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CURSO APRIMORAMENTO PRÁTICO

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EM TÉCNICAS HISTOLÓGICAS
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Aula 01
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Preceptora: Munya Gandour Freire


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20/06/2022
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Assuntos abordados

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• Legislação, Compartimentos e dimensões

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• Normas de funcionamento do laboratório
IS
E
• Equipamentos de proteção
GE
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• Boas práticas na rotina laboratorial


64
71
37

• Tipos de exames realizados (exame per operatórios, citologias,


0
01

líquidos, biópsias, peças cirúrgicas simples, peças cirúrgicas


ER
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complexas, imuno histoquímica, patologia molecular, revisão de


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casos)
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Legislação, Compartimentos e dimensões

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O laboratório de Anatomia patológica é uma organização complexa onde atuam diversos
profissionais, liderados pelo Médico Patologista

NE
AN
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E 50.000 exames/ano
Estrutura interna varia de acordo com:
GE

• volume de exames
69
64

• tipos de exames oferecidos


71
37

• localização
0
01

• público alvo
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Fonte: Sociedade Brasileira de Patologia.


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Manual de boas práticas em patologia / Emilio Assis (Rev.) São Paulo: 2020
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Legislação, Compartimentos e dimensões

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• Área disponível

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• Distribuição das áreas em função aos demais setores

AN
• Equipamentos E
IS
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• Capacidade operacional
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• Recursos humanos, por nível profissional e administrativo


64
71

• Recursos materiais
37
0
01

• Manutenção e conservação
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Normas de funcionamento
do laboratório
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Normas de funcionamento do laboratório

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Risco é a probabilidade de ocorrer um
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dano, ferimento ou doença. Os riscos


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são divididos em 5 categorias:


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Guia de boas práticas laboratoriais. Laboratórios de Investigação Médica - LIMs FMUSP, 2015
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Normas de funcionamento do laboratório

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Riscos de acidentes

NE
• Qualquer fator que coloque o trabalhador em
AN
situação de perigo e possa afetar a sua E
IS
GE

integridade (toda ação não programada,


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estranha ao andamento normal do trabalho)


64
71

• Ex.: Máquinas e equipamentos sem proteção,


37

equipamentos de vidro, equipamentos e


0
01

instrumentos perfurocortantes,
ER

armazenamento inadequado, cilindros de


VI
XA

gases, animais peçonhentos entre outros.


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Guia de boas práticas laboratoriais. Laboratórios de Investigação Médica - LIMs FMUSP, 2015
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Normas de funcionamento do laboratório

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Riscos ergonômicos

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E
• Considera-se risco ergonômico

N
AN
qualquer fator que possa interferir nas
E
características psicofisiológicas do
IS
GE

trabalhador causando desconforto ou


69

afetando a sua saúde.


64
71

• Ex.: Movimentos repetitivos, postura


37
0

inadequada, levantamento e transporte


01

de peso excessivo, monotonia,


ER
VI

mobiliário mal projetado, ambiente de


XA

trabalho desconfortável (ex.: muito


OS

seco, muito frio, muito quente, pouco


NT

iluminado, barulhento), problemas de


SA

Guia de boas práticas laboratoriais. Laboratórios de Investigação Médica - LIMs FMUSP, 2015

relações interpessoais no trabalho etc


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Normas de funcionamento do laboratório

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Risco físico

NE
AN
E
• Consideram-se riscos físicos qualquer forma
IS
GE

de energia a que os profissionais possam


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estar expostos.
64
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0
01

• Ex.: ruídos, vibrações, pressão, radiações


ER

ionizantes (Raio-X, Iodo 125, Carbono 14) e


VI
XA

não ionizantes (luz ultravioleta, luz


OS

infravermelha, laser, micro-ondas),


NT

temperatura extrema etc.


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Guia de boas práticas laboratoriais. Laboratórios de Investigação Médica - LIMs FMUSP, 2015
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Normas de funcionamento do laboratório

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Riscos químicos

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• Consideram-se riscos químicos a exposição a
IS
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agentes ou substâncias químicas que possam
GE

penetrar no organismo através da pele, serem


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inalados ou ingeridos.
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37
0
01

• Ex.: Substâncias irritantes, oxidantes, corrosivas,


ER

inflamáveis, partículas de poeira, gases, fumo,


VI
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névoa etc
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Guia de boas práticas laboratoriais. Laboratórios de Investigação Médica - LIMs FMUSP, 2015
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Normas de funcionamento do laboratório

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Riscos Biológicos

N E
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E
• Consideram-se riscos biológicos as
IS
GE

bactérias, fungos, vírus, parasitas entre


69

outros.
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0 37
01

• Os agentes de riscos biológicos podem


ER

ser distribuídos em 4 classes, de acordo


VI

com a patogenicidade para o homem,


XA

virulência, modos de transmissão,


OS

Guia de boas práticas laboratoriais. Laboratórios de Investigação Médica - LIMs FMUSP, 2015
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disponibilidade de medidas profiláticas


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eficazes e disponibilidade de
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tratamento eficaz e endemicidade.


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Normas de funcionamento do laboratório

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Classes de risco biológico

DA
E
• Classe de risco I – Microorganismo com pouca probabilidade de provocar enfermidades

N
AN
humanas ou veterinárias. Baixo risco individual ou para comunidade. Ex: Lactobacilos
IS
E
• Classe de risco II – A exposição ao microorganismo pode provocar infecção; porém,
GE

existem medidas eficazes de tratamento. Risco individual moderado e risco limitado para
69
64

a comunidade. Ex: actinomyces spp, H. pylori, Ascaris spp, Leishmania spp, Schistosoma spp, Trypanosoma spp
71
37

• Classe de risco III – O microorganismo pode provocar enfermidade humana grave e se


0
01

propagar de uma pessoa infectada para outra; porém, existe profilaxia eficaz. Risco
ER

individual elevado e baixo risco comunitário. Ex: HIV, HTLV


VI
XA

• Classe de risco IV – Microorganismo que representa grande ameaça humana e animal,


OS

com fácil propagação de um indivíduo para o outro, não existindo profilaxia ou


NT
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tratamento. Elevado risco individual e para comunidade. Ex: coronavirus


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Normas de funcionamento

OS
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do laboratório

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O Mapa de risco é uma representação gráfica de um

E
conjunto de fatores presentes nos locais de trabalho

N
AN
capazes de acarretar prejuízos à saúde dos servidores,
E
causando acidentes e doenças do trabalho. É utilizado
IS
GE

para facilitar a visualização dos riscos existentes no


local
69
64
71
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0
01

Físico
ER

Químico
VI
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Biológico
OS

Ergonômico
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Acidente
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Normas de funcionamento do laboratório

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• Higienização e limpeza adequada do ambiente;

NE
• Os produtos químicos tóxicos devem estar devidamente identificados e armazenados;
AN
E
• Para sua segurança, procure conhecer os perigos oferecidos pelos produtos químicos
IS
GE

utilizados no seu laboratório


69
64

• Evitar transportar materiais químicos ou biológicos de um lugar para outro no laboratório


71
37

• Utilizar armários próprios para guardar objetos pessoais;


0
01

• Usar corretamente os equipamentos (EPI e EPC);


ER
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Normas de funcionamento do laboratório

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• Nunca pipetar com a boca, usar pipetadores automáticos, manuais ou peras de borracha;

NE
• Não comer, beber, preparar alimentos ou utilizar cosméticos no laboratório;
AN
E
• Evitar levar as mãos à boca, nariz, cabelo, olhos e ouvidos no laboratório;
IS
GE

• Lavar as mãos antes e após os experimentos;


69
64

• Utilizar jaleco apenas dentro do laboratório;


71
37
0

• Utilizar sempre sapato fechado;


01
ER

• Manter os cabelos presos;


VI
XA

• Manter as unhas curtas e limpas;


OS

• O ideal é não usar lentes de contato no laboratório mas, caso seja necessário, não
NT
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manipulá-las e utilizar óculos de proteção;


A
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Normas de funcionamento do laboratório

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• Saber onde ficam os EPCs e como utilizá-los;

NE
• Não atender celular quando estiver dentro do laboratório;
AN
E
• Manter a organização na bancada;
IS
GE

• Evitar trabalhar sozinho no laboratório


69
64

• Não usar colar, anéis, pulseiras, brincos e piercing dentro do laboratório;


71
37
0

• Sempre usar luvas ao manipular materiais potencialmente infectantes;


01
ER

• Não manipular objetos de uso coletivo como, por exemplo, maçanetas e telefone,
VI

enquanto estiver usando luvas;


XA
OS
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Normas de funcionamento do laboratório

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DA
Lavagem das mãos

NE
AN
E
Este procedimento é necessário antes e
IS
GE

depois da manipulação de materiais


69

dentro do laboratório.
64
71

Deve-se utilizar água corrente e sabão,


37
0

de acordo com a indicação baixo.


01
ER
VI
XA

O uso de luvas de proteção para


OS

manipulação de materiais biológicos e


NT

químicos não substitui a lavagem


SA

correta das mãos.


A
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APUD Guia de boas práticas laboratoriais. Laboratórios de Investigação Médica - LIMs FMUSP, 2015
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Normas de funcionamento do laboratório

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Equipamentos de Proteção

E
Individual (EPI)

N
• EPI São elementos de contenção, AN
E
IS

de uso individual, utilizados para


GE

proteger o profissional do contato


69
64

de agentes biológicos, físicos,


71

químicos, calor ou frio excessivo


37
0

entre outros riscos presentes no


01
ER

ambiente de trabalho.
VI
XA

• Principais Equipamentos de
OS

Proteção Individual: Jaleco, luvas,


NT

máscaras, touca, protetor facial


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Guia de boas práticas laboratoriais. Laboratórios de Investigação Médica - LIMs FMUSP, 2015
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Normas de funcionamento do laboratório

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Guia de boas práticas laboratoriais. Laboratórios de Investigação Médica - LIMs FMUSP, 2015
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Normas de funcionamento do laboratório

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Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC)

DA
NE
AN
IS
E São equipamentos de contenção que
possibilitam a proteção dos profissionais
GE

no ambiente de trabalho. Exemplos:


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64

Capela de fluxo laminar, exaustores,


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37

extintor de incêndio
0
01
ER
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Normas de funcionamento do laboratório

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DA
DESCONTAMINAÇÃO

NE
É o processo que visa eliminar total ou parcialmente microorganismos com o
AN
E
objetivo de tornar o material biológico seguro para descarte final ou para
IS
GE

reutilização.
69
64
71
37

As suas etapas são:


0
01

• Limpeza: remoção de partículas ou material orgânico.


ER
VI
XA

• Desinfecção: processo que visa eliminar todos os microorganismos, exceto os


OS

esporos.
NT
SA

• Esterilização: garante a eliminação de qualquer forma de vida. Esta destruição


A

pode ser feita através de métodos físico e/ou químicos.


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01
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Normas de funcionamento do laboratório

NT
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DA
• Utilização do álcool a 70% (etanol ou isopropílico): para desinfecção da pele,

E
bancada e equipamentos.
N
AN
E
IS
Procedimento: após a limpeza com água e sabão deve-se esfregar um pano ou algodão
GE

umedecido com a solução de álcool a 70% e deixar a superfície em contato com a solução por, no
69

mínimo, 15 minutos
64
71
37
0
01

• Hipoclorito de sódio a 5%: recomenda-se sua aplicação para descontaminação de


ER

pisos, vidrarias e inativação química de material biológico.


VI
XA

Procedimento: após a limpeza com água e sabão deve-se passar pano ou material absorvente com o
OS

hipoclorito a 5% no piso ou submergir a vidraria, garantindo que a solução esteja em contato com toda parede
NT

do objeto a ser descontaminado


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Normas de funcionamento do laboratório

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E lembre-se:

NE
AN
• O seu primeiro acidente pode ser o último.
IS
E
• Os acidentes não acontecem, são causados.
GE
69

• Siga as normas de segurança estabelecidas.


64
71
37

• Na dúvida, consulte este guia ou o responsável pelo


0
01

laboratório
ER
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Boas práticas na rotina laboratorial

NT
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DA
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AN
Conjunto de medidas/procedimentos que visam garantir ao paciente
IS
E
diagnóstico seguro, correto e no tempo adequado, propiciando a
GE

melhor conduta terapêutica.


69
64
71
37
0
01

• Fase pré analítica


ER
VI

• Analítica
XA
OS

• Pós analítica
NT
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Boas práticas: Fase pré-analítica

NT
SA
A
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SI
DA
E
• É pré-requisito a fixação dos esfregaços, biópsias ou peças cirúrgicas, visando à

N
AN
preservação da estrutura celular e conservação dos detalhes, com um mínimo de
IS
E
distorção e artefatos.
GE
69
64
71

• As soluções empregadas com essa finalidade recebem o nome de “fixadores”, e


37
0

sua escolha depende do material a ser examinado, do que se pretende estudar e


01

da técnica de coloração a ser utilizada.


ER
VI
XA
OS
NT
SA
A
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DA
NE
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IS
GE
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03
01
R
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XA
OS
Boas práticas: Fase pré-analítica

NT
SA
A
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SI
DA
• A fixação tem como objetivo:

NE
1. Preservação da morfologia do tecido;
AN
E
2. Preservação dos antígenos do tecido.
IS
GE
69
64

• Para que isso ocorra, o melhor fixador é a formalina (formaldeído 37%


71
37

diluído em proporção 9:1).


0
01
ER
VI

• Formaldeído (ox) ácido fórmico


XA
OS

Para evitar dano tecidual, utilizar formol tamponado (PH=7-7,3) + fosfato


NT

de sódio
SA
A
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NT
Boas práticas: Fase pré-analítica

SA
A
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SI
DA
- Para os exames citológicos:

NE
• Álcool absoluto ou álcool a 95%;
AN
• Solução fixadora líquida à base de polietilenoglicol e álcool a 95%, sob a forma
E
IS

líquida, para uso em “gotas” ou spray


GE
69
64
71

- Para os exames histológicos:


37
0

• Formalina tamponada (formol tamponado a 10%)


01
ER
VI
XA

. A amostra deve ser, imediatamente após sua retirada, submetida à fixação (preservar morfologia e antígenos
OS

teciduais).
NT

. O tempo médio ideal de fixação é de 6 a 48 horas, variando de acordo com o índice de fixação. Em geral recomenda-
SA

se que as amostras com 1mm de espessura permaneçam 8 horas no fixador .


A
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NT
Boas práticas:

SA
A
Fase pré-

LV
SI
analítica

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LV

Fonte: Sociedade Brasileira de Patologia. Manual de boas práticas em patologia / Emilio Assis (Rev.) São
SI

Paulo: 2020
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Boas práticas: Recepção

NT
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DA
• Amostra encaminhada ao Laboratório acompanhada pela requisição de exame

NE
• Dados do paciente: etiqueta do hospital ou preenchimento correto do nome,
AN
data de nascimento, sexo, convênio, data da coleta.
IS
E
• Informações clínicas: dados da história clínica atual e pregressa, hipóteses
GE

diagnósticas e exames complementares pertinentes ao caso


69
64

• Identificação do material: referir a topografia do material coletado.


71
37

• No caso de múltiplos sítios anatômicos, a identificação deve ser igual no frasco e


0
01

na requisição de exame.
ER

• Em peças cirúrgicas marcadas com fios cirúrgicos, agulhas e/ou alfinetes, os


VI
XA

mesmos devem ser identificados no pedido do exame


OS

• Assinatura/carimbo do médico
NT
SA

• Amostra recebe uma identificação


A
LV
SI
DA
NE
AN
E
IS
GE
7
03
01
R
IE
V
XA
OS
NT
SA
A
. Requisição do exame

LV
SI
. Identificação do paciente (dados)

DA
E
. Identificação do material
N
AN . múltiplos sítios anatômicos, a
E
IS
GE

identificação deve ser igual no


69
64

frasco e na requisição de exame


71
37

. Assinatura/carimbo do médico
0
01

. Data coleta do material


ER
VI

Tudo ok?
XA
OS

. Amostra recebeu um número


NT
SA
A
LV
SI
DA
NE
AN
E
IS
GE
7
03
01
R
IE
V
XA
OS
NT
Boas práticas: Macroscopia

SA
A
LV
SI
DA
E
• Deve ser realizada com material de apoio específico:

N
AN
luvas, pinça, tesoura, bisturi, régua, vidros com
soluções fixadoras, lápis etc E
IS
GE
69
64

• Deve ser aberto apenas um frasco por vez


71
37
0
01

• O material é descrito em relação ao seu tamanho,


ER

peso, espessura, dimensão, consistência, coloração e


VI
XA

características macroscópicas relevantes


OS
NT
SA

• Devem ser selecionadas as áreas mais representativas


A

para análise microscópica


LV
SI
DA
NE
AN
E
IS
GE
7
03
01
R
IE
V
XA
OS
NT
Boas práticas: Macroscopia

SA
A
LV
SI
DA
NE
AN
• Cuidados em usar pinças e navalhas limpas entre os casos e reforço de
IS
E
limpeza da bancada de trabalho;
GE
69
64
71

• Espessura dos cortes de peças cirúrgicas para permitir fixação adequada e


37
0

processamento histológico adequado. Em geral, máximo de 4-5mm de


01
ER

espessura;
VI
XA
OS

• Protocolo de separação de fragmentos de biópsias na macroscopia em mais


NT
SA

de um bloco para otimizar a utilização da amostra entre as diversas


A

necessidades de estudos complementares.


LV
SI
DA
NE
AN
E
IS
GE
7
03
01
R
IE
V
XA
OS
NT
Boas práticas:

SA
A
Macroscopia

LV
SI
DA
NE
AN
E
IS
• Descrição da macroscopia, com
GE

designações específicas de blocos


69

de acordo com a clivagem nas


64

peças em que haja mais de uma


71
37

região/sítio anatômico
0
01

(obrigatória)
ER
VI
XA
OS
NT
SA
A
LV
SI
DA
NE
AN
E
IS
GE
7
03
01
R
IE
V
XA
OS
Boas práticas:

NT
SA
Histotécnica

A
LV
SI
DA
NE
AN
• O processamento histológico desidrata e
diafaniza a amostra. E
IS
GE

(Tempo pode variar de acordo com o


69

tamanho do material, tipo do


64

material, equipamento e insumos


71
37

utilizados)
0
01
ER
VI
XA
OS
NT
SA
A
LV
SI
DA
NE
AN
E
IS
GE
7
03
01
R
IE
V
XA
OS
NT
Boas práticas: Inclusão

SA
A
LV
SI
DA
• Temperatura da parafina (até 60ºC, para evitar

NE
submeter o tecido a altas temperaturas e
consequente degradação de moléculas) AN
E
IS
GE
69

• Não misturar ou adicionar outros tipos de


64
71

substância à parafina caso seja necessário o


37

uso destes, evitar os que contenham DNA


0
01

exógeno (cera de abelha;


ER
VI
XA

• Não reutilizar parafina (risco de contaminação


OS

de amostras);
NT
SA
A
LV
SI
DA
NE
AN
E
IS
GE
7
03
01
R
IE
V
XA
OS
NT
Boas práticas: Inclusão

SA
A
LV
SI
• Identificar o tipo de material

DA
NE
AN
• Abrir sempre um cassete por vez IS
E
GE
69

• Quantidade de fragmentos por bloco para que se


64

consiga recortar de maneira que seja possível analisar


71
37

toda a amostra, sem que haja perda de alguma área.


0
01
ER
VI

Ex: Em biópsias por agulha (pulmão, próstatas e mama


XA

por ex.), recomenda-se não mais que 3 fragmentos por


OS

bloco
NT
SA
A
LV
SI
DA
NE
AN
E
IS
GE
7
03
01
R
IE
V
XA
OS
Boas práticas - Microtomia

NT
SA
A
LV
SI
DA
• Inclusão da amostra em parafina para

NE
AN
proceder os cortes histológicos
E
IS
GE
69

• Verificar a correspondência de cada


64

amostra com a respectiva requisição


71
37
0
01
ER

• Antes de iniciar a microtomia, conferir


VI
XA

número de blocos do caso a ser cortado


OS
NT
SA
A
LV
SI
DA
NE
AN
E
IS
GE
7
03
01
R
IE
V
XA
OS
Boas práticas: microtomia

NT
SA
A
LV
• Após o nivelamento dos blocos, com outra

SI
DA
navalha são realizados os cortes histológicos.

NE
AN
E
• A espessura média de cada corte é de cerca
IS
GE

de 3 micrômetros.
69
64
71
37

• Os cortes, uma vez espalhados, são


0
01

“pescados” em lâminas previamente limpas e


ER

identificadas.
VI
XA
OS
NT

• Após essa etapa, procede-se à secagem dos


SA
A

cortes e, em seguida, desparafinização.


LV
SI
DA
NE
AN
E
IS
GE
7
03
01
R
IE
V
XA
OS
Boas práticas: coloração

NT
SA
A
LV
SI
. Procedimentos histológicos:

DA
Hematoxilina e Eosina (HE) - rotina

NE
AN
IS
E . Citologia: Papanicolaou
GE

. Colorações especiais (Kits)


69
64
71
37

. Filtrar os corantes antes de iniciar o


0
01

processo
ER
VI

. Proceder a trocar/reposisção de álcool


XA

antes de iniciar o processo e durante,


OS

sempre que estiver sujo


NT
SA
A
LV
SI
DA
NE
AN
E
IS
GE
7
03
01
R
IE
V
XA
OS
NT
Boas práticas: Montagem

SA
A
LV
SI
DA
• Após o processo de coloração, em qualquer

NE
uma das técnicas, as lâminas são enxugadas,
AN
imersas no xilol, clarificadas e diafanizadas.
E
IS
GE
69
64

• Procede-se à montagem utilizando bálsamo


71
37

do Canadá ou similar e xilol.


0
01
ER
VI

• Etiquetar com o número do registro do


XA
OS

laboratório após a conferência da preparação


NT

com a requisição do caso


SA
A
LV
SI
DA
NE
AN
E
IS
GE
7
03
01
R
IE
V
XA
OS
NT
Boas práticas: Microscopia

SA
A
LV
SI
DA
. As lâminas devem ser entregues

NE
após a conferência, na sequência
AN
correta, seguindo a ordem descrita IS
E
na macroscopia
GE
69

. Observar a numeração da cartela,


64
71

quando presente
37
0

. Todas devem estar com lamínula e


01
ER

sem excesso de bálsamo para evitar


VI

que grudem nas cartelas


XA
OS

. Lâminas são entregues ao


NT

patologista para emissão do laudo


SA
A
LV
SI
DA
NE
AN
E
IS
GE
7
03
01
R
IE
V
XA
OS
Boas práticas: Arquivo

NT
SA
A
Os blocos de parafina devem ser

LV
SI
acondicionados em locais:

DA
E
• Sem umidade

N
• Sem exposição direta à luz solar AN
E
IS
GE

• Livre de possibilidade de contaminação


69

por agentes biológicos externos, como


64
71

fungos e bactérias
37
0
01

• Temperatura ambiente (18ºC - 25ºC)


ER
VI

• Separados ano a ano


XA
OS

• Caixas ordenadas e numeradas


NT

• Armários de lâminas com numeração


SA
A

sequencial
LV
SI
DA
NE
AN
E
IS
GE
7
03
01
R
IE
V
XA
Boas práticas: Arquivo

OS
NT
SA
Por quanto tempo guardar os materiais?

A
LV
SI
. 10 anos para blocos de parafina e citologias cérvico-vaginais

DA
positivas;

NE
AN
. 3 meses para resíduos de peças cirúrgicas (a contar da
IS
E
liberação do laudo);
GE

. 5 anos para lâminas (biópsias/peças cirúrgicas/imuno-


69
64

histoquímica e citologia);
71
37

. 5 anos para lâminas de citologia cérvico-vaginal negativas


0
01

(podendo guardar apenas a última citologia da paciente e


ER

descartar as demais);
VI
XA

. Cópia do laudo virtual/digital: permanente


OS
NT

. Pedidos e Requisições: 20 anos ou descartados imediatamente


SA

(digitalização com nível de segurança – recomenda-se ainda 5


A
LV

anos de guarda
SI
DA
NE
AN
E
IS
GE
7
03
01
R
IE
V
XA
Boas práticas: descarte

OS
NT
SA
Como descartar os resíduos?

A
LV
SI
•Lixo administrativo (saco preto)

DA
NE
•Lixo hospitalar (saco branco com símbolo de risco biológico)
AN
E
IS
•Resíduos perfurocortantes (navalhas inteiras, quebradas, lâminas)
GE
69
64

•Resíduos líquidos: galões vazios, identificar o tipo de produto (xilol, formol etc.)
71
37
0
01

•Resíduos sólidos: saco branco com símbolo de risco biológico


ER

•Ano referente às peças analisadas;


VI

•Responsável pelo encaixotamento;


XA

•Data em que o material está sendo levado para o arquivo


OS
NT

(armazenamento secundário);
SA

•Período de entrada das peças no laboratório;


A

•Previsão para o descarte (sempre após 90 dias).


LV
SI
DA
NE
AN
E
IS
GE
7
03
01
R
IE
V
XA
OS
Tipos de exames realizados

NT
SA
A
LV
SI
DA
• Exames per operatórios

NE
• Citologias (PAAF, CV convencionais e em meio líquido)
AN
E
IS
• Líquidos cavitários
GE
69

• Biópsias
64
71

• Peças cirúrgicas simples


37
0
01

• Peças cirúrgicas complexas


ER
VI

• Imuno histoquímica
XA
OS

• Patologia molecular
NT

• Revisão de casos
SA
A
LV
SI
DA
NE
AN
E
IS
GE
GE
IS
E
AN
NE
DA
SI
LV
A
SA
NT
OS
XA
VI
ER
01
037
71
64
69
GE
IS
E
AN
NE
DA
SI
LV
A
SA
NT
OS
XA
V IE
R
01
03
7
Tipos de exames realizados – Per operatório
GE
IS
E
AN
NE
DA
SI
LV
A
SA
NT
OS
XA
VI
ER
01
037
71
64
69
GE
IS
E
AN
NE
DA
SI
LV
A
SA
NT
OS
XA
V IE
R
01
03
7
Tipos de exames realizados – Per operatório
7
03
01
R
IE
V
XA
OS
Tipos de exames realizados

NT
SA
A
LV
SI
BIÓPSIA – Amostra de parte de órgão ou lesão com intuito de diagnóstico e definição de conduta

DA
NE
AN
E
IS
GE
69
64
71
37
0
01
ER
VI
XA
OS
NT
SA
A
LV
SI
DA
NE
AN
E
IS
GE
7
03
01
R
IE
V
XA
OS
Tipos de exames realizados

NT
SA
A
LV
SI
DA
PEÇA CIRÚRGICA – Amostra de parte do órgão, ou o órgão inteiro,

N E
retirado de maneira íntegra, permitindo análise da lesão que contém e
AN
E
sua relação com os limites desta
IS
GE
69
64
71
037
01
ER
VI
XA
OS
NT
SA
A
LV

https://www.rcpa.edu.au/Manuals/Macroscopic-Cut-Up-Manual/Skin-soft-tissue-and-bone/Skin Shinden, Y., Saho, H., Nomoto, Y. et al. Breast cancer with an intraductal component that was proven genetically to be metastasis of
SI

contralateral breast cancer: a case report. surg case rep 6, 215 (2020). https://doi.org/10.1186/s40792-020-00966-
DA
NE
AN
E
IS
GE
7
03
01
R
IE
V
XA
OS
Tipos de exames realizados - Citologias

NT
SA
A
LV
SI
DA
Amostra de órgão ou lesão com intuito de melhor análise morfológica

NE
AN
E
IS

• Citologias (PAAF, CV convencionais e em meio líquido)


GE
69

• Líquidos cavitários
64
71
37
0
01
ER
VI
XA
OS
NT
SA
A
LV
SI
DA
NE
AN
E
IS
GE
7
03
01
R
IE
V
XA
OS
NT
SA
A
LV
SI
DA
NE
AN
E
IS
GE
69
64
71
37
0
01
ER

Procedimento diagnóstico
VI

Tipos de exames
XA

complementar à análise morfológica de


rotina, que revela expressão (ou
OS

realizados- Imuno ausência) de determinados antígenos


NT

histoquímica no órgão ou tumor determinando ou


SA

contraindicando tratamento específico.


A
LV
SI
DA
NE
AN
E
IS
GE
GE
IS
E
AN
NE
DA
SI
LV
A
SA
NT
OS
XA
VI
ER
01
037
71
64
69
GE
IS
E
AN
NE
DA
SI
LV
A
SA
NT
OS
XA
V IE
R
01
03
7

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