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OS REGISTROS DE MEMÓRIA – INCONSCIENTES COLETIVOS

Esse conceito foi abordado pela primeira vez pelo psicólogo suíço Carl Gustav Jung, em 1919.
Na sua concepção, essa ideia se refere a imagens primitivas presentes no inconsciente coletivo
desde os primórdios de nossa existência.

Tudo isso para ajudar a explicar as histórias passadas de outras gerações. Portanto, segundo
Jung, os arquétipos serviriam como fonte primordial para o amadurecimento da mente. Um
bom exemplo disso é a da figura da mãe, que transmite os mesmos valores de segurança,
carinho e amor, tanto para um brasileiro, quanto para um indiano, mesmo que os dois venham
de duas culturas completamente diferentes. Portanto, essa seria uma consequência de uma
imagem primitiva construída desde o começo da humanidade, e que independente do tempo
que se passe ela ainda se mantém presente no inconsciente da maioria das pessoas.

Quando se fala em mãe, todo mundo tem essa impressão. Por fim, Jung conseguiu mapear 12
tipos de arquétipos durante a sua pesquisa sobre o inconsciente coletivo. De modo geral,
todas as pessoas possuem vários arquétipos presentes na construção de sua personalidade, no
entanto, um ou outro tende a ser mais dominante enquanto outros menos.

1 O INOCENTE
Vida natural, simples, convive com a natureza, sem maldade, não vê perigo nos semelhantes.

2 O EXPLORADOR
Inquieto, busca mudança, ignora a rotina, sempre se mexendo em prol de alguma coisa que
queira.

3 O SÁBIO
Busca a verdade, quer aprender para compreender o mundo, a vida, tudo que está a sua volta,
especialista e metódico, perfeccionista.

4 O HERÓI
Dinâmico, veloz, hábil, guerreiro, combatente, estimula os semelhantes na busca da liberdade,
seja pessoal, profissional, financeira, contribui para o acesso ao conhecimento.

5 O FORA DA LEI
Tecnológico, carente, fiel aos próprios valores, ego toma conta, chama a atenção,
comportamento as vezes desajustado, desequilibrado, lei de Gerson.

6 O MAGO
Soluciona questionamentos que a ciência não explica, tem métodos e fórmulas, misterioso,
mas de fácil conivência.

7 O CARA DE PAU
Arrisca na manipulação, se faz de bonzinho, não quer se destacar, o famoso “come quieto”, se
finge de morto, mas é manipulador ao extremo.

8 O BOBO DA CORTE
É verdadeiro, não se preocupa em se esconder, busca aceitação, curte os momentos sem olhar
para trás ou para frente.

9 O AMANTE
Cultua a beleza, erótico, romântico, as vezes libertino demais, admiração é forte aliada, muito
ligado ao sexo.

10 O CRIADOR
Cunho artístico, que ser reconhecido, tudo que faz é pensando no retorno de um público as
vezes faltante, sem plateia, que acaba desiludo em muitas ocasiões.

11 O GOVERNANTE
Controlador, responsável, comandante, líder, se perde as vezes nos próprios métodos, mas em
média bem lembrado, acessível, comunicativo e parceiro das equipes que faz parte.

12 O PRESTATIVO
Sempre disposto, auxilia as pessoas com vontade de contribuir cada vez mais, mesmo sem
saber as soluções, sempre estimula ao crescimento, oferendo a mão ou ombro amigo.

Estes são os registros de memórias, ora chamados de arquétipos, que regem nossa vida e
estão presentes no inconsciente coletivo, que vem de diferentes épocas e de muitas culturas
milenares.

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