Pedido de estudo psicossocial para investigar relatos de agressão contra menor

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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por THIAGO DE SOUSA DUCA e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 16/03/2022 às 00:22 , sob o número WNSO22700315588
fls. 224
SOUSA & DUCA

ADVOGADOS
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUÍZ DE DIREITO DA 02ª VARA DA

FAMÍLIA E SUCESSÕES DO FORO REGIONAL DE NOSSA SENHORA DO Ó, DA
COMARCA DA CAPITAL DO ESTADO DE SÃO PAULO.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000284-96.2021.8.26.0020 e código 24671C4.
URGENTE
Processo nº 1000284-96.2021.8.26.0020
JONATAS SOUZA CORDEIRO, já qualificado nos do

processo em epígrafe, na ação que lhe move MICHELLE DE SOUZA LIMA, por seus
procuradores infra-assinados, ciente do despacho de fls., requerer e expor o que
segue:
Excelência, antes mesmo de adentrar na seara da

produção de provas, necessários teces alguns comentários, sendo eles:
A autora tenta a todo custo induzir esse Douto Magistrado

ao erro, criando juízo de valores, posto que, distorce a realidades dos fatos.
Ressalta que, a autora tenta se apoiar nas alegações

feitas do pelo requerido onde menciona que ficou afastado da infante naquele período
onde a pandemia se alastrava pelo mundo, visto que, os seus genitores são pessoas
idosas e não obstante ainda, a sua genitora é acometida de doença grave, que
necessário foi redobrar os cuidados para não correr o risco de ser contaminados.
O Autor, seguindo a vida dele, sequer teve a opção de

resguardar com o seu trabalho em “home-office”, pois como dito anteriormente, é
motoboy e trabalhou sem pausas.
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Avenida Engenheiro Caetano Álvares, nº 530 – conj. 03
Casa Verde – São Paulo – SP – CEP 02520 - 310
e-mail: sousa.duca.advogado@gmail.com
Tel.: 11.3855.2486
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O fato descrito na inicial e distorcido pela a autora, seria
que, o requerido não buscou a sua filha por falta de interesse, e para passar os finais
de semana, devendo ser observado que o requerido reside na casa de sua genitora,
e a pedido da avó paterna para o requerido não levar a infante em visitação, pois seria
impossível segurar a infante de manter contato físico entre neta e avó, pois, a autora
não estava fazendo isolamento social.
O requerido sempre manteve os cuidados dentro da

residência de sua genitora, não utilizando o mesmo espaço para não correr o risco se
acaso estivesse contaminado pelo COVID-19, transmitir a sua genitora.
Após a vacinação dos idosos, a flexibilização em relação

ficou mais branda, e então o requerido passou a retirar a menor e levar para dentro
da sua casa.
Ressalta-se que, tanto a autora quanto a infante não
fizerem isolamento social, o que foi determinante para que avó paterna proibisse as
visitas em sua residência, o que impossibilitou o requerido de exercer o seu direito as
visitas naquele período.
Superados tais fatos, o requerido passou a retirar a sua
filha e dar continuidade nas visitações, como vem fazendo.
Outro ponto que merece destaque, a autora insiste em

dizer que o requerido não se preocupa com os cuidados da infante e que há abandono
tanto material quanto moral, alegações infundadas e rebatidas em todo o processo.
Veja a inveracidade das alegações, se de fato houvesse o

tal do abandono moral e material, não haveria tanta divergência entre as partes, veja
pelas próprias mensagens juntada pela autora, que só corroboram com as alegações
de o requerido se importa sim, e participa ativamente na vida da infante, assim, as
alegações maliciosas devem ser afastadas.
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Tel.: 11.3855.2486
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Excelência, a autora de uma forma desesperada arrola
como testemunhas diversas pessoas ligadas intimamente, ou seja, ou é amiga intima
ou são os seus parentes. Portanto, deve ser declarada impedidas ou suspeitas de
imediato por Vossa Excelência nos termos do artigo 477 e seguintes do NCPC.
Ressalta-se que, as testemunhas tem interesse na causa

e não estamos frente a uma exceção prevista em lei, pois não se demonstrará “estado
da pessoa”, e sim, uma situação fática de direito na qual pretende se provar, portanto,
as testemunhas ora arroladas não prestarão como prova das alegações, restando ser
indeferida as suas oitivas.
Agora em se tratando do pedido de estudo psicossocial, o

requerido também requer, e passará a justificar tal pedido, vejamos:
Excelência, como já dito a exaustão, o requerido vem

exercendo as visitações a infante quinzenalmente.
Ocorreu que, por diversas vezes a infante vem se

queixando que sua genitora, ora requerente grita muito, agride a menor.
O requerido, com intuito de investigar o que estava

acontecendo com a sua filha, passou questionar a autora do comportamento
agressivo com a menor, por diversas vezes pediu a autora que não agredisse a menor,
que há algum tempo, vem se queixando para o requerido das supostas agressões da
autora para com a infante.
Entretanto, na última visitação que o requerido exerceu,

retirando a infante da casa materna, ou seja, no dia 12 de março de 2022, a infante
novamente relatou as agressões ao requerido, dizendo “que a mamãe deu uma
chinelada na boca”.
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O requerido então indignado com essa situação, e

cansado de sua filha relatar com muita frequencia agressões sofridas, no dia 13 de
março de 2022, no dia em que entregar a menor na casa materna, indagou a autora
sobre ela ter agredido a infante com uma chinelada na boca, mas, desta vez gravou
um vídeo do comportamento hostil e articuloso da autora, que negou tal fato, veja que
foi imediatamente desmentido pela própria infante no mesmo ato, conforme se
comprova pelo vídeo lançando ao link de acesso,
https://drive.google.com/file/d/1OAMW0-
vLvUKIBrYFFSkfzsHaTtjjk7dJ/view?usp=sharing, os fatos foram gravados pelo
requerido, e pode ser assistido pelo link acima.
Após a autora ser desmentida pela própria infante, esta

passou a se alterar frente ao requerido e na frente da própria infante, não obstante
ainda, o tio materno no qual está sendo arrolado como testemunha da autora, desceu
e passou proferir diversas palavras agressivas para o requerido, que, o requerido
neste momento estava gravando com o seu celular.
Cumpre ressaltar que, o requerido sequer se exaltou na

frente da sua filha e dos demais, mas, teve como resposta por ter cobrada a atitude
reprovável da autora, na qual tenta criar diversos juízo de valores frente ao requerido,
se fazendo de excelente mãe para infante, respostas agressivas ao que lhe foi
perguntado sobre o tratamento dado a menor.
Ademais, além de faltar com a verdade em todo momento,

ainda declarou na Delegacia de Polícia que estava sendo ameaçada e que o requerido
teria ficado horas na frente da casa da autora, alegações estas totalmente inverídicas,
após a lavratura da ocorrência pela Polícia Militar B.O PM nº 202203130121408, que
diga-se por passagem foi acionado pelo próprio requerido, este foi embora sem sequer
dizer qualquer palavra ou até mesmo teria ficado na frente da residência da autora.
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Ora, salta aos olhos a mãe agredir a filha dando-lhe

chineladas na boca da infante para tentar corrigir uma postura de uma criança? É
desta forma na qual a autora pretende educar a menor? Se exercendo a guarda de
fato com os cuidados da menor já faz isso, imaginemos se tivesse a guarda unilateral?
Não obstante ainda, como forma desesperada de tentar se

esquivar de suas responsabilidades, que com toda certeza responderá pelo crime de
agressão feitas contra a infante, observando não ser um caso isolado e sim,
corriqueiro as agressões, lavrou o B.O contando inverdades e depois tenta induzir
esse Douto Magistrado ao erro juntando declarações na qual sabe não dizer a verdade,
sujeitando-se a incorrer no crime de falsa comunicação de crime nos termos do artigo
340 do Código Penal.
Excelência, mediante tal cenário deplorável e totalmente
reprovável, o requerido procurou pelo conselho tutelar para denunciar as agressões
na qual sua filha vem sofrendo, conforme documento que se junta.
Sendo assim, necessário se faz que seja deferido com

máxima urgência o estudo psicossocial para apuração das denúncias aqui
apresentadas, visto que, se deixarmos aguardar pela agenda cronológica, tal estudo
ocorrerá pra mais de ano, caindo de fato no esquecimento das agressões sofridas
pela infante.
M.M Juízo, a pedido do conselho tutelar, este deseja
apresentação da infante para a colheita das declarações da menor sobre os fatos que
vem sendo denunciados, bem como, apuração das denúncias efetivadas pelo
requerido aquele conselho.
Diante todo o exposto requer:
Seja declarado impedido ou suspeitos as testemunhas

arroladas na petição de fls,209/214, indeferido a produção de provas orais indicadas
pela autora;
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Tel.: 11.3855.2486
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Seja deferido o estudo psicossocial com máxima

urgência, com intuito da colheita das declarações da infante perante o psicólogo
Judicial, devendo ser apresente de imediato o laudo nos autos para que seja possível
apuração das denúncias dos crimes que vem sendo cometido pela autora, bem como,
um possível pedido de reversão de guarda de fato em favor do requerido, na condição
de provisória até sentença final;
Seja determinada por Vossa Excelência a apresentação da

infante no conselho tutelar para a colheita do depoimento da infante, se
comprometendo o requerido apresentar a menor naquele conselho.
Termos em que,
Espera deferimento.
São Paulo, 15 de março de 2022
______________________
THIAGO DE SOUSA DUCA
OAB/SP Nº 293.480
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Tel.: 11.3855.2486
fls. 230
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por THIAGO DE SOUSA DUCA e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 16/03/2022 às 00:22 , sob o número WNSO22700315588 .
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fls. 233
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A autora tenta a todo custo induzir esse Douto Magistrado

Ressalta que, a autora tenta se apoiar nas alegações

O Autor, seguindo a vida dele, sequer teve a opção de

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O fato descrito na inicial e distorcido pela a autora, seria

O requerido sempre manteve os cuidados dentro da

Após a vacinação dos idosos, a flexibilização em relação

Outro ponto que merece destaque, a autora insiste em

Veja a inveracidade das alegações, se de fato houvesse o

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Excelência, a autora de uma forma desesperada arrola

Ressalta-se que, as testemunhas tem interesse na causa

Agora em se tratando do pedido de estudo psicossocial, o

Excelência, como já dito a exaustão, o requerido vem

Ocorreu que, por diversas vezes a infante vem se

O requerido, com intuito de investigar o que estava

Entretanto, na última visitação que o requerido exerceu,

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O requerido então indignado com essa situação, e

Após a autora ser desmentida pela própria infante, esta

Cumpre ressaltar que, o requerido sequer se exaltou na

Ademais, além de faltar com a verdade em todo momento,

SOUSA & DUCA

Ora, salta aos olhos a mãe agredir a filha dando-lhe

Não obstante ainda, como forma desesperada de tentar se

Sendo assim, necessário se faz que seja deferido com

Diante todo o exposto requer:

Seja declarado impedido ou suspeitos as testemunhas

SOUSA & DUCA

Seja deferido o estudo psicossocial com máxima

Seja determinada por Vossa Excelência a apresentação da

São Paulo, 15 de março de 2022

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