AVALIAÇÃO

AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA:
PSICOLÓGICA: CONTEXTO
CONTEXTO DAS
DAS
MINORAIS
MINORAIS RACIAIS
RACIAIS

ESP. JACQUELINE SABINO #VidasNegrasImportam

#BlackLivesMatter
JACQUELINE SABINO

Psicóloga Clínica - CRP 05/59147

Especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental - PUC-Rio
Mestranda em Psicologia Clínica - APlab/PUC-Rio
Pesquisadora em Saúde Mental da População Preta

#VidasNegrasImportam
#BlackLivesMatter
 Artista: MV Bill
Música: O preto em movimento
Os estigmas, condições sociais, como preconceito e a discriminação criam um ambiente

social hostil e estressante que causam problemas de saúde mental, descreve que um

determinado grupo com um status inferior, resultante do preconceito e discriminação social e

que podem gerar desfechos negativos de saúde mental.

(MEYER, 2003; GARCIA & SOUZA, 2010).

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 Experiências de cunho racista, por exemplo, estão relacionadas ao uso
abusivo de substâncias, a baixa autoestima, a transtornos mentais e a
sintomas depressivos de um modo geral. Adicionalmente, estudos também
têm apontado os efeitos do racismo na saúde física, indicando correlações
elevadas com o estresse e depressão, e com o declínio da saúde física, com
maior prevalência de doenças cardiovasculares e obesidade .
(Martins; Lima & Santos, 2020)

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AFINAL,
O QUE É RAÇA?
Munanga (2010) diz que a raça na realidade da raça
não é mais biológica, mas sim histórica, política e
social. A palavra continua sendo usada como uma
categoria de análise para entender o que aconteceu
no passado e o que acontece no presente.

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RACISMO ESTRUTURAL, DESIGUALDADE RACIAL E
CONSCIÊNCIA RACIAL
RACISMO ESTRUTURAL
Isso significa que ele está presente na sociedade
brasileira desde sua formação, com a colonização e o
estabelecimento de um regime escravocrata.

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 “Boa parte dos psicólogos não-negros tem dificuldade em

RACISMO ESTRUTURAL
perceber que existem questões que vão além da
patologização, porque são vistas de cunho individualizado
quando, na verdade, são um problema social”. (Maria Benedito)

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ESP. JACQUELINE SABINO #BlackLivesMatter
DESIGUALDADE RACIAL E O
MITO DA DEMOCRACIA RACIAL
Em uma democracia racial, deve haver igualdade entre pessoas

de raças diferentes, não havendo distinção em quesitos como a

renda, o acesso à informação e ao conhecimento, o acesso à

escolarização e o acesso ao emprego e à propriedade. Se um país

apresenta índices díspares entre negros e brancos nos

quesitos apresentados acima, não se pode afirmar que nesse país

há democracia racial. (PORFÍRIO,2021)

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Título: Brooklin nine-nine
7 temporadas
CONSCIÊNCIA RACIAL
"É um processo de descolonização, de recusa da
internalização da inferioridade racial que o racismo
perpetra. A consciência racial é um ato de
resistência ao processo de exclusão,
inferiorização, genocídio que as pessoas negras
padecem"
(Carneiro, 2019)

#VidasNegrasImportam
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INTERSECCIONALIDADE:
O QUE É? DE ONDE VEM?
PARA ONDE VAI?

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Título: Preciosa, uma história de esperança
2010 / 1h 49min / Drama
 Alerta de
Gatilho

Título: Preciosa, uma história de esperança

2010 / 1h 49min / Drama
Título: Preciosa, uma história de esperança
2010 / 1h 49min / Drama
INTERSECCIONALIDADE:
O QUE É? DE ONDE VEM?
PARA ONDE VAI?
No que se refere à interseccionalidade Silveira e Nardi (2014) destacam três

proposições teóricas que sustentam a existência de três grandes marcadores sociais

que atravessam a produção de subjetividade: a classe, o gênero e a raça, assim

como atuam na manutenção da iniquidade. A interseccionalidade é o termo utilizado

para designar a interdependência desses marcadores

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RACISMO RECREATIVO

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 RACISMO RECREATIVO
"Esse conceito designa um tipo específico de opressão racial: a circulação de imagens

difamatórias (estereótipos raciais) que expressam desprezo por minorias raciais na forma

de humor. O racismo recreativo exemplifica uma manifestação social em democracias

liberais: o racismo sem racistas. Esse conceito designa uma narrativa na qual os que

reproduzem o racismo se recusam a reconhecer que suas ações ou omissões podem

contribuir para a permanência de disparidades raciais na sociedade"

(Moreira, 2020, p.31)

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RACISMO RECREATIVO

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RACISMO RECREATIVO

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RACISMO RECREATIVO

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MICROAGRESSÕES
Se referem aos insultos verbais, não verbais e visuais, direcionadas a indivíduos com

base em raça, gênero, classe social, dialeto ou religião, frequentemente feitas

automaticamente ou inconscientemente pelos agressores, mas que são capazes de

causar um profundo impacto sobre a vida dos agredidos (Silva & Powell, 2016)

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 MICROAGRESSÕES
Suposição de Criminalidade

Cidadania de segunda classe (inferiorização)

Negação de Realidades Raciais / Democracia Racial

Suposição de Inferioridade Intelectual

Patologizar valores ou estilos culturais

Mito da meritocracia

FONTE: SILVA, 2019

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série: Todo Mundo Odeia o Chris
COLORISMO
Trata-se tipo de discriminação baseada na
cor da pele onde, quanto mais escura a
tonalidade da pele de uma pessoa, maior
as suas chances de sofrer exclusão em
social (Silva, 2016, p.3)

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COLORISMO
Apesar de se orientar na cor da pele, o colorismo no Brasil, apresenta
uma peculiaridade; aspectos fenotípicos como cabelo crespo, nariz
arredondado ou largo, dentre outros aspectos físicos, que a nossa
cultura associa à descendência africana, também influenciam no
processo de discriminação (Djokic, 2017)

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COLORISMO
O colorismo contudo não é um problema exclusivo da interação entre a branquitude e o sujeito
negro dos mais variados tons na sociedade, ele gera conflito também dentro da comunidade
negra. A tolerância do sujeito negro de pele clara pela branquitude, cria por vezes uma
rivalidade entre estes e os negros de pele escura, que têm que lutar por seu direito a
mobilidade sem qualquer tipo de vantagem. Esse acesso e tolerância levam também muitas
pessoas negras de pele mais clara a duvidar de sua negritude (DJOKIC, 2015)

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#BlackLivesMatter
O estresse precoce, seja na forma de negligência ou violência, gera sequelas psicológicas que
aumentam significativamente as chances de crianças ou adolescentes desenvolverem
comportamentos psicopatológicos na vida adulta
(WAINER et. al. 2016 apud MARTINS, TOFOLI, BAES, & JURUENA, 2011).

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Neste contexto, dependendo das características específicas,
das deficiências e do momento histórico em que o paciente
se encontra, surgem crenças e expectativas irreais quanto à
presença ou atividade do psicólogo.

Concomitantemente a isto, podem surgir atitudes hostis e de

desconfiança em relação ao psicólogo, que pode ser
percebido como um ser invasivo, que quer se apropriar de
uma realidade não compartilhável com os demais ..

( HUTZ & SILVA, 2002)

Alguns dos objetivos do psicodiagnóstico é a prevenção, isto
é, a identificação dos problemas de maneira precoce, a
avaliação de riscos e a estimativa das forças dos sujeitos para
o enfrentamento de situações estressantes. Trata-se um
instrumento que visa a ajudar no diagnóstico dos problemas
e a facilitar o planejamento objetivo das soluções, na busca
da superação dos graves déficits de saúde mental que estão
presentes nessas comunidades (CUNHA, 2000).

#VidasNegrasImportam
#BlackLivesMatter
VAMOS TROCAR?

DURANTE UMA ANAMNSE O QUE PODEMOS

PERGUNTAR OU INVESTIGAR
CONSIDERANDO OS ASPECTOS RACIAIS?
VAMOS TROCAR?
DURANTE UMA ENTREVISTA O QUE PODEMOS PERGUNTAR OU INVESTIGAR CONSIDERANDO OS ASPECTOS RACIAIS?
MOTIVO DA PROCURA
OCUPAÇÃO AUTO PERCEPÇÃO
ESCOLARIDADE : DIAGNÓSTICOS NA FAMÍLIA
TIPO DE ESCOLA HISTÓRICO DE VIOLÊNCIA:
BULLYNG DIRETA OU INDIRETA
FAMÍLIA DE ORIGEM CRENÇA RELIGIOSA
HISTÓRICO DE RELACIONAMENTOS AUTOCRITICISMO
HABILIDADES (PONTOS FORTES)
FAMÍLIA ATUAL
PANDEMIA X SAÚDE MENTAL
REDE DE APOIO
É necessário conhecer a população, compreender seu contexto
desenvolvimental e saber como abordá-los, procurando
entender a sua linguagem e sua cultura e respeitá-las.

O psicólogo deve adotar uma postura de auto-avaliação

constante, no sentido de jamais querer impor seus valores e
jamais julgar o comportamento de quem está sendo avaliado.

Esta auto-vigilância, que se traduz numa conduta amistosa e

aberta, é uma condição fundamental para o estabelecimento de
uma situação de avaliação não ansiogênica e eficiente.

( HUTZ & SILVA, 2002)

Título: Preciosa, uma história de esperança
2010 / 1h 49min / Drama
RECOMENDAÇÕES DE LEITURAS

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Referencias:
Goffman, E. (1988). Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. Rio de Janeiro: LTC. 1988
Fanon, F. (2008). Pele negra, máscaras brancas / Frantz Fanon; tradução de Renato da Silveira. Salvador: EDUFBA, p. 194
Faro, A; Pereira, M. E. (2011). Raça, racismo e saúde: a desigualdade social da distribuição do estresse. Estudos de Psicologia (Natal), 16 (3), 271-278.
https://dx.doi.org/10.1590/S1413-294X2011000300009
Faro, A; Pereira, M. E. (2013). Medidas do Estresse: Uma Revisão Narrativa. Psicologia, Saúde & Doenças, 14(1), 101-124. http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S1645-00862013000100007&lng=pt&tlng=pt.
Faro, A; Pereira, M. E. (2013). Estresse: Revisão Narrativa da Evolução Conceitual, Perspetivas Teóricas e Metodológicas. Psicologia, Saúde & Doenças, 14(1), 78-100.
Recuperado em 22 de setembro de 2020, de http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862013000100006&lng=pt&tlng=pt.
Gonçalves, W.; Coelho, D. C.; VieiraA, A. S.; Silva, P. C. D.; Fellipe, A. R. T. M.; Shitsuka, R.(2020). Danos causados pelo racismo por meio de termos linguísticos na saúde mental da
população negra e a importância da psicologia preta para esse público: uma educação para as escolas. Revista de Casos e Consultoria, v. 11, n. 1, p. e11125.
Grolli, V.; Wagner, M. F; Dalbosco, Simone N0 .P. (2017). Sintomas Depressivos e de Ansiedade em Adolescentes do Ensino Médio. Revista de Psicologia da IMED, 9(1), 87-103.
https://dx.doi.org/10.18256/2175-5027.2017.v9i1.2123.
Heringer, R. (2002). Desigualdades raciais no Brasil: síntese de indicadores e desafios no campo das políticas públicas. Cadernos de Saúde Pública, 18(Suppl. ), S57-S65.
https://doi.org/10.1590/S0102-
Harrell, S. A Multidimensional Conceptualization of Racism-Related Stress: Implications for the Well-Being of People of Color. The American journal of orthopsychiatry. p. 42-57,
2000.
Pessanha, E. A. M. Do epistemicídio: as estratégias de matar o conhecimento negro áfricano e afrodiaspórico. Problemata: R. Intern. Fil. V. 10. n. 2, p. 167-194, 2019.
Scholz, D. C. S.; Silveira, M. I. C. M.; Silveira, P. R. As práticas racistas no espaço escolar . Identidade! | São Leopoldo | v. 19 n. 2 | p. 61-74 | jul.-dez. 2014.
Smolen, J. R; Araújo, E. M. Raça/cor da pele e transtornos mentais no Brasil: uma revisão sistemática. Ciência & Saúde Coletiva, v. 22, n. 12, pp. 4021-4030, 2017
 Artista: Renato Luciano
Participação: Laila Garin, Ney Matogrosso e Léo Pinheiro
Música: De toda cor