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08/05/2022

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO CONTEXTO DA


CRIANÇA HOSPITALIZADA

“OLHARES CLÍNICOS PARA UM CUIDADO SEGURO”


Josielson Costa da Silva
Enfermeiro. Doutor e Mestre em Enfermagem e Saúde. Intensivista Neonatal e Pediátrico. Professor
Assistente I na área de Saúde da Criança e do Adolescente da EEUFBA.
Josielson.silva@ufba.br

PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA

• Abertura;
• Cardiopatias Congênitas;
• Arritmias cardíacas na infância;
• Cuidados ao paciente cirúrgico;
• Dinâmica de aprendizado;
• Encerramento

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PRÉ – TESTE

OBJETIVO: IDENTIFICAR O CONHECIMENTOS PRÉVIOS FRENTE ÀS TEMÁTICAS EM ESTUDO

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1.O coração é formado no ser humano por volta


da:
a. 18º e 19º dia após a concepção;
b.22º e 24º dia após a concepção;
c. 26º e 30º dia após a concepção;
d.10º e 15º dia após a concepção;
e. 5º e 10º dia após a concepção;

2. A principal causa de óbito em crianças no


período neonatal é:

a. Asfixia perinatal;
b.Síndrome da morte súbita;
c. Má formação congênitas;
d.Prematuridade;
e. Diarreia

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3. Uma criança de quatro anos, que apresenta


desconforto respiratório importante, TEC = 6´´,
atividade diminuída, resposta neurológica
alterada e um episódio de flutter pode
apresentar um choque:
a. Hipovolêmico;
b.Neurogênico;
c. Cardiogênico;
d.Séptico
e. Anafilático

4. Duas crianças deram entradas numa UPA com os seguintes dados


clínicos: a primeira apresenta desconforto respiratório, retrações
torácicas e aleteio nasal seguido de gemidos e cianose perioral. A
segunda apresenta-se inquieta, chorosa, secretiva e bastante
estridor à ausculta. Frente os casos hipotéticos podemos afirmar:

a. A criança I apresenta angústia respiratória e a criança dois cursa com insuficiência


respiratória.
b. A criança I apresenta obstrução de via aérea superior e a criança dois cursa com
obstrução de via aérea inferior
c. A criança I apresenta insuficiência respiratória e a criança dois cursa com angústia
respiratória.
d. As duas crianças apresentam sinais de angústia respiratória.
e. As duas crianças apresentam sinais de choque Obstrutivo

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5. As estruturas que marcam a transição da


circulação fetal para a circulação neonatal são:
a. Forâmen Oval, Ducto arterioso e Ducto venoso.
b.Ducto arterioso, Forâmen mitral e Ducto
estenótico.
c. PCA, vênuas de His, mioglobulinas
d.Forâmen Oval, Ducto Venoso e PCA.
e. Mioglobulinas, Ducto arterioso e sopros.

6. As cardiopatias congênitas podem ser


cianóticas e acianóticas. São exemplos corretos:

a. Tetralogia de Fallot - Acianóticas;


b.CIA - Cianótica;
c. Coarctação de Aorta – Cianótica total;
d.TGA - Cianótica
e. Hipoplasia de VE - Acianótica

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7. Uma criança com pneumonia necessita


prioritariamente:
a. Vacina, ATB e cuidados básicos;
b.Cuidados básicos multiprofissional somente;
c. Cuidado centrado na criança, no ambiente e na
família;
d.Acolhimento, avaliação clínica, cuidados
básicos, Exames, ATB.
e. Alimentação, cuidado e ATB.

8. Uma criança com crise de asma moderada


requer inicialmente:

a. Beta 2 agonista via inalador com espaçador, oxigenoterapia e


corticosteroide;
b. Beta 2 agonista via inalador com espaçador, brometo de
ipratópio, oxigenoterapia e corticosteroide;
c. Oxigenoterapia e volume;
d. Antitérmico e B 2 agonista.
e. ATB e oxigenoterapia.

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9. Um garoto de 7 anos ao chegar agitado na


emergência, ao ser monitorizado apresenta este
ritmo cardíaco. Podemos dizer que se trata de:

a. Flutter Atrial
b. Ritmo Sinusal
c. Assistolia
d. Taquicardia Ventricular
e. Taquisupra Ventricular.

10. Os cuidados prestados ao paciente pediátrico no pós


operatório visa:

a. Garantir o controle térmico, manter um equilíbrio


hemodinâmico, favorecer o vínculo e reduzir danos;
b. Reduzir danos e favorecer o processo de cuidados centrados na
ferida cirúrgica;
c. Manter as prescrições médicas efetivas;
d. Garantir nutrição, manter controle térmico e isolamento da
criança .
e. Garantir o controle térmico, manter um equilíbrio
hemodinâmico, favorecer a deambulação precoce e reduzir
danos.

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INTRODUÇÃO À CARDIOLOGIA
NEOPEDIÁTRICA

“Apesar dos grandes avanços no âmbito da cardiologia pediátrica, evoluindo com


amplos exames diagnósticos, a chave para o sucesso gira em torno da Clínica”
SILVA; LR 2009

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CONCEITOS INICIAIS

• Neonatologia: é a área da saúde que presta


assistência ao recém – nascido até 28 dias.

• Pediatria: é a área da saúde que presta


assistência a criança e adolescente.

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FASES DO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA

Classificação Período
Neonato 0 a 28 dias
Lactentes 29 dias a 2 anos
Primeira - infância 2 anos aos 6 anos
Segunda - infância 7 anos aos 11 anos
Adolescência A partir dos 12 anos

Fases do desenvolvimento da criança de acordo com Piaget, Kephart e Gallahue

PARÂMETROS VITAIS NA CRIANÇA


FC 120 -160 bat/min FC 60 - 90 bat/min

FR 30 – 60 inc/min FR 18 – 30 inc/min

PA (Sis) < 60 mmHg PA (Sis) < 70 mmHg + I X 2

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ELOS DE SEGURANÇA

Serenidade Destreza

Clareza

Compromisso
Agilidade

Humildade
Determinação

POTENCIALIDADES DA ENFERMEIRA

Pensamento
Habilidades
Crítico

Observação Conhecimento

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BASE PARA O SUCESSO

Estrutura Física Adequada

Capacitação Profissional

Recursos Tecnológicos

RECONHECER ANTECIPADAMENTE

Condições Precipitantes

Respiratória Circulatória Cardíaca Súbita

Angústia
Respiratória
Choque Arritmias
Insuficiência
Respiratória

Insuficiência
Cardiopulmonar

Parada Cardíaca

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REVISANDO
ANATOMOFISIOLOGIA

CURIOSIDADES

• Por volta do 18º e 19º dia pós-concepção


inicia-se a formação do coração.

• Entre o 22º e 24º dia pós-concepção


começam os primeiros batimentos
cardíacos.

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FISIOLOGIA DA CIRCULAÇÃO FETAL

• Inicia-se por meio da veia umbilical – ligação placentária a veia Cava inferior (VCI).

• No fígado ocorre o primeiro desvio denominado Ducto Venoso.

• No átrio D se mistura com sangue da VCS. Por meio de um segundo desvio maior, parte
do sangue vai para o átrio E por meio do Foramen Oval.

FISIOLOGIA DA CIRCULAÇÃO FETAL

• Uma outra pequena parcela do sangue direciona-se para o VD e segue para artéria
pulmonar. No entanto, por meio de um terceiro desvio chamado de Ducto Arterioso
cerca de 90% desse sangue eflui na Aorta descendente.

• 10% do sangue vai para os pulmões, uma vez que frente ao seu colabamento não
necessita de tanto volume.

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FLUXO SANGUÍNEO FETAL


Veia umbilical Veia porta VCS

Esfíncter do DV DV VCI AD VD Artéria pulmonar


*
Foramen oval *

10%
PLACENTA AE Pulmões

VE
90%
Artérias
Aorta Ducto arterial
umbilicais *

DV = ducto venoso
*Shunts

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APÓS O NASCIMENTO......

1º- Contração do esfíncter do ducto venoso, impedindo a passagem do sangue para a


VCI. A veia umbilical atrofia, formando o ligamento teres e o venoso.

2º- A aeração pulmonar aumenta o fluxo sanguíneo por diminuir a resistência. Assim
aumenta-se o volume que chega ao AE, aumentando também a pressão no mesmo,
fechando assim o foramen oval (fechamento fisiológico). Em até 1 ano acorre o
fechamento anatômico.

3º- Fechamento do ducto arteriosus. As primeiras respirações do bebê fazem com que
haja produção de bradicinina e que se aumente a pressão de O2 no sangue. Esses dois
fatores fazem a musculatura lisa da parede do ducto arteriosus contrair-se até fechá-lo.

OBS: Na vida intrauterina, a produção de prostaglandinas e as baixas pressões de


O2 mantém o canal aberto

DISCUSSÕES RELEVANTES

• O objetivo da circulação fetal é fornecer ao cérebro e ao coração fluxo


sanguíneo em máxima concentração de 0²

• O feto satura aproximadamente cerca de 70% intraútero.

• Após o clampeamento do cordão algumas estruturas serão fechadas


marcando a transição fetal - neonatal.

• O processo de adaptação do recém-nascido requer muita observação por


parte do profissional assistente.

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ANATOMIA CARDÍACA

AVALIAÇÃO DO TRAÇADO ELÉTRICO


NA CRIANÇA

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FISIOLOGIA CARDÍACA

PONTOS IMPORTANTES DE OBSERVAÇÃO


NUM ECG

• Presença de onda P - Definição do ritmo;

• Estruturação do Traçado – Cada onda P carreia um complexo?

• Apresentação do complexo – Largo ou Estreito?

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0,2’’
• Tamanho; • Ritmo Ventricular;
• Localização; • Frequência Ventricular;
• Intervalo P- P • Duração do Complexo;
• Frequência atrial • Conformidade;

0,12’’

0,4’’

• Tamanho;
Os intervalos também merecem ser • Frequência ;
observados • Duração;
• Conformidade;

ATENÇÃO DE ENFERMAGEM PARA A


REALIZAÇÃO DO ECG:

Qual a necessidade? Como está, onde está e quem


é meu paciente? O que tenho de recurso?

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PRINCÍPIOS DAS DERIVAÇÕES

COMO MONITORIZÁ-LO?

NEO PED

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ATUAÇÃO DA
ENFERMAGEM

ATUANDO NO CONTEXTO

• Colher história da criança;


• Proporcionar um ambiente tranquilo;
• Atentar-se para medidas humanizadas e específicas;
• Acolher o familiar;
• Acolher a criança, respeitando suas limitações e
características;
• Explicar o procedimento;
• Estar preparado para situações difíceis.

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ABORDAGEM EM UMA AVALIAÇÃO


CARDIOLÓGICA PEDIÁTRICA

Avaliar

Agir Classificar

Decidir

TRÍADE DE AVALIAÇÃO CARDIOLÓGICA NA


CRIANÇA

História Clínica Exame Físico

ECG + Rx

PFEIFFER 2012

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AVALIAÇÃO CLÍNICA
História do pós-natal: (ANAMNESE)

• A maioria dos recém-nascidos são assintomáticos;

• Manifestações Clínicas poderão surgir com o fechamento


de algumas estruturas após 2 semanas de vida.

• Aparecimento das sintomatologias Clássicas

REGRA MNEMÔNICA

S- Sinais e sintomas;
A- Alergias;
M- Medicações;
P- Passado Médico
L- Líquidos e alimentação;
E- Eventos desencadeante do problema.

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CLASSIFICAÇÃO DA CONDIÇÃO CLÍNICA


NA CRIANÇA
Sistema Tipo Gravidade
Obstrução de via aérea superior Angústia respiratória
RESPIRATÓRIO Obstrução de via aérea inferior Insuficiência respiratória
Doença do tecido pulmonar
( parenquimatosa)
Alteração do controle da respiração

CIRCULATÓRIO Choque Hipovolêmico Choque Compensado


Choque Distributivo Choque Hipotensivo
Choque Cardiogênico
Choque Obstrutivo

C IRCULAÇÃO

Avaliação e análise da função cardiovascular

• Cor e temperatura da pele;


• FC;
• Pressão arterial;
• Pulsos;
• Tempo de enchimento capilar;

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C IRCULAÇÃO

Avaliação de órgãos – alvo.

• Perfusão cerebral (Condição mental);

• Perfusão cutânea;

• Perfusão renal (Debito urinário)

FREQUÊNCIA CARDÍACA NORMAL POR


IDADE
Idade FC paciente Média FC paciente
acordado dormindo

Recém – nascidos 85 a 205 140 80 - 160


3 meses

3 meses a 2 anos 100 a 190 130 75 - 160

2 anos a 10 anos 60 a 140 80 60 - 90

> 10 anos 60 a 100 75 50 a 90

American Heart - 2010

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DEFINIÇÃO DE HIPOTENSÃO POR PAS E


IDADE
Idade Pressão arterial sistólica ( mmHg)

Recém – nascidos a termo <60


(o a 28 dias)

Lactentes <70
(1 a 12 meses)

Crianças <70 + idade em anos X 2


(1 a 10 anos)

Crianças <90
> 10 anos

American Heart - 2010

REALIZAÇÃO DO
EXAME FÍSICO

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INSPEÇÃO

• Inspeção da rede venosa:

• Edemas
• Estase de jugular;
• Coloração da Pele e extremidades;

PALPAÇÃO

• Palpação precórdio
• Frêmitos - Sensação tátil do conjunto de
• vibrações que formam os sopros
• Palpação de extremidades
• Pulsos periféricos
• Edemas
• TEC
CACIFO POSITIVO OU SINAL DE GODET

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CONTEXTUALIZAÇÃO CLÍNICA
Hipotensão

Bradicardia Taquicardia

Ressuscitação

Infusão de grandes
Sinal GRAVE e perigoso volume de fluídos.

Controle das vias aéreas e


respiração

AUSCULTA
FOCOS DE AUSCULTA

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REFERÊNCIAS

• American Heart Association. Suporte Avançado de Vida em Pediatria.


Livro do Profissional de Saúde. Prous Science. São Paulo.2010

• PFEIFFER. Maria Eulália. Dor Torácica na Infância e Adolescência: Por que,


Quando e Como Avaliar o Coração? Rev DERC. 2012;18(3):86-90

• PORTO, C.C Exame Clinico: Bases para a prática médica. 5° ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2004

• SILVA; Luciana Rodrigues. Diagnóstico em Pediatria. Rio de Janeiro.


Guanabara Koogan. 2009.

CHOQUE
NA CRIANÇA

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INTRODUÇÃO

Estado clínico caracterizado por uma


disfunção circulatória grave com
consequente inadequação da oferta de
oxigênio e substratos necessários para as
demandas metabólicas dos tecido.

(FERREIRA, JP. 2005)

CONHECER PARA ATUAR

• Possui progressão rápida e fatal;

• Encontra-se associado a altos índices de mortalidade;

• O diagnóstico precoce e a terapêutica agressiva e eficaz


são as chaves para a prevenção da morbimortalidade.

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Depende da quantidade de fluído


Pressão Sanguínea passante pelo vaso DC

Bomba Sanguínea – gerador do fluxo


Depende da resistência
sanguíneo.
que a rede pode
oferecer ao fluxo

RVS

LOGO: Pressão Sanguínea = DC X RVS

Contexto Fisiológico

Volume de sangue impulsionado por cada


contração – (VE)

Número de batimentos
num determinado
período

(FC)
Fluxo Sanguíneo

LOGO: DC = VE X FC

Contexto Fisiológico

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FATORES DETERMINANTES DO DC

• Pré – carga:
Volume diastólico final do ventrículo esquerdo.

• Contratilidade miocárdica
Capacidade do ventrículo expressar-se como bomba,
impulsionando o sangue.

• Pós – carga
Conjunto dos fatores que opõem resistência ao fluxo sanguíneo
– Inversamente proporcional a VE

CLASSIFICAÇÃO DO CHOQUE POR


ESTÁGIOS

• Compensado

• Descompensado

• Irreversível

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Perfusão tissular inadequada


Aumento do DC – Taquicardia
Insuficiente oferta de substrato
metabólico
Vasoconstricção – Redução da PAM

Liberação de Adrenalina e nora

Ativação do sistema Renina


Insulto que comprometa qualquer Angiotensina
determinante do DC

Resposta compensatória do organismo

CHOQUE
COMPENSADO Suficiente para manter a hemodinâmica
estável por uma determinado período

SINAIS CLÍNICOS
• Hipoxemia;
• Hipoatividade;
• Hiperventilação; (taquipnéia)
• Taquicardia; (aumento do DC)
• Irritabilidade;
• Lentidão da Perfusão tissular;
• Piora da acidose
• Oligúria;
• Hipotensão

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Hipotensão

Isquemia Hipóxia

•Falência de Bomba

Acidose •Depressão Sensorial


Metabólica
•Disfunção do sistema
reticulo endotelial

•Perda da hemostasia
CHOQUE
DESCOMPENSADO •Hipovolemia severa

•Morte (FMO)

Perda da autorregulação e da Hipóxia


microcirculação prolongada

Disfunção celular; Resposta Ineficaz

Perda da capacidade de Fase pré - agônica


regeneração;
Morte
Liberação de substâncias
lícitas;

Generalização do Edema ESTÁGIO


IRREVERSÍVEL

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Diferentes tipos de Choques

Choque Componente História Exame Físico Exames


alterado
Perda de Mucosas secas;
líquido, Diarreia, Ausência de
Vômitos, lágrimas; Hemograma;
Hemorragias; Débito Urinário; Raio X;
Hipovolêmico Pré – carga Sudorese Perfusão e PVC;
importante; pulsos;
Ingesta hídrica
diminuída

Diferentes tipos de Choques

Choque Componente História Exame Físico Exames


alterado
História de Sopros;
doenças Galopes; Raio X;
cardíacas; Abafamentos de ECO;
Cirurgias bulhas. Eletro;
Cardiogênico Contratilidade cardíacas
recentes;
Infecções virais

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Diferentes tipos de Choques

Choque Componente História Exame Físico Exames


alterado
História de Pulsos amplos
alergias, Hipotensão Hemograma
Exposições Perfusão tissular
recentes; Gasometria
Distributivo Pós – carga / Lesão
RVS traumática
Cirurgias
medulares;

Diferentes tipos de Choques

Choque Componente História Exame Físico Exames


alterado
Imunossupressã Pulsos amplos
o; Febre; Hemograma
Séptico Pós – carga / Pré Febre; Má perfusão
– carga/ Infecção Gasometria
Contratilidade

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IDENTIFICAÇÃO DO CHOQUE

EXAMES
LABORATORIAIS

ANAMNESE EXAME FÍSICO

DIAGNÓSTICO

TRATAMENTO

1- A primeira hora:

Princípios gerais do tratamento;


Suporte cardiovascular

2- As horas subsequentes:

Monitorização hemodinâmica;
Suporte hemodinâmico;
Terapia de suporte.

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Ações na primeira hora

Suporte Básico de Vida - ABC SpO²

Tratar evento desencadeante

SUPORTE CARDIOVASCULAR

Correção de arritmias

Correção de hipóxia e acidose

Utilização de drogas

Utilização do desfibrilador

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AUMENTO DA PRÉ - CARGA

• Expansões – Grandes volumes em curto período


de tempo.

• Soluções: Coloides, cristaloides e derivados do


sangue.

EXPANSORES

Classe Produto disponível Dose (mL/Kg) Importante

Soluções Cristalóides SF 0,9% 10 – 20 mL Melhora o DC e a PA


Ringer lactato com duração de 1 a
2 horas.
Solução colóides Albumina a 5% 10 – 20 mL Alto custo
Duração do efeito
prolongado.

Dextran Reação anafilática


Derivados do Sangue Plasma 20 mL/Kg Pode causar
hipotensão
Sangue Total

Concentrado de 10 mL/Kg Manutenção do Hb


Hemácias em 10g/dL

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CHOQUE

1. Permeabilidade de vias aéreas.


2. Oferecer O²
3. Estabelecer acesso venoso

Não Melhora Melhora

1. Usar SF 0,9% (20 mL Kg) 1. Planejar manutenção hídrica.


2. Investigar etiologia
3. Reavaliação Constante
Não Melhora

2. Usar SF 0,9% (20 mL Kg)

Não Melhora PVC > 10 mmHg


1. Considerar outras etiologias;
2. Considerar uso de drogas vasoativas;
3. Considerar cateterização de artéria pulmonar
1. Instalar cateter para PVC
2. Coleta de exames (Ga, Hb, Eletrólitos)
PVC < 10 mmHg
3. Rx de tórax
1. Continuar infusão de líquidos 5 – 10 mL/Kg,
4. Sondagem vesical
reavaliando a cada infusão a clínica e a
5. Cateterização de artéria – PAM
mensuração da PVC.
6. Afastar hemorragias
7. Considerar VMI

DROGAS UTILIZADAS NO CHOQUE - VASOPRESSÃO

EFEITOS

α- Vasoconstricção Periférica, RVP, Taquiarritmias


DOPAMINA
β- Inotrópico

δ- Vasodilatador renal

Inotrópico, Taquicardia

ADRENALINA Fluxo renal, MVO²

Taquiarritmias

Vasoconstricção profunda

RVS, MVO²
NORADRENALINA
Acidose para diminuição da perfusão

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DROGAS UTILIZADAS NO CHOQUE - INOTRÓPICAS

EFEITOS

α- Vasoconstricção Periférica, RVP, Taquiarritmias


DOPAMINA
β- Inotrópico

δ- Vasodilatador renal

Inotrópico, Taquicardia

ADRENALINA Fluxo renal, MVO²

Taquiarritmias

Inotrópico e vasodilatador

RVS, atividade α fraca


DOBUTAMINA
Taquicardias e extra - sístoles

DROGAS UTILIZADAS NO CHOQUE - VASODILATAÇÃO

EFEITOS

Início de ação rápida, meia vida


NITROPRUSSIATO
PIC, altera a relação V/Q

Toxicidade por cianeto ( > 48h)

RVP;

NITROGLICERINA PIC

Hipotensão

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Nenhuma criança deveria morrer


sem passar por uma assistência
adequada, humanizada e curativa.

REFERÊNCIAS

• American Heart Association. Suporte Avançado de Vida


em Pediatria. Livro do Profissional de Saúde. Prous
Science. São Paulo.2006

• Ferreira, J.P. (org). Pediatria: diagnóstico e tratamento.


Porto Alegre. Artmed. 2005

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CARDIOPATIAS
CONGÊNITAS

CARDIOPATIAS CONGÊNITAS

CONCEITO:

AS CARDIOPATIAS CONGÊNITAS SÃO ANOMALIAS ANATÔMICAS NO


CORAÇÃO , QUE PODE CAUSAR DESDE ALTERAÇÕES SIMPLES ATÉ AS MAIS
GRAVES, NO FUNCIONAMENTO DA BOMBA CARDÍACA

(MOTTA, 2003).

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CARDIOPATIAS CONGÊNITAS

INCIDÊNCIA:
9/1000 NV.

ETIOLOGIA:
PRÉ – NATAIS ( RUBÉOLA ,DM, DESNUTRIÇÃO E IDM SUPERIOR A 40 ANOS.

FATORES GENÉTICOS(CRIANÇA ANTERIOR COM DEFEITO CARDÍACO CONGÊNITO,


GENITOR COM DEFEITO CARDÍACO CONGÊNITA, A CRIANÇA TER UMA ABERRAÇÃO
CROMOSSÔMICA COMO A SÍNDROME DE DOWN, OU A CRIANÇA NASCER COM
OUTRAS ANOMALIAS CONGÊNITA.

( WHALEY E WONG , 1999).

SINAIS CLÍNICOS
 IRRITABILIDADE
 DIFICULDADE DE SUCÇÃO
 AUMENTO DA FC
 TAQUIPNÉIA /DISPNÉIA
 HEPATOMEGALIA
 CIANOSE
 PALIDEZ
 ANASARCA
 DIMINUIÇÃO DA OXIGENAÇÃO SANGUÍNEA
 ARRITMIA
 SOPRO
 BAQUETEAMENTO DIGITAL

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FISIOLOGIA NORMAL

ACIANÓTICAS

CONCEITO:
Aquelas que não há mistura de sangue não oxigenado na
corrente sistêmica. Em sua maior parte envolvem um desvio do
sangue da esquerda para a direita, através de uma abertura
anormal entre os átrios ou entre os ventrículos.

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CIANÓTICAS

CONCEITO:

• São aquelas em que o sangue não oxigenado se mistura ao


sangue oxigenado na circulação sistêmica.
• Isto ocorre normalmente através de um orifício cardíaco ou uma
configuração de vasos anormal que desvia o sangue dentro das
câmaras da direita para a esquerda, causando uma oxigenação
circulatória diminuída.

PRINCIPAIS CARDIOPATIAS CIANÓTICAS

• T4F – Tetralogia de Fallot;


• TGA – Transposição de Grandes Artérias;
• Atresia Tricúspide;
• Drenagem anômala total de veias pulmonares;
• Hipoplasia do coração esquerdo.

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Características das
Cardiopatias Acianóticas

CIA – COMUNICAÇÃO INTER-ATRIAL

CONCEITO:

É UM DEFEITO DO SEPTO ATRIAL, DESDE A PEQUENOS ORIFÍCIOS ATÉ GRANDES


COMUNICAÇÕES.

INCIDÊNCIA:

10 -15 % DAS CCA

SEXO FEMININO

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CIA –COMUNICAÇÃO INTER-ATRIAL


DIAGNÓSTICO:

CLÍNICO - ABALAUDURA , IMPULSÕES PRECORDIAIS (BULHAS E SOPRO


SISTÓLICO).

RX DE TÓRAX - AUMENTO DA ÁREA CARDÍACA

ELETROCARDIOGRAMA - DISTÚRBIOS DE CONDUÇÃO;

ECOCARDIOGRAMA – FLUXO SANGUÍNEO

TRATAMENTO CIRÚRGICO

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CIV- COMUNICAÇÃO
INTER-VENTRICULAR
CONCEITO:
É A AUSÊNCIA DO SEPTO VENTRICULAR , DESDE PEQUENOS
ORIFÍCIOS A GRANDES COMUNICAÇÕES.

INCIDÊNCIA:
25 A 30 % DAS CARDIOPATIAS;
MAIOR EM SEXO FEMININO;

É ENCONTRADA EM MAIOR FREQUÊNCIA EM FILHOS E IRMÃOS


PORTADORES DESTE DEFEITO .

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CIV- COMUNICAÇÃO
INTER-VENTRICULAR
DIAGNÓSTICO CLÍNICO :
SUDORESE , TAQUIDISPNÉIA, E PRESENÇA DE FRÊMITO NA AUSCULTA.
ECG
RX DE TÓRAX
ECO BIDIMENSIONAL

TRATAMENTO:
ACOMPANHAMENTO CLÍNICO MENSAL ( MENOR DE 1 ANO)
CIRURGIA (MODERADAS E GRAVES) EXTRACORPÓREA.

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PCA – PERSISTÊNCIA DO CANAL


ARTERIAL
CONCEITO:

É UMA MANUTENÇÃO DE UMA ESTRUTURA FETAL FUNCIONANTE


APÓS O NASCIMENTO. FICA LOCALIZADO NA BIFURCAÇÃO DA
ARTÉRIA PULMONAR E INÍCIO DE AORTA DESCENDENTE, APÓS A
ORIGEM DA ARTÉRIA SUBCLÁVIA ESQUERDA, NA REGIÃO
CONHECIDA COMO ISTMO DA AORTA.

INCIDÊNCIA:
12 %
PRÉ-TERMOS
SEXO FEMININO

51
08/05/2022

PCA –PERSISTÊNCIA DO CANAL


ARTERIAL
DIAGNÓSTICO CLÍNICO:
AUSCULTA
RX DE TÓRAX
ECOCARDIOGRAMA

PROGNÒSTICO:
10% TERMO
75% PREMATURO

COARCTAÇÃO AÓRTICA
CONCEITO:

A COARCTAÇÃO DE AORTA É UM ESTREITAMENTO QUE OCORRE NA AORTA


DESCENDENTE. CAUSANDO DIFICULDADES DE PASSAGEM DO SANGUE POR ESTE
ESTREITAMENTO, LEVANDO AO AUMENTO DA PRESSÃO NAS ARTÉRIAS DO CÉREBRO E
BRAÇOS E DIMINUIÇÃO DA PRESSÃO NAS VÍSCERAS E PERNAS.

INCIDÊNCIA:
7% DAS CARDIOPATIAS
MAIOR INCIDÊNCIA EM SEXO MASCULINO

52
08/05/2022

COARCTAÇÃO AÓRTICA
DIAGNÓSTICO:
CLÍNICO: TAQUIPNÉIA, MOSQUEAMENTO, TIRAGEM , HIPOTENSÃO, PULSOS
FEMORAIS AUSENTES.

ECG:SINAIS DE HIPERTROFIA VE.

RX DE TÓRAX : HIPERTROFIA VE, IMAGEM DO E INVERTIDO, ARTERIAS DILATADAS.

TRATAMENTO:
CIRÚRGICO – CATETER DE BALÃO -ANGIOPLASTIA

53
08/05/2022

ESTENOSE AÓRTICA

CONCEITO:
CONSTITUI UMA OBSTRUÇÃO DO FLUXO DO VENTRÍCULO ESQUERDO PARA A
AORTA .

INCIDÊNCIA:
5% DAS CRIANÇAS;

54
08/05/2022

ESTENOSE AORTICA

DIAGNÓSTICO:
CLÍNICO: CIANOSE CENTRAL E AUMENTO DA PRESSÃO
ARTERIAL
ECG
ECO CARDIOGRAMA

TRATAMENTO
CIRÚRGICO

55
08/05/2022

ESTENOSE PULMONAR
CONCEITO:
INCLUI UM GRUPO DE MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS CARACTERIZADAS POR
OBSTRUÇÃO MECÂNICA AO FLUXO SANGUÍNEO DO VD PARA OS PULMÕES

INCIDÊNCIA:
10 % DAS CRIANÇAS

CLASSIFICAÇÃO:
ESTENOSE VALVULAR PULMONAR
ESTENOSE DA VEIA PULMONAR

56
08/05/2022

ESTENOSE PULMONAR

ESTENOSE PULMONAR

DIAGNÓSTICO:

CLÍNICO: CIANOSE , TAQUIARRITMIAS, ANGINA, ICC E MORTE SÚBITA.

ECG - HIPERTROFIA VD

ECO CARDIOGRAMA

TRATAMENTO: CIRÚRGICO

57
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Características das
Cardiopatias Cianóticas

TETRALOGIA DE FALLOT

CONCEITO:

É UMA MÁ FORMAÇÃO CONGÊNITA DO CORAÇÃO COMPOSTA POR QUATRO


ALTERAÇÕES EM BOMBA CARDÍACA, POR ISSO A DENOMINAÇÃO “TETRALOGIA”
E” FALLOT” O SUJEITO QUE DESCREVEU A DOENÇA.

ENCONTRA:

CIV, DEXTROPOSIÇÃO DA AORTA, OBSTRUÇÃO DO VD E HIPERTROFIA VE

58
08/05/2022

TETRALOGIA DE FALLOT
IMPORTANTE SABER:

O SANGUE POBRE EM OXIGÊNIO NÃO CONSEGUE ATINGIR OS PULMÕES EM


QUANTIDADE SUFICIENTE PARA RETORNAR OXIGENADO PARA O CORAÇÃO
ESQUERDO. ASSIM, AINDA NA INFÂNCIA AS CRIANÇAS APRESENTAM CIANOSE (
BEBÊS AZUIS).

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08/05/2022

TETRALOGIA DE FALLOT

DIAGNÓSTICOCLÍNICO:

CIANOSE
ECOCARDIOGRAMA

TRATAMENTO:
CIRÚRGICO ( PALIATIVA OU CORRETIVA)

TGA – TRANSPOSIÇÃO DE GRANDES ARTERIAS

CONCEITO:
UM DEFEITO CARDÍACO CONGÊNITO NO QUAL A POSIÇÃO DOS DOIS MAIORES
VASOS, A AORTA E A ARTÉRIA PULMONAR , QUE TRANSPORTAM O SANGUE DO
CORAÇÃO SÃO TRANSPOSTOS.

INCIDÊNCIA:
40 / 1000.000 NV.

60
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TGA – TRANSPOSIÇÃO DE GRANDES ARTERIAS

TRATAMENTO:
CIRÚRGICO

PROGNÓSTICO:
BAIXA EXPECTATIVA DE VIDA

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ATRESIA TRICUSPIDE

CONCEITO:
TIPO DE DOENÇA CARDÍACA CONGÊNITA QUE ENVOLVE A OBSTRUÇÃO DO
FLUXO SANGUÍNEO DO ÁTRIO DIREITO PARA O VENTRÍCULO DIREITO.

INCIDÊNCIA:
BAIXA

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ATRESIA TRICUSPIDE

DIAGNÓSTICO:

ECG
ECOCARDIOGRAMA
RAIO X DO TÓRAX

HIPOPLASIA DO CORAÇÃO ESQUERDO


CONCEITO:

É UMA CARDIOPATIA CONGÊNITA QUE APRESENTA GRANDE ASPECTO


MORFOLÓGICO COM A ESTENOSE, ATRESIA DA VÁLVULA MITRAL E ESTENOSE DA
VÁLVULA AÓRTICA, ASSOCIADOS A VÁRIOS GRAUS DE HIPOPLASIA DO VE.

INCIDÊNCIA: 8%
4 /10.000 NV

TRATAMENTO: CIRÚRGICO OU TRANSPLANTE.

63
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ICC – INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA

CONCEITO:
Anormalidade que promove a falha no coração em bombear
sangue de maneira satisfatória para o corpo.

Ocorre sobrecarga cardíaca

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08/05/2022

ETIOLOGIA

• Infecções que levem à lesões do miocárdio;


• Alterações metabólicas;
• Alterações do ritmo cardíaco;
• Anomalias estruturais do coração.

• Taquipneia persistente com retrações torácica;


• Taquicardia;
• TEC diminuído; QUADRO CLÍNICO
• Hepatomegalia;
• Ritmo cardíaco galopante;
• Arritmias cardíacas;
• Letargia
• Irritabilidade;
• Sudorese;
• Débito urinário diminuído;
• Edema periférico;
• Palidez
• Cardiomegalia;
• Dificuldade de sucção;
• Distúrbio do crescimento.

65
08/05/2022

TRATAMENTO
• Diminuição da pré – carga;
• Manutenção d o paciente em posição de
fowler
• Manter saturação de oxigênio entre 80% e
90%

CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM RNS


PORTADORES DE CARDIOPATIAS CONGÊNITAS

• Manter ambiente tranquilo;


• Cuidados quatro mãos;
• Instalar BH;
• Avaliar tipo de acesso venoso;
• Administrar medicações prescritas;
• Manter normotermia;
• Acolher familiares;
• Realizar e compreender exames;

66
08/05/2022

REFERÊNCIAS

AMERICA NURSE ASSOCIATION (ANA) [HOME PAGE ON INTERNET.ONLINE


RECOURSES. [UPDATE20/02/2011, CITED 20/02/2011.AVALAIBLE FROM:
WWW.NURSINGWORLD.OR

DAMAS, BRUNA GABRIELA;NECESSIDADE DE INFORMAÇÃO E SUPORTE


AOS PAIS DE CRIANÇAS PORTADORAS DE CARDIOPATIAS CONGÊNITAS.SÃO
PAULO,2008.DISPONÍVEL EM <HTTP//WWW.SCIELO.COM.BR>,.ACESSO EM
20 DE FEV.2015.

MOTTA,ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM CARDIOLOGIA.SÃO


PAULO.LATRIA, 2003.CAP.4CARDIOPATIAS CONGÊNITAS.PAG 51-56.
.

REFERÊNCIAS
GARCIA, ELYSIO MORAIS; SAMPIETRO,VIVIANE.DISTÚRBIOS CARDIOLÓGICOS .DISTRITO
FEDERAL.2010.DISPONÍVEL EM <HTTP//WWW.PAULOMARGOTTO.COM.BR.ACESSADO EM 10
DE FEV.2015.

TAMEZ, R.N. ; SILVA, M.J.P. ENFERMAGEM NA UTI NEONATAL: ASSISTÊNCIA AO RECÉM-


NASCIDO DE ALTO RISCO. 5 ED. RIO DE JANEIRO: GUANABARA KOOGAN, 2013

67
08/05/2022

JOGO DA
MEMÓRIA
1 2 3 4 5

6 7 8 9 10

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1 2 3 4 5

Tetralogia Hipoplasia Estenose Estenose


TGA
de Fallowp de VE de Aorta Mitral

6 7 8 9 10

Cooarctação Coração
PCA de Aorta
CIA CIV
Normal

MONITORIZAÇÃO MULTIPARAMÉTRICA E
ARRITMIAS NA CRIANÇA.

69
08/05/2022

MONITORIZAÇÃO

144

144
94
S 52 32
D 44
P
30
8
I
C

44 37
05/07/2013 19:00

MONITORIZAÇÃO

194

194
94
S 66 34
D 35
P
30
8
I
C

54 37
05/07/2013 19:00

70
08/05/2022

MONITORIZAÇÃO

74

194
88
S - -
D -
P
__
_
I
C

- 34
05/07/2013 19:00

MONITORIZAÇÃO

-
-
S - -
D -
P
__
_
I
C

- -
05/07/2013 19:00

71
08/05/2022

MONITORIZAÇÃO

S - -
D -
P
__
_
I
C

- -
05/07/2013 19:00

MONITORIZAÇÃO

-
-
S - -
D -
P
__
_
I
C

- -
05/07/2013 19:00

72
08/05/2022

MONITORIZAÇÃO

S - -
D -
P
__
_
I
C

- -
05/07/2013 19:00

ANÁLISE
DO
RÍTMO CARDÍACO

73
08/05/2022

RITMO SINUSAL NORMAL. A FREQUÊNCIA CARDÍACA É


DE 78 BPM. DERIVAÇÃO II

TAQUICARDIA

CONCEITO: Frequência cardíaca rápida quando comparadas com os valores normais para
a idade do paciente.

ACHADOS CLÍNICOS: Palpitações, tonturas , fadigas e síncopes. Em lactentes aparece


irritabilidade, recusa alimentar, choro forte.

FATOR RELACIONADO: Angústia ou Insuficiência Respiratória, Infecções, EAP, Choque,


Colapso súbito.

CLASSIFICAÇÃO:

COMPLEXO ESTREITO: Taquicardia Sinusal


COMPLEXO LARGO: Taquicardia Ventricular

74
08/05/2022

TAQUICARDIA SUPRA VENTRICULAR

CONCEITO: Ritmo anormalmente rápido que se origina acima dos ventrículos.

ACHADOS CLÍNICOS: Respirações rápidas, palpitações, dor, irritabilidades, sonolências,


palidez e pele azulada, vômitos e síncopes.

FATOR RELACIONADO: ICC, Má formação congênita e Miocardiopatias.

CLASSIFICAÇÃO:

COMPLEXO ESTREITO: Taquicardia Sinusal


COMPLEXO LARGO: Taquicardia Ventricular

TAQUICARDIA SINUSAL. A FREQUÊNCIA


CARDÍACA É DE 125 PM. DERIVAÇÃO II

Corrigir a causa
H´s e T´s

75
08/05/2022

BRADICARDIA

CONCEITO: Frequência cardíaca lenta quando comparadas com os valores normais para a
idade do paciente.

ACHADOS CLÍNICOS: Perfusão inadequada, fadiga, sincopes, sensação da cabeça vazia.

FATOR RELACIONADO: Choque, Colapso súbito.

CARACTERÍSTICAS:

Complexos estreitos ou largos, ondas P pode ser visível ou não.

BRADICARDIA SINUSAL.

Iniciar RCP + Epinefrina

76
08/05/2022

FLUTTER ATRIAL

CONCEITO: Taquiarritmias de complexos estreitos incomuns em crianças caracterizado


por um circuito reentrante nos átrios. A frequência pode chegar entre 350 a 400
bat/min.

ACHADOS CLÍNICOS: Respirações rápidas, palpitações, dor, irritabilidades, palidez.

FATOR RELACIONADO: Cirurgias Cardíacas

INFORMAÇÕES IMPORTANTES:

Pode se comparar a dentes de serra ao ser visualizado em traçado.

FLUTTER ATRIAL

Corrigir a causa
H´s e T´s

Cardioversão Elétrica

Terapia farmacológica – pouco sucesso.

77
08/05/2022

TAQUICARDIA VENTRICULAR

CONCEITO: Taquiarritmias de complexos largos gerados no interior dos ventrículos.

ACHADOS CLÍNICOS: Respirações rápidas, palpitações, dor, irritabilidades, palidez.

FATOR RELACIONADO: Cardiopatias Congênitas, Distúrbios hidroeletrolítico, toxicidade


por drogas

INFORMAÇÕES IMPORTANTES:

Podem comprometer o débito cardíaco e evoluir para FV e TV sem pulso.


As TV´s podem ser monomórficas e polimórficas

TAQUICARDIA VENTRICULAR

Cardioversão medicamentosa
Cardioversão Sincronizada
Adenosina 0,1 mg/Kg – dose inicial
0,5 a 1J kg – podendo chegar a 2 J/kg
Máxima 6mg
Sedação se possível
Amiodarona 5mg/kg em 20 a 60 minutos

78
08/05/2022

ASSISTOLIA

CONCEITO: Ritmo de parada cardíaca associado a atividade elétrica não detectável no


ECG.

ACHADOS CLÍNICOS: Cianose generalizada ou central, hipoatividade e arreatividade.

FATOR RELACIONADO: Submersão, hipotermia, sepse, intoxicações

INFORMAÇÕES IMPORTANTES:

AESP – Atividade Elétrica sem pulso: Secundária a uma hipovolemia grave ou


tamponamento cardíaco.

ASSISTOLIA

Avaliar ritmo para choque - AESP


2J kg
Iniciar RCP + Epinefrina Iniciar RCP imediatamente

Amiodarona 5mg/kg ( max.


300mg)

79
08/05/2022

FIBRILAÇÃO VENTRICULAR

CONCEITO: É uma forma de parada sem pulso onde o coração não apresente ritmo
organizado e sem contrações coordenadas.

ACHADOS CLÍNICOS: Cianose Central. Parada respiratória.

FATOR RELACIONADO: Doenças cardíacas, intoxicações, choques elétricos, submesão e


traumas

INFORMAÇÕES IMPORTANTES:

Reversão com Choque e RCP

FIBRILAÇÃO VENTRICULAR

Avaliar ritmo para choque


2J kg
Iniciar RCP imediatamente

Epinefrina 0,1mg/kg
Amiodarona 5mg/kg ( max. 300mg)

80
08/05/2022

ALGORITMO
PARA ATUAÇÃO EM
ARRITMIAS

81
08/05/2022

82
08/05/2022

DROGAS DE
EMERGÊNCIAS EM
PEDIATRIA

83
08/05/2022

84
08/05/2022

REFERÊNCIAS

• American Heart Association. Suporte Avançado de Vida em Pediatria. Livro do


Profissional de Saúde. Prous Science. São Paulo.2006

CUIDADOS COM O PACIENTE


CIRÚRGICO EM CARDIOPEDIATRIA

85
08/05/2022

PONTOS INTRODUTÓRIOS
 Processo de hospitalização como importante impacto para a
criança;

 Afastamento físico do contato familiar;

 Restrição de atividades comuns do seu dia a dia,



 A alimentação modificadas no sabor e a apresentação

 Exposição à procedimentos dolorosos.

 Medo do novo e desconhecido;

REFLEXÃO

A internação do cardiopatia congênita,


especificamente para a execução da
cirurgia cardíaca, retrata um desequilíbrio
para o sistema familiar, mas por outro lado
também representa uma esperança de
cura e de melhora na qualidade de vida.

Magalhães SS, Queiroz MVO, Chaves EMC. Neonatal nursing care of the infant with congenital heart disease: an integrative
review. Online Braz J Nurs. 2016; 15(4):724-73

86
08/05/2022

PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM


TRABALHADOS
 Dor,
 Integridade da pele prejudicada,
 Déficit para o autocuidado,
 Distúrbio no padrão do sono,
 Rompimento do vínculo familiar,
 Risco para alteração da temperatura, R
 isco para déficit de volume de líquidos,
 Risco para diminuição do débito cardíaco,
 Risco para infecção,
 Risco para inapetência,
 Risco para alteração no metabolismo da glicose,
 Risco para alteração do padrão respiratório,
 Risco para prejuízo na integridade da pele, Risco para
constipação.

AVALIAÇÃO - INTERVENÇÃO

 Avaliação da dor, mediante a expressão verbal, facial e linguagem


corporal, mudanças nas condições fisiológicas da criança,

 Avaliação da pele, estado neurológico, afeto, humor,

 Acompanhamento das atividades de vida diária;

Cabral JVB, Chaves JSC. Cuidado de enfermagem no pós-operatório de cirurgia cardíaca pediátrica: revisão integrativa. Rev Enferm
Contemp. 2020;9(1):118-126. doi: 10.17267/2317-3378rec. v9i1.259

87
08/05/2022

AVALIAÇÃO - INTERVENÇÃO

 Promover a comunicação e orientação dos familiares de forma


efetiva, estimulando a entrada dos pais no setor;

 Avaliar as condições da criança para iniciar a alimentação;

 Avaliar o local de inserção do cateter venoso central e da perfusão


venosa;

 Avaliar, Prover e registrar sobre o curativo do sítio de incisão;

 Preparar e administrar medicamentos, partindo de uma terapia


infusional e ou medicamentosa segura.

ESTUDOS DE CASOS – ATIVIDADE


DISCURSIVA

88
08/05/2022

Caso Clínico I:

LTA, quatro anos de idade, sexo masculino encontra-se internado numa UTIP a dois dias por
Pneumonias adquirida na comunidade + Asma. Está acompanhado de sua genitora, em uso no
momento de CPAP com com pressão média de via aérea (MAP) em torno de 5 cmH2O.
Apresenta padrão respiratório oscilante, ausculta ruidosa com identificação de roncos e
estridor, FR de 50inc/mint, evidenciando discreta retração subdiafragmática, e discreto aleteio
nasal. Exames radiológicos evidencia infiltrado importante em periferia, gasometria arterial
presenta um PaCO2 de 55 mmHg e PaO2 de 32 mmHg. Hemograma e leucograma alterado. Em
uso de amoxicilina oral: 50 mg/kg/dia duas ou três vezes ao dia.

Caso Clínico II:

MTJ, em seu 3° mês de vida, sexo feminino, pesando 5.110g, evolui em UTIN, mantendo
instabilidade clínica, sob VMI com PEEP 08, PIP de 23cmH²O, FAP 34. Imagem radiológica
evidencia condensação generalizada em área pulmonar. Nas últimas 2 horas evoluiu com
uma taquicardia importante, 190 bat/ mint, bastante secretivo, taquipnéia de esforço, queda
de SpO² 68%, distensão abdominal, aumento do resíduo borráceo, hipertermia e o
aparecimento de petéquias pelo corpo. Exames laboratoriais evidenciam um PCR de 140 e
mesmo com gravidade a criança mantém PAM dentro dos padrões normais.

89
08/05/2022

Caso Clínico III:

NSF, sexo masculino, com idade de um ano internado em UTIP por cardiopatia acianótica
(CIV) descompensada. Em acompanhamento do seu pai, cujo histórico social é morador de
rua. Ao exame rápido observa-se estado emagrecido, desconforto respiratório, cianose
central e tempo de enchimento capilar de 6 segundos. Hipoatividade importante e HGT de
188mg/dL. Saturimetria acusando 80%, temperatura corpora de 37.9 °C. Monitor no
momento apresenta um quadro de flutter atrial.

Caso Clínico IV:

PDS, sexo masculino, cinco dias de vida e 2º DPO de abordagem por


enterocolite necrozante após confecção de colostomia. Observa-se
estoma levemente rosáceo com pontos de necrose em extremidade,
ostomia produtiva e sinais de lesões de pele peri estoma. RN com
faces de dor, choroso, irritado, faz uso de bolsa de Caraya e analgesia
de horário. Segue em dieta zero com AVC por PICC em MSD fluindo
NPT.

90
08/05/2022

LINKS PARA ESTUDOS:

https://sobep.org.br/wp-content/uploads/2020/04/Guia-de-enfermagem-para-o-
cuidado-de-uma.pdf

91
08/05/2022

MUITO OBRIGADO!
@COSTA JOSIELSON
@DRJOSIELSON
71. 991577122
josielson.silva@ufba.br

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