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Estudo de caso em sala de aula

O presente trabalho vai ao encontro da atividade proposta do curso de


pós-graduação de psicopedagogia na disciplina de Competências
Socioemocionais e Implicações sobre a Aprendizagem. Tendo por bases
epistemológicas, o objetivo é criar situações fictícias baseando-se em relatos
possivelmente reais. Nesta atividade foi analisado o caso de dois alunos, Maria
e Beto, colegas e de mesma idade ambos com dificuldade de retenção de
dificuldade e o outro aprendizagem.
Buscando uma resolução para o caso dos alunos Maria e Beto, onde a
Maria é introvertida, fala e participa pouco das aulas e se emburrece ao irem
falar com ela, e o Beto que é agressivo e é muito influenciador na sala de aula
tirando a atenção de todos, o professor sabendo destas diferenças, irá
conversar com o corpo supervisor da escola para melhor investigação dos
alunos, e partirá de uma avaliação em grupo com os alunos, com o objetivo de
promover uma sondagem ao encontro de um ambiente harmonioso e saudável
entre os alunos., o que podemos chamar de interação social. O professor irá
precisar de alguns critérios para esse desenvolvimento da sondagem ,
conforme os autores Del Prette, Del Prette (2018): “a) consecução do objetivo;
b) manutenção/melhora da autoestima; c) manutenção/melhora da qualidade
da relação; d) equilíbrio de poder entre os interlocutores; e) respeito/ampliação
dos direitos humanos interpessoais.” A atividade que poderá ser utilizada pode
ser algum “quebra-gelo”, conversas em roda na sala de aula, ensinando dar
nome aos seus sentimentos, uma vez que o autor Vygotsky contribuiu em seus
estudos, é que a aprendizagem em grupo é muito mais eficaz do que a
aprendizagem individual, o autor diz no texto que “trouxe a contribuição de que
o desenvolvimento humano acontece por meio dos processos de interação com
parceiros sociais” Vygotsky (2007). Com isso o professor, atento a interação
entre os alunos, conseguirá coletar informações sobre cada aluno, auxiliando-o
na compreensão dos alunos, de melhorias efetivas em suas estratégias para a
construção de práticas relevantes e significativas para os próprios alunos.
Para que isso ocorra não só o professor terá que desenvolver essas
interações com um ou mais alunos, mas a escola, corpo diretivo e supervisão
terá a responsabilidade de desenvolver articulações e métodos para uma
melhor resposta no desenvolvimento dos alunos seja em curto ou em longo
prazo de aprendizagem, pois cada aluno, como citado acima tem uma maneira
diferente de lidar com determinadas emoções e ações diante de uma
problemática, cabendo assim, o professor filtrar essas dificuldades e trabalhar
da melhor maneira possível.

Referências

VYGOTSKY, L. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos


psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 2007
DEL PRETTE, A.; DEL PRETTE, Z. Competência social e habilidades sociais:
manual teórico-prático. Petrópolis: Vozes, 2018.

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