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TCC - Análise Sonora em Peças audiovisuais

Tema - A capacidade auditiva dos humanos é um dos primeiros


sentidos a ser desenvolvido, começa-se a ouvir no período gestativo
e os ouvidos não param desde então. Ao se desenvolver repara-se
que vivemos em uma sociedade completamente voltada para os
sinais visuais e que os estímulos auditivos podem passar quase
despercebidos, possibilitando um maior aproveitamento dos efeitos
sonoros e da música em quase tudo que fazemos.

Problema - Como os elementos sonoros podem acrescentar em uma


peça audiovisual? Quais sensações podem ser proporcionadas que
não percebidas?

Objetivos Gerais - Esta pesquisa visa estudar o uso da música em


materiais audiovisuais em diferentes mídias sociais levando em
consideração os elementos da música.

1. Objetivos Específicos
● Apresentar conceitos iniciais de produção audiovisual
● Analisar músicas e trilhas sonoras de filmes, comerciais
de televisão e vídeos de mídias sociais nos dias atuais na
forma a dar ênfase no significado da melodia criada.
● Observar o impacto e a relevância da música para o ramo
de publicidade e propaganda
● Mostrar a relação da Altura, Duração, Intensidade,
Melodia, Harmonia, Timbre e Ritmo da música no
mundo atual.

Justificativa - A pesquisa se justifica por compreender e salientar a


importância das trilhas sonoras e efeitos sonoros para uma
produção audiovisual, em que esses elementos podem acrescentar
características essenciais para o entendimento do material.
Metodologia - Esta pesquisa tem natureza teórica explicativa que
visa ampliar os conhecimentos do áudio em peças audiovisuais de
uma forma qualitativa com análises de conteúdo, semiótica e
bibliográfica.

Aqui pretendo mostrar que

MÚSICA é uma combinação de Sons que conservam entre si


relações lógicas e ordenadas (Arcanjo Samuel p16).
Tema - a musica nos acompanha desde muito tempo, ela foi criada
pelos homens para poderem acompanhar os sons da natureza com
mais facilidade, trazendo clareza a tudo aquilo que os cercavam
sonoramente. Com o tempo a música foi criando característica, foi
sendo descoberta e as tonalidades cada vez mais criavam
sentimentos em relações com seus intervalos sonoros. Hoje a
música é aproveitada em diferentes meios de comunicação como
Cinema, Comerciais de TV, redes sociais, em que cada exemplo
exige uma música diferente, com elementos diferentes. A pesquisa
analisa o uso da música em diferentes casos e como ela nos
modifica.
Referências
operas

nona sinfonia de bethoven

antigamente era bem mais quieto

após rev industrial muitos ruídos


"007 a favor do videoclipe: as sequências de abertura dos filmes de James Bond
como experiência sonora e visual"

https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1982-
25532013000200020&script=sci_arttext&tlng=pt

“A linguagem da propaganda enfrenta o maior dos desafios: prender, como


primeira tarefa, a atenção dos consumidores” (SANDMANN, 1999, p. 12).

No decorrer do século XX, vários pensadores procuraram definir o que é


comunicação. Para Stevens (1950), trata-se da resposta discriminativa de um
organismo a um estímulo. Essa definição diz que ocorre comunicação quando
alguma perturbação ambiental (o estímulo) vai ao encontro de um organismo, e
este faz alguma coisa a esse respeito (dá uma resposta discriminativa). Se o
estímulo é ignorado pelo organismo, não há comunicação. A prova é uma reação
diferencial de alguma espécie. A mensagem que não tem resposta não é
comunicação. Essa definição é ampla, operacional e comportamental, e se
assemelha a dada por Fearing (1993, p.20):

Provocação de significados comuns, com suas reações resultantes, entre comunicador e intérprete, por meio do uso de signos
e símbolos. Comunicação é um ato social e envolve duas ou mais pessoas numa situação de campo. Na situação face-a-face,
os papéis do comunicador e do intérprete são constantemente trocados. Em outras situações, há menos possibilidade para esta
interação.

Conforme ensinamento de Weaver (1949), a comunicação inclui todos os


procedimentos por meio dos quais uma mente pode afetar a outra. Isso,
obviamente, envolve não somente a linguagem escrita e oral, como
também música, artes pictóricas, teatro, balé e todo comportamento
humano. Significa que, além de transmitir informações através da
comunicação, compartilhamos emoções. Essa definição de comunicação
dada por Weaver (1949) acentua os estímulos produzidos pela fonte ou
emissor, corroborando a ideia de que a comunicação vai muito além de
uma simples troca de informação. Sendo assim, a comunicação é hoje
uma ferramenta essencial na vida dos seres humanos, pois é uma
mobilização social poderosa, capaz de manipular, seduzir, informar e
persuadir.

efeitos especiais não são mais do que a electrizante diferença entre a


imaginação do demiurgo que é o realizador e a apatia das coisas filmadas
quando são só filmadas.” (António de Macedo, 2007, 4)

A presente investigação tem como objecto de estudo o


som na narrativa audiovisual e a percepção dessa
narrativa por parte do espectador.

A audição é o sentido que nunca desliga e o ouvido é o órgão sensorial que


nunca descansa, aquele que nos mantém em estado de alerta. Nós começamos
a ouvir mesmo antes de nascermos. Ouvimos a voz da nossa mãe, os seus
batimentos cardíacos, os ruídos dos seus órgãos e as pessoas ao seu redor,
aponta Walter Murch no prefácio de Audio-Vision de Chion (1994, vii). Murch
regista também que durante o período de gestação a audição é o sentido
dominante, uma vez que a escuridão e a componente líquida do interior do útero
tornam a visão e o cheiro impossíveis, o gosto limitado e o tacto apenas uma
suposição generalizada das sensações.

Os seres humanos, desde o momento em que


nascem, desenvolvem os seus sentidos, e cada vez
mais nos deparamos com uma sociedade
contemporânea que demonstra ser muito mais visual
do que auditiva.

Laurent Julier (2007) aponta um evento curioso que


suporta também a observação anterior, o autor
comenta o facto de fazer parte dos nossos hábitos
regressarmos de férias com vídeos e fotografias para
mostrarmos aos amigos, mas seria invulgar se
fizéssemos gravações de som, e particularmente fora
do habitual, se as mostrássemos aos nossos amigos.
Devido ao seu caracter subtil e de constante
presença, tomamos o som como garantido no sentido
em que não lhe damos o seu valor merecido.
Consequentemente, 1 existe uma dificuldade de
expressão sobre os sons por parte do comum
espectador. Esta última observação constitui a
motivação para a investigação actual.

Hearing, in other words, is the telepathic sense that we


take for granted (until we lose it) and the sounds in our
environment are highly informative, very rich, and not
rarely enjoyable. (…) If you have read other introductory
texts on hearing, they will probably have told you, most
likely right at the outset, that “sound is a pressure wave,
which propagates through the air.” That is, of course,
entirely correct (...) Fascinating as it may be to try to
visualize all these wave patterns, these sound waves
certainly do not describe what we “hear” in the subjective
sense. (Schnupp, Nelken e King, 2011, 1 - 2)

A audição é o sentido que nunca desliga e o ouvido é o


órgão sensorial que nunca descansa, aquele que nos
mantém em estado de alerta. Nós começamos a ouvir
mesmo antes de nascermos. Ouvimos a voz da nossa mãe,
os seus batimentos cardíacos, os ruídos dos seus órgãos e
as pessoas ao seu redor, aponta Walter Murch no prefácio
de Audio-Vision de Chion (1994, vii)

https://www.direitodeouvir.com.br/blog/audicao-humana-
curiosidade
O ouvido nunca para de trabalhar

Nossos ouvidos nunca têm folga! Isso significa que mesmo

enquanto você dorme, os ouvidos continuam captando os sons do

ambiente. Porém, o cérebro bloqueia os sons para que você possa

dormir tranquilamente e só acorde apenas se ouvir um barulho

muito alto.

Quem “ouve” é o cérebro

Na prática, isso significa que o ouvido apenas capta os sons e depois


os envia para o cérebro que, por sua vez, é responsável por
interpretar e entender o que cada som significa.

https://memoria.ebc.com.br/infantil/para-pais/2015/08/
audicao-e-o-primiero-sentido-se-desenvolver-no-bebe-
dentro-do-utero

Dr. Ricardo Ghelman: desenvolvimento dos


sentidos do bebê ainda na barriga
https://www.youtube.com/watch?v=W3CM24QMifs&t=17s

pessoas que fazem musiquinhas para decorar matéria

Falar um pouco da historia do desenvolvimento do rádio e


como ele brincava com a imaginação das pessoas
RADIO

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