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1.

Sábio: o sábio é uma pessoa que busca o conhecimento e pratica a auto


reflexão. Ele analisa as situações e age com sabedoria e inteligência.

2. Mago: o mago acredita que o mundo pode ser diferente, acredita na


transformação e na revolução, age no sentido de renovar as relações.

3. Explorador: o explorador gosta de liberdade para agir e descobrir o mundo,


ele busca por experiências novas e foge das situações rotineiras.

4. Criador: o criador é o arquétipo do artista, do inventor. Essa pessoa é aquela


que dá vida à imaginação e às coisas que ainda não existem.

5. Herói: arquétipo presente em filmes e lendas, o herói é o guerreiro e


destemido. Luta para proteger os seus e não teme os perigos.

6. Rebelde: esse é o arquétipo daqueles que pensam de maneiras diferentes,


que fogem dos padrões. Ele acredita que as regras podem ser quebradas.

7. Amante: o amante é aquele que dá grande importância para as relações, ele é


sensível e se sente feliz ao amar e ser amado.

8. Tolo: o tolo é alegre e gosta de se divertir, de aproveitar a vida e fazer piadas.


Também conhecido como louco, o tolo é autêntico e não tem vergonha de rir
de si mesmo.

9. Cuidador: o cuidador gosta de cuidar dos outros e faz o possível para que
todos estejam bem. Costumam ser muito prestativos e ajudar quem precisa.

10. Homem comum: o homem comum é aquele que age em conformidade com o
que a sociedade espera. É uma pessoa boa para quem o rodeia, mas pode
perder sua individualidade.

11. Inocente: o inocente é aquela pessoa que sabe enxergar os aspectos positivos
em todas as situações, ele é espontâneo, mas pode ser ingênuo em algumas
situações.

12. Governante: o governante é o arquétipo do líder, ele tem autoridade e sabe se


impor, mas ele pode se tornar autoritário para fazer valer a sua vontade.

Segundo Jung, os arquétipos são resultado de milhares de vivências de


diferentes gerações de seres humanos, que vão se acumulando e formando o
inconsciente coletivo.

Um exemplo seria a imagem materna: todas as pessoas têm uma mãe e


podem formar uma imagem própria sobre esse papel, mas há semelhanças
sobre a mãe na percepção coletiva.

O que Jung defende com a ideia de arquétipo é a existência de ideias que são
anteriores às experiências do próprio indivíduo.

Isso explica a existência de temas idênticos em mitos e religiões entre grupos


sociais de diferentes lugares e épocas e que não estabeleceram qualquer
contato.
Para Jung a mente é um produto da história: além das heranças biológicas,
possuímos heranças psicológicas que influenciam nossos comportamentos e
experiências.

Outro exemplo de imagem que se repete desde os primórdios da vida humana


é a existência de um ser divino a quem se recorre em situações difíceis e
desconhecidas.

Para o Jung, compreender essas estruturas é importante para o


autoconhecimento. Os principais arquétipos estudados por ele foram:

 Persona: o arquétipo da persona se relaciona a maneira como os indivíduos se


apresentam para a sociedade, ao papel que a pessoa assume quando está em
público.

 Sombra: a sombra é o arquétipo que se refere a todos os aspectos da nossa


personalidade que não conhecemos, sejam virtudes ou defeitos.

 Anima: anima é o arquétipo dos aspectos femininos de um homem. Segundo


Jung, todos os homens têm uma minoria de genes femininos e portanto, tem
características psicológicas desse gênero.

 Animus: o animus é o arquétipo das características masculinas que se


manifestam em uma mulher. Para Jung, as mulheres também têm uma minoria
de genes masculinos que compõem sua personalidade.

 Self: o self é o arquétipo que leva à busca pela individuação, que segundo
Jung, diz respeito à busca pelo autoconhecimento, pela espiritualidade e pela
compreensão do sentido da vida e da morte.

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