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CAPITULO I................................................................................................2
HISTÓRICO DE EVOLUÇÃO DOS DIREITOS E DAS MEDIDAS
SOCIOEDUCATIVAS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE NO BRASIL.............2
1.1 ECA – A CONQUISTA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE..................7
1.2 O ATO INFRACIONAL E A MEDIDA SOCIOEDUCATIVA...............................................9
1.3 A NATUREZA DO ATO INFRACIONAL.....................................................................10
1.4 MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS...............................................................................10
1.5 APLICAÇÃO LEGAL DAS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS............................................11
1.6 A MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE LIBERDADE ASSISITIDA.......................................13
1.7 CARACTERÍSTICAS DO ADOLESCENTE QUE COMETE ATOS INFRACIONAIS...............14
1.8 Características da Liberdade Assistida.............................................................15
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CAPITULO I
Segundo Tejadas:
Segundo Tejadas:
Ainda segundo o autor acima citado, não havia distinção entre diferentes
questões que afligiam a infância e a juventude de um modo geral. O menor
abandonado, o carente e o infrator, eram todos tratados da mesma maneira, ou seja,
recorriam-se à colocação de crianças em internatos, patronatos, instituições de
reclusão localizadas preferencialmente em regiões afastadas dos centros urbanos.
Nessas instituições, pretendia-se reeducar, ressocializar, reformar o sujeito para o
convívio em sociedade. Entendia-se o meio social onde a criança vivia, assim como
sua própria família, como incapazes para a tarefa de socialização. Quanto à
intervenção do Estado na gestão da política de diretrizes para as questões do
menor, ocorria de forma centralizada e verticalizada surgindo do órgão normativo, ou
seja, da fundação nacional do bem estar do menor (FUNABEM) as regras para
atenção à criança e ao adolescente. Este órgão e substituto do Serviço de
Assistência ao Menor (SAM), foi criado por um decreto de lei no primeiro governo
militar. Deste modo um dos seus objetivos era formulação e implantação da Política
Nacional do Bem-Estar do Menor. Sendo esta transição um marco importante entre
a concepção de correção para a assistencialista.
Costa (1993) afirma que a promulgação do ECA, foi uma grande conquista da
sociedade brasileira: a produção de um documento de direitos humanos que
contempla o que há de mais avançado na normativa internacional em respeito aos
direitos da população infanto-juvenil. Este novo documento altera significativamente
as possibilidades de uma intervenção arbitrária do Estado na vida de crianças e
jovens. Como exemplo disto pode-se citar a restrição que o ECA impõe à medida de
internação, aplicando-a como último recurso, restritos aos casos de cometimento de
ato infracional, e mediante a possibilidade do convívio com a família, mesmo
estando sob responsabilidade do Estado, as prioridades sempre serão estabelecidas
para a liberdade, mesmo que seja assistida.
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Segundo Serejo:
instituições fechadas que devem possuir uma estrutura adequada para seu
cumprimento, é a Semiliberdade e a Internação. A legislação atribui penas
alternativas a um ato infracional, quando uma criança tem de zero a 12 anos
incompletos ou adolescente de 12 anos completo a 18 anos incompletos. Porém a
medida socioeducativa de “Liberdade Assistida” em meio aberto, só poderá ser
aplicada aos adolescentes que cometem um ato infracional menos grave quando de
natureza leve, ou seja, quando não houve violência física (homicídio, estupro,
latrocínio, etc.).
IV - liberdade assistida;