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Volume I/2020

ADAPTADO PARA ANGOLA


DESTINADO AOS
RESPONSÁVEIS DE CRIANÇAS

Prevenção ao
Abuso Sexual
Infantil
Iniciativa

Transform Minds
Apresentação
COMO PREVENIR A CRIANÇA DE
ABUSOS SEXUAIS?

Este manual foi produzido para


responsáveis e educadores de
crianças.

Contém linguagem adequada para a


região.

Oferece informações de como os


responsáveis devem proteger as crianças
contra o abuso sexual.

STOP
1. Conversa com a criança sobre
as partes íntimas do corpo

Os sinais em vermelho indicam as


partes intimas do corpo

Explique sobre as partes íntimas


do corpo ensinando-as os nomes
e que ninguém pode tocar nessas
regiões e nem vê-las, exceto os
responsáveis quando forem dar
banho ou trocar de roupa
2.Explique a criança sobre
os limites do corpo

Semáforo do toque
Ensina a criança a não permitir que
toquem as suas partes íntimas e que
ela não toque nas partes íntimas de
outras pessoas sejam conhecidas ou
desconhecidas
3. Não deixa a criança
sozinha em casa ou em
qualquer lugar quando os
adultos forem sair

Escolha sempre deixar a


criança em um lugar seguro
onde a mesma se sinta
confortável
4. Conheça os lugares e com
quem a criança brinca

Delimita os espaços das


brincadeiras.
Busque conversar com a
criança sobre os lugares que
são permitidos brincar e
nunca a perca de vista
5. Alerta a criança a não
receber presentes de
pessoas estranhas

Para atrair a criança os


abusadores tendem a
oferecer itens como:
Brinquedos, bolachas,
sambapitos, dinheiro
ou ainda itens não
listados
6.Estimula a criança a
falar sobre como foi seu
dia

Procure elogiar seu filho(a)


quando seus atos são louváveis.
Ao errar fale com delicadeza sem
gritar, corrige de maneira que não
quebre a confiança da criança
7. Atenta-se as reações da
criança
Se a criança demonstrar não ir
com a cara de alguém, ou não
demonstrar afeição por alguém
próximo, que na prática deveria
desenvolver afeto, busca entender o
motivo
8.Saiba identificar os possíveis
sinais de abuso

Não é fácil identifica-los. Observa se houve


alterações de comportamento

Como a maioria dos abusos ocorrem no seio


familiar, as crianças apresentam rejeição ou
ficam com medo quando estão perto de
abusadores ou ainda, tendem a rejeitar
atividades especificas (não aceitam visitar um
vizinho ou familiar, ir a escola etc..)

Fica mais irritada, ansiosa, rebelde, com raiva,


muito quieta, baixa o rendimento escolar

Proximidade excessiva, exemplo: se, ao chegar à


casa de parentes ou conhecidos, a criança
desaparecer por horas, brincando com um
primo(a) mais velho(a) tio(a)/padrinho(a) ou se
um membro mais velho da família tem um
interesse pela criança em situações em que ficam
sozinhos sem supervisão, é preciso estar atento
ao que possa estar ocorrendo nessa relação
Muitas crianças vitimas de abuso tendem à
reproduzir comportamentos do abusador com
outras criança exemplo: faz brincadeiras de
caráter sexual, usa palavras não aprendidas em
casa para se referir das partes íntimas

Presença de comportamentos regressivos (por


exemplo, volta a chupar o dedo ou fazer xixi na
cama)

Existem sinais físicos mais claros de abusos


como por exemplo: doenças sexualmente
transmissíveis, possíveis traumatismos físicos
dores e inchaços nas regiões genitais ou anal,
roupas rasgadas, vestígios de sangue ou
esperma, dores ao defecar ou ao fazer xixi

Os pais devem ficar atentos aos cadernos ou


livros dos filhos pois as vezes tendem a fazer
desenhos ilustrativos sobre o abuso.
O que fazer em caso de abuso
sexual?
Em caso de suspeita de abuso sexual,
busque fazer questões como:

Você está bem?


Há alguma coisa que te preocupa?
Há alguma coisa que você gostaria de ajuda?

Ofereça apoio a criança, escutando o que ela tem a


dizer, nunca duvide da sua palavra, a forma que você
reage afetará na recuperação da criança ao trauma.
Busque manter a tranquilidade

Busque assistência hospitalar

Faça denúncia aos órgãos competentes.


O que não fazer em caso de
abuso sexual?

Evita fazer muitas perguntas, pois isso pode


aumentar sem necessidade a pressão e interferir
nos procedimentos da Policia.

O importante nesse processo inicial é ouvir e


encorajar a criança, garantindo atenção e
segurança.
Recomendações

Opta em educar a criança sobre figuras


de autoridade

Ajuda a criança a perceber, que ela não precisa fazer


coisas que a deixam desconfortáveis, simplesmente
porque um adulto mandou

Evita educar a criança a não se referir a todos de


mano(a), porque pode torna-la vulnerável, pois nem
todas conseguem compreender ou diferenciar
quem devem obedecer e quais situações.
Em Memória de
ABIGAIL JERUSA INÂCIO NUNGOLE
19/07/2014
05/07/2018

arquivo#justicaporabigail

Autorizado por: José Sapalo Nungole


PARTES ÍNTIMAS

Boca

xuxa

Pênis Bunda Vagina

Fontes
UNICEF-Angola. Protecção da criança.Disponível em: https://www.unicef.org/angola/proteccao-da-crianca-0
Eu me protejo.Disponivelem:https://19f4ab62-7d8d-403f-b2ea
843c1bb7fde9.filesusr.com/ugd/d8efe7_6094bf94fabd4d07bbcf9a18c3c621c7.pdf
Ana Luiza Calixto. Bem me quer mal me quer:. Disponivel em: https://cdn.plan.org.br/wpcontent/uploads/2020/07/Bem-
me-quer-mal-me-quer.pdf
OPAS. Violência contra a criança. Disponivel em::https://www.paho.org/bra/index.php?
option=com_content&view=article&id=6201:paises-estao-falhando-em-prevenir-violencia-contra-criancas-alertam-
agencias&Itemid=820
SBP. Identificar o abuso.Disponivel em::https://www.sbp.com.br/especiais/pediatria-para-familias/adolescencia/como-
identificar-abuso-sexual-contra-criancas-e-adolescentes/
Criação e desenvolvimento

Coordenação: Júlia Chihondo Kanjongo


Formada no Curso de Técnicas de Enfermagem ( EFTS-Huambo)
Académica no Curso de Medicina ( FM-UFMG-Brasil)
Bolsista no Projeto de Extensão da Iniciativa Hospital Amigo da Criança
(IHAC-OMS/UNICEF)
Directora das relações internacionais da ONG-Transform Minds

Co-cordenação: Angelina Nacassaca Nachinjungo


Calumbombo
Formada no Curso de Pedagogia ( Unievangélica)
Especialista em Psicopedagogia ( Faculdade Católica de Anápolis)

Transform Minds

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