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MASSOTERAPIA

Massagem
modeladora
Marcella Gabrielle Mendes Machado

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

>> Identificar os efeitos fisiológicos da massagem modeladora.


>> Descrever as manobras da massagem modeladora.
>> Reconhecer os resultados da massagem modeladora associada aos recursos
cosméticos.

Introdução
A massagem modeladora é uma técnica que utiliza movimentos rápidos e vigorosos
a fim de estimular o sistema circulatório e produzir vasodilatação arteriolar su-
perficial, e atua modelando a hipoderme, contornando a silhueta. Além disso, essa
modalidade de massagem aumenta a motilidade intestinal e favorece a evacuação.
Dentre as manobras utilizadas na massagem modeladora, destacam-se o
deslizamento, o amassamento, o movimento em torção e o pinçamento. Embora
algumas destas manobras possam atingir camadas mais profundas da pele, esses
movimentos não devem prejudicar os tecidos do paciente, nem causar hematomas.
Neste capítulo, você vai conhecer os efeitos fisiológicos da massagem mo-
deladora, as principais manobras utilizadas nessa técnica e alguns exemplos de
ativos cosméticos utilizados associados à massagem modeladora no tratamento
da gordura localizada e em outros procedimentos estéticos.
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Efeitos fisiológicos da massagem


modeladora
A massagem é conhecida desde a antiguidade pelos seus benefícios no alívio
de tensões e promoção do bem-estar, pois por meio da fricção nos tecidos
o ser humano se protegia tanto de lesões como de infecções. Os primeiros
registros de técnicas de massagens são de origem chinesa, seguidos de
registros hindus, egípcios e indianos, até chegar no ocidente (PEREZ, 2014).
Atualmente, a massagem modeladora é uma técnica muito explorada
por massoterapeutas e profissionais de estética, e é uma modalidade que
estimula o sistema circulatório por meio de movimentos vigorosos e rápi-
dos, produzindo vasodilatação arteriolar superficial, que deixa a pele com
o aspecto avermelhado. De acordo com Perez (2014), o efeito da massagem
modeladora é exclusivamente mecânico, capaz de alterar o volume, a velo-
cidade e o fluxo sanguíneo arterial e venoso pela manipulação de capilares
e vasos sanguíneos.
Perez (2014) também relata que uma hipótese relativa ao mecanismo
fisiológico da massagem modeladora é a de que, por meio da diminuição no
tônus simpático, ela provoca hemodiluição, ou seja, aumenta o volume do
plasma no sangue. Com a redução do tônus simpático, há um relaxamento
dos músculos lisos dos vasos sanguíneos e, com isso, um aumento do fluxo
sanguíneo. Com esse fluxo intensificado nos leitos capilares da pele e dos
músculos provocados pelas manobras da massagem modeladora, acredita-se
que a circulação sistêmica geral também aumente.
Em relação às ações da massagem modeladora nas camadas da pele, ela
atua modelando a hipoderme, dividindo a pele em três camadas denominadas
epiderme, derme e hipoderme (ou camada subcutânea) (Figura 1). A epiderme
é a camada mais externa, avascular e submetida frequentemente a um pro-
cesso de regeneração celular. A derme é uma camada de tecido conjuntivo
situada sob a epiderme, dividida em duas camadas: papilar e reticular. Na
camada papilar encontram-se papilas dérmicas altamente vascularizadas
que se projetam para a epiderme, garantindo nutrição e oxigenação para
os tecidos; já na camada reticular são encontradas glândulas sudoríparas e
sebáceas, fibras colágenas e elásticas, bem como receptores de frio, calor
e pressão. A camada mais interna (subcutânea) é a hipoderme, e é nela que
são encontrados os adipócitos que correspondem às células de gordura
que armazenam energia e que têm a capacidade de atuar como isolantes
térmicos (PEREZ, 2014).
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Epiderme

Derme

Hipoderme (camada subcutânea)

Figura 1. Camadas da pele humana. A camada mais externa é a epiderme, sob ela tem-se
a derme, uma camada de tecido conjuntivo, e a camada mais interna é a hipoderme, ou
camada subcutânea.
Fonte: Adaptada de Solar22/Shutterstock.com.

A hipoderme é altamente vascularizada, composta por muitas terminações


nervosas e células adiposas, e se comunica com os tecidos e estruturas sub-
jacentes. Além do armazenamento de energia e isolante térmico, outra função
da hipoderme é o amortecimento. É importante ressaltar que a quantidade
de células adiposas varia conforme a região do corpo, e esse número é maior
em regiões como os quadris e o abdome, e menor nas mãos e nos joelhos
(PEREZ, 2014). Costa e Mejia ([201-?], documento on-line) afirmam que: “[...] a
gordura localizada apresenta-se como um desenvolvimento irregular do tecido
conjuntivo subcutâneo. Neste caso, os adipócitos apresentam-se aumentados
em regiões específicas com irregularidade do tecido e aparência ondulada”.
Os adipócitos são as células que formam o tecido conjuntivo do tecido
adiposo. Cada adipócito encontra-se envolto por fibras reticulares, e no seu
interior armazena-se a gordura, que representa as calorias retidas após a
utilização pelo metabolismo. Dessa forma, o tecido adiposo é considerado um
reservatório de energia, especialmente em longos períodos de jejum. Quando
se tem o fenômeno de lipólise, há a transformação da gordura compactada
nos adipócitos em moléculas menores, e este processo é influenciado pela
ação de diferentes hormônios (PEREZ, 2014).
Então, a massagem modeladora atua na hipoderme, aumentando a cir-
culação sanguínea local e a acomodação dos adipócitos, levando a uma
silhueta mais contornada. Não ocorre “quebra” de gordura pela massagem
modeladora, pois esse fenômeno de lipólise é dependente da ação de hor-
mônios (PEREZ, 2014). Além disso, outro efeito da massagem modeladora é
a melhora da circulação para as vísceras e a contração dos músculos lisos.
Direta ou indiretamente, a massagem ativa as secreções glandulares no trato
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gastrintestinal e promove contrações peristálticas que aumentam a motilidade


intestinal e favorece a mobilização do bolo fecal e a evacuação (PEREZ, 2014).

Muitos profissionais utilizam a massagem modeladora no tratamento


do fibroedemageloide, popularmente conhecido como celulite. No
entanto, na celulite há a presença de edema, estase circulatória e compressão
dos adipócitos e demais estruturas. Como a massagem modeladora atua mo-
delando a hipoderme, esta não é técnica mais adequada para o tratamento da
celulite, sendo a drenagem linfática manual uma escolha mais adequada por
atuar na eliminação do excesso de líquidos do espaço intercelular. A drenagem
linfática é uma técnica que não produz vasodilatação arteriolar superficial
e consiste em encaminhar a linfa na direção dos linfonodos, exercendo uma
pressão muito suave e com velocidade lenta.

Indicações e contraindicações
De acordo com Perez (2014, p. 131), a principal indicação da massagem mode-
ladora é a fim de “[...] reduzir a perimetria da região acometida pela gordura
localizada e modelar o contorno corporal, principalmente dos braços, ab-
dome, coxas e glúteos”. Para essa redução da perimetria, é necessário que
o massoterapeuta realize uma análise palpatória da região e identifique as
áreas do corpo com acúmulo de gordura. No homem, as regiões que mais
acumulam gordura são os braços e o abdome, enquanto na mulher a gordura
tende a acumular-se nos glúteos, membros inferiores e abdome. Costa e
Mejia ([201-?], documento on-line) acrescentam que “[...] a massagem do
tecido adiposo pode auxiliar nos processos emagrecedores, pois melhora
aparência da pele e seus contornos, estimulam as funções viscerais, diminui
a ansiedade e o estresse”.
Como na técnica da massagem modeladora são utilizadas manobras vigo-
rosas e com maior pressão, há uma série de contraindicações para essa mas-
sagem em determinados pacientes, como: indivíduos com varizes e tromboses,
diabéticos e hipertensos descompensados, cardiopatas, gestantes, pacientes
oncológicos e indivíduos com distúrbios de sensibilidade e ulcerações na
pele. Deve-se também atentar para pacientes com desconfortos menstruais
como cólicas menstruais e/ou fluxo intenso, pois a pressão e a velocidade
das manobras podem piorar o desconforto. Para essas pacientes, sugere-se
utilizar movimentos mais suaves, como os deslizamentos (PEREZ, 2014).
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Principais manobras
De acordo com Perez e Vasconcelos (2014), a massagem modeladora utiliza
diferentes movimentos, e os principais são: deslizamento superficial e pro-
fundo, amassamento, movimento em torção e pinçamento.
De acordo com Koszela (2015), o deslizamento é uma manobra crucial do
relacionamento entre o massoterapeuta e o paciente, visto que o resultado
do tratamento depende da forma como o paciente irá perceber esse toque.
Os efeitos da manobra de deslizamento são reflexos e mecânicos: o desliza-
mento superficial produz sedação neuromuscular, vasodilatação capilar na
circulação periférica e diminuição da excitabilidade das terminações nervosas
livres; e o deslizamento profundo promove o esvaziamento venoso e linfático
e, dessa forma, melhora as condições de circulação, nutrição e drenagem
dos líquidos tissular.

Deslizamento superficial
É um movimento alongado, suave e lento, e muito utilizado no início das
manobras de massagem para promover o contato com o cliente, espalhar o
lubrificante e também facilitar a avaliação das condições dos tecidos moles
(Figura 2). Outra função do deslizamento superficial é manter a ligação entre
os movimentos.
As variações dos movimentos de deslizamento podem ser muitas, sendo
curtos, longos e circulares, e feitos com os polegares, pontas dos dedos
e palmas, de maneira simultânea ou alternada. No caso das manobras de
massagem modeladora, o deslizamento com as palmas geralmente é adotado.
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Figura 2. Deslizamento superficial.


Fonte: Adaptada de Perez e Vasconcelos (2014).

Deslizamento profundo
Essas manobras se caracterizam por movimentos alongados e lentos, com
maior pressão para atingir estruturas mais profundas. São manobras reali-
zadas com a base das palmas, os polegares, os dedos entrelaçados ou até
mesmo os antebraços. Devem ser aplicados de forma lenta para permitir a
avaliação das estruturas e evitar a tensão muscular, uma resposta do corpo a
um estímulo vigoroso e rápido. Os deslizamentos são manobras que preparam
os tecidos para receber manobras mais firmes. Veja a Figura 3.
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Figura 3. Deslizamento profundo.


Fonte: Adaptada de Perez e Vasconcelos (2014).

Amassamento
As manobras de amassamento são movimentos rítmicos com compressões
intermitentes combinados ao movimento de levantar, descolar, e são manobras
utilizadas para aumentar a circulação sanguínea e o metabolismo celular e
estimular o tônus e a elasticidade. Durante as manobras de amassamento, é
possível atingir a tela subcutânea, a gordura subcutânea e os tecidos muscu-
lares. Geralmente, as mãos do terapeuta fazem uma prega cutânea, apertam,
elevam e, em seguida, liberam os tecidos (Figura 4). Essa prega cutânea se
assemelha a um beliscão, mas não causa danos ou hematomas.
Na manobra de amassamento ocorre mobilização do tecido muscular, que
provoca aumento da circulação nas camadas mais profundas, eliminação dos
resíduos metabólicos e aumento da nutrição. Koszela (2015) ainda acrescenta
que o movimento de amassamento proporciona redução da dor, uma vez que
relaxa os músculos contraídos e alonga as fibras.
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Figura 4. Amassamento.
Fonte: Adaptada de Perez e Vasconcelos (2014).

Movimentos em torção
Essas manobras são uma variação do amassamento. É uma aplicação lenta do
amassamento sem que haja o levantamento dos tecidos, e ocorre aumento
da circulação e dissipação do calor. A aplicação dessa técnica inclui o apoio
das mãos de maneira paralela e, em seguida, o profissional deve girá-las
simultaneamente e em direções opostas (Figura 5).

Figura 5. Movimento em torção.


Fonte: Adaptada de Perez e Vasconcelos (2014).
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Pinçamento
São movimentos rítmicos, executados com as extremidades dos dedos (Figura
6). Essas manobras ativam a circulação sanguínea e favorecem a penetração
dos ativos cosméticos, e são consideradas uma variação dos movimentos de
fricção, provocando hiperemia e aquecimento local.

Figura 6. Pinçamento.
Fonte: Adaptada de Perez e Vasconcelos (2014).

Outras manobras utilizadas na massagem modeladora e relatadas por


Koszela (2015) são as técnicas de percussão, sendo a tapotagem o termo
comum mais utilizado para esse tipo de técnica, que é uma manobra aplicada
com as mãos do terapeuta em forma de concha. As técnicas de percussão
têm suas variações e também são encontradas como punhopercussão, dedi-
lhamento e percussão palmar (tapping), sendo movimentos que apresentam
efeito hiperêmico, ou seja, promovem o aumento da circulação local na pele.

Veja a seguir uma sugestão de sequência de massagem modeladora


corporal na região das coxas relatada por Sicchieroll e Devilla (2018).
1) Realize um deslizamento superficial para aplicação do produto cosmético.
2) Utilize a manobra tapping no sentido das fibras musculares.
3) Realize um deslizamento em “leque” no sentido das fibras musculares.
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4) Realize uma modelagem no sentido das fibras musculares.


5) Realize a manobra de pinçamento no sentido distal-proximal.
6) Aplique o rolamento com a mão fechada no sentido das fibras musculares.
7) Realize a manobra de amassamento no sentido distal-proximal.
8) Realize o amassamento utilizando os polegares no sentido distal-proximal.
1) Finalize com a manobra de deslizamento superficial.

É importante ressaltar que, embora os movimentos da massagem modela-


dora sejam vigorosos e com maior velocidade, eles não devem causar prejuízos
aos tecidos. Caso sejam observados hematomas, deve-se verificar se houve
rompimento de algum vaso sanguíneo e, consequentemente, extravasamento
de sangue para os tecidos superficiais. Na Figura 7, é possível ver de forma
ilustrada o que ocorre com os vasos sanguíneos ao aplicar pressão de forma
incorreta. Ao lesionar um vaso sanguíneo, há a possibilidade de evoluir para
uma cicatrização com propriedades fibróticas, ou seja, formação de fibrose.

Figura 7. Dano na parede do vaso sanguíneo.


Fonte: Perez e Vasconcelos (2014, p. 82).

Cosmetologia aplicada à massagem


modeladora
De acordo com Machado et al. (2017, documento on-line), a massagem mode-
ladora “[…] produz melhores resultados quando é executada corretamente
e em conjunto com ativos cosméticos”. Diversos ativos cosméticos são uti-
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lizados no tratamento da gordura localizada, podendo ser utilizados pelas


vias tópica, sistêmica ou transdérmica, e atuam no tecido conjuntivo ou
na microcirculação. Cada vez mais a indústria cosmética tem desenvolvido
ativos com grande poder de permeação, capazes de estimular o aumento da
circulação sanguínea e linfática, podendo até mesmo acelerar a hidrólise do
excesso de gordura na formação de ácidos graxos.

A cafeína, por exemplo, potencializa a lipólise nos adipócitos, gerando


a deterioração dos triglicerídeos e promovendo a diminuição do
volume dos adipócitos. Silva e Delfino (2018, documento on-line) acrescentam
que a cafeína “[...] é utilizada como ativo lipolítico devido seu efeito inibidor
da fosfodiasterase, enzima responsável pela formação de gordura nas células,
age na quebra dos triglicerídeos dentro dos adipócitos, sendo assim utilizado
em tratamentos estéticos”. Os autores também relatam alguns trabalhos que
utilizaram ativos cosméticos à base de cafeína associados a técnicas não in-
vasivas na lipólise. Em um dos estudos, a massagem modeladora foi associada
a um creme redutor que apresentava em sua composição castanha-da-índia
(Aesculus hippocastanum L.), centella asiática (Centella asiatica L.) e extrato
de cavalinha e cafeína (Equisetum giganteum L.). Ao final do tratamento, as
voluntárias apresentaram redução na circunferência abdominal.

Machado et al. (2017) acrescentam que os principais ativos empregados em


formulações cosméticas aplicadas à massagem modeladora são os seguintes.

„„ Castanha-da-índia (Aesculus hippocastanum L.): tem ação antiedema-


tosa, anti-inflamatória e venotônica (aumenta a tonicidade das veias).
„„ Centella asiática (Centella asiatica L.): tem ação antiedematosa e elas-
tificante dos vasos sanguíneos, acelera a digestão das gorduras e
estimula a ação das enzimas da pele.
„„ Extrato de cavalinha (Equisetum giganteum L.): tem ação antirradical
livre e firmadora. A cavalinha fornece silício, uma substância que faz
parte da estrutura do colágeno da derme.
„„ Cafeína: tem ação lipolítica e liporredutora e aumenta o gasto ener-
gético celular.

Outros ativos incluem a pimenta negra (Piper nigrum) e a fosfatidilcolina. A


pimenta negra é utilizada para aumentar o metabolismo do corpo, ajudando a
reduzir a gordura abdominal. Esse ativo aumenta a hiperemia local, ativando
a circulação sanguínea. Já a fosfatidilcolina é uma lipoproteína que atua
facilitando o trabalho das enzimas, promovendo a liberação e eliminação
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da gordura do interior das células. No Quadro 1, é possível ver uma série de


ativos que podem ser utilizados em preparações cosméticas para uso em
massagens.
A escolha do produto cosmético deve estar alinhada ao objetivo proposto
e à eficácia da manobra, e deve respeitar a afinidade do cliente. A maior parte
dos produtos para massagem está sob a forma de creme ou óleo, sendo menos
utilizados os géis ou pomadas. Os cremes são formulações absorvidas mais
facilmente pela pele, fazendo com que o gasto com o produto seja maior
de acordo com as condições da pele do paciente. Esse tipo de formulação
também apresenta a desvantagem de não auxiliar na condução do calor das
mãos do massoterapeuta e o deslizamento das mãos ser um pouco menos
eficaz em comparação ao óleo (SICCHIEROLLI; DEVILLA, 2018).

Quadro 1. Ativos e suas funções

Função Ativo

Anticelulite Castanha-da-índia (Aesculus hippocastanum L.), cafeína,


centella asiática (Centella asiatica L.), guaraná (Paullinia
cupana H. B. K.), hera (Hedera helix), laranja amarga (Citrus
aurantium L.), nicotinato de metila, xantagosil.

Lipolítico Amora (Morus alba L.), cafeína, chá verde (Camellia sinensis
(L.) Kuntze), castanha-da-índia (Aesculus hippocastanum L.),
cavalinha (Equisetum giganteum L.), coffea active, extrato
glicólico de alcachofra (Cynara scolymus), extrato glicólico
de garcínia (Garcinia camboja), gengibre (Zingiber officinale),
graviola (Annona muricata), guaraná (Paullinia cupana H. B.
K.), hera (Hedera helix), pholia magra (Cordia ecalyculata).

Desintoxicante Arnica (Arnica montana L.), boldo do chile (Peumus boldus),


camomila (Matricaria chamomilla), carqueja (Baccharis
trimera), carobinha (Jacaranda caroba), castanha-da-índia
(Aesculus hippocastanum L.), chapéu de couro (Echinodorus
macrophyllus), erva mate (Ilex paraguariensis), funcho
(Foeniculum vulgare), hera (Hedera helix), hibisco (Hibiscus
rosa-sinensis), pholia magra (Cordia ecalyculata).

Emoliente Algas fucus (Fucus vesiculosus L.), cavalinha (Equisetum


giganteum L.), extrato glicólico de abacaxi, extratos
vegetais de açaí, guaraná (Paullinia cupana H. B. K.), hibisco
(Hibiscus rosa-sinensis).
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Função Ativo

Vasodilatador Algas fucus (Fucus vesiculosus L.), arnica (Arnica montana


L.), arruda (Ruta graveolens L.), cafeína, castanha-da-
índia (Aesculus hippocastanum L.), cavalinha (Equisetum
giganteum L.), centella asiática (Centella asiatica L.), chá
verde (Camellia sinensis L.), chapéu de couro (Echinodorus
macrophyllus), coffea active, erva mate (Ilex paraguariensis),
funcho (Foeniculum vulgare), gengibre (Zingiber officinale),
gingko biloba (Ginkgo biloba L.), hera (Hedera helix), laranja
amarga (Citrus aurantium L.), melissa (Melissa officinalis L.),
nicotinato de metila, ginseng brasileiro (Pfaffia iresinoides,
Pfaffia glomerata e Pfaffia paniculata), pholia magra (Cordia
ecalyculata), xantagosil.

Hidratante Algas azuis (Lanablue), algas fucus (Fucus vesiculosus L.),


extrato glicólico de abacaxi, extratos vegetais de açaí,
gingko biloba (Ginkgo biloba L.), melissa (Melissa officinalis
L.), ginseng brasileiro (Pfaffia iresinoides, Pfaffia glomerata
e Pfaffia paniculata).

Fonte: Adaptado de Laurindo, Lourenço e Oliveira (2018).

Os óleos geralmente são os produtos de preferência para a realização


da massagem por ser mais agradável ao toque, conduzir melhor o calor
das mãos, favorecer os movimentos de deslizamentos e render mais na sua
aplicação sobre a pele. De preferência, devem ser utilizados óleos vegetais,
podendo estes estarem associados ao uso de óleos essenciais. Além disso,
para proporcionar um efeito de relaxamento, o óleo pode ser previamente
aquecido (SICCHIEROLLI; DEVILLA, 2018).

O tratamento estético com a massagem modeladora deve ser per-


sonalizado para cada cliente/paciente, devendo ser realizada uma
avaliação completa antes do início do tratamento, traçando-se os objetivos para
cada situação. A duração da sessão depende das regiões a serem tratadas, mas
cada região demanda, em média, de 12 a 15 minutos. No geral, sugere-se realizar
de duas a três sessões por semana, com a elaboração de um programa inicial
de, no mínimo, 10 sessões. Lembrando que a massagem modeladora pode ainda
ser associada a outras técnicas, como a termoterapia, bem como à utilização
de aparelhos como ultrassom, corrente russa, endermologia e radiofrequência.
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Referências
COSTA, P. S.; MEJIA, D. P. M. Efeitos fisiológicos da endermoterapia combinados a massa-
gem modeladora no tratamento de gordura localizada na região do abdômen. [Goiânia,
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tos_fisiol._da_endermot._combinados_a_massagem_modeladora_no_tto_de_gor-
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KOSZELA, A. Massagem modeladora manual no tratamento da lipodistrofia ginóide:
revisão de literatura. 2015. 33 f. Monografia (Graduação) - Faculdade de Educação e
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LAURINDO, C.; LOURENÇO, M.; OLIVEIRA, R. E. S. Tratamento para lipodistrofia localizada
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do tipo clínico. 2018. 30 f. Monografia (Curso de Tecnologia em Estética e Cosmética)
- Faculdade Senac, Blumenau, 2018. Disponível em: http://repositorio.sc.senac.br/
handle/12345/13738?locale-attribute=en. Acesso em: 14 dez. 2020.
MACHADO, A. T. O. M. et al. Benefícios da massagem modeladora na lipodistrofia
localizada. Id on Line, v. 11, n. 35, 2017. Disponível em: https://idonline.emnuvens.com.
br/id/article/view/741. Acesso em: 14 dez. 2020.
PEREZ, E. Técnicas de massagens ocidental e oriental. São Paulo: Érica, 2014.
PEREZ, E; VASCONCELOS, M. G. Técnicas estéticas corporais. São Paulo: Érica, 2014.
SICCHIEROLLI, C. F. L.; DEVILLA, M. H. Spas e terapias alternativas. Indaial: UNIASSELVI,
2018.
SILVA, M. C.; DELFINO, M. M. Efeitos de cosméticos a base de cafeína na lipólise: uma
revisão de literatura. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 2178, supl. 11, 2018. Disponível
em: https://www.acervosaude.com.br/doc/REAS167.pdf. Acesso em: 14 dez. 2020.

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