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[Racionalismo]
As impressões: Elas são dados da nossa experiência imediata que se caracterizam pelo seu
grande grau de intensidade e vivacidade. (exemplos: odio, amor, felicidade, tristeza, raiva,
etc.)
As ideias: Elas são dados de experiências já decorridas, ou seja, cópias das impressões que se
caracterizam por serem mais fracas, menos intensas e menos vividas que as impressões pois
só são uma memória da respetiva impressão.
Princípio da Cópia: Todas as ideias são cópias de impressões, ou seja, todas e quaisquer
ideias tem de corresponder ás suas respetivas impressões sensíveis, não existem ideias inatas.
Ideias simples: ideias que correspondem a impressões simples, que não podem ser divididas
em partes mais pequenas. (exemplo: cor e forma de objetos)
Ideias complexas: ideias que correspondem a combinações de duas ou mais ideias simples.
A Bifurcação de Hume:
Questões de facto: Conhecimentos a posteriori, que originam-se das experiências e que nos
fornece informação verdadeira sobre o mundo, conhecimentos que são verdades contingentes,
pois a sua negação não é necessariamente uma contradição nos termos. Dependem das
experiências, por isso, enquanto elas dão conhecimento sobre o que se passa no mundo não
significa que esse conhecimento vai ser correto 100% do tempo, um bom exemplo disso é
utilizar a dedução para saber que o Sol vai nascer amanhã, pode não acontecer, apesar e ser
pouco provável.
Problema da Causalidade: Quando representamos duas ideias como correspondendo a uma
relação causa-efeito, é natural que pensamos que a causa iria dar ao efeito, mas, o problema é
que não existe nenhuma certeza que o efeito aconteça independentemente de já termos testado
uma ou duas vezes. Isto é um problema para a validade do empirismo pois a experiencia não
responde a isto, tudo o que nós vemos são dois acontecimentos surgirem frequentemente
associados, mas não temos qualquer impressão sensível do que é essa suposta conexão
necessária entre ambos.
Para defender o seu Empirismo do Problema da Causalidade, Hume conclui que a ideia de
relação causal/conexão necessária entre dois acontecimentos não é mais do que a expectativa
do efeito ser sempre ocorrente depois da causa. Esta expectativa resulta no hábito da
experiência que temos de uma conjunção constante desses dois acontecimentos, pelo que não
se funda na razão, mas sim num impulso natural irresistível e fundamental para o nosso dia a
dia.