Prof. Dr.

Renan Felicio dos Reis

renan.felicio@ifsp.edu.br
1
 Fonte: Sánchez (2013).

Jurisdição Ano de Principais instrumentos legais

introdução
Canadá 1973 Decisão do Conselho de Ministros de estabelecer um processo de avaliação e exame
ambiental em 20 de dezembro de 1973, modificado em 15 de fevereiro de 1977.
Decreto sobre as diretrizes do processo de avaliação e exame ambiental, de 22 de
junho de 1984.
Lei Canadense de Avaliação Ambiental, sancionada em 23 de junho de 1992,
modificada em 2012.
Nova 1973 Procedimentos de proteção e melhoria ambiental de 1973.
Zelândia Lei de Gestão de Recursos de julho de 1991.
Austrália 1974 Lei de Proteção Ambiental (Impacto de Propostas), de dezembro de 1974,
modificada em 1987.
Lei de Proteção Ambiental e Proteção da Biodiversidade de 1999.
França 1976 Lei 629 de Proteção da Natureza, de 10 de julho de 1976.
Lei 663 sobre as Instalações Registradas para a Proteção do Ambiente, de 19 de
julho de 1976.
Decreto 1.133, de 21 de setembro de 1977, sobre instalações registradas.
Decreto 1.141, de 12 de outubro de 1977, para aplicação da Lei de Proteção da
Natureza.
Lei 630, de 12 de julho de 1983, sobre a democratização das consultas públicas.2
 Fonte: Sánchez (2013).

Jurisdição Ano de Principais instrumentos legais

introdução
União 1985 Diretiva 85/337/EEC, de 27 de junho de 1985, sobre a avaliação dos efeitos
Europeia ambientais de certos projetos públicos e privados.
Modificada pela Diretiva 97/11/EC, de 3 de março de 1997.
Rússia (à 1985 Instrução do Soviete Supremo para realização de ”peritagem ecológica do Estado”.
Época 1985 Decisão do Comitê Estatal de Construção de 1989, estabelecendo a apresentação de
União uma “avaliação documentada de impacto ambiental”.
Soviética) Lei de Proteção Ambiental da República Russa de 1991.
Regulamento de 1994, do Ministério do Meio Ambiente, sobre AIA.
Espanha 1986 Real Decreto Legislativo 1.302, de 28 de junho de 1986, modificado em 2008 pela
Lei 6/2010 (modificação da Lei de Avaliação de Impacto Ambiental de Projetos).
Holanda 1987 Decreto sobre AIA, de 1º de setembro de 1987, modificado em 1º de setembro de
1994.
Portugal 1987 Lei de Bases do Ambiente de 7 de abril de 1987.
Decreto-Lei 69 de 3 de maio de 2000 sobre o regime jurídico da avaliação de
impacto ambiental.
Alemanha 1990 Lei de Avaliação de Impacto Ambiental de 12 de fevereiro de 1990, modificada em
2001 e em 2010. 3
 Fonte: Sánchez (2013).

Jurisdição Ano de Principais instrumentos legais

introdução
República 1992 Lei 244, de 15 de abril de 1992, sobre AIA.
Tcheca Decreto 499, de 1º de outubro de 1992, sobre competência profissional para
avaliação de impactos e sobre meios e procedimentos para discussão pública da
opinião dos peritos.
Hungria 1993 Decreto 86: regulamento provisório sobre a avaliação dos impactos ambientais de
certas atividades.
Lei Ambiental de março de 1995, incluindo um capítulo sobre AIA.
Hong Kong 1997 Lei de AIA, de 5 de fevereiro de 1997.

Japão 1999 Lei de Avaliação de Impacto Ambiental, de 12 de junho de 1999.

4
 Fonte: Sánchez (2013).

Jurisdição Ano de Principais instrumentos legais

introdução
Califórnia, 1970 Lei da Qualidade Ambiental da Califórnia, diversas modificações subsequentes.
EUA
Nova York, 1978 Lei de Exame da Qualidade Ambiental, de 1978, modificada em 1987 e 1996.
EUA
Alberta, 1973 Lei de Conservação e Recuperação de Terras.
Canadá Lei de Proteção e Melhoria Ambiental, de 2000.
Ontário, 1974 Lei de Avaliação de Impacto Ambiental, de 1975.
Canadá Lei sobre as Avaliações Ambientais, de 1990.
Quebec, 1978 Modificação da Lei sobre Qualidade do Ambiente (de 1972).
Canadá Regulamento sobre a Avaliação de Impacto Ambiental, de 1980, modificado em
1996.
Colúmbia 1979 Lei de Ambiente e Uso do Solo e outras leis (até 2002 não havia processo único de
Britânica, AIA, mas diferentes processos criados por diversas leis que estabeleciam
Canadá necessidade de obtenção de licenças).
Lei de Avaliação Ambiental de dezembro de 2002.
5
 Fonte: Sánchez (2013).

Jurisdição Ano de Principais instrumentos legais

introdução
Norte do 1975 Convenção da Baía James e do Norte do Quebec (este acordo, firmado entre os
Quebec, governos do Canadá e do Quebec e as comunidades autóctones Inuit e Cri,
Canadá estabelece um regime particular de AIA em toda a porção norte do território
provincial; os Cri e os Inuit criaram seus próprios comitês para gerir o processo de
AIA).
Nova Gales 1974 Princípios e Procedimentos para Avaliação de Impacto Ambiental da Comissão
do Sul, Estadual de Controle de Poluição, de 1974.
Austrália Lei de Planejamento e Avaliação Ambiental, de 1979.
Victoria, 1978 Diretrizes para Avaliação Ambiental, de 1977.
Austrália Lei sobre Efeitos Ambientais, de março de 1978.
Diretrizes para Avaliação Ambiental, de 1977.
Austrália 1978 Lei de Proteção Ambiental, modificada em 1986.
Ocidental, Procedimentos Administrativos de Avaliação de Impacto Ambiental, de 1993,
Austrália modificados em dezembro de 2012.

6
 Fonte: Sánchez (2013).

Jurisdição Ano de Principais instrumentos legais

introdução
Ilhas 1986 Decreto 4/1986, sobre implementação e regulação dos estudos de impacto
Baleares, ambiental.
Espanha
Castilha 1994 Lei 8/1994, sobre Avaliação de Impacto Ambiental e Auditoria Ambiental,
e Leon, modificada pela lei 6/1996.
Espanha Decreto 209/1995, que aprova o regulamento da lei.

7
 Fonte: Sánchez (2013).

Jurisdição Ano de Principais instrumentos legais

introdução
Colômbia 1974 Código Nacional de Recursos Naturais Renováveis e de Proteção do Meio
Ambiente, de 18 de dezembro de 1974.
Lei 99 de 1993 sobre licenças ambientais e decreto regulamentador 2.820 de 2010.
Filipinas 1978 Decreto sobre Política Ambiental.
Decreto sobre o Sistema de Estudos de Impacto Ambiental, de 1978.
Regulamentos sobre EIAs do Conselho Nacional de Proteção Ambiental, de 1979.
China 1979 Lei “Provisória” de Proteção Ambiental, revista e promulgada em 26 de dezembro
de 1989.
Decreto de 1981 sobre “Proteção Ambiental de Projetos de Construção”, modificado
em 1986 e em 1998.
Decreto de 1990 sobre procedimentos de AIA.
Lei de Avaliação de Impacto Ambiental, de 28 de outubro de 2002, em vigor desde
setembro de 2003.
Brasil 1981 Lei de Política Nacional do Meio Ambiente, de 31 de agosto de 1981.
Resolução 1 de 23 de janeiro de 1986, do Conselho Nacional do Meio Ambiente
(CONAMA) sobre estudos de impacto ambiental.

8
 Fonte: Sánchez (2013).

Jurisdição Ano de Principais instrumentos legais

introdução
México 1982 Lei Federal de Proteção Ambiental, de 1982.
Lei Geral do Equilíbrio Ecológico e da Proteção do Ambiente, de 28 de janeiro de
1988.
Regulamento de 30 de maio de 2000.
Indonésia 1986 Lei de Provisões Básicas para Gestão Ambiental, de 1982.
Regulamento 29 de 1986, sobre análise de impacto ambiental, modificado pelo
Regulamento 51, de 1993 e pelo Regulamento 27, de1999, incluindo mecanismos de
participação pública.
Malásia 1987 Lei de 1985, que modifica a Lei de Qualidade Ambiental (de 1974).
Decreto sobre Qualidade Ambiental (Atividades Controladas), de 1987.
África do 1991 Art. 39 da Lei de Mineração, de 1991.
Sul Lei de Conservação Ambiental, de 1989, e Regulamento sobre Avaliação de Impacto
Ambiental, de 1º de setembro de 1997, relativo à Lei de Conservação Ambiental.
Lei Nacional de Gestão Ambiental de 2006 e regulamentos subsequentes; última
modificação em 18 de junho de 2010.
Tunísia 1991 Decreto de 13 de março de 1991 sobre os estudos de impacto ambiental.
9
 Fonte: Sánchez (2013).

Jurisdição Ano de Principais instrumentos legais

introdução
Bolívia 1992 Lei nº 1.333 de 27 de abril de 1992.
Decreto 24.176 de 1996.
Chile 1994 Lei de Bases do Meio Ambiente, de 3 de março de 1994.
Regulamento do Sistema de Avaliação de Impacto Ambiental, de 3 de abril de 1997,
modificado em 7 de dezembro de 2002.
Uruguai 1994 Lei 16.246, de 8 de abril de 1992, requer AIA para atividades portuárias.
Lei de Prevenção e Avaliação de Impacto Ambiental 16.466, de 19 de janeiro de
1994.
Decreto 435/994, de 21 de setembro de 1994 (regulamento).
Bangladesh 1995 Lei de Conservação Ambiental de 1995.
Regras de Conservação Ambiental de 1997.
Moçam- 1997 Lei do Ambiente de 7 de outubro de 1997.
bique Decreto 45 de 29 de setembro de 2004 que regulamenta o processo de avaliação de
impacto ambiental.
Angola 1998 Lei de Bases do Ambiente de 19 de junho de 1998.
Decreto 51 de 23 de julho de 2004 sobre avaliação de impacto ambiental.
10
ü Principais leis;
ü Principais instituições federais;
ü PNMA (6.938/1981);
ü Atribuições do Conama;
ü Licenciamento ambiental;
ü Estudos Ambientais.

Discussões e posicionamentos

11
 Fonte: Sánchez (2013).

Ano Instrumento legal Instituição

ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS NATURAIS
1934 Código de Águas (e Política Nacional de DNAEE (atual ANEEL),
Recursos Hídricos – 1997) ANA
1934 Código Florestal (modificado em 1965 e em Serviço Florestal (desde 1921), depois DRNR
2012) (1959), IBDF (1967), atual Ibama (desde 1989)
1934 Código de Minas (posteriormente Código de DNPM
Mineração – 1967, modificado em 1996)
1937 Decreto-lei de Proteção ao Patrimônio Iphan (também, ao longo dos anos, Sphan e
Histórico, Artístico e Arqueológico IBPC)
1938 Código de Pesca (modificado em 1967) Sudepe (1962) (atual Ibama)
1961 Lei sobre monumentos arqueológicos e pré- Não cria nova instituição
históricos
1967 Lei de Proteção à Fauna IBDF (atual Ibama)
2000 Lei do Sistema Nacional de Unidades de Não cria nova instituição
Conservação 12
 Fonte: Sánchez (2013).

Ano Instrumento legal Instituição

CONTROLE DA POLUIÇÃO INDUSTRIAL
1973 Decreto 73.030 (criação da Sema) Sema (1974), atual Ibama
1975 DL 1.413 – controle da poluição industrial Sema, atual Ibama
PLANEJAMENTO TERRITORIAL
1979 Lei 6.766 – parcelamento do solo urbano Não cria nova instituição
1980 Lei 6.803 – zoneamento ambiental nas áreas críticas Não cria nova instituição
da poluição
1988 Lei 7.661 – plano nacional de gerenciamento Parte integrante da Política Nacional do
costeiro Meio Ambiente
2001 Lei 10.257 – Estatuto da Cidade Não cria nova instituição
2002 Decreto 4.297 – zoneamento ecológico-econômico Parte integrante da Política Nacional do
Meio Ambiente
POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE
1981 Lei 6.938 – PNMA (altera 7.804/89 e 9.028/90) Sisnama, Conama 13
! “A fragilidade institucional é uma característica
dos órgãos públicos encarregados da gestão
dos recursos naturais no Brasil.” (SÁNCHEZ, 2013)

! “Isso significa mais que carência de recursos

financeiros ou falta de vontade política dos
dirigentes: envolve a preparação e capacitação
de recursos humanos, bem como a definição
clara da missão institucional do órgão.”
(SÁNCHEZ, 2013)

14
 Fonte: Sánchez (2013).

I – O estabelecimento de padrões de qualidade ambiental.

II – O zoneamento ambiental.
III – A avaliação de impactos ambientais.
IV – O licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras.
V – Os incentivos à produção e instalação de equipamentos e à criação ou absorção de
tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental.
VI – A criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder Público Federal,
Estadual e Municipal, tais como Áreas de Proteção Ambiental, de Relevante Interesse
Ecológico e Reservas Extrativistas.
VII – O Sistema Nacional de Informações sobre o Meio Ambiente.
VIII – O Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental.
IX – As penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das medidas
necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental.
X – A instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado anualmente
pelo Ibama. 15

“No plano institucional, a lei
(PNMA) inovou ao criar uma
estrutura de órgãos
governamentais dos três níveis
de governo, o Sisnama. Inovou
também ao criar o Conama,
composto por representantes
de diferentes órgãos federais,
estaduais e por representantes
da sociedade civil, incluindo o
setor empresarial, sindical e
organizações não
governamentais” (SÁNCHEZ, 2013).
“Na esfera política, a PNMA e seu decreto
regulamentador (nº 88.351/83) estabelecem
avanços importantíssimos:
ü criam um mecanismo formal de participação,
ainda que restrito, que é o próprio Conama;
ü oferecem ao público o direito de ser
informado (acessibilidade ao Rima – Relatório
de Impacto Ambiental);
ü incluem o princípio da responsabilidade
objetiva do poluidor, que, independente da
existência de culpa, é obrigado a indenizar ou
reparar os danos causados ao meio ambiente e
a terceiros; e
ü permitem a legitimidade ao Ministério
Público para propor ação de responsabilidade
civil e criminal por danos causados ao meio
ambiente” (SÁNCHEZ, 2013).
16
 Fonte: Sánchez (2013).

I – Estabelecer, mediante proposta do Ibama, normas e critérios para o licenciamento de

atividades efetiva ou potencialmente poluidoras, a ser concedido pelos Estados e
supervisionado pelo Ibama.
II – Determinar, quando julgar necessário, a realização de estudos das alternativas e das
possíveis consequências ambientais de projetos públicos ou privados, requisitando aos órgãos
federais, estaduais e municipais, bem assim a entidades privadas, as informações
indispensáveis para apreciação dos estudos de impacto ambiental, e respectivos relatórios,
no caso de obras ou atividades de significativa degradação ambiental, especialmente nas áreas
consideradas patrimônio nacional.
V – determinar, mediante representação do Ibama, a perda ou restrição de benefícios fiscais
concedidos pelo Poder Público, em caráter geral ou condicional, e a perda ou suspensão de
participação em linhas de financiamento em estabelecimentos oficiais de crédito.
VI – estabelecer, privativamente, normas e padrões nacionais de controle da poluição por
veículos automotores, aeronaves e embarcações, mediante audiência dos Ministérios
competentes.
VII – estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle e à manutenção da qualidade do
17
meio ambiente com vistas ao uso racional dos recursos ambientais, principalmente os hídricos.
 Ø não há um direito
O que é licenciamento
ü ambiental?
preexistente;
Ø esse direito nasce da
“...é uma das manifestações do vontade do Estado.
poder de polícia do Estado
(Mukai, 1992), que é o poder de Autorização X Licença
limitar o direito individual em
Ø Conferência se atende
benefício da coletividade.
ou não às normas,
exigências e padrões;
Ø Há um direito
preexistente;
!
“Alguns juristas arqumentam que a licença
ambiental é, na verdade, uma autorização Ø Ato vinculado.
(Machado, 1993; Mukai, 1992). Logo, não há
direito líquido certo de um empreendedor
obter uma licença ambiental” (SÁNCHEZ,
2013). 18
 Ø não há um direito
O que é licenciamento
ü ambiental?
preexistente;
Ø esse direito nasce da
“...é uma das manifestações do vontade do Estado.
poder de polícia do Estado
(Mukai, 1992), que é o poder de Autorização X Licença
limitar o direito individual em
Ø Conferência se atende
benefício da coletividade.
ou não às normas,
exigências e padrões;
Ø Há um direito
preexistente;
!
“Oliveira (1999) discorda de Machado e Mukai.
Para ele, licença ambiental é mesmo uma licença Ø Ato vinculado.
no sentido jurídico do termo, porém, é informada
pelos princípios do Direito Ambiental, que fazem
a diferença, ao torná-la não definitiva, com prazo
de validade e com condicionantes” (SÁNCHEZ, 2013). 19
Logo...
“se um cidadão pretende construir um edifício em um local
permitido pela legislação municipal de uso do solo e se o
projeto do edifício atender aos requisitos do Código de Obras,
a Prefeitura não pode negar-lhe a licença para construir”
(SÁNCHEZ, 2013).

A licença significa estabilidade temporal e não pode ser

suspensa por simples discricionariedade.

Já a autorização é sempre precária e pode ser retirada

pela Administração que a concedeu.

20
ü Está(ão) sujeito(s) ao licenciamento...
“Art. 10. A construção, instalação, ampliação e funcionamento de
estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou
potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar
degradação ambiental dependerão de prévio licenciamento ambiental.”
Art. 10º, Lei 6.938/81 (redação dada pela Lei Complementar nº 140/2011)

“Nota-se que o fechamento ou a

LP
desativação de empreendimentos e
atividades utilizadoras de recursos
ambientais ou capazes de causar LI
degradação ambiental não é objeto
de licenciamento ou autorização
governamental” (SÁNCHEZ, 2013). LO Art. 19, Decreto
99.274/90
21
“Em suas decisões de licenciamento, o Ibama
deve ouvir os órgãos ambientais dos Estados
e municípios, assim como, quando pertinente,
obter o parecer de outros órgãos da
administração pública. Por outro lado, o Ibama
poderá delegar aos Estados o licenciamento
de atividade com significativo impacto
ambiental” (SÁNCHEZ, 2013).

22
 Fonte: Sánchez (2013).

Denominação Referência Legal Aplicação

Estudos Res. Conama “são todos e quaisquer estudos relativos aos aspectos ambientais
ambientais 237/97 relacionados à localização, instalação, operação e ampliação de uma
atividade ou empreendimento, apresentado como subsídio para a
análise da licença requerida” (Art. 1º, III)
Estudo prévio de Constituição Instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de
impacto ambiental Federal/88, Art. significativa degradação ambiental
225, 1º, IV
EIA – Estudo de Res. Conama Licenciamento de atividades modificadoras do meio ambiente
Impacto 1/86 exemplificadas no Art. 2º da Resolução
Ambiental e Rima
– Rel. de Impacto
Ambiental
PBA – Projeto Res. Conama Obtenção de licença de instalação de empreendimentos do setor
Básico Ambiental 6/87 elétrico
PRAD – Plano de Decreto Federal Obrigatoriedade de apresentação para todo empreendimento de
Recuperação de nº 97.632/89 mineração; deve ser incorporado ao EIA para novos projetos
Áreas Degradadas 23
 Fonte: Sánchez (2013).

Denominação Referência Aplicação

Legal
PCA – Plano de Res. Conama Obtenção de licença de instalação de empreendimentos de
Controle Ambiental 9/90 mineração: “(...) conterá os projetos executivos de minimização
Res. Conama dos impactos ambientais (...)”
286/01 Obtenção de licença de instalação de empreendimentos de irrigação
Res. Conama
23/94 Obtenção de licença de operação para produção de petróleo e gás

RCA – Relatório de Res. Conama Obtenção de licença de instalação de empreendimentos de extração

Controle Ambiental 10/90 de bens minerais de uso imediato na construção civil
Res. Conama
23/94 Obtenção de licença prévia para perfuração de poços de petróleo

EVA – Estudo de Res. Conama Obtenção de licença prévia para pesquisa de viabilidade econômica
Viabilidade Ambiental 23/94 e de um campo petrolífero
RAA – Relatório de Res. Conama Obtenção de licença de instalação para perfuração de poços de
Avaliação Ambiental 23/94 petróleo
EVQ – Estudo de Res. Conama Licenciamento de coprocessamento de resíduos em fornos de
Viabilidade de Queima 264/00 cimento
24
 Fonte: Sánchez (2013).

Denominação Referência Aplicação

Legal
Plano de Encerramento Res. Conama Desativação de poços de combustíveis
273/00
RAS – Relatório Res. Conama Obtenção de licença prévia de empreendimentos do setor elétrico
Ambiental 279/01 de pequeno potencial de impacto ambiental
Simplificado
Plano de Emergência Res. Conama Licenciamento de portos organizados, instalações portuárias ou
Individual 293/01 terminais, dutos, plataformas e instalações de apoio
Plano de Contingência, Res. Conama Licenciamento de unidades de tratamento térmico de resíduos
Plano de Emergência, 316/02
Plano de Desativação Encerramento de ativ. dos sistemas de trat. térmico de resíduos
RAP – Relatório Res. SMA-SP Para instruir requerimentos de licenciamento ambiental de
Ambiental Preliminar 42/94 empreendimentos que possam causar impactos significativos
EAS – Estudo Res. SMA-SP Para analisar e avaliar as consequências ambientais de atividades e
Ambiental 54/04 empreendimentos considerados de impactos ambientais muito
Simplificado pequenos e não significativos
25
 Fonte: Sánchez (2013).

Denominação Referência Aplicação

Legal
EAR – Estudo de Norma Para o licenciamento de atividades industriais perigosas
Análise de Riscos/ Técnica Cetesb
PGR – Programa de P 4.261/2003
Gerenciamento de
Riscos/ PAE – Plano
de Ação de
Emergência
Plano de Desativação Dec. Estadual Para o encerramento de empreendimentos sujeitos ao
SP licenciamento ambiental
47.400/2002

26
 Fonte: Sánchez (2013).

Resolução Assunto
Conama
6/1987 Dispõe sobre o licenciamento de empreendimentos do setor elétrico

9/1990 Dispõe sobre procedimentos para o licenciamento de atividades de pesquisa mineral, lavra e
beneficiamento de minérios
10/1990 Dispõe sobre o licenciamento ambiental de atividades de exploração de bens minerais de
uso na construção civil
23/1994 Dispõe sobre o licenciamento ambiental de exploração, perfuração e produção de petróleo e
gás natural
264/1999 Dispõe sobre licenciamento para o coprocessamento de resíduos em fornos rotativos de
clínquer para fabricação de cimento
273/2000 Torna obrigatório o licenciamento ambiental de postos revendedores, postos de
abastecimento, instalações de sistemas retalhistas e postos flutuantes de derivados de
petróleo e outros combustíveis
279/2001 Estabelece procedimento simplificado para o licenciamento de empreendimentos de
geração e transmissão de energia elétrica com pequeno potencial de impacto ambiental
27
 Fonte: Sánchez (2013).

Resolução Assunto
Conama
284/2001 Dispõe sobre o licenciamento de empreendimentos de irrigação e os classifica em três
categorias
286/2001 Obriga a realização de estudos epidemiológicos para o licenciamento de empreendimentos
cujas atividades potencializem os fatores de risco para a ocorrência de malária em regiões
endêmicas
305/2001 Dispõe sobre licenciamento e EIA de atividades e empreendimentos com organismos
geneticamente modificados e seus derivados
308/2002 Licenciamento Ambiental de sistemas de disposição final dos resíduos sólidos urbanos
gerados em municípios de pequeno porte
312/2002 Dispõe sobre licenciamento ambiental dos empreendimentos de carcinicultura na zona
costeira
334/2003 Estabelece procedimentos de licenciamento ambiental de estabelecimentos destinados ao
recebimento de embalagens vazias de agrotóxicos
335/2003 Dispõe sobre licenciamento ambiental de cemitérios
28
402/2008
 Fonte: Sánchez (2013).

Resolução Assunto
Conama
344/2004 Estabelece as diretrizes gerais e os procedimentos mínimos para a avaliação do material a
ser dragado
349/2004 Dispõem sobre o licenciamento ambiental de empreendimentos ferroviários de pequeno
potencial de impacto ambiental e a regularização dos empreendimentos em operação
402/2008
350/2004 Dispõe sobre o licenciamento ambiental específico das atividades de aquisição de dados
sísmicos marítimos e em zonas de transição
387/2006 Estabelece procedimentos para o licenciamento ambiental de projetos de assentamentos de
reforma agrária
398/2008 Dispõe sobre o conteúdo mínimo do Plano de Emergência Individual para incidentes de
poluição por óleo em águas sob jurisdição nacional, originados em portos e outras
instalações
412/2009 Estabelece critérios e diretrizes para o licenciamento ambiental de novos empreendimentos
destinados à construção de habitação de interesse social
413/2009 Dispõe sobre o licenciamento ambiental da aquicultura
29
 Fonte: Sánchez (2013).

Resolução Assunto
Conama
428/2010 Dispõe sobre a autorização do órgão responsável pela administração da Unidade de
conservação

! E o Estudo de Impacto de
Vizinhança (EIV)? Ele se Trata-se de um
estudo disciplinado
sobrepõe ao EIA? Pode
pelo Estatuto da
ser considerado uma AIA? Cidade (Lei
Substitui o EIA? De onde 10.257/2001)
vem?

30