a aprendizagem não é uma função isolada, pois toda a personalidade
compromete-se com a aprendizagem, e a conduta é sempre modificada em um
todo integrado.
Com isso, os jogos integram os elementos necessários para desenvolver a
"competência social" em um determinado grupo social. Para Pichon-Rivière, o
grupo é definido pelo conjunto de pessoas, que se relacionam num contínuo de
espaço e de tempo, e tem a tarefa como mobilizadora de demandas explícitas e
implícitas.
O autor estruturou, à vista disso, o seu pensamento sobre as vinculações nas
CATS Dogs
relações interpessoais que, em nosso contexto de educação bilíngue, são aplicadas
pelas vivências lúdicas que devem estar presentes regularmente nas aulas.
As brincadeiras e os jogos devem ser implementadas para exercerem a função
social que a escola também assume no papel de educar, preconizando a
importância do BRINCAR não só em momentos de dificuldades da rotina da sala de
aula, mas especialmente como ação interventiva com a qual busca facilitar a
aquisição do conhecimento de maneira mais prazerosa.
Manual do Educador Says Bilingual Página 26

Os jogos, as brincadeiras e atividades lúdicas serão usadas como ferramentas


para os alunos usarem no planejamento, elaboração e produção da língua falada.
O educador, portanto, deve estar ciente que o uso regular do lúdico como
estratégia de ensino, requer uma apropriação diferenciada, sendo o que
caracteriza a abordagem do "Edutainement", que traz um caráter dialógico entre os
conceitos de “educar” e “entreter”, isto é, o entretenimento educacional será a
chave elementar em nossa abordagem diária, visando assim o engajamento
centrado e o desenvolvimento do aluno no que concerne a sua formação bilíngue.

CATS Dogs

(...) quando criança contemplava o céu


quantas belezas lá devem existir
se eu pudesse deixar a terra
com as estrelas quero residir.

Carolina Maria de Jesus


Manual do Educador Says Bilingual Página 27

REFERÊNCIAS

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estrangeira / ensino fundamental. Brasília:
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Redação e pesquisa de
Filipe Mesquita

3ª edição - 2021
Says Bilingual Publishing

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