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LEI N. 8.

069/1990
Estatuto da Criança e do Adolescente –
Parte Geral

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
LEI N. 8.069/1990
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral
Islene Gomes

Sumário
Apresentação......................................................................................................................................................................3
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral. .................................................................................4
1. Aspectos Introdutórios. . ...........................................................................................................................................4
2. Disposições Preliminares.......................................................................................................................................4
3. Direitos Fundamentais...........................................................................................................................................13
3.1. Do Direito à Vida e à Saúde. . .............................................................................................................................13
3.2. Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade. ..........................................................................23
3.3. Direito à Convivência Familiar e Comunitária.......................................................................................27
3.4. Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer. ......................................................................51
3.5. Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho. .................................................................54
4. Prevenção......................................................................................................................................................................61
Resumo................................................................................................................................................................................ 73
Mapas Mentais. . ..............................................................................................................................................................85
Questões Comentadas em Aula.. ........................................................................................................................... 87
Questões de Concurso..............................................................................................................................................107
Gabarito..............................................................................................................................................................................118
Gabarito Comentado...................................................................................................................................................119
Referências......................................................................................................................................................................136

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Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral
Islene Gomes

Apresentação
Olá, futuro(a) aprovado(a)!
Meu nome é Islene. Sou advogada, servidora efetiva da Secretaria de Justiça e Cidadania
do Distrito Federal, professora e mestranda em Direitos Humanos.
Neste momento, estudaremos a Lei n. 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança
e do Adolescente, a fim de que o aprendizado da legislação mencionada colabore com sua
aprovação.
Bons estudos!!!

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Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral
Islene Gomes

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE – PARTE GERAL
1. Aspectos Introdutórios
A Lei n. 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, tem como
fundamento a Constituição Federal, segundo a qual:

Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao


jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à pro-
fissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitá-
ria, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência,
crueldade e opressão.

Destaca-se da redação legal supracitada, a expressão absoluta prioridade, que em conjun-


to com a proteção integral, formam os pilares do Estatuto.

2. Disposições Preliminares
As disposições preliminares do Estatuto da Criança e do Adolescente estão previstas nos
arts. 1º ao 6º.
O artigo primeiro consagra a doutrina da proteção integral, a qual, em consonância com a
Constituição Federal, compreende:

Um conjunto de enunciados lógicos, que exprimem um valor ético maior, organizada por meio de
normas interdependentes que reconhecem criança e adolescente como sujeitos de direitos. A dou-
trina da proteção integral encontra-se esculpida no art. 227 da Carta Constitucional de 1988, em
um perfeita integração com o princípio fundamental da dignidade da pessoa humana. (AMIN, 2018,
p. 60)

O principal aspecto decorrente da doutrina da proteção integral é o tratamento dado à


criança e ao adolescente, que passam a ser sujeitos de direito e não mais objetos como ocor-
ria no antigo Código de Menores (Lei n. 6.697/1979) cuja doutrina adotada era a da situação
irregular.
Ao lecionar sobre isso, Barros (2017, p. 26) sintetiza:

Código de Menores x Estatuto da Criança e do Adolescente


Tutelava apenas o menor em situação irregular Dá ampla proteção à criança e ao adolescente
O menor era visto como objeto de tutela Criança e adolescente são sujeitos de direitos

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Além da proteção integral, criança e adolescente, à luz da Constituição Federal, bem como
do Estatuto da Criança e do Adolescente, devem ser tratados com absoluta prioridade.

O princípio do melhor interesse “traduz a ideia de que, na análise do caso concreto, os aplica-
dores do direito […] devem buscar a solução que proporcione o maior benefício possível para a
criança ou o adolescente” (BARROS, 2017, p. 23) e precisa ser observado em conjunto com a
prioridade absoluta e a proteção integral.

No art.  2º, dispositivo muito importante, o  Estatuto conceitua criança e adolescente da


seguinte maneira:

Criança Adolescente
A pessoa até doze anos de idade incompletos A pessoa entre doze e dezoito anos de idade

E o parágrafo único do art. 2º põe em relevo a regra que se segue: “Nos casos expressos
em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos
de idade”.
Portanto, embora o Estatuto seja destinado à tutela de crianças e adolescentes, ainda que
ocorra a superveniência da maioridade, suas regras serão aplicadas até os 21 anos, conforme
a lei excepcionar.
São hipóteses de aplicação do Estatuto da Criança e do Adolescente às pessoas entre de-
zoito e vinte e um anos de idade:

ECA, Art. 40. O adotando deve contar com, no máximo, dezoito anos à data do pedido, salvo se já
estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes.
ECA, Art. 121. A internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de bre-
vidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento. §  5º A
liberação será compulsória aos vinte e um anos de idade.
Súmula 605, STJ: A superveniência da maioridade penal não interfere na apuração de ato infracional
nem na aplicabilidade de medida socioeducativa em curso, inclusive na liberdade assistida, enquan-
to não atingida a idade de 21 anos.

Observe como o assunto foi cobrado em prova.

001. (FUMARC/CEMIG-TELECOM/ADVOGADO JÚNIOR/2010) A Lei n. 8.069, de 13 de julho


de 1990, dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, e estabelece que:
a) Considera-se criança, para os efeitos desta lei, a pessoa até quatorze anos de idade incom-
pletos; e adolescente aquela entre quatorze e dezoito anos de idade; e, nos casos

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expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte
e um anos de idade.
b) Considera-se criança, para os efeitos desta lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos;
e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade; e, nos casos expressos em lei, apli-
ca-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas de qualquer idade acima dos dezoito anos.
c) Considera-se criança, para os efeitos desta lei, a pessoa até dez anos de idade incompletos;
e adolescente aquela entre dez e vinte e um anos de idade; e, nos casos expressos em lei, apli-
ca-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas pouco acima dos vinte e um anos de idade.
d) Considera-se criança, para os efeitos desta lei, a pessoa até doze anos de idade incomple-
tos; e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade; e, nos casos expressos em lei,
aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.

a) Errada. Art. 2º do ECA:

Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e ado-
lescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. Parágrafo único. Nos casos expressos em lei,
aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.

b) Errada. Art. 2º, parágrafo único, do ECA: “Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcional-
mente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.
c) Errada. Art. 2º do ECA:

Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e ado-
lescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. Parágrafo único. Nos casos expressos em lei,
aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.

d) Certa. Reproduz a redação do art. 2º do ECA e seu parágrafo único:

Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e ado-
lescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. Parágrafo único. Nos casos expressos em lei,
aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.
Letra a.

Prosseguindo com a análise do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, o art. 3º re-


força a proteção integral ao enfatizar que crianças e adolescente devem gozar de todos os
direitos fundamentais inerentes à pessoa humana “assegurando-se-lhes, por lei ou por outros
meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico,
mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.

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A Lei n. 13.257/2016, que “dispõe sobre as políticas públicas para a primeira infância”, ten-
do em vista que o “Estatuto da Criança e do Adolescente é formado por um conjunto de princípios e
regras que regem diversos aspectos da vida, desde o nascimento até a maioridade” (BARROS,
2017, p. 23), acrescentou ao art. 3º, a seguinte redação:

Parágrafo único. Os direitos enunciados nesta Lei aplicam-se a todas as crianças e adolescentes,
sem discriminação de nascimento, situação familiar, idade, sexo, raça, etnia ou cor, religião ou cren-
ça, deficiência, condição pessoal de desenvolvimento e aprendizagem, condição econômica, am-
biente social, região e local de moradia ou outra condição que diferencie as pessoas, as famílias ou
a comunidade em que vivem.

Já o art. 4º traz a prioridade absoluta como dever que recai sobre a família, a comunidade,
a sociedade em geral e o poder público:

Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com
absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação,
ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convi-
vência familiar e comunitária.
Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:
a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;
c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;
d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e
à juventude.

Veja de que maneira o assunto foi cobrado em prova.

002. (FUMARC/CEMIG/TELECOM/ADVOGADO JÚNIOR/2010) O Estatuto da Criança e do


Adolescente estabelece que o dever de assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta
prioridade, a  efetivação dos direitos referentes à vida, à  saúde, à  alimentação, à  educação,
ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à
convivência familiar e comunitária é responsabilidade:
a) Da própria criança/adolescente a partir de quando completa 16 anos.
b) Da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público.
c) Da família em parceria com os centros comunitários de sua região.
d) Da família em parceria com a instituição religiosa de sua livre escolha.

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a) Errada. Conforme o caput do art. 4º do ECA:

É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absolu-
ta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao es-
porte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência
familiar e comunitária.
b) Certa. Indica os responsáveis conforme a redação art. 4º do ECA, segundo o qual “É dever
da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta
prioridade, a efetivação dos direitos […]”.
c) Errada. Nos termos do caput do art. 4º do ECA:

É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absolu-
ta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao es-
porte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência
familiar e comunitária.
d) Errada. Consoante preceitua o caput do art. 4º do ECA:

É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absolu-
ta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao es-
porte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência
familiar e comunitária.
Letra b.

Finalizando as disposições preliminares do Estatuto da Criança e do Adolescente, o art. 5º,


em referência ao art. 227 da CF/1988, estabelece que “Nenhuma criança ou adolescente será
objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e
opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos
fundamentais”.
Já o art. 6º norteia a interpretação do Estatuto, que deverá ser conduzida levando-se “em
conta os fins sociais a que se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres indi-
viduais e coletivos, e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoa em desen-
volvimento”.
Sobre este artigo, Barros (2017, p. 117) leciona:

A parte final do dispositivo traz uma expressão-chave que é a de que a criança ou o adolescente é
pessoa em desenvolvimento, o que significa dizer que a aplicação de seu conteúdo deve ser dife-
rente daquela ordinária prevista para adultos. É que a infância e a adolescência são os períodos de
maiores transformações do ser humano, é o momento em que se forma seu caráter, se dá a edu-
cação básica, a alfabetização; é o período em que a saúde é mais frágil (notadamente a criança).

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É dizer, esse período inicial da vida é o que permitirá a formação de um adulto saudável, educado e
ético, a permitir a estruturação de uma sociedade mais justa e humana.
Em suma, a diretriz a ser seguida na interpretação do Estatuto deve levar em conta os fins sociais
ligados à proteção integral de crianças e adolescentes, que são seres humanos com características
especiais, são pessoas em desenvolvimento.

Nos termos do art. 24, XV, da CF/1988, a competência legislativa em relação à proteção de


crianças e adolescentes é concorrente.

Feitas as considerações pertinentes às disposições preliminares do Estatuto da Criança e


do Adolescente, seguem algumas questões de concurso para consolidar o aprendizado.

003. (QUADRIX/COREN-RS/ANALISTA ENFERMEIRO/FISCALIZAÇÃO/2018) Conforme o


Estatuto da Criança e do Adolescente, para efeitos de lei, considera‐se como criança a pes-
soa com até1
a) oito anos de idade completos.
b) dez anos de idade completos.
c) doze anos de idade incompletos.
d) dezoito anos de idade completos.
e) dezoito anos de idade incompletos.

004. (VUNESP/PREFEITURA DE PERUÍBE-SP/AUXILIAR DE TRANSPORTE/2019) Em rela-


ção às disposições preliminares do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, assinale a
alternativa correta.2
a) O ECA adota como princípio geral a proteção da situação singular e individual do menor
de dez anos.
b) O ECA adota como princípio fundamental a proteção integral à criança e ao adolescente.
c) Os casos expressos no ECA não se aplicam às pessoas de 21(vinte e um) anos de idade,
mesmo que excepcionalmente.
d) Para os fins do ECA, considera-se adolescente a pessoa a partir dos 13 (treze) anos de idade.
e) Na interpretação do ECA, deverá ser levado em conta apenas os fins individuais de cada
criança ou adolescente a que ele se dirige.

005. (IBADE/SEJUDH-MT/AGENTE DE SEGURANÇA SOCIOEDUCATIVO/2018) Mévio tem


12 (doze) anos de idade e fará 13 (treze) dentro de 5 (cinco) meses. Para o Estatuto da Criança
e do Adolescente, Mévio é considerado:3
1
Letra c..
2
Letra b.
3
Letra b.

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a) idoso.
b) adolescente.
c) maior de idade.
d) criança.
e) adulto.

006. (FGR/PREFEITURA DE BELO HORIZONTE-MG/GUARDA CIVIL MUNICIPAL/2019) Acer-


ca do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA assinale a afirmativa CORRETA:4
a) O ECA trata a criança como a pessoa de até doze anos de idade incompletos, e adolescente
aquela entre doze e dezoito anos de idade, trazendo ainda, excepcionalidade de que pode ser
aplicado, em alguns casos, às pessoas entre 18 e 21 anos de idade.
b) O ECA trata a criança como a pessoa de até treze anos de idade incompletos, e adolescente
aquela entre treze e dezoito anos de idade, trazendo ainda, excepcionalidade de que pode ser
aplicado, em alguns casos, às pessoas entre 18 e 21 anos de idade.
c) O ECA trata a criança como a pessoa de até catorze anos de idade incompletos, e adoles-
cente aquela entre catorze e dezoito anos de idade, trazendo ainda, excepcionalidade de que
pode ser aplicado, em alguns casos, às pessoas entre 18 e 21 anos de idade.
d) O ECA trata a criança como a pessoa de até quinze anos de idade incompletos, e adolescen-
te aquela entre quinze e dezoito anos de idade, trazendo ainda, excepcionalidade de que pode
ser aplicado, em alguns casos, às pessoas entre 18 e 21 anos de idade.

007. (CS-UFG/PREFEITURA DE JATAÍ-GO/GUARDA CIVIL/2018) O Estatuto da Criança e do


Adolescente garante direitos à criança e ao adolescente, estabelecendo à família, à sociedade
e ao poder público deveres5
a) de assegurar a prioridade no atendimento com primazia de receber proteção e socorro em
quaisquer circunstâncias.
b) de impedir aos adolescentes medidas de profissionalização e educação sexual antes de
atingir a maioridade.
c) de viabilizar atendimento de serviço público, respeitadas as primazias de mulheres e ho-
mens em idade inferior a 60 anos.
d) de permitir, segundo o interesse familiar, a convivência do adolescente com a comunidade.

008. (ADM&TEC/PREFEITURA DE TEOTÔNIO VILELA-AL/VIGILANTE/2019) Leia as afirma-


tivas a seguir:
I – A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa
humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata o Estatuto da Criança e do Adolescen-
te (lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990), assegurando-lhes, por lei ou por outros meios, todas

4
Letra a.
5
Letra a.

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as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral,


espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade. Essa lei determina, também, que
as crianças e os adolescentes devem ter acesso a serviços de saúde e educação, assim como
devem ter acesso a todas as garantias inerentes a todos os seres humanos.6
II – No contexto do Estatuto da Criança e do Adolescente, a garantia de prioridade compre-
ende a destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção
à infância e à juventude. Assim, ela lei determina que as crianças e adolescentes devem ser
beneficiados com as ações relacionadas pelo poder público.
Marque a alternativa CORRETA:
a) As duas afirmativas são verdadeiras.
b) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.
c) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.
d) As duas afirmativas são falsas.

009. (FADESP/PREFEITURA DE RURÓPOLIS-PA/AGENTE SOCIAL/ASSISTÊNCIA ORIENTA-


DOR SOCIAL/2019) O art. 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei número 8.069/1990,
determina o seguinte: “É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder
público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saú-
de, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade,
ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.” Este dispositivo institucionaliza7
a) o regime de colaboração de políticas públicas da federação.
b) a implementação da rede de proteção entre as instituições públicas e intersetoriais da edu-
cação e da assistência social.
c) o princípio da prioridade absoluta de políticas voltadas à criança e ao adolescente.
d) a implementação de medidas socioeducativas para crianças e adolescentes.

010. (CRESCER CONSULTORIAS/PREFEITURA DE PAULISTANA-PI/ASSISTENTE SO-


CIAL/2019) O Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei N. 8.069, de 13 de julho de 1990, em
seu art. 5º estabelece que:8
a) Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discrimina-
ção, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por
ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais
b) A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de
políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonio-
so, em condições dignas de existência
6
Letra a.
7
Letra c.
8
Letra a.

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c) É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com


absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à edu-
cação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade
e à convivência familiar e comunitária
d) É assegurado acesso integral às linhas de cuidado voltadas à saúde da criança e do ado-
lescente, por intermédio do Sistema Único de Saúde, observado o princípio da equidade no
acesso a ações e serviços para promoção, proteção e recuperação da saúde

011. (IBFC/PREFEITURA DE CUIABÁ-MT/ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO


ANALISTA DE SISTEMAS/2019) O Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n. 8.069/1990)
traz normas que têm como objetivo a proteção integral da criança e do adolescente. Sobre
as disposições desse diploma jurídico, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternati-
va correta.9
I  – Considera-se criança a pessoa de doze anos de idade completos, e  adolescente aquela
entre treze e dezessete anos de idade.
II – É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do Poder Público assegurar,
com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação,
à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à li-
berdade e à convivência familiar e comunitária.
III – A garantia de prioridade compreende a preferência na formulação e na execução das po-
líticas sociais públicas.
a) Apenas as afirmativas II e III estão corretas
b) Apenas as afirmativas I e II estão corretas
c) As afirmativas I, II e III estão corretas
d) Apenas a afirmativa I está correta

012. (IF-GO/IF-GO/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO/2018) O Estatuto da Criança e do


Adolescente (ECA), instituído por meio da Lei n. 8.069/1990, completará 28 anos no dia 13 de
julho de 2018. Desde que foi criado, o ECA vem se consolidando como o principal instrumento
de construção de políticas públicas para a promoção e garantia de direitos de crianças e ado-
lescentes. Segundo a Lei n. 8.069/1990, a garantia de prioridade à criança e ao adolescente,
compreende:10
I – Primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias.
II – Precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública.
III – Preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas.
IV – Destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à
infância e à juventude.
9
Letra a.
10
Letra c.

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Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral
Islene Gomes

Estão CORRETAS:
a) II e III, apenas.
b) I, II e III, apenas.
c) I, II, III e IV.
d) I, III e IV, apenas.

3. Direitos Fundamentais
O rol dos direitos fundamentais previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente estabele-
ce, do art. 7º ao 69, os seguintes aspectos:

Vida e saúde Arts. 7º ao 14


Liberdade, respeito e dignidade Arts. 15 ao 18
Convivência familiar e comunitária Arts. 19 ao 52-D
Educação, cultura, esporte e lazer Arts. 53 a 59
Profissionalização e proteção no trabalho Arts. 60 ao 69

Esses direitos consagram a dignidade da pessoa humana em relação à criança e ao ado-


lescente, porquanto se encontram em condição especial de pessoa em desenvolvimento, am-
parados pela proteção integral e pela prioridade absoluta.

3.1. Do Direito à Vida e à Saúde


Encontram-se previstos nos arts. 7º a 14 do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA.
Compreendem direitos que tutelam a pessoa humana desde a fase gestacional, pois
decorrem, em sua maioria, de redações oriundas do Estatuto da Primeira Infância – Lei n.
13.257/2016.
Em razão disso, muitos dispositivos do rol de direitos fundamentais previsto no ECA quan-
to à vida e à saúde são destinados à gestante.
Quanto aos artigos referentes ao direito à vida e à saúde, é importante destacar:

Art. 7º A criança e o adolescente têm direito a proteção à


vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais
Políticas públicas sociais
públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento
sadio e harmonioso, em condições dignas de existência.
Art. 8º É assegurado a todas as mulheres o acesso aos pro-
gramas e às políticas de saúde da mulher e de planejamento
Nutrição adequada/ atenção humanizada à reprodutivo e, às gestantes, nutrição adequada, atenção
gravidez/ atendimento integral pelo SUS humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério e atendi-
mento pré-natal, perinatal e pós-natal integral no âmbito do
Sistema Único de Saúde.

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§ 1º O atendimento pré-natal será realizado por profissionais


Profissionais do atendimento pré-natal
da atenção primária.
§ 2º Os profissionais de saúde de referência da gestante
Vinculação dos profissionais de saúde de garantirão sua vinculação, no último trimestre da gestação,
referência ao estabelecimento em que será realizado o parto, garantido
o direito de opção da mulher.
§ 3º Os serviços de saúde onde o parto for realizado assegu-
rarão às mulheres e aos seus filhos recém-nascidos alta hos-
Garantia de alta hospitalar pitalar responsável e contrarreferência na atenção primária,
bem como o acesso a outros serviços e a grupos de apoio à
amamentação.
§ 4º Incumbe ao poder público proporcionar assistência
psicológica à gestante e à mãe, no período pré e pós-natal,
Assistência psicológica à gestante e à mãe
inclusive como forma de prevenir ou minorar as consequên-
cias do estado puerperal.
Assistência psicológica: § 5º A assistência referida no § 4º deste artigo deverá ser
1) à gestante e à mãe que manifestem inte- prestada também a gestantes e mães que manifestem inte-
resse em entregar seus filhos para adoção; resse em entregar seus filhos para adoção, bem como a ges-
2) a gestantes e mães que se encontrem em tantes e mães que se encontrem em situação de privação de
situação de privação de liberdade. liberdade.
§ 6º A gestante e a parturiente têm direito a 1 (um) acompa-
Acompanhante – gestante e parturiente nhante de sua preferência durante o período do pré-natal, do
trabalho de parto e do pós-parto imediato.
§ 7º A gestante deverá receber orientação sobre aleitamento
Orientação sobre aleitamento materno, ali- materno, alimentação complementar saudável e crescimento
mentação complementar saudável e cresci- e desenvolvimento infantil, bem como sobre formas de favo-
mento e desenvolvimento infantil recer a criação de vínculos afetivos e de estimular o desen-
volvimento integral da criança.
§ 8º A gestante tem direito a acompanhamento saudável
A gestante tem direito a acompanhamento durante toda a gestação e a parto natural cuidadoso, estabe-
saudável durante toda a gestação lecendo-se a aplicação de cesariana e outras intervenções
cirúrgicas por motivos médicos.
§ 9º A atenção primária à saúde fará a busca ativa da ges-
tante que não iniciar ou que abandonar as consultas de
Busca ativa – gestante ou puérpera
pré-natal, bem como da puérpera que não comparecer às
consultas pós-parto.
§ 10. Incumbe ao poder público garantir, à gestante e à
mulher com filho na primeira infância que se encontrem sob
Gestante e mulher com filho na primeira custódia em unidade de privação de liberdade, ambiência
infância que se encontrem sob custódia em que atenda às normas sanitárias e assistenciais do Sistema
unidade de privação de liberdade Único de Saúde para o acolhimento do filho, em articulação
com o sistema de ensino competente, visando ao desenvol-
vimento integral da criança.

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Art. 8º-A. Fica instituída a Semana Nacional de Prevenção


da Gravidez na Adolescência, a ser realizada anualmente
na semana que incluir o dia 1º de fevereiro, com o objetivo
de disseminar informações sobre medidas preventivas e
Semana Nacional de Prevenção da Gravidez educativas que contribuam para a redução da incidência da
na Adolescência (Lei n. 13.798/2019) gravidez na adolescência.
Parágrafo único. As ações destinadas a efetivar o disposto
no caput deste artigo ficarão a cargo do poder público, em
conjunto com organizações da sociedade civil, e serão dirigi-
das prioritariamente ao público adolescente.
Art. 9º O poder público, as instituições e os empregadores
Condições adequadas ao aleitamento propiciarão condições adequadas ao aleitamento materno,
materno inclusive aos filhos de mães submetidas a medida privativa
de liberdade.
§ 1º Os profissionais das unidades primárias de saúde
desenvolverão ações sistemáticas, individuais ou coletivas,
Promoção, proteção e apoio ao aleitamento
visando ao planejamento, à implementação e à avaliação
materno e à alimentação complementar sau-
de ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento
dável, de forma contínua
materno e à alimentação complementar saudável, de forma
contínua.
§ 2º Os serviços de unidades de terapia intensiva neona-
Banco de leite humano ou unidade de coleta
tal deverão dispor de banco de leite humano ou unidade de
de leite humano
coleta de leite humano.

O art. 10 do ECA é bastante cobrado em prova, por isso cuidado em relação às obrigações
que ele estabelece, bem como quanto às consequências da inobservância do referido disposi-
tivo legal.

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I – manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários indi-


viduais, pelo prazo de dezoito anos;
II – identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressão plantar
e digital e da impressão digital da mãe, sem prejuízo de outras formas norma-
tizadas pela autoridade administrativa competente;
Art. 10. Os hospitais e III  – proceder a exames visando ao diagnóstico e terapêutica de anormali-
demais estabelecimentos de dades no metabolismo do recém-nascido, bem como prestar orientação
atenção à saúde de aos pais;
gestantes, públicos e IV – fornecer declaração de nascimento onde constem necessariamente as
particulares, são obrigados a: intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato;
V  – manter alojamento conjunto, possibilitando ao neonato a permanência
junto à mãe.
VI – acompanhar a prática do processo de amamentação, prestando orien-
tações quanto à técnica adequada, enquanto a mãe permanecer na unidade
hospitalar, utilizando o corpo técnico já existente.
“Através do art. 10, busca-se garantir a adequada identificação dos recém-nascidos e de suas genitoras, a fim
de evitar a troca de identidades. Inclusive o art. 228 e 229 do Estatuto preveem como delito as condutas omis-
sivas daqueles que deixam de cumprir esse dispositivo.” (BARROS, 2017, p. 122)
Art. 228, ECA. Deixar o encarregado de serviço ou o dirigente de estabelecimento de atenção à saúde de ges-
tante de manter registro das atividades desenvolvidas, na forma e prazo referidos no art. 10 desta Lei, bem
como de fornecer à parturiente ou a seu responsável, por ocasião da alta médica, declaração de nascimento,
onde constem as intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato:
Pena – detenção de seis meses a dois anos.
Parágrafo único. Se o crime é culposo:
Pena – detenção de dois a seis meses, ou multa.
Art. 229, ECA. Deixar o médico, enfermeiro ou dirigente de estabelecimento de atenção à saúde de gestante
de identificar corretamente o neonato e a parturiente, por ocasião do parto, bem como deixar de proceder aos
exames referidos no art. 10 desta Lei:
Pena – detenção de seis meses a dois anos.
Parágrafo único. Se o crime é culposo:
Pena – detenção de dois a seis meses, ou multa.

É importante salientar que em 26 de maio de 2021, devido à alteração decorrente da Lei nº


14.154/2021, foram acrescidos ao artigo 10 do ECA, os parágrafos 1º, 2º, 3º e 4º, todos volta-
dos para o aperfeiçoamento do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), “por meio do
estabelecimento de rol mínimo de doenças a serem rastreadas pelo teste do pezinho” (planal-
to.gov.br). Portanto, bastante atenção, principalmente se o edital do seu concurso ainda não
foi publicado, pois as bancas costumam cobrar as atualizações mais recentes.

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Sobre a Lei nº 14.154/2021 e as inclusões feitas no art. 10 do ECA, tem-se que:

Altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do


Lei nº 14.154, Adolescente), para aperfeiçoar o Programa Nacional de Triagem Neonatal
de 26 de maio de 2021 (PNTN), por meio do estabelecimento de rol mínimo de doenças a serem
rastreadas pelo teste do pezinho; e dá outras providências.
Art. 10 do ECA Passa a vigorar acrescido dos §§ 1º, 2º, 3º e 4º.
Os testes para o rastreamento de doenças no recém-nascido serão dispo-
nibilizados pelo Sistema Único de Saúde, no âmbito do Programa Nacional
Art. 10, § 1º, do ECA de Triagem Neonatal (PNTN), na forma da regulamentação elaborada pelo
(testes para rastreamento de Ministério da Saúde, com implementação de forma escalonada, de acordo
doenças no recém-nascido com a seguinte ordem de progressão:
disponibilizados pelo SUS, no I – etapa 1: a) fenilcetonúria e outras hiperfenilalaninemias; b) hipotireoi-
âmbito do PNTN, mediante dismo congênito; c) doença falciforme e outras hemoglobinopatias; d)
regulamentação do MS, com fibrose cística; e) hiperplasia adrenal congênita; f) deficiência de biotini-
implementação escalonada dase; g) toxoplasmose congênita;
conforme ordem de progressão II – etapa 2: a) galactosemias; b) aminoacidopatias; c) distúrbios do ciclo
– etapas – apresentadas no da ureia; d) distúrbios da betaoxidação dos ácidos graxos;
referido parágrafo) III – etapa 3: doenças lisossômicas;
IV – etapa 4: imunodeficiências primárias;
V – etapa 5: atrofia muscular espinhal.
A delimitação de doenças a serem rastreadas pelo teste do pezinho, no
Art. 10, § 2º, do ECA
âmbito do PNTN, será revisada periodicamente, com base em evidências
(revisão periódica sobre a
científicas, considerados os benefícios do rastreamento, do diagnóstico e
delimitação de doenças a serem
do tratamento precoce, priorizando as doenças com maior prevalência no
rastreadas pelo teste do
País, com protocolo de tratamento aprovado e com tratamento incorpo-
pezinho, no âmbito do PNTN)
rado no Sistema Único de Saúde.
Art. 10, § 3º, do ECA O rol de doenças constante do § 1º deste artigo poderá ser expandido pelo
(possibilidade de ampliação do poder público com base nos critérios estabelecidos no § 2º deste artigo.
rol de doenças exposto no art.
10, § 1º, do ECA)
Art. 10, § 4º, do ECA Durante os atendimentos de pré-natal e de puerpério imediato, os profis-
(dever de informar a gestante sionais de saúde devem informar a gestante e os acompanhantes sobre a
e os acompanhantes sobre a importância do teste do pezinho e sobre as eventuais diferenças existen-
importância do teste do pezinho tes entre as modalidades oferecidas no Sistema Único de Saúde e na rede
e sobre as eventuais diferenças privada de saúde.
existentes entre as modalidades
oferecidas no SUS e na rede pri-
vada de saúde)
Esta Lei entra em vigor após decorridos 365 (trezentos e sessenta e cinco)
Vigência
dias de sua publicação oficial.

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Ainda acerca do rol dos direitos fundamentais à vida e à saúde, interessa ressaltar:

Art.  11. É  assegurado acesso integral às linhas de cuidado voltadas à


saúde da criança e do adolescente, por intermédio do Sistema Único de
Saúde, observado o princípio da equidade no acesso a ações e serviços
Criança e o adolescente com
para promoção, proteção e recuperação da saúde.
deficiência
§ 1º A criança e o adolescente com deficiência serão atendidos, sem dis-
criminação ou segregação, em suas necessidades gerais de saúde e espe-
cíficas de habilitação e reabilitação.
§ 2º Incumbe ao poder público fornecer gratuitamente, àqueles que neces-
Fornecimento, aos que necessi- sitarem, medicamentos, órteses, próteses e outras tecnologias assistivas
tem, de medicamento, órteses, relativas ao tratamento, habilitação ou reabilitação para crianças e adoles-
próteses e outras tecnologias centes, de acordo com as linhas de cuidado voltadas às suas necessida-
des específicas.
§ 3º Os profissionais que atuam no cuidado diário ou frequente de crianças
Formação específica dos
na primeira infância receberão formação específica e permanente para a
profissionais que atuem na área
detecção de sinais de risco para o desenvolvimento psíquico, bem como
da primeira infância
para o acompanhamento que se fizer necessário.
Permanência em tempo integral Art. 12. Os estabelecimentos de atendimento à saúde, inclusive as unida-
de um dos pais ou responsá- des neonatais, de terapia intensiva e de cuidados intermediários, deverão
vel, nos casos de internação de proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos
criança ou adolescente pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente.

O art. 13 do ECA dispõe a respeito dos casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de
tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente:

Art.  13, ECA. Os  casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou de-
gradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao
Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.
A inobservância deste artigo implica na infração administrativa prevista no art. 245 do ECA:

Art. 245, ECA. Deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde
e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos
de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou
adolescente:
Pena – multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.
A respeito das gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para
adoção, as quais “serão obrigatoriamente encaminhadas, sem constrangimento, à Justiça da
Infância e da Juventude”, nos termos do art.  13, §  1º, do ECA, importa salientar que o não
encaminhamento fixado na norma resulta na infração administrativa do art.  258-B do ECA,
segundo o qual:

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Art. 258-B, ECA. Deixar o médico, enfermeiro ou dirigente de estabelecimento de atenção à saúde
de gestante de efetuar imediato encaminhamento à autoridade judiciária de caso de que tenha co-
nhecimento de mãe ou gestante interessada em entregar seu filho para adoção:
Pena – multa de R$ 1.000,00 (mil reais) a R$ 3.000,00 (três mil reais).
Parágrafo único. Incorre na mesma pena o funcionário de programa oficial ou comunitário destinado
à garantia do direito à convivência familiar que deixa de efetuar a comunicação referida no caput
deste artigo.

Outras disposições legais sobre o direito fundamental à vida e à saúde e seus pontos
principais:

Art. 13, § 1º, ECA – Os serviços de saúde em suas dife-


rentes portas de entrada, os  serviços de assistência
social em seu componente especializado, o  Centro de
Referência Especializado de Assistência Social (Creas)
Máxima prioridade ao atendimento das crianças na e os demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos
faixa etária da primeira infância com suspeita ou da Criança e do Adolescente deverão conferir máxima
confirmação de violência de qualquer natureza prioridade ao atendimento das crianças na faixa etária
da primeira infância com suspeita ou confirmação de
violência de qualquer natureza, formulando projeto tera-
pêutico singular que inclua intervenção em rede e, se
necessário, acompanhamento domiciliar.
Art. 14. O Sistema Único de Saúde promoverá progra-
mas de assistência médica e odontológica para a pre-
Programas de assistência médica e odontológica venção das enfermidades que ordinariamente afetam a
população infantil, e campanhas de educação sanitária
para pais, educadores e alunos.
§ 1º É obrigatória a vacinação das crianças nos casos
Obrigatória a vacinação das crianças
recomendados pelas autoridades sanitárias.
§  2º O Sistema Único de Saúde promoverá a atenção
Atenção à saúde bucal das à saúde bucal das crianças e das gestantes, de forma
crianças e das gestante transversal, integral e intersetorial com as demais linhas
de cuidado direcionadas à mulher e à criança.
§ 3º A atenção odontológica à criança terá função edu-
cativa protetiva e será prestada, inicialmente, antes de o
Atenção odontológica à criança bebê nascer, por meio de aconselhamento pré-natal, e,
posteriormente, no sexto e no décimo segundo anos de
vida, com orientações sobre saúde bucal.
Criança com necessidade de cuidados § 4º A criança com necessidade de cuidados odontológi-
odontológicos especiais cos especiais será atendida pelo Sistema Único de Saúde.

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§ 5º É obrigatória a aplicação a todas as crianças, nos


Protocolo ou outro instrumento construído com seus primeiros dezoito meses de vida, de protocolo ou
a finalidade de facilitar a detecção, em consulta outro instrumento construído com a finalidade de faci-
pediátrica de acompanhamento da criança, de litar a detecção, em consulta pediátrica de acompanha-
risco para o seu desenvolvimento psíquico mento da criança, de risco para o seu desenvolvimento
psíquico.

Observe como o assunto direito à vida e à saúde foi exigido em prova.

013. (VUNESP/TJ-RJ/JUIZ SUBSTITUTO/2019) Quanto ao direito à saúde e à vida da crian-


ça e do adolescente, à luz dos arts. 7º e seguintes do Estatuto da Criança e do Adolescente,
é correto afirmar que
a) a assistência odontológica, com o fito de garantir a saúde bucal de crianças e adolescentes,
representa medida de respeito à integridade física da pessoa em desenvolvimento, e, por isso,
não se aplica à gestante, que será inserida em programa específico voltado à saúde da mulher.
b) o descumprimento das obrigações impostas pelo art. 10 do Estatuto da Criança e do Ado-
lescente configura ilícito de natureza administrativa, nos termos do art.  228 do mesmo di-
ploma legal.
c) as gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos à adoção serão
obrigatoriamente encaminhadas à Justiça da Infância e da Juventude.
d) a obrigação de manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários indi-
viduais, terá seu prazo de dezoito anos reduzido ou dispensado, se as entidades hospitalares
fornecerem declaração de nascimento vivo, em que constem necessariamente as intercorrên-
cias do parto e do desenvolvimento do neonato.
e) o fornecimento gratuito de medicamentos, próteses e outros recursos necessários ao tra-
tamento, habilitação ou reabilitação de crianças e adolescentes constitui obrigação do Poder
Público e a reserva do possível afasta interferência judicial no desempenho de políticas públi-
cas na área da saúde, em caso de descumprimento.

a) Errada. Art. 14, § 2º, ECA – O Sistema Único de Saúde promoverá a atenção à saúde bucal
das crianças e das gestantes, de forma transversal, integral e intersetorial com as demais li-
nhas de cuidado direcionadas à mulher e à criança.
b) Errada. O art. 228 do ECA traz um delito e não uma infração administrativa.
c) Certa. Art. 13, § 1º, ECA – As gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar
seus filhos para adoção serão obrigatoriamente encaminhadas, sem constrangimento, à Justi-
ça da Infância e da Juventude.

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d) Errada. O prazo de 18 anos não permite flexibilizações, conforme art. 10, inciso I, do ECA,
cuja redação é:

Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e particulares,


são obrigados a:
I – manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários individuais, pelo prazo de
dezoito anos;
e) Errada. Art. 13, § 1º, ECA:

Incumbe ao poder público fornecer gratuitamente, àqueles que necessitarem, medicamentos, ór-
teses, próteses e outras tecnologias assistivas relativas ao tratamento, habilitação ou reabilitação
para crianças e adolescentes, de acordo com as linhas de cuidado voltadas às suas necessidades
específicas”. Não há previsão que afaste a intervenção do Poder Judiciário para que o direito seja
efetivado.
Letra c.

014. (QUADRIX/FHGV/MÉDICO AUDITOR/2019) Com base no Estatuto da Criança e do Ado-


lescente, assinale a alternativa correta.
a) O atendimento pré e pós‐natal será realizado por profissionais da atenção terciária.
b) Nos casos de internação de criança ou adolescente, os estabelecimentos de atendimento à
saúde deverão proporcionar condições para a permanência, em tempo integral, de ambos os
pais ou responsáveis.
c) É recomendável que os casos de suspeita de castigo físico, de tratamento cruel ou degra-
dante e de maus‐tratos contra criança ou adolescente sejam encaminhados à Vara da Infância
e da Juventude.
d) Os profissionais de saúde de referência da gestante garantirão sua vinculação, no último
mês da gestação, ao estabelecimento mais próximo de sua residência para realização do parto.
e) Incumbe ao Poder Público proporcionar, no período pré e pós‐natal, assistência psicológica
à gestante e à mãe, inclusive as que desejam entregar os filhos para adoção e as que se en-
contrem presas.

a) Errada. Art. 8º, § 1º, ECA – O atendimento pré-natal será realizado por profissionais da aten-
ção primária.
b) Errada. Art. 12, ECA:

Os estabelecimentos de atendimento à saúde, inclusive as unidades neonatais, de terapia intensiva


e de cuidados intermediários, deverão proporcionar condições para a permanência em tempo inte-
gral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente.

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c) Errada. Art. 13, ECA:

Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de


maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tute-
lar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.
d) Errada.

Art. 8º, § 2º, ECA – Os profissionais de saúde de referência da gestante garantirão sua vinculação,
no último trimestre da gestação, ao  estabelecimento em que será realizado o parto, garantido o
direito de opção da mulher.
e) Certa.

Art. 8º, § 2º, ECA – Incumbe ao poder público proporcionar assistência psicológica à gestante e à
mãe, no período pré e pós-natal, inclusive como forma de prevenir ou minorar as consequências do
estado puerperal.
Letra e..

015. (VUNESP/PREFEITURA DE SÃO BERNARDO DO CAMPO-SP/ASSISTENTE JURÍDI-


CO/2018) Nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente, os hospitais e demais estabe-
lecimentos de atenção à saúde das gestantes, públicos e particulares, são obrigados a
a) manter registro das atividades desenvolvidas, por meio de prontuários individuais, pelo pra-
zo de cinco anos.
b) identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressão digital, bem como a im-
pressão digital da mãe e do pai.
c) fornecer declaração de nascimento, com ou sem as intercorrências do parto.
d) manter alojamento separado entre o neonato e a mãe, para que o neonato receba os cuida-
dos mais adequados.
e) acompanhar a prática do processo de amamentação, prestando orientações quanto à téc-
nica adequada, enquanto a mãe permanecer na unidade hospitalar, utilizando o corpo técnico
já existente.

a) Errada. Art. 10, I, ECA:

Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e particulares,


são obrigados a:
I – manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários individuais, pelo prazo de
dezoito anos;
b) Errada.

Art. 10, II, ECA: identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressão plantar e digital e
da impressão digital da mãe, sem prejuízo de outras formas normatizadas pela autoridade adminis-
trativa competente;

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c) Errada.

Art. 10, IV, ECA: fornecer declaração de nascimento onde constem necessariamente as intercorrên-
cias do parto e do desenvolvimento do neonato;
d) Errada.

Art. 10, V, ECA: manter alojamento conjunto, possibilitando ao neonato a permanência junto à mãe.
e) Certa.

Art. 10, VI, ECA: acompanhar a prática do processo de amamentação, prestando orientações quanto
à técnica adequada, enquanto a mãe permanecer na unidade hospitalar, utilizando o corpo técnico
já existente.
Letra e.

3.2. Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade


Trata-se do segundo rol de direitos fundamentais previsto no Estatuto da Criança e do Ado-
lescente – ECA, compreendido entre os arts. 15 a 18.
Tais direitos podem ser sintetizados da seguinte maneira:

Art. 15. A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas
em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Consti-
tuição e nas leis.
LIBERDADE RESPEITO DIGNIDADE
Art. 16. O direito à liberdade com- Art. 17. O direito ao respeito con- Art. 18. É dever de todos velar
preende os seguintes aspectos: siste na inviolabilidade da integri- pela dignidade da criança e do
I – ir, vir e estar nos logradouros dade física, psíquica e moral da adolescente, pondo-os a salvo de
públicos e espaços comunitários, criança e do adolescente, abran- qualquer tratamento desumano,
ressalvadas as restrições legais; gendo a preservação da imagem, violento, aterrorizante, vexatório
II – opinião e expressão; da identidade, da autonomia, dos ou constrangedor.
III – crença e culto religioso; valores, idéias e crenças, dos
IV – brincar, praticar esportes e espaços e objetos pessoais.
divertir-se;
V – participar da vida familiar e
comunitária, sem discriminação;
VI – participar da vida política, na
forma da lei;
VII – buscar refúgio, auxílio e
orientação.

Um aspecto de suma relevância no que tange ao direito à liberdade, ao respeito e à dignida-


de é o direito à educação sem castigo físico, tratamento cruel ou degradante, que foi incluído

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no Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA a partir da Lei Menino Bernardo ou Lei da Pal-
mada (13.010/2014). Segundo os reflexos da referida legislação no Estatuto:

Art. 18-A. A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de
tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos
pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidas
socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los.
Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se:
I – castigo físico II – tratamento cruel ou degradante
“ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada “conduta ou forma cruel de tratamento em relação à
com o uso da força física sobre a criança ou o ado- criança ou ao adolescente que:
lescente que resulte em: a) humilhe; ou
a) sofrimento físico; ou b) ameace gravemente; ou
b) lesão;” c) ridicularize.
Consequências da inobservância do art. 18-A:
Art. 18-B. Os pais, os integrantes da família ampliada, os responsáveis, os agentes públicos executores de
medidas socioeducativas ou qualquer pessoa encarregada de cuidar de crianças e de adolescentes, tratá-los,
educá-los ou protegê-los que utilizarem castigo físico ou tratamento cruel ou degradante como formas de
correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto estarão sujeitos, sem prejuízo de outras sanções
cabíveis, às seguintes medidas, que serão aplicadas de acordo com a gravidade do caso:
I – encaminhamento a programa oficial ou comunitário de proteção à família;
II – encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico;
III – encaminhamento a cursos ou programas de orientação;
IV – obrigação de encaminhar a criança a tratamento especializado;
V – advertência.
Parágrafo único. As medidas previstas neste artigo serão aplicadas pelo Conselho Tutelar, sem prejuízo de
outras providências legais.

Observe como o direito fundamental à liberdade, ao respeito e à dignidade no âmbito do


direito da criança e do adolescente foi demandado em prova.

016. (CESPE/TJ-PA/JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO/2019) O pai que usa de força física con-
tra seu filho menor de idade para discipliná-lo incide no que o Estatuto da Criança e do Adoles-
cente (ECA) denomina
a) tratamento degradante.
b) tratamento cruel.
c) vexame.
d) violência doméstica.
e) castigo físico.

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a) Errada. O enunciado da questão mencionou “uso de força física”, logo não se trata de trata-
mento degradante, que segundo o ECA (art. 18-A, parágrafo único, inciso II) é a conduta ou for-
ma cruel de tratamento em relação à criança ou ao adolescente que: “a) humilhe; ou b) ameace
gravemente; ou c) ridicularize”.
b) Errada. A expressão “uso de força física” não corresponde com a definição dada pelo ECA
(art. 18-A, parágrafo único, inciso II) para tratamento cruel, que é a conduta em relação à crian-
ça ou ao adolescente que: “a) humilhe; ou b) ameace gravemente; ou c) ridicularize”.
c) Errada. O “uso de força física” indicado no enunciado não coaduna com a atitude vexatória.
Inclusive, segundo o ECA (art. 18-A, parágrafo único, inciso II) tratamento cruel ou degradante
é a conduta ou forma cruel de tratamento em relação à criança ou ao adolescente que: “a) hu-
milhe; ou b) ameace gravemente; ou c) ridicularize”.
d) Errada. A ação apresentada no enunciado da questão não se trata de violência doméstica,
mas de castigo físico nos termos do art. 18-A, parágrafo único, inciso I, do ECA, segundo o qual,
considera-se castigo físico a “ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da
força física sobre a criança ou o adolescente que resulte em: a) sofrimento físico; ou b) lesão;”
e) Certa. Ao estabelecer que o pai usou de força física, o enunciado trouxe uma conduta que
corresponde à definição de castigo físico conforme o art. 18-A, parágrafo único, inciso I, do
ECA, segundo o qual, considera-se castigo físico a “ação de natureza disciplinar ou punitiva
aplicada com o uso da força física sobre a criança ou o adolescente que resulte em: a) sofri-
mento físico; ou b) lesão;”
Letra e.

017. (IBFC/PREFEITURA DE CABO DE SANTO AGOSTINHO-PE/PROFESSOR II – HISTÓ-


RIA/2019) Sobre os aspectos que envolvem o direito à liberdade, segundo o Estatuto da Crian-
ça e do Adolescente (ECA), assinale a alternativa incorreta.
a) buscar refúgio, auxílio e orientação
b) brincar, praticar esportes e divertir-se
c) participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação
d) ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, sem ressalvas de restri-
ções legais

a) Certa. Conforme art. 16, inciso VII, do ECA: “O direito à liberdade compreende os seguintes
aspectos: […] VII – buscar refúgio, auxílio e orientação”.
b) Certa. Nos termos do art. 16, inciso IV, do ECA: “O direito à liberdade compreende os seguin-
tes aspectos: […] VII – brincar, praticar esportes e divertir-se”.

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c) Certa. Na forma do art. 16, inciso V, do ECA: “O direito à liberdade compreende os seguintes


aspectos: […] VII – participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação”.
d) Errada. Nos moldes do art. 16, inciso I, do ECA: “O direito à liberdade compreende os seguin-
tes aspectos: I – ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas
as restrições legais”.
Letra d.

018. (FURB/PREFEITURA DE BLUMENAU-SC/PROFESSOR/GEOGRAFIA/2019) A criança e


o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em
processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos
na Constituição e nas leis. Referir-se ao direito à liberdade implica referir-se ao direito de:
I – Ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, de forma irrestrita.
II – Opinar e se expressar.
III – Brincar, praticar esportes e divertir-se.
IV – Participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação.
Assinale a alternativa correta:
a) Apenas os itens I e IV estão corretos.
b) Apenas os itens III e IV estão corretos.
c) Apenas os itens II e III estão corretos.
d) Apenas os itens II, III e IV estão corretos.
e) Todos os itens estão corretos.

I – Errado.

Art. 16, inciso I, do ECA: O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos: I – ir, vir e estar nos
logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais.
II – Certo.

Art.  16, inciso II, do ECA: O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos: […] opinião e
expressão.
III – Certo.

Art. 16, inciso IV, do ECA: O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos: […] brincar, prati-
car esportes e divertir-se.
IV – Certo.

Art. 16, inciso V, do ECA: O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos: […] participar da
vida familiar e comunitária, sem discriminação
Letra d.

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3.3. Direito à Convivência Familiar e Comunitária


Trata-se do assunto mais relevante no rol dos direitos fundamentais previstos no Estatuto
da Criança e do Adolescente – ECA.
O tema “abrange direitos e deveres relacionados à família natural e à família substituta, em
três modalidades – guarda, tutela e adoção” (BARROS, 2017, p. 41).
A matéria é extensa, estando compreendida nos art. 19 a 52-D do Estatuto da Criança e
do Adolescente. Em razão disso, para um estudo mais proveitoso diante do certame, serão
explorados apenas os pontos mais recorrentes em prova no que tange ao direito à convivência
familiar e comunitária das crianças e do adolescentes.
Inicialmente, o art. 19 do Estatuto assinala que é

Direito da criança e do adolescente ser criado e educado no seio de sua família e, excepcionalmente,
em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente que garanta
seu desenvolvimento integral.

Em seguida, o parágrafo 1º do artigo supramencionado, à luz da Lei n. 13.509/2017, que


trouxe diversas alterações relevantes quanto ao direito à convivência familiar e comunitária,
faz referência à criança e ao adolescente inserido em programa de acolhimento familiar ou
institucional.
Portanto, além da família natural e da família extensa (guarda, tutela e adoção), as crianças
e adolescentes também podem se encontrar em acolhimento (antigo abrigamento), que pode
ser familiar (família acolhedora) ou institucional.
Quando em acolhimento familiar ou institucional, a situação será reavaliada, no máximo,
a  cada 3 (três) meses, devendo a autoridade judiciária competente, embasada em relatório
elaborado por equipe interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela
possibilidade de reintegração familiar ou colocação em família substituta, em quaisquer das
modalidades (guarda, tutela e adoção).
Além disso, a permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento ins-
titucional não se prolongará por mais de 18 (dezoito meses), salvo comprovada necessidade
que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária.
Caso o pai ou a mãe se encontre privado de liberdade, será garantida a convivência da crian-
ça e do adolescente, mediante visitas periódicas, independentemente de autorização judicial.

Conforme redação inserida pela Lei n. 13.509/2017, é  “garantida a convivência integral da


criança com a mãe adolescente que estiver em acolhimento institucional”.

Além disso, a mãe adolescente será assistida por equipe especializada multidisciplinar.

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Já a gestante ou mãe que desejar entregar o filho para adoção, antes ou logo após o nas-
cimento, é encaminhada à Justiça da Infância e da Juventude, quando será ouvida pela equipe
interprofissional, que apresentará relatório à autoridade judiciária, considerando inclusive os
eventuais efeitos do estado gestacional e puerperal.
Com base no relatório, a  autoridade judiciária poderá determinar o encaminhamento da
gestante ou mãe, mediante sua expressa concordância, à rede pública de saúde e assistência
social para atendimento especializado.
Haverá a busca pela família extensa, também denominada ampliada, a  qual se estende
para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos
com os quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade,
respeitado o prazo máximo de 90 (noventa) dias, prorrogável por igual período.
Inexistindo indicação de genitor ou de outro representante da família extensa apto a exer-
cer a guarda, a autoridade judiciária competente deverá decretar a extinção do poder familiar e
determinar a colocação da criança sob a guarda provisória de quem estiver habilitado a adotá-
-la ou de entidade que desenvolva programa de acolhimento familiar ou institucional.
Após o nascimento, a vontade da mãe ou de ambos os genitores, se houver pai registral ou
indicado, deve ser manifestada em audiência, nos termos do art. 166 do Estatuto, garantido o
sigilo sobre a entrega.
Caso não compareçam na audiência, a autoridade judiciária suspenderá o poder familiar
da mãe, e a criança será colocada sob a guarda provisória de quem esteja habilitado a adotá-la.
Contado do dia seguinte à data do término do estágio de convivência, os detentores da
guarda possuem o prazo de 15 (quinze) dias para propor a ação de adoção.
Se, porém, os genitores comparecem na audiência ou, perante a equipe interprofissional,
manifestam desistência em relação à entrega da criança, esta permanecerá com os pais, e a
família será acompanhada pela Justiça da Infância e da Juventude pelo prazo de 180 (cento e
oitenta) dias.
A mãe tem direito ao sigilo sobre o nascimento, o que não afasta o art. 48 do Estatuto da
Criança e do Adolescente, cuja redação estabelece que:

Art.  48. O  adotado tem direito de conhecer sua origem biológica, bem como de obter acesso ir-
restrito ao processo no qual a medida foi aplicada e seus eventuais incidentes, após completar 18
(dezoito) anos.
Parágrafo único. O acesso ao processo de adoção poderá ser também deferido ao adotado menor
de 18 (dezoito) anos, a seu pedido, assegurada orientação e assistência jurídica e psicológica.

Por fim, serão cadastrados para adoção recém-nascidos e crianças acolhidas não procura-
das por suas famílias no prazo de 30 (trinta) dias, contado a partir do dia do acolhimento.
A Lei n. 13.509/2017 inseriu no texto do Estatuto da Criança e do Adolescente o programa
de apadrinhamento:

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Art.  19-B, ECA. A  criança e o adolescente em programa de acolhimento institucional ou familiar
poderão participar de programa de apadrinhamento.
§ 1º O apadrinhamento consiste em estabelecer e proporcionar à criança e ao adolescente vínculos
externos à instituição para fins de convivência familiar e comunitária e colaboração com o seu de-
senvolvimento nos aspectos social, moral, físico, cognitivo, educacional e financeiro.
§ 2º Podem ser padrinhos ou madrinhas pessoas maiores de 18 (dezoito) anos não inscritas nos
cadastros de adoção, desde que cumpram os requisitos exigidos pelo programa de apadrinhamento
de que fazem parte.
§ 3º Pessoas jurídicas podem apadrinhar criança ou adolescente a fim de colaborar para o seu de-
senvolvimento.
§ 4º O perfil da criança ou do adolescente a ser apadrinhado será definido no âmbito de cada progra-
ma de apadrinhamento, com prioridade para crianças ou adolescentes com remota possibilidade de
reinserção familiar ou colocação em família adotiva.
§ 5º Os programas ou serviços de apadrinhamento apoiados pela Justiça da Infância e da Juventu-
de poderão ser executados por órgãos públicos ou por organizações da sociedade civil.
§ 6º Se ocorrer violação das regras de apadrinhamento, os responsáveis pelo programa e pelos ser-
viços de acolhimento deverão imediatamente notificar a autoridade judiciária competente.

Verifica-se, a partir do artigo colacionado, que o programa de apadrinhamento pode alcan-


çar crianças e adolescentes em acolhimento institucional ou familiar, consistindo em estabele-
cer vínculos externos à instituição, a fim de promover a convivência familiar e comunitária, bem
como colaborar com o desenvolvimento dessas crianças e adolescentes.
Para ser padrinho ou madrinha é preciso ter mais de 18 (dezoito) anos e não se encontrar
no cadastro para adoção, desde que preencham os requisitos estipulados pelo programa de
apadrinhamento ao qual estejam vinculados.
É importante ressaltar que pessoas jurídicas também podem apadrinhar.
Terão prioridade, no programa de apadrinhamento, as crianças e adolescentes com remo-
tas possibilidades de reinserção familiar ou adoção.
O poder público e as organizações da sociedade civil poderão executar programas ou ser-
viços de apadrinhamento.
Ademais, eventuais violações de regras de apadrinhamento devem ser notificadas ao juízo
competente.
Feitas as devidas considerações acerca do apadrinhamento, outra regra que merece ênfa-
se diz respeito à igualdade entre os filhos, por isso o art. 20 do Estatuto da Criança e do Ado-
lescente estabelece que “Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção,
terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias
relativas à filiação”.
O art. 21 do ECA evidencia o poder familiar que será exercido

Em igualdade de condições, pelo pai e pela mãe, na forma do que dispuser a legislação civil, asse-
gurado a qualquer deles o direito de, em caso de discordância, recorrer à autoridade judiciária com-
petente para a solução da divergência.

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Inclusive, segundo o art. 24 do Estatuto,

a perda ou suspensão do poder familiar serão decretadas judicialmente, em procedimento contradi-


tório, nos casos previstos na legislação civil, bem como na hipótese de descumprimento injustifica-
do dos deveres e obrigações a que alude o art. 22”. Este dispositivo, por sua vez, estabelece que aos
“pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no
interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais.

Ainda em decorrência do poder familiar, mãe e pai, ou os responsáveis, têm direitos iguais
e deveres e responsabilidades compartilhados no cuidado e na educação da criança, devendo
ser resguardado o direito de transmissão familiar de suas crenças e culturas, assegurados os
direitos da criança estabelecidos no Estatuto.
É importante destacar que a “falta ou a carência de recursos materiais não constitui motivo
suficiente para a perda ou a suspensão do poder familiar”. Por isso, inexistindo “outro motivo
que por si só autorize a decretação da medida, a criança ou o adolescente será mantido em
sua família de origem, a qual deverá obrigatoriamente ser incluída em serviços e programas
oficiais de proteção, apoio e promoção”.

Em alteração decorrente da Lei n. 13.715/2018, o § 2º do art. 23 passou a ter a seguinte redação:

A condenação criminal do pai ou da mãe não implicará a destituição do poder familiar, exceto na hi-
pótese de condenação por crime doloso sujeito à pena de reclusão contra outrem igualmente titular
do mesmo poder familiar ou contra filho, filha ou outro descendente.

3.3.1. Família Natural

Encontra-se prevista nos arts. 25 a 27 do Estatuto da Criança e do Adolescente e compre-


ende, também, a família extensa ou ampliada.
Nos termos dos artigos mencionados:

Família natural É “a comunidade formada pelos pais ou qualquer deles e seus descendentes”.
É “aquela que se estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade do
Família extensa ou
casal, formada por parentes próximos com os quais a criança ou adolescente
ampliada
convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade”.

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Outras disposições relevantes no rol da família natural:

Reconhecimento de filho Reconhecimento do estado de filiação


Art. 26. Os filhos havidos fora do casamento poderão ser
reconhecidos pelos pais, conjunta ou separadamente, no
Art. 27. O reconhecimento do estado de filia-
próprio termo de nascimento, por testamento, mediante
ção é direito personalíssimo, indisponível e
escritura ou outro documento público, qualquer que seja a
imprescritível, podendo ser exercitado contra
origem da filiação.
os pais ou seus herdeiros, sem qualquer res-
Parágrafo único. O reconhecimento pode preceder o nas-
trição, observado o segredo de Justiça.
cimento do filho ou suceder-lhe ao falecimento, se deixar
descendentes.

Veja como o assunto trabalhado até aqui em relação à convivência familiar e comunitária
foi exigido em certames anteriores.

019. (MPE-GO/MPE-GO/PROMOTOR DE JUSTIÇA/REAPLICAÇÃO/2019) Com relação do di-


reito à convivência familiar e comunitária da criança e do adolescente, é correto afirmar:
a) Toda criança ou adolescente que estiver inserida em programa de acolhimento familiar
ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a  cada 6 (seis) meses, devendo a
autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe interprofissio-
nal ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de reintegração fa-
miliar ou pela colocação em família substituta, em quaisquer das modalidades previstas no
art. 28 do ECA.
b) Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende para além da unidade
pais e filhos ou da unidade do casal, formada por pessoas que não possuem vínculo de paren-
tesco com a criança ou o adolescente e com os quais estes convivam e mantenham vínculos
de afinidade e afetividade;
c) A criança e o adolescente em programa de acolhimento institucional ou familiar poderão
participar de programa de apadrinhamento, que consiste em estabelecer e proporcionar à
criança e ao adolescente vínculos externos à instituição para fins de convivência familiar e co-
munitária e colaboração com o seu desenvolvimento nos aspectos social, moral, físico, cogni-
tivo, educacional e financeiro. Pessoa jurídica poderá apadrinhar criança ou adolescente, a fim
de colaborar para seu desenvolvimento;
d) A condenação criminal do pai ou da mãe não implicará a destituição do poder familiar, ex-
ceto na hipótese de condenação por crime doloso sujeito à pena de reclusão contra outrem
igualmente titular do mesmo poder familiar ou contra filho, filha ou outro descendente, sendo
que, no caso de filho e filha, a perda será automática, independentemente de decisão judicial.

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a) Errada. Art. 19, § 1º, do ECA:

Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar ou institu-
cional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 3 (três) meses, devendo a autoridade judici-
ária competente, com base em relatório elaborado por equipe interprofissional ou multidisciplinar,
decidir de forma fundamentada pela possibilidade de reintegração familiar ou pela colocação em
família substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei.
b) Errada. Art. 25, ECA:

Entende-se por família natural a comunidade formada pelos pais ou qualquer deles e seus descen-
dentes. Parágrafo único. Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende para
além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos com os quais
a criança ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade.
c) Certa. Corresponde à redação do art. 19-B, caput e § 1º do ECA:

A criança e o adolescente em programa de acolhimento institucional ou familiar poderão participar


de programa de apadrinhamento. § 1º O apadrinhamento consiste em estabelecer e proporcionar
à criança e ao adolescente vínculos externos à instituição para fins de convivência familiar e co-
munitária e colaboração com o seu desenvolvimento nos aspectos social, moral, físico, cognitivo,
educacional e financeiro.
d) Errada. Art. 23, § 2º e art. 24, ambos do ECA –

A condenação criminal do pai ou da mãe não implicará a destituição do poder familiar, exceto na
hipótese de condenação por crime doloso sujeito à pena de reclusão contra outrem igualmente titu-
lar do mesmo poder familiar ou contra filho, filha ou outro descendente”. / “A perda e a suspensão
do pátrio poder, poder familiar serão decretadas judicialmente, em procedimento contraditório, nos
casos previstos na legislação civil, bem como na hipótese de descumprimento injustificado dos
deveres e obrigações a que alude o art. 22.
Letra c.

020. (VUNESP/TJ-RO/JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO/2019) Com relação à chamada famí-

lia extensa ou ampliada, nos termos do que prevê o art. 25, parágrafo único, do ECA, é corre-
to afirmar:
a) Família extensa é aquela que se estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade
do casal e é formada por parentes próximos, entendidos como os ascendentes e colaterais até
o terceiro grau, ao passo que a família ampliada é formada por pessoas, parentes ou não, com
as quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade.
b) Família extensa ou ampliada, expressões sinônimas para o parágrafo único do art. 25 do
ECA, é tanto aquela formada por parentes próximos, entendidos como os ascendentes e

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colaterais até o terceiro grau, quanto aquela formada por pessoas, parentes ou não, com as
quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade.
c) Família extensa ou ampliada, expressões sinônimas para o parágrafo único do art. 25 do
ECA, é aquela que se estende para além da unidade pais e filhos e é formada por pessoas com
grau de parentesco próximo ou por pessoas com as quais a criança convive e mantém vínculos
de afinidade e afetividade.
d) Família extensa é aquela que se estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade
do casal e é formada por parentes próximos, entendidos como os ascendentes e os colaterais
até o quarto grau, ao passo que a família ampliada é aquela formada por pessoas, parentes
ou não, que convivem e mantêm com a criança ou adolescente efetivos laços de afinidade e
afetividade.
e) Família extensa ou ampliada, expressões sinônimas para o parágrafo único do art. 25 do
ECA, é aquela que se estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, forma-
da por parentes próximos com os quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos
de afinidade e afetividade.

a) Errada. Diferencia família extensa de ampliada. Art. 25, parágrafo único, ECA:

Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende para além da unidade pais e fi-
lhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos com os quais a criança ou adolescente
convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade.
b) Errada. Combina os erros dos itens c e d. Art. 25, parágrafo único, ECA:

Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende para além da unidade pais e fi-
lhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos com os quais a criança ou adolescente
convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade.
c) Errada. Não se estende para outras pessoas. Art. 25, parágrafo único, ECA:

Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende para além da unidade pais e fi-
lhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos com os quais a criança ou adolescente
convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade.
d) Errada. Não limita grau de parentesco. Art. 25, parágrafo único, ECA:

Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende para além da unidade pais e fi-
lhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos com os quais a criança ou adolescente
convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade.
e) Certa. Art. 25, parágrafo único, ECA:

Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende para além da unidade pais e fi-
lhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos com os quais a criança ou adolescente
convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade.
Letra e.

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021. (CESPE/PGM-JOÃO PESSOA-PB/PROCURADOR DO MUNICÍPIO/2018) Caso ocorram


violações às regras de apadrinhamento de criança e adolescente, os responsáveis pelo progra-
ma e pelos serviços de acolhimento deverão imediatamente
a) suspender o ato de apadrinhamento.
b) instaurar processo administrativo para apuração da falta.
c) comunicar o fato ao Ministério Público.
d) notificar o fato à autoridade judiciária competente.
e) proibir o contato da criança com o representante do apadrinhador.

a) Errada.

Art. 19-B, § 6º, ECA: Se ocorrer violação das regras de apadrinhamento, os responsáveis pelo progra-
ma e pelos serviços de acolhimento deverão imediatamente notificar a autoridade judiciária com-
petente.
b) Errada.

Art. 19-B, § 6º, ECA: Se ocorrer violação das regras de apadrinhamento, os responsáveis pelo progra-
ma e pelos serviços de acolhimento deverão imediatamente notificar a autoridade judiciária com-
petente.
c) Errada.

Art. 19-B, § 6º, ECA: Se ocorrer violação das regras de apadrinhamento, os responsáveis pelo progra-
ma e pelos serviços de acolhimento deverão imediatamente notificar a autoridade judiciária com-
petente.
d) Certa. Nos termos do:

Art. 19-B, § 6º, ECA: Se ocorrer violação das regras de apadrinhamento, os responsáveis pelo progra-
ma e pelos serviços de acolhimento deverão imediatamente notificar a autoridade judiciária com-
petente.
e) Errada.

Art. 19-B, § 6º, ECA: Se ocorrer violação das regras de apadrinhamento, os responsáveis pelo progra-
ma e pelos serviços de acolhimento deverão imediatamente notificar a autoridade judiciária com-
petente.
Letra d.

3.3.2. Família Substituta

As disposições gerais a respeito da família substituta estão assentadas nos arts. 28 a 32,
todos do Estatuto da Criança e do Adolescente.

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Segundo esses dispositivos legais, são três as modalidades de colocação em família subs-
tituta: guarda (arts.  33 a 35, todos do ECA), tutela (arts.  36 a 38, todos do ECA) e adoção
(arts. 39 a 52-D, todos do ECA).
Quanto ao rol das disposições gerais, interessa pontuar:

Art.  28. A  colocação em família substituta far-se-á mediante guarda,


Colocação em família substituta tutela ou adoção, independentemente da situação jurídica da criança ou
adolescente, nos termos desta Lei.
§ 1º Sempre que possível, a criança ou o adolescente será previamente
ouvido por equipe interprofissional, respeitado seu estágio de desenvol-
Oitiva prévia
vimento e grau de compreensão sobre as implicações da medida, e terá
sua opinião devidamente considerada.
Necessário consentimento em § 2º Tratando-se de maior de 12 (doze) anos de idade, será necessário
audiência seu consentimento, colhido em audiência.
§ 3º Na apreciação do pedido levar-se-á em conta o grau de parentesco
Apreciação do pedido e a relação de afinidade ou de afetividade, a fim de evitar ou minorar as
consequências decorrentes da medida.
§ 4º Os grupos de irmãos serão colocados sob adoção, tutela ou guarda
da mesma família substituta, ressalvada a comprovada existência de
Grupos de irmãos risco de abuso ou outra situação que justifique plenamente a excepcio-
nalidade de solução diversa, procurando-se, em qualquer caso, evitar o
rompimento definitivo dos vínculos fraternais.
§ 5º A colocação da criança ou adolescente em família substituta será
precedida de sua preparação gradativa e acompanhamento posterior,
Colocação da criança ou adoles- realizados pela equipe interprofissional a serviço da Justiça da Infância
cente em família substituta e da Juventude, preferencialmente com o apoio dos técnicos responsá-
veis pela execução da política municipal de garantia do direito à convi-
vência familiar.
§ 5º Em se tratando de criança ou adolescente indígena ou proveniente
de comunidade remanescente de quilombo, é ainda obrigatório:
I – que sejam consideradas e respeitadas sua identidade social e cultu-
ral, os seus costumes e tradições, bem como suas instituições, desde
que não sejam incompatíveis com os direitos fundamentais reconheci-
Criança ou adolescente indígena
dos por esta Lei e pela Constituição Federal;
ou proveniente de comunidade
II  – que a colocação familiar ocorra prioritariamente no seio de sua
remanescente de quilombo
comunidade ou junto a membros da mesma etnia;
III – a intervenção e oitiva de representantes do órgão federal responsá-
vel pela política indigenista, no caso de crianças e adolescentes indíge-
nas, e de antropólogos, perante a equipe interprofissional ou multidisci-
plinar que irá acompanhar o caso.
Art. 29. Não se deferirá colocação em família substituta a pessoa que
Não se deferirá colocação em
revele, por qualquer modo, incompatibilidade com a natureza da medida
família substituta
ou não ofereça ambiente familiar adequado.

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Art. 30. A colocação em família substituta não admitirá transferência


Colocação em família substituta
da criança ou adolescente a terceiros ou a entidades governamentais
não admite
ou não governamentais, sem autorização judicial.
Colocação em família substituta Art. 31. A colocação em família substituta estrangeira constitui medida
estrangeira excepcional, somente admissível na modalidade de adoção.
Art. 32. Ao assumir a guarda ou a tutela, o responsável prestará com-
Compromisso ao assumir a guarda
promisso de bem e fielmente desempenhar o encargo, mediante termo
ou a tutela
nos autos.

Guarda

Trata-se da primeira modalidade de colocação em família substituta (arts. 33 a 35, todos


do ECA), sobre a qual importa salientar que:

Art.  33. A  guarda obriga a prestação de assistência material, moral e


Prestação educacional à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito
de opor-se a terceiros, inclusive aos pais.
§ 1º A guarda destina-se a regularizar a posse de fato, podendo ser defe-
Destinação rida, liminar ou incidentalmente, nos procedimentos de tutela e adoção,
exceto no de adoção por estrangeiros.
§ 2º Excepcionalmente, deferir-se-á a guarda, fora dos casos de tutela
e adoção, para atender a situações peculiares ou suprir a falta eventual
Deferimento excepcional da guarda
dos pais ou responsável, podendo ser deferido o direito de representa-
ção para a prática de atos determinados.
§ 3º A guarda confere à criança ou adolescente a condição de depen-
Condição de dependente
dente, para todos os fins e efeitos de direito, inclusive previdenciários.
§  4º Salvo expressa e fundamentada determinação em contrário, da
autoridade judiciária competente, ou quando a medida for aplicada em
preparação para adoção, o deferimento da guarda de criança ou adoles-
Preparação para adoção
cente a terceiros não impede o exercício do direito de visitas pelos pais,
assim como o dever de prestar alimentos, que serão objeto de regula-
mentação específica, a pedido do interessado ou do Ministério Público.
Art.  34. O  poder público estimulará, por meio de assistência jurídica,
Acolhimento sob forma de guarda incentivos fiscais e subsídios, o acolhimento, sob a forma de guarda, de
criança ou adolescente afastado do convívio familiar.
§  1º A inclusão da criança ou adolescente em programas de acolhi-
Acolhimento familiar terá mento familiar terá preferência a seu acolhimento institucional, obser-
preferência vado, em qualquer caso, o caráter temporário e excepcional da medida,
nos termos desta Lei.
§ 2º Na hipótese do § 1º deste artigo a pessoa ou casal cadastrado no
Casal cadastrado em programa de
programa de acolhimento familiar poderá receber a criança ou adoles-
acolhimento familiar
cente mediante guarda, observado o disposto nos arts. 28 a 33 desta Lei.

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§ 3º A União apoiará a implementação de serviços de acolhimento em


Implementação de serviços de família acolhedora como política pública, os  quais deverão dispor de
acolhimento em família acolhedora equipe que organize o acolhimento temporário de crianças e de adoles-
como política pública centes em residências de famílias selecionadas, capacitadas e acompa-
nhadas que não estejam no cadastro de adoção.
§  4º Poderão ser utilizados recursos federais, estaduais, distritais e
Repasse de recursos para família municipais para a manutenção dos serviços de acolhimento em família
acolhedora acolhedora, facultando-se o repasse de recursos para a própria família
acolhedora.
Art. 35. A guarda poderá ser revogada a qualquer tempo, mediante ato
Revogação da guarda
judicial fundamentado, ouvido o Ministério Público.

A nova regra da Previdência exclui o pagamento de pensão por morte de menores sob guarda.

Tutela

A tutela, segunda modalidade de colocação em família substituta, está prevista do art. 36


ao art. 38 do Estatuto da Criança e do Adolescente. Sobre o referido rol legal, destaca-se:

Art. 36. A tutela será deferida, nos termos da lei civil, a pessoa de até 18 (dezoito)
Limite de idade
anos incompletos.
Necessária perda ou
Parágrafo único. O deferimento da tutela pressupõe a prévia decretação da perda
suspensão do poder
ou suspensão do poder familiar e implica necessariamente o dever de guarda.
familiar
Art. 37. O tutor nomeado por testamento ou qualquer documento autêntico, con-
forme previsto no parágrafo único do art. 1.729 da Lei n. 10.406, de 10 de janeiro de
2002 – Código Civil, deverá, no prazo de 30 (trinta) dias após a abertura da suces-
Tutor nomeado por são, ingressar com pedido destinado ao controle judicial do ato, observando o pro-
testamento ou qualquer cedimento previsto nos arts. 165 a 170 desta Lei.
documento autêntico Parágrafo único. Na apreciação do pedido, serão observados os requisitos previs-
tos nos arts. 28 e 29 desta Lei, somente sendo deferida a tutela à pessoa indicada
na disposição de última vontade, se restar comprovado que a medida é vantajosa
ao tutelando e que não existe outra pessoa em melhores condições de assumi-la.
Perda ou suspensão do
Art. 38. Aplica-se à destituição da tutela o disposto no art. 24.
poder familiar

Em suma, por meio “da tutela, uma pessoa maior assume o dever de prestar assistência
material, moral e educacional a criança ou adolescente que não esteja sob o poder familiar de
seus pais, bem como de lhe administrar os bens” (BARROS, 2017, p. 141).

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Adoção

Última forma de colocação em família substituta. Encontra-se prevista no rol dos arts. 39 a
52-D do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Trata-se de:

Medida excepcional e irrevogável, à qual se deve recorrer apenas quando esgotados os recursos de
manutenção da criança ou adolescente na família natural ou extensa, na forma do parágrafo único
do art. 25 desta Lei.

Não poderá ocorrer por procuração.


Rege-se pelo princípio do melhor interesse, portanto, na hipótese de “conflito entre direitos
e interesses do adotando e de outras pessoas, inclusive seus pais biológicos, devem prevale-
cer os direitos e os interesses do adotando”.
O art. 40 do Estatuto já foi analisado alhures, pois ele traz umas das hipóteses de aplicação
do ECA aos maiores, ao estabelecer que “O adotando deve contar com, no máximo, dezoito
anos à data do pedido, salvo se já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes”.
Importa ressaltar que “A adoção atribui a condição de filho ao adotado, com os mesmos di-
reitos e deveres, inclusive sucessórios, desligando-o de qualquer vínculo com pais e parentes,
salvo os impedimentos matrimoniais”.
Outras disposições legais que merecem destaque:

Art. 41, § 1º, ECA. Se um dos cônjuges ou concubinos adota o filho do outro, mantêm-se os vínculos
de filiação entre o adotado e o cônjuge ou concubino do adotante e os respectivos parentes.
Art. 41, § 2º, ECA. É recíproco o direito sucessório entre o adotado, seus descendentes, o adotante,
seus ascendentes, descendentes e colaterais até o 4º grau, observada a ordem de vocação heredi-
tária.

Poderão adotar “os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil.” e o


adotante “há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho do que o adotando”.
Não poderão adotar “os ascendentes e os irmãos do adotando”.
Na hipótese de adoção conjunta, “é indispensável que os adotantes sejam casados civil-
mente ou mantenham união estável, comprovada a estabilidade familiar”.
O art. 42, § 4º, do ECA, traz norma relevante ao determinar que “os divorciados, os judicial-
mente separados e os ex-companheiros podem adotar conjuntamente, contanto que acordem
sobre a guarda e o regime de visitas e desde que o estágio de convivência tenha sido iniciado
na constância do período de convivência e que seja comprovada a existência de vínculos de
afinidade e afetividade com aquele não detentor da guarda, que justifiquem a excepcionalidade
da concessão”. Além disso, “desde que demonstrado efetivo benefício ao adotando, será asse-
gurada a guarda compartilhada”.

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Já o 42, § 6º, do ECA, apresenta a adoção póstuma, ao estabelecer que a “adoção poderá
ser deferida ao adotante que, após inequívoca manifestação de vontade, vier a falecer no curso
do procedimento, antes de prolatada a sentença”.
O deferimento da adoção somente ocorrerá quando “apresentar reais vantagens para o
adotando e fundar-se em motivos legítimos”.
Tutor ou curador, “enquanto não der conta de sua administração e saldar o seu alcance”,
não pode adotar o pupilo ou curatelado.
Outro aspecto importante da adoção é consentimento, pois depende disso em relação aos
pais ou do representante legal do adotando, sendo “dispensado em relação à criança ou ado-
lescente cujos pais sejam desconhecidos ou tenham sido destituídos do poder familiar”.
No entanto, ainda em relação ao consentimento, em “se tratando de adotando maior de
doze anos de idade, será também necessário o seu consentimento”.
Durante o processo da adoção, haverá o estágio de convivência, que precederá o vínculo.
Este estágio tem o “prazo máximo de 90 (noventa) dias, observadas a idade da criança ou
adolescente e as peculiaridades do caso”, que poderá “ser prorrogado por até igual período,
mediante decisão fundamentada da autoridade judiciária”.
Importa salientar que o estágio de convivência “poderá ser dispensado se o adotando já es-
tiver sob a tutela ou guarda legal do adotante durante tempo suficiente para que seja possível
avaliar a conveniência da constituição do vínculo”.

A simples guarda de fato não autoriza, por si só, a  dispensa da realização do estágio de
convivência.

Na hipótese de adoção internacional, a qual ocorre quando pessoa ou casal residente ou


domiciliado fora do país adota criança ou adolescente brasileiros, “o estágio de convivência
será de, no mínimo, 30 (trinta) dias e, no máximo, 45 (quarenta e cinco) dias, prorrogável por
até igual período, uma única vez, mediante decisão fundamentada da autoridade judiciária”.
Encerrado o prazo indicado, deverá ser apresentado laudo fundamentado pela equipe interpro-
fissional a serviço da Justiça da Infância e Juventude, que recomendará ou não o deferimento
da adoção à autoridade judiciária, após acompanhar o estágio de convivência, mediante rela-
tório minucioso acerca da conveniência do deferimento da medida.
Ressalta-se que o estágio de convivência da adoção internacional será cumprido em ter-
ritório nacional, preferencialmente na comarca de residência da criança ou adolescente, ou,
a critério do juiz, em cidade limítrofe, respeitada, em qualquer hipótese, a competência do juízo
da comarca de residência da criança.
O vínculo decorrente da adoção “constitui-se por sentença judicial, que será inscrita no re-
gistro civil mediante mandado (‘que será arquivado, cancelando o registro original do adotado’)
do qual não se fornecerá certidão”.

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Esta “inscrição consignará o nome dos adotantes como pais, bem como o nome de seus
ascendentes”.
Ademais, “nenhuma observação sobre a origem do ato poderá constar nas certidões do
registro”.
A sentença na ação de adoção “conferirá ao adotado o nome do adotante e, a pedido de
qualquer deles, poderá determinar a modificação do prenome”.
Saliente-se que na hipótese de modificação de prenome requerida pelo adotante, é obriga-
tória a oitiva do adotando” conforme as regras do art. 28 do ECA:

Art. 28. A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção, independen-
temente da situação jurídica da criança ou adolescente, nos termos desta Lei.
§ 1º Sempre que possível, a criança ou o adolescente será previamente ouvido por equipe interpro-
fissional, respeitado seu estágio de desenvolvimento e grau de compreensão sobre as implicações
da medida, e terá sua opinião devidamente considerada
§ 2º Tratando-se de maior de 12 (doze) anos de idade, será necessário seu consentimento, colhido
em audiência.

Os efeitos da adoção são produzidos a partir do trânsito em julgado da sentença constituti-


va, exceto na hipótese de adoção póstuma, hipótese em que terá força retroativa à data do óbito.

O processo relativo à adoção assim como outros a ele relacionados serão mantidos em arquivo,
admitindo-se seu armazenamento em microfilme ou por outros meios, garantida a sua conservação
para consulta a qualquer tempo”, inclusive porque nos termos do art. 48 do ECA:
Art. 48, ECA. O adotado tem direito de conhecer sua origem biológica, bem como de obter acesso
irrestrito ao processo no qual a medida foi aplicada e seus eventuais incidentes, após completar 18
(dezoito) anos.
Parágrafo único. O acesso ao processo de adoção poderá ser também deferido ao adotado menor
de 18 (dezoito) anos, a seu pedido, assegurada orientação e assistência jurídica e psicológica.

Terão prioridade de tramitação os processos de adoção em que o adotando for criança ou


adolescente com deficiência ou com doença crônica.

A ação de adoção será de 120 (cento e vinte) dias, prorrogável uma única vez por igual pe-
ríodo, mediante decisão fundamentada da autoridade judiciária.
Ocorrendo a morte dos adotantes, o poder familiar dos pais naturais não é restabelecido.
Será mantido, pela autoridade judiciária, em cada comarca ou foro regional, um registro
de crianças e adolescentes em condição de serem adotados e outro de pessoas interessadas
em adotar.
Sobre a inscrição no cadastro, o  deferimento “dar-se-á após prévia consulta aos órgãos
técnicos do juizado, ouvido o Ministério Público”. Verificada qualquer condição impeditiva, bem
como a não satisfação de requisitos legais pelo interessado, não será deferida a inscrição.

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É importante destacar que a inscrição em comento “será precedida de um período de pre-


paração psicossocial e jurídica, orientado pela equipe técnica da Justiça da Infância e da Ju-
ventude, preferencialmente com apoio dos técnicos responsáveis pela execução da política
municipal de garantia do direito à convivência familiar”. E sempre que possível, a referida pre-
paração “incluirá o contato com crianças e adolescentes em acolhimento familiar ou institucio-
nal em condições de serem adotados, a ser realizado sob a orientação, supervisão e avaliação
da equipe técnica da Justiça da Infância e da Juventude, com apoio dos técnicos responsáveis
pelo programa de acolhimento e pela execução da política municipal de garantia do direito à
convivência familiar”.
Além disso, serão “criados e implementados cadastros estaduais e nacional de crianças e
adolescentes em condições de serem adotados e de pessoas ou casais habilitados à adoção”,
bem como haverá “cadastros distintos para pessoas ou casais residentes fora do País, que
somente serão consultados na inexistência de postulantes nacionais habilitados”.
As autoridades, tanto estaduais, quanto federais, em matéria de adoção, terão acesso in-
tegral aos cadastros, incumbindo-lhes a troca de informações e a cooperação mútua, para
melhoria do sistema.
Sob pena de responsabilidade, a “autoridade judiciária providenciará, no prazo de 48 (qua-
renta e oito) horas, a inscrição das crianças e adolescentes em condições de serem adotados
que não tiveram colocação familiar na comarca de origem, e das pessoas ou casais que tive-
ram deferida sua habilitação à adoção nos cadastros estadual e nacional”.
É competência da Autoridade Central Estadual “zelar pela manutenção e correta alimenta-
ção dos cadastros, com posterior comunicação à Autoridade Central Federal Brasileira”.
Após consulta aos cadastros, se verificada a ausência de pretendentes habilitados residen-
tes no País com perfil compatível e interesse manifesto pela adoção de criança ou adolescente
inscrito nos cadastros existentes, será realizado o encaminhamento da criança ou adolescente
à adoção internacional.
Enquanto não localizada pessoa ou casal interessado em sua adoção, o Estatuto determi-
na que a criança ou o adolescente, sempre que possível e recomendável, seja colocado sob
guarda de família cadastrada em programa de acolhimento familiar.
O Ministério Público fiscalizará a “alimentação do cadastro e a convocação criteriosa dos
postulantes à adoção”.

O candidato domiciliado no Brasil sem cadastro prévio poderá ter a adoção deferida, nos ter-
mos do Estatuto, quando:

Art. 50, § 13, ECA –
I – se tratar de pedido de adoção unilateral;
II – for formulada por parente com o qual a criança ou adolescente mantenha vínculos de afinidade
e afetividade;

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III – oriundo o pedido de quem detém a tutela ou guarda legal de criança maior de 3 (três) anos ou
adolescente, desde que o lapso de tempo de convivência comprove a fixação de laços de afinidade
e afetividade, e não seja constatada a ocorrência de má-fé ou qualquer das situações previstas nos
arts. 237 ou 238 desta Lei.
§ 14. Nas hipóteses previstas no § 13 deste artigo, o candidato deverá comprovar, no curso do pro-
cedimento, que preenche os requisitos necessários à adoção, conforme previsto nesta Lei.

Pessoas interessadas em adotar criança ou adolescente com deficiência, com doença crô-
nica ou com necessidades específicas de saúde, além de grupo de irmãos, terão assegurada
prioridade no cadastro.
Retomando a adoção internacional, que, segundo o art.  51 do ECA, é  “aquela na qual o
pretendente possui residência habitual em país-parte da Convenção de Haia, de 29 de maio de
1993, Relativa à Proteção das Crianças e à Cooperação em Matéria de Adoção Internacional,
promulgada pelo Decreto n. 3.087, de 21 junho de 1999, e deseja adotar criança em outro país-
-parte da Convenção”, somente terá lugar quando restar comprovado:

I – que a colocação em família adotiva é a solução adequada ao caso concreto;


II – que foram esgotadas todas as possibilidades de colocação da criança ou adolescente em fa-
mília adotiva brasileira, com a comprovação, certificada nos autos, da inexistência de adotantes
habilitados residentes no Brasil com perfil compatível com a criança ou adolescente, após consulta
aos cadastros mencionados nesta Lei;
III – que, em se tratando de adoção de adolescente, este foi consultado, por meios adequados ao
seu estágio de desenvolvimento, e que se encontra preparado para a medida, mediante parecer ela-
borado por equipe interprofissional, observado o disposto nos §§ 1º e 2º do art. 28 desta Lei.

Na hipótese de adoção internacional, terão preferência os brasileiros residentes no exterior.

A adoção internacional pressupõe a intervenção das Autoridades Centrais Estaduais e Fe-


deral em matéria de adoção internacional, e observará o procedimento previsto nos arts. 165 a
170 do ECA, com as seguintes adaptações:

Art. 52, ECA. […]
I – a pessoa ou casal estrangeiro, interessado em adotar criança ou adolescente brasileiro, deverá
formular pedido de habilitação à adoção perante a Autoridade Central em matéria de adoção inter-
nacional no país de acolhida, assim entendido aquele onde está situada sua residência habitual;
II – se a Autoridade Central do país de acolhida considerar que os solicitantes estão habilitados e
aptos para adotar, emitirá um relatório que contenha informações sobre a identidade, a capacidade
jurídica e adequação dos solicitantes para adotar, sua situação pessoal, familiar e médica, seu meio
social, os motivos que os animam e sua aptidão para assumir uma adoção internacional;

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III – a Autoridade Central do país de acolhida enviará o relatório à Autoridade Central Estadual, com
cópia para a Autoridade Central Federal Brasileira;
IV  – o relatório será instruído com toda a documentação necessária, incluindo estudo psicosso-
cial elaborado por equipe interprofissional habilitada e cópia autenticada da legislação pertinente,
acompanhada da respectiva prova de vigência:
V – os documentos em língua estrangeira serão devidamente autenticados pela autoridade consu-
lar, observados os tratados e convenções internacionais, e acompanhados da respectiva tradução,
por tradutor público juramentado;
VI – a Autoridade Central Estadual poderá fazer exigências e solicitar complementação sobre o es-
tudo psicossocial do postulante estrangeiro à adoção, já realizado no país de acolhida;
VII – verificada, após estudo realizado pela Autoridade Central Estadual, a compatibilidade da legis-
lação estrangeira com a nacional, além do preenchimento por parte dos postulantes à medida dos
requisitos objetivos e subjetivos necessários ao seu deferimento, tanto à luz do que dispõe esta Lei
como da legislação do país de acolhida, será expedido laudo de habilitação à adoção internacional,
que terá validade por, no máximo, 1 (um) ano;
VIII – de posse do laudo de habilitação, o interessado será autorizado a formalizar pedido de adoção
perante o Juízo da Infância e da Juventude do local em que se encontra a criança ou adolescente,
conforme indicação efetuada pela Autoridade Central Estadual.

Admite-se que os pedidos de habilitação à adoção internacional sejam intermediados por


organismos credenciados, se a legislação do país de acolhida assim o autorizar.
O credenciamento de organismos nacionais e estrangeiros encarregados de intermediar
pedidos de habilitação à adoção internacional, com posterior comunicação às Autoridades
Centrais Estaduais e publicação nos órgãos oficiais de imprensa e em sítio próprio da internet,
é incumbência da Autoridade Central Federal Brasileira.
O credenciamento de organismos somente será admitido se:

Art. 52, § 3º, ECA:
I – […] oriundos de países que ratificaram a Convenção de Haia e estejam devidamente credenciados
pela Autoridade Central do país onde estiverem sediados e no país de acolhida do adotando para
atuar em adoção internacional no Brasil;
II – satisfizerem as condições de integridade moral, competência profissional, experiência e respon-
sabilidade exigidas pelos países respectivos e pela Autoridade Central Federal Brasileira;
III – forem qualificados por seus padrões éticos e sua formação e experiência para atuar na área de
adoção internacional
IV – cumprirem os requisitos exigidos pelo ordenamento jurídico brasileiro e pelas normas estabe-
lecidas pela Autoridade Central Federal Brasileira.

Os organismos credenciados deverão:

Art. 52, § 4º, ECA:
I – perseguir unicamente fins não lucrativos, nas condições e dentro dos limites fixados pelas autori-
dades competentes do país onde estiverem sediados, do país de acolhida e pela Autoridade Central
Federal Brasileira;

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II – ser dirigidos e administrados por pessoas qualificadas e de reconhecida idoneidade moral, com
comprovada formação ou experiência para atuar na área de adoção internacional, cadastradas pelo
Departamento de Polícia Federal e aprovadas pela Autoridade Central Federal Brasileira, mediante
publicação de portaria do órgão federal competente;
III – estar submetidos à supervisão das autoridades competentes do país onde estiverem sediados
e no país de acolhida, inclusive quanto à sua composição, funcionamento e situação financeira;
IV – apresentar à Autoridade Central Federal Brasileira, a cada ano, relatório geral das atividades
desenvolvidas, bem como relatório de acompanhamento das adoções internacionais efetuadas no
período, cuja cópia será encaminhada ao Departamento de Polícia Federal;
V  – enviar relatório pós-adotivo semestral para a Autoridade Central Estadual, com cópia para a
Autoridade Central Federal Brasileira, pelo período mínimo de 2 (dois) anos. O envio do relatório será
mantido até a juntada de cópia autenticada do registro civil, estabelecendo a cidadania do país de
acolhida para o adotado;
VI – tomar as medidas necessárias para garantir que os adotantes encaminhem à Autoridade Cen-
tral Federal Brasileira cópia da certidão de registro de nascimento estrangeira e do certificado de
nacionalidade tão logo lhes sejam concedidos.

Ainda sobre os organismos credenciados, interessa destacar:

Possibilidade de suspensão Art. 52, § 5º, ECA – A não apresentação dos relatórios referidos pelo orga-
de seu credenciamento nismo credenciado poderá acarretar a suspensão de seu credenciamento.
Art. 52, § 6º, ECA – O credenciamento de organismo nacional ou estrangeiro
Validade do
encarregado de intermediar pedidos de adoção internacional terá validade de
credenciamento
2 (dois) anos.
Art. 52, § 7º, ECA – A renovação do credenciamento poderá ser concedida
Renovação do mediante requerimento protocolado na Autoridade Central Federal Brasi-
credenciamento leira nos 60 (sessenta) dias anteriores ao término do respectivo prazo de
validade.
Art.  52, §  11, ECA – A cobrança de valores por parte dos organismos cre-
denciados, que sejam considerados abusivos pela Autoridade Central Fede-
Descredenciamento
ral Brasileira e que não estejam devidamente comprovados, é causa de seu
descredenciamento.

Acerca do procedimento da adoção internacional, também no art.  52, o  Estatuto esta-


belece que:
• Antes de transitada em julgado a decisão que concedeu a adoção internacional, não
será permitida a saída do adotando do território nacional.
• A partir do trânsito em julgado da decisão que concedeu a adoção internacional,

A autoridade judiciária determinará a expedição de alvará com autorização de viagem, bem como
para obtenção de passaporte, constando, obrigatoriamente, as características da criança ou ado-
lescente adotado, como idade, cor, sexo, eventuais sinais ou traços peculiares, assim como foto
recente e a aposição da impressão digital do seu polegar direito, instruindo o documento com cópia
autenticada da decisão e certidão de trânsito em julgado.

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A Autoridade Central Federal Brasileira poderá, a qualquer momento, solicitar informações so-
bre a situação das crianças e adolescentes adotados.

Outras disposições relevantes no que tange à adoção internacional extraídas do art.  52


do Estatuto:

Uma mesma pessoa ou seu cônjuge não podem ser representados por mais de uma entidade cre-
denciada para atuar na cooperação em adoção internacional.
A habilitação de postulante estrangeiro ou domiciliado fora do Brasil terá validade máxima de 1 (um)
ano, podendo ser renovada.
Veda-se o contato direto de representantes de organismos de adoção, nacionais ou estrangeiros,
com dirigentes de programas de acolhimento institucional ou familiar, assim como com crianças e
adolescentes em condições de serem adotados, sem a devida autorização judicial.
A Autoridade Central Federal Brasileira poderá limitar ou suspender a concessão de novos creden-
ciamentos sempre que julgar necessário, mediante ato administrativo fundamentado.

Ademais, veda-se, sob pena de responsabilidade e descredenciamento, o repasse de recur-


sos provenientes de organismos estrangeiros encarregados de intermediar pedidos de adoção
internacional a organismos nacionais ou a pessoas físicas, ressalvando-se que eventuais re-
passes somente poderão ser efetuados via Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente e
estarão sujeitos às deliberações do respectivo Conselho de Direitos da Criança e do Adoles-
cente (art. 52-A, ECA).
A adoção por brasileiro residente no exterior em país ratificante da Convenção de Haia,
cujo processo de adoção tenha sido processado em conformidade com a legislação vigente
no país de residência e atendido o disposto na Alínea “c” do art. 17 da referida Convenção, será
automaticamente recepcionada com o reingresso no Brasil. E caso não tenha sido atendido
o disposto na Alínea “c” do art. 17 da Convenção de Haia, deverá a sentença ser homologada
pelo Superior Tribunal de Justiça (art. 52-B, ECA).
O art. 17, alínea c, da Convenção de Haia, dispõe que:

Toda decisão de confiar uma criança aos futuros pais adotivos somente poderá ser tomada no Es-
tado de origem se: […] c) as Autoridades Centrais de ambos os Estados estiverem de acordo em que
se prossiga com a adoção;

Na hipótese de pretendente brasileiro residente no exterior em país não ratificante da Con-


venção de Haia, uma vez reingressado no Brasil, deverá requerer a homologação da sentença
estrangeira pelo Superior Tribunal de Justiça.
Nas adoções internacionais, quando o Brasil for o país de acolhida, a decisão da autoridade
competente do país de origem da criança ou do adolescente será conhecida pela Autoridade
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Central Estadual que tiver processado o pedido de habilitação dos pais adotivos, que comuni-
cará o fato à Autoridade Central Federal e determinará as providências necessárias à expedi-
ção do Certificado de Naturalização Provisório.
Sobre isso, o art. 52-C ainda indica que:

§ 1º A Autoridade Central Estadual, ouvido o Ministério Público, somente deixará de reconhecer os
efeitos daquela decisão se restar demonstrado que a adoção é manifestamente contrária à ordem
pública ou não atende ao interesse superior da criança ou do adolescente.
§ 2º Na hipótese de não reconhecimento da adoção, prevista no § 1º deste artigo, o Ministério Públi-
co deverá imediatamente requerer o que for de direito para resguardar os interesses da criança ou
do adolescente, comunicando-se as providências à Autoridade Central Estadual, que fará a comuni-
cação à Autoridade Central Federal Brasileira e à Autoridade Central do país de origem.

Por fim, nas adoções internacionais, quando o Brasil for o país de acolhida e a adoção não
tenha sido deferida no país de origem porque a sua legislação a delega ao país de acolhida,
ou, ainda, na hipótese de, mesmo com decisão, a criança ou o adolescente ser oriundo de país
que não tenha aderido à Convenção referida, o processo de adoção seguirá as regras da ado-
ção nacional.

Em razão do melhor/superior interesse da criança e do adolescente, o  Superior Tribunal de


Justiça – STJ, já permitiu adoção por avós (STJ. 3ª Turma. REsp 1448969-SC, Rel. Min. Moura
Ribeiro, julgado em 21/10/2014 [Info 551]) e por irmãos, bem como flexibilizou a diferença mí-
nima de idade que é de 16 anos entre adotando e adotante (STJ. 3ª Turma. REsp 1785754-RS,
Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, julgado em 08/10/2019 [Info 658]).

Veja de que maneira o assunto família substituta foi cobrado em prova.

022. (VUNESP/TJ-RO/JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO/2019) Com relação à adoção, nos ter-


mos dos arts. 39 e seguintes do ECA, é correto afirmar:
a) Conforme art. 46 do ECA, o prazo máximo do estágio de convivência será de 90 dias, im-
prorrogável, dispensando-se referido estágio se o adotando já estiver sob a tutela ou guarda
legal do adotante durante tempo suficiente para que seja possível avaliar a conveniência da
constituição do vínculo.
b) Os divorciados, os judicialmente separados e os ex-companheiros podem adotar conjunta-
mente, contanto que tenham formalizado o pedido de adoção em juízo enquanto ainda convi-
viam e acordem sobre guarda e regime de visitas, independentemente do início do estágio de
convivência, conforme § 4º do art. 42 do ECA.

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c) Nos termos do § 6º do art. 42 do ECA, a adoção poderá ser deferida, se comprovadamente
benéfica à criança ou adolescente, ao cônjuge ou companheiro já falecido do adotante supérs-
tite quando da data de propositura da ação ou formalização do pedido por este, desde que se
comprove no curso do processo que a pessoa falecida tinha inequívoca vontade de adotar e
desde que não se tenham passado mais de dois anos entre o falecimento e a propositura da
ação ou formalização do pedido.
d) A adoção produz seus efeitos a partir do trânsito em julgado da sentença constitutiva, exce-
to na hipótese prevista no § 6º do art. 42 do ECA, caso em que terá força retroativa à data do
óbito, conforme prevê o § 7º do art. 47 do ECA.
e) Em se tratando de adotando maior de dez anos de idade, será necessário seu consentimen-
to expresso, conforme § 2º do art. 45 do ECA. No caso de adolescente maior de doze anos de
idade, tal consentimento deverá ser colhido em audiência, na presença do Ministério Público.

a) Errada.

Art. 46, ECA. A adoção será precedida de estágio de convivência com a criança ou adolescente, pelo
prazo máximo de 90 (noventa) dias, observadas a idade da criança ou adolescente e as peculiarida-
des do caso. § 2-A. O prazo máximo estabelecido no caput deste artigo pode ser prorrogado por até
igual período, mediante decisão fundamentada da autoridade judiciária.
b) Errada.

Art. 42, § 4º, ECA. Os divorciados, os judicialmente separados e os ex-companheiros podem adotar


conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o regime de visitas e desde que o estágio
de convivência tenha sido iniciado na constância do período de convivência e que seja comprovada
a existência de vínculos de afinidade e afetividade com aquele não detentor da guarda, que justifi-
quem a excepcionalidade da concessão.
c) Errada.

Art. 42, ECA. Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil. […]
§ 6º A adoção poderá ser deferida ao adotante que, após inequívoca manifestação de vontade, vier
a falecer no curso do procedimento, antes de prolatada a sentença.
d) Certa.

Art. 47, § 7º, ECA: adoção produz seus efeitos a partir do trânsito em julgado da sentença consti-
tutiva, exceto na hipótese prevista no § 6º do art. 42 desta Lei, caso em que terá força retroativa à
data do óbito.
e) Errada.

Art. 45, § 2º, ECA: A adoção depende do consentimento dos pais ou do representante legal do ado-
tando. […] § 2º Em se tratando de adotando maior de doze anos de idade, será também necessário
o seu consentimento.
Letra d.

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023. (IPEFAE/PREFEITURA DE SÃO JOÃO DA BOA VISTA-SP/ ASSISTENTE SOCIAL/2019)


Assinale a alternativa correta com base no que estabelece o Estatuto da Criança e do
Adolescente.
a) Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar ou
institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 6 (seis) meses, devendo a auto-
ridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe interprofissional ou
multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de reintegração familiar ou
pela colocação em família substituta.
b) Será assegurada a convivência, ainda que parcialmente, da criança com a mãe adolescente
que estiver em acolhimento institucional.
c) Serão cadastrados para adoção recém-nascidos e crianças acolhidas não procuradas por
suas famílias no prazo de 90 (noventa) dias, contado a partir do dia do acolhimento.
d) Pessoas jurídicas podem apadrinhar criança ou adolescente a fim de colaborar para o seu
desenvolvimento.

a) Errada.

Art. 19, § 1º, ECA. Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento
familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 3 (três) meses, devendo a
autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe interprofissional ou
multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de reintegração familiar ou pela
colocação em família substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei.
b) Errada.

Art. 19, § 5º, ECA. Será garantida a convivência integral da criança com a mãe adolescente que es-
tiver em acolhimento institucional.
c) Errada.

Art. 19-A, § 10, ECA. Serão cadastrados para adoção recém-nascidos e crianças acolhidas não pro-
curadas por suas famílias no prazo de 30 (trinta) dias, contado a partir do dia do acolhimento.
d) Certa.

Art. 19-B § 3º, ECA. Pessoas jurídicas podem apadrinhar criança ou adolescente a fim de colaborar
para o seu desenvolvimento.
Letra d.

024. (FAU/IF-PR/PROFESSOR/SOCIOLOGIA/2019) Sobre o Estatuto da Criança e do Adoles-


cente (Lei n. 8.069/1990), assinale a alternativa INCORRETA:
a) A Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, deve ser realizada anual-
mente, e tem como principal, disseminar informações sobre medidas preventivas e educativas
para a redução da incidência da gravidez na adolescência.
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b) Os detentores da guarda, possuem o prazo de 15 (quinze) dias, para propor a ação de ado-
ção, contado do dia seguinte à data do término do estágio de convivência.
c) Entende-se por família natural a comunidade formada pelos pais ou qualquer deles e seus
descendentes.
d) A guarda não poderá ser revogada.
e) A tutela será deferida, nos termos da lei civil, a pessoa de até 18 (dezoito) anos incompletos.

a) Certa. Art. 8º-A, ECA. Fica instituída a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Ado-
lescência, a ser realizada anualmente na semana que incluir o dia 1º de fevereiro, com o obje-
tivo de disseminar informações sobre medidas preventivas e educativas que contribuam para
a redução da incidência da gravidez na adolescência.
b) Certa. Art. 19-A, ECA. A gestante ou mãe que manifeste interesse em entregar seu filho para
adoção, antes ou logo após o nascimento, será encaminhada à Justiça da Infância e da Juven-
tude.
§ 7º Os detentores da guarda possuem o prazo de 15 (quinze) dias para propor a ação de ado-
ção, contado do dia seguinte à data do término do estágio de convivência.
c) Certa. Art. 25, ECA. Entende-se por família natural a comunidade formada pelos pais ou qual-
quer deles e seus descendentes.
d) Errada. Art. 35, ECA. A guarda poderá ser revogada a qualquer tempo, mediante ato judicial
fundamentado, ouvido o Ministério Público.
e) Certa. Art. 36, ECA. A tutela será deferida, nos termos da lei civil, a pessoa de até 18 (dezoito)
anos incompletos.
Letra d.

Quadro Comparativo entre Guarda, Tutela e Adoção

Guarda Tutela Adoção


Obriga a prestar assistência Engloba o dever de guarda […]
Formar o vínculo do poder familiar
material, moral e educacional e de administração de bens do
(art. 41, ECA)
(art. 33, ECA). tutelado (CC,Art. 1741)
É necessária a perda do poder
Não implica perda ou suspensão Demanda necessariamente a
familiar dos pais biológicos, cujo
do poder familiar, mas o guardião perda ou suspensão do poder
pedido deve ser expresso na ação de
pode se opor aos pais (art. 33) familiar (art. 36, p. u.)
adoção.
Destinada ao amparo e à admi-
nistração dos bens da criança
Objetiva a criação do vínculo de
Destinada a regularizar posse de ou adolescente em caso de
paternidade/maternidade entre pais
fato de criança ou adolescente. falecimento dos pais, ausência
– adotantes e filho – adotado.
ou perda do poder familiar (CC,
art. 1.728)

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Guarda Tutela Adoção


Em regra, é deferida no curso dos
processos de tutela e adoção, É possível a concessão de guarda
exceto adoção internacional É possível a concessão de no curso do processo de adoção
(art. 33, § 1º). Cabível também guarda no curso do processo de (art. 33, § 1º). Em processo de
como pedido autônomo em caso tutela (art. 33,§ 1º). adoção internacional, não se defere
de falta eventual de pais ou res- pedido de guarda (art. 33, § 1º).
ponsável (art.
Inclui direitos previdenciários, Inclui direitos previdenciários,
Goza de plenos direitos previdenciá-
atendidos os requisitos legais atendidos os requisitos legais
rios, pois é filho tal qual o biológico.
(art. 33, § 3º). (art. 16, § 2º, Lei n. 8.213/91).
É revogável (art. 35) É revogável (CC, art, 1.764, III) É irrevogável (art. 39, § 1º).
O adotado recebe o sobrenome do
Não há mudança de nome da Não há mudança de nome da
adotante e pode haver modificação
criança ou do adolescente. criança ou do adolescente.
do prenome (art. 47, §§ 5º e 6º)

Fonte: Elaborado por Guilherme Freire Barros.

Sobre a irrevogabilidade da adoção é importante trazer a lição do professor Márcio André Lo-
pes Cavalcante, segundo o qual:

“Realmente, o art. 39, § 1º do ECA afirma que a adoção é medida irrevogável.


Vale ressaltar, no entanto, que a interpretação sistemática e teleológica do § 1º do art. 39 do ECA
conduz à conclusão de que a irrevogabilidade da adoção não é regra absoluta, podendo ser afastada
sempre que, no caso concreto, verificar-se que a manutenção da medida não apresenta reais van-
tagens para o adotado, tampouco é apta a satisfazer os princípios da proteção integral e do melhor
interesse da criança e do adolescente.
Não se pode estimular a revogabilidade das adoções. No entanto, ‘situações como a vivenciada pe-
los adotantes e pelo adotado demonstram que nem sempre as presunções estabelecidas dogmati-
camente, suportam o crivo da realidade, razão pela qual, em caráter excepcional, é dado ao julgador
demover entraves legais à plena aplicação do direito e à tutela da dignidade da pessoa humana.’
O caso concreto representa situação sui generis na qual inexiste qualquer utilidade prática ou reais
vantagens ao adotado na manutenção da adoção, medida que sequer atende ao seu melhor inte-
resse. Ao contrário, a manutenção dos laços de filiação com os autores da rescisória representaria,
para o adotado, verdadeiro obstáculo ao pleno desenvolvimento de sua personalidade, representan-
do interpretação do § 1º do art. 39 do ECA descolada de sua finalidade protetiva.
Desse modo, o STJ levando-se em consideração:
a) os princípios da proteção integral e do melhor interesse da criança e do adolescente;
b) a inexistência de contestação ao pleito dos adotantes; e
c) que a regra da irrevogabilidade da adoção não possui caráter absoluto...
Entendeu que deveriam ser julgados procedentes os pedidos formulados na ação rescisória com a
consequente rescisão da sentença concessiva da adoção e retificação do registro civil do adotado.

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Em suma:
É possível, mesmo ante a regra da irrevogabilidade da adoção, a rescisão de sentença concessiva
de adoção ao fundamento de que o adotado, à época da adoção, não a desejava verdadeiramente e
de que, após atingir a maioridade, manifestou-se nesse sentido. STJ. 3ª Turma. REsp 1.892.782/PR,
Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 06/04/2021 (Info 691).”
Disponível em: CAVALCANTE, Márcio André Lopes. É possível a rescisão de sentença concessiva
de adoção se a pessoa não desejava verdadeiramente ter sido adotada e, após atingir a maioridade,
manifestou-se nesse sentido. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: <https://www.bus-
cadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/1a07bcc79f21590b3ed2622d5807bdd0>.

3.4. Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer


Outro rol referente aos direitos fundamentais da criança e do adolescente está previsto nos
arts. 53 a 59, versando sobre educação, cultura, esporte e lazer.
Ocorre que dada a relevância do direito à educação, a maioria das disposições se voltam
para a concretização do referido direito.
Assim, o direito à educação esculpido no ECA pode ser sistematizado da seguinte forma:

I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;


II – direito de ser respeitado por seus educadores;
III – direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instân-
cias escolares superiores;
Art. 53, ECA. A criança e o ado-
IV – direito de organização e participação em entidades estudantis;
lescente têm direito à educação,
V – acesso à escola pública e gratuita, próxima de sua residência, garan-
visando ao pleno desenvolvi-
tindo-se vagas no mesmo estabelecimento a irmãos que frequentem a
mento de sua pessoa, preparo
mesma etapa ou ciclo de ensino da educação básica. (Redação dada pela
para o exercício da cidadania
Lei n. 13.845, de 2019)
e qualificação para o trabalho,
(Trata-se do CRITÉRIO DO GEORREFERENCIAMENTO, segundo o qual as
assegurando-se-lhes:
crianças possuem o direito de estudar em escolas localizadas próximas a
suas casas).
Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo
pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.
Art. 53-A, ECA. É dever da instituição de ensino, clubes e agremiações recreativas e de estabelecimentos
congêneres assegurar medidas de conscientização, prevenção e enfrentamento ao uso ou dependência de
drogas ilícitas. (Incluído pela Lei n. 13.840, de 2019)

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LEI N. 8.069/1990
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral
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I – ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele


não tiveram acesso na idade própria;
II – progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;
III – atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,
preferencialmente na rede regular de ensino;
Art. 54. É dever do Estado IV – atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a cinco anos
assegurar à criança de idade;
e ao adolescente: V – acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação
artística, segundo a capacidade de cada um;
VI – oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adoles-
cente trabalhador;
VII – atendimento no ensino fundamental, através de programas suplementa-
res de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.
§ 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.
§ 2º O não oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público ou sua oferta irregular importa responsabi-
lidade da autoridade competente.
§ 3º Compete ao poder público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar,
junto aos pais ou responsável, pela frequência à escola.
Art. 55. Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de
ensino.
Art. 56. Os dirigentes de esta- I – maus-tratos envolvendo seus alunos;
belecimentos de ensino funda- II – reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os
mental comunicarão ao Conse- recursos escolares;
lho Tutelar os casos de: III – elevados níveis de repetência.
Art. 57. O poder público estimulará pesquisas, experiências e novas propostas relativas a calendário, seria-
ção, currículo, metodologia, didática e avaliação, com vistas à inserção de crianças e adolescentes excluídos
do ensino fundamental obrigatório.
Art. 58. No processo educacional respeitar-se-ão os valores culturais, artísticos e históricos próprios do con-
texto social da criança e do adolescente, garantindo-se a estes a liberdade da criação e o acesso às fontes de
cultura.

Quanto à cultura, ao esporte e ao lazer, estabelece o Estatuto que:

Art. 59, ECA. Os municípios, com apoio dos estados e da União, estimularão e facilitarão a desti-
nação de recursos e espaços para programações culturais, esportivas e de lazer voltadas para a
infância e a juventude.

“A omissão da comunicação ao Conselho Tutelar em caso de maus-tratos caracteriza infração


administrativa por parte do dirigente do estabelecimento educacional (art. 245, [ECA]).” (BAR-
ROS, 2017, p. 159)

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Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral
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Recentemente, o Supremo Tribunal Federal (STF) negou provimento ao Recurso Extraordi-


nário (RE) 888815, com repercussão geral reconhecida, no qual se discutia a possibilidade de
o ensino domiciliar (homeschooling) ser considerado como meio lícito de cumprimento, pela
família, do dever de prover educação. Segundo a fundamentação adotada pela maioria dos mi-
nistros, o pedido formulado no recurso não pode ser acolhido, uma vez que não há legislação
que regulamente preceitos e regras aplicáveis a essa modalidade de ensino.
Observe como a temática referente ao direito à educação, à cultura, ao esporte e ao lazer
foi abordada em prova.

025. (FUNDEP/PREFEITURA DE UBERLÂNDIA-MG/PROFESSOR/2019) Segundo o que pre-


vê o art. 54 da Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do
Adolescente, é dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:
a) Atendimento em creche e pré-escola às crianças de um a três anos de idade.
b) Acesso à escola pública e gratuita mesmo que distante de sua residência.
c) Oferta de ensino noturno regular especificamente na Educação de Jovens e Adultos.
d) Atendimento no Ensino Fundamental, por meio de programas suplementares de material
didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.

a) Errada. Art. 54, IV, ECA. Atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a cinco
anos de idade.
b) Errada. Art. 53, V, ECA. Próximo à residência.
c) Errada. Art. 54, VI, ECA. Oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adoles-
cente trabalhador.
d) Certa. Art. 54, VII, ECA. Atendimento no ensino fundamental, através de programas suple-
mentares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.
Letra a.

026. (IBFC/PREFEITURA DE CABO DE SANTO AGOSTINHO-PE/PROFESSOR DE EDUCA-


ÇÃO ESPECIAL/BRAILE/2019) Lúcia é uma mãe muito dedicada e prefere ensinar sua filha
Júlia de 7 (sete) anos em casa. Lúcia alega que sua filha não aprende na escola. Neste ano Jú-
lia não está matriculada em nenhuma instituição e está com aquisições de aprendizagem que
já ultrapassam a fase que vivenciaria em uma instituição formal. Sobre este contexto, analise
as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
1. �(  ) Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede
regular de ensino.
2. �(  ) Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho
Tutelar os casos de reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recur-
sos escolares.

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3. �(  ) No processo educacional respeitar-se-ão os valores culturais, artísticos e históricos


próprios do contexto social da criança e do adolescente, garantindo-se a estes a liberdade de
aprenderem saberes diversos em uma instituição formal ou somente no seio familiar.
Assinale a alternativa que apresente a sequência correta de cima para baixo.
a) V, V, F
b) F, V, V
c) V, F, F
d) F, F, V

Letra a.
1) Certo. Art. 55, ECA. Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou
pupilos na rede regular de ensino.
2) Certo. Art. 56, ECA. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão
ao Conselho Tutelar os casos de: […] II – reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar,
esgotados os recursos escolares;
3) Errado. Art. 58, ECA. No processo educacional respeitar-se-ão os valores culturais, artísticos
e históricos próprios do contexto social da criança e do adolescente, garantindo-se a estes a
liberdade da criação e o acesso às fontes de cultura.
Letra a.

3.5. Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho


Último rol de direitos fundamentais. Encontra-se previsto nos arts. 60 a 69, todos do Esta-
tuto da Criança e do Adolescente – ECA.
Esses direitos não alcançam as crianças, pois estão proibidas de trabalhar.
Assim, a respeito dos direito à profissionalização e à proteção no trabalho do adolescente,
tem-se as seguintes regras no Estatuto:

Art. 60. É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na condição de aprendiz.
Art. 61. A proteção ao trabalho dos adolescentes é regulada por legislação especial, sem prejuízo do dis-
posto nesta Lei.
Art. 62. Considera-se aprendizagem a formação técnico-profissional ministrada segundo as diretrizes e
bases da legislação de educação em vigor.
I – garantia de acesso e frequência obrigatória ao ensino
Art. 63. A formação técnico-profissional regular;
obedecerá aos seguintes princípios: II – atividade compatível com o desenvolvimento do adolescente;
III – horário especial para o exercício das atividades.
Art. 64. Ao adolescente até quatorze anos de idade é assegurada bolsa de aprendizagem.

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Art. 65. Ao adolescente aprendiz, maior de quatorze anos, são assegurados os direitos trabalhistas e previ-
denciários.
Art. 66. Ao adolescente portador de deficiência é assegurado trabalho protegido.
I – noturno, realizado entre as vinte e duas horas de um dia e as
Art. 67. Ao adolescente empregado, apren- cinco horas do dia seguinte;
diz, em regime familiar de trabalho, aluno II – perigoso, insalubre ou penoso;
de escola técnica, assistido em entidade III – realizado em locais prejudiciais à sua formação e ao seu
governamental ou não governamental, desenvolvimento físico, psíquico, moral e social;
é vedado trabalho: IV – realizado em horários e locais que não permitam a frequ-
ência à escola.
Art. 68. O programa social que tenha por § 1º Entende-se por trabalho educativo a atividade laboral
base o trabalho educativo, sob responsabi- em que as exigências pedagógicas relativas ao desenvol-
lidade de entidade governamental ou não vimento pessoal e social do educando prevalecem sobre o
governamental sem fins lucrativos, deverá aspecto produtivo.
assegurar ao adolescente que dele parti- § 2º A remuneração que o adolescente recebe pelo trabalho
cipe condições de capacitação para o exer- efetuado ou a participação na venda dos produtos de seu tra-
cício de atividade regular remunerada. balho não desfigura o caráter educativo.
Art. 69. O adolescente tem direito à pro-
fissionalização e à proteção no trabalho, I – respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento;
observados os seguintes aspectos, entre II – capacitação profissional adequada ao mercado de trabalho.
outros:

Veja como o assunto direito à profissionalização e à proteção ao trabalho foi cobra-


do em prova.

027. (FUMARC/TJ-MG/TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTROS/CRITÉRIO RE-


MOÇÃO/2012) Considerando o que dispõe o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n.
8.069/1990) sobre o Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho,
a) é assegurada bolsa de aprendizagem ao adolescente até dezesseis anos de idade.
b) é proibido qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de idade, salvo na condição
de aprendiz.
c) é assegurado o caráter educativo da remuneração recebida pela participação na venda de
produtos de seu trabalho.
d) é permitido o trabalho noturno ao adolescente empregado, realizado entre as vinte e duas
horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte.

a) Errada. Art. 64, ECA. Até quatorze anos de idade.


b) Errada. Art. 60, ECA. Menores de quatorze anos.

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c) Certa. Art. 68, § 2º, ECA. A remuneração que o adolescente recebe pelo trabalho efetuado ou
a participação na venda dos produtos de seu trabalho não desfigura o caráter educativo.
d) Errada. Art. 67, inc. I, ECA. É proibido.
Letra c.

028. (VUNESP/PREFEITURA DE BIRIGUI/EDUCADOR DE CRECHE/2019) Com relação à Pro-


fissionalização e à Proteção no Trabalho, conforme a Lei Federal n. 8.069/1990, pode-se afir-
mar corretamente que
a) é proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, ainda que na condição
de aprendiz.
b) é assegurada bolsa de aprendizagem ao adolescente até dezesseis anos de idade.
c) é vedado ao adolescente portador de deficiência qualquer tipo de trabalho.
d) é vedado ao adolescente empregado trabalho noturno, realizado entre as vinte e duas horas
de um dia e as cinco horas do dia seguinte.
e) são assegurados os direitos trabalhistas e previdenciários ao adolescente aprendiz maior
de doze anos.

a) Errada. Art. 60, ECA. É proibido qualquer trabalho a menores de 14 anos de idade, salvo na
condição de aprendiz. Logo, pela interpretação literal desse artigo é possível o trabalho a me-
nores de 14 anos desde que na condição de aprendiz.
b) Errada. Art. 64, ECA. Ao adolescente até 14 anos de idade é assegurada bolsa aprendizagem.
c) Errada. Art. 66, ECA. Ao adolescente portador de deficiência é assegurado trabalho protegi-
do.
d) Certa. Art. 67, ECA. Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho,
aluno de escola técnica, assistido em entidade governamental ou não governamental, é veda-
do trabalho: I – noturno, realizado entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas do
dia seguinte;
e) Errada. Art. 65, ECA. Ao adolescente aprendiz, maior de 14 anos, são assegurados os direi-
tos trabalhistas e previdenciários.
Letra d.

Finalizada a abordagem sobre os temas relativos aos direitos fundamentais da criança e


do adolescente, segue lista com exercícios sobre o assunto, a fim de consolidar o aprendizado
a respeito da matéria.

029. (FUMARC/TJ-MG/TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTROS/CRITÉRIO


PROVIMENTO/2012) Considerando o que dispõe o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei
n. 8.069/1990) sobre a guarda, é correto o que se afirma em 11
11
Letra d.

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a) Confere à criança ou ao adolescente a condição de dependente, para todos os fins e efeitos


de direito, exceto previdenciários.
b) Destina-se a regularizar a posse de fato, podendo ser deferida, liminar ou incidentalmente,
nos procedimentos de tutela, adoção e adoção por estrangeiros.
c) Obriga a prestação de assistência material, moral e educacional à criança ou ao adolescen-
te, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros, exceto aos pais.
d) Deferir-se-á a guarda, excepcionalmente, fora dos casos de tutela e adoção, para atender a
situações peculiares, podendo ser deferido o direito de representação para a prática de atos
determinados.

030. (VUNESP/TJ-RO/JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO/2019) O apadrinhamento de crianças


ou adolescentes acolhidos institucionalmente consiste em estabelecer e proporcionar a eles
vínculos externos à instituição para fins de convivência familiar e comunitária e colaborar com
o seu desenvolvimento nos aspectos social, moral, físico, cognitivo e financeiro. A  respeito
do apadrinhamento de crianças e adolescentes acolhidos institucionalmente, nos termos do
art. 19-B do ECA, é correto afirmar:12
a) O perfil da criança ou adolescente a ser apadrinhado será definido no âmbito do programa
de apadrinhamento de cada Vara da Infância e Juventude, priorizando-se os acolhidos com
remota possibilidade de reinserção familiar ou colocação em família adotiva e observada a
idade mínima de 10 anos.
b) Podem ser padrinhos ou madrinhas pessoas maiores de 18 anos de idade não inscritas nos
cadastros de adoção, desde que cumpram os requisitos exigidos pelo programa de apadrinha-
mento de que fazem parte, não havendo exigência legal expressa no ECA de que residam na
mesma Comarca que a criança ou adolescente.
c) Podem ser padrinhos ou madrinhas pessoas maiores de 18 anos idade, desde que residen-
tes na mesma Comarca da criança ou adolescente. O perfil da criança ou adolescente a ser
apadrinhado será definido pelo programa de apadrinhamento da respectiva Vara da Infância e
Juventude, observada a idade mínima de 07 anos.
d) Podem ser padrinhos ou madrinhas pessoas maiores de 18 anos de idade, inscritas ou não
nos cadastros de adoção, residentes ou não na mesma Comarca que a criança ou adolescente,
observada a diferença mínima de 16 anos entre padrinho ou madrinha e apadrinhado.
e) O perfil da criança ou adolescente a ser apadrinhado observará a remota possibilidade de
reinserção familiar ou colocação em família adotiva e a idade mínima de 08 anos.

031. (QUADRIX/COREN-RS/ANALISTA ENFERMEIRO/ADMINISTRATIVO/2018) Conforme


o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a guarda da criança não13
a) inclui a obrigação de prestação educacional.
12
Letra b.
13
Letra c.

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b) inclui a obrigação de prestação de assistência moral.


c) impede o direito de visitas dos pais.
d) inclui a condição de dependente para fins previdenciários.
e) inclui o direito de opor‐se a terceiros, inclusive aos pais.

032. (INSTITUTO AOCP/SES-PE/ANALISTA EM SAÚDE/ASSISTENTE SOCIAL/2018) Sobre


os Direitos Fundamentais da criança e adolescente, previstos no ECA, sobretudo no que diz
respeito à vida e à saúde, assinale a alternativa correta.14
a) É assegurado à gestante, através do Sistema Único de Saúde, o  atendimento pré-na-
tal, somente.
b) O poder público, as instituições e os empregadores propiciarão condições adequadas ao
aleitamento materno, inclusive aos filhos de mães submetidas à medida privativa de liberdade
(que possuem autorização para deslocar-se até a residência para amamentação).
c) Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e
de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conse-
lho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.
d) A criança e o adolescente com deficiência serão atendidos, em suas necessidades gerais
de saúde e específicas de habilitação e reabilitação, em hospitais especializados para pessoas
com necessidades especiais.
e) É facultativo aos pais a vacinação das crianças, mesmo nos casos recomendados pelas
autoridades sanitárias.

033. (PREFEITURA DE FORTALEZA-CE/PREFEITURA DE FORTALEZA-CE/PSICOLO-


GIA/2016) Assinale o item correto quanto à definição de família extensa ou ampliada para o
Estatuto da Criança e Adolescente (ECA).15
a) É aquela comunidade formada pelos pais ou qualquer membro consanguíneo e seus
descendentes.
b) É aquela que se estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada
por parentes próximos com os quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos de
afinidade e afetividade.
c) É aquela unidade residencial para a qual a criança ou adolescente deve ser encaminhado de
maneira excepcional, por meio de qualquer das três modalidades possíveis, que são: guarda,
tutela e adoção.
d) É aquela configuração numerosa, composta não só do núcleo conjugal e de seus filhos, mas
incluindo um grande número de parentes, aderentes e agregados submetidos todos ao poder
do homem pai.
14
Letra c.
15
Letra b.

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034. (VUNESP/TJ-RJ/JUIZ SUBSTITUTO/2019) Quanto às diretrizes sobre a guarda, forma


de colocação em família substituta, de acordo com os arts.  28 e seguintes do Estatuto da
Criança e do Adolescente (Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990), é correto afirmar que16
a) a inclusão de crianças e adolescentes em programas de acolhimento, como forma de guar-
da, tem caráter temporário e excepcional, mas não prefere o acolhimento institucional.
b) a guarda poderá ser revogada a qualquer tempo, mediante ato judicial fundamentado, ouvi-
do o Ministério Público, porque destinada à regularização da posse de fato.
c) a guarda obriga a prestação de assistência material, moral e educacional à criança ou ado-
lescente, conferindo aos seus pais o direito de opor-se aos seus detentores e terceiros.
d) a guarda confere à criança ou adolescente a condição de segurado, dos quais seus detento-
res poderão ser dependentes, se houver requerimento de benefício previdenciário, com expres-
so consentimento de seus pais.
e) o maior de doze anos deverá comparecer, obrigatoriamente, em audiência judicial, mas por
não se tratar de adoção, seu consentimento à guarda será avaliado de acordo com o laudo
técnico apresentado pela equipe técnica judicial e as provas reunidas em instrução.

035. (FUNDEP/MPE-MG/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO/2019) A respeito da ado-


ção internacional, considere as assertivas e marque a opção correta:17
I – O pretendente deve possuir residência habitual em país-parte da Convenção de Haia, de 29
de maio de 1993, e desejar adotar criança em outro país-parte da Convenção.
II – A pessoa ou o casal estrangeiro, interessado em adotar criança ou adolescente brasileiro,
deverá formular pedido de habilitação à adoção perante a Autoridade Central em matéria de
adoção internacional no país de acolhida, a qual, após estudo jurídico, psicossocial e médico,
emitirá relatório de habilitação e aptidão dos requerentes.
III – A lei exige que os documentos em língua estrangeira, dentre eles o relatório de habilita-
ção proferido pela Autoridade Central do país de acolhida, sejam autenticados pela autoridade
consular, e acompanhados da tradução por tradutor público juramentado, mediante os quais a
Autoridade Central Estadual poderá dispensar a expedição de outro laudo de habilitação.
IV – Os organismos nacionais e estrangeiros encarregados de intermediar pedidos de habilita-
ção à adoção internacional devem credenciar-se junto à Autoridade Central Federal Brasileira.
V – Uma mesma pessoa ou seu cônjuge não podem ser representados por mais de uma enti-
dade credenciada para atuar na cooperação em adoção internacional.
a) Somente as afirmativas I, II, IV e V estão corretas.
b) Somente as afirmativas I, II, III e IV estão corretas.
c) Somente as afirmativas III e V estão corretas.
d) As afirmativas I, II, III, IV e V estão corretas.

16
Letra b.
17
Letra a.

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036. (IBFC/PREFEITURA DE DIVINÓPOLIS-MG/ASSISTENTE SOCIAL/2018) A adoção, con-


forme o Estatuto da Criança e do Adolescente, é  uma medida excepcional e irrevogável, e,
somente é adotada quando todos os recursos para manutenção da criança ou adolescente
na família de origem forem esgotados. A adoção deve, segundo o Estatuto da Criança e do
Adolescente, observar alguns aspectos. Seguindo o disposto em tal legislação, julgue os itens
abaixo: I. Quando a situação da criança ou do adolescente é considerada grave é autorizada,
excepcionalmente, a adoção por procuração. II. A adoção depende do consentimento dos pais
ou do representante legal do adotando. III. O adotante há de ser, pelo menos, dezesseis anos
mais velho do que o adotando. IV. O adotando deve contar com, no máximo, dezesseis anos
à data do pedido, salvo se já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes. Estão corretas as
afirmativas:18
a) I e IV
b) II e IV
c) II e III
d) III e IV

037. (QUADRIX/COREN-RS/ASSISTENTE TÉCNICO/FISCALIZAÇÃO/2019) A colocação


em família substituta estrangeira constitui medida excepcional, somente admissível na mo-
dalidade de19
a) tutela.
b) guarda.
c) adoção.
d) apadrinhamento.
e) suspensão do poder familiar.

038. (FGV/MPE-RJ/ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO/PROCESSUAL/2019) Ezequiel e


Maria, devidamente habilitados, propõem ação de adoção de Paulo Henrique, de 8 anos. O ca-
sal é entrevistado pela equipe técnica da Vara da Infância e Juventude, no curso do estágio de
convivência iniciado com a criança, e ratifica o interesse na adoção, pois já consideram Paulo
Henrique como seu filho, nutrindo muito afeto pela criança. O  estudo técnico conclui que a
adoção apresenta reais vantagens para o adotando, sendo favorável ao deferimento do pedi-
do. Antes da realização da audiência de instrução e julgamento, Ezequiel sofre grave acidente
de trânsito e vem a falecer. Maria se mantém firme no propósito de adotar Paulo Henrique e
deseja que a adoção seja julgada procedente inclusive em relação a Ezequiel, para que o nome
deste conste do novo registro de nascimento que será efetuado para Paulo Henrique, após o
trânsito em julgado da sentença de adoção.20

18
Letra c.
19
Letra c.
20
Letra d.

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Tendo em vista o disposto na Lei n. 8.069/1990 (ECA) e as peculiaridades do caso ora


apresentado:
a) a ação deve ser obrigatoriamente extinta em relação a Ezequiel, em virtude de seu faleci-
mento, prosseguindo em relação a Maria, que poderá adotar a criança;
b) a sentença de adoção tem natureza constitutiva, motivo pelo qual o pedido formulado por
Ezequiel não poderia prevalecer após o seu falecimento, em razão de impossibilidade jurídica;
c) a morte do adotante Ezequiel restabelece o poder familiar do pai biológico da criança, razão
pela qual seu nome não poderá constar do novo registro de nascimento da criança;
d) a adoção produz efeitos a partir do trânsito em julgado da sentença, exceto na hipótese nar-
rada, caso em que retroage à data do óbito;
e) a manifestação de vontade de Ezequiel no estudo técnico realizado pela equipe da Vara da
Infância não é válida, pois a Lei n. 8.069/1990 exige escritura pública para essa finalidade.

4. Prevenção
É o último tópico da parte geral do Estatuto da Criança e do Adolescente, o qual, dos arts. 70
ao 85, “trata da prevenção à violação de direitos da criança e do adolescente […] Os disposi-
tivos […] estão fortemente ligados à doutrina da proteção integral. Afinal, o que se quer evitar
é que a criança ou o adolescente possa vir a ter problemas, possa se colocar em situação de
risco” (BARROS, 2017, p. 165).
A prevenção prevista no Estatuto está dividida da seguinte maneira:

Prevenção geral Disposições gerais Arts. 70 a 73, ECA


Prevenção especial Informação, cultura, lazer, esportes, diversões e Arts. 74 a 80, ECA
espetáculos
Produtos e serviços Arts. 81 e 82, ECA
Autorização para viajar Arts. 83 a 85, ECA

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No que tange à prevenção geral, interessa evidenciar que:

Art. 70. É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da criança e do adolescente.
I – a promoção de campanhas educativas permanentes para a divulgação
do direito da criança e do adolescente de serem educados e cuidados sem
o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante e dos instru-
mentos de proteção aos direitos humanos;
II – a integração com os órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público e da
Defensoria Pública, com o Conselho Tutelar, com os Conselhos de Direitos da
Criança e do Adolescente e com as entidades não governamentais que atuam
na promoção, proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente;
III – a formação continuada e a capacitação dos profissionais de saúde, edu-
Art. 70-A. A União, os Estados,
cação e assistência social e dos demais agentes que atuam na promoção,
o Distrito Federal e os Municí-
proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente para o desenvol-
pios deverão atuar de forma
vimento das competências necessárias à prevenção, à identificação de evi-
articulada na elaboração de
dências, ao diagnóstico e ao enfrentamento de todas as formas de violência
políticas públicas e na exe-
contra a criança e o adolescente;
cução de ações destinadas a
IV – o apoio e o incentivo às práticas de resolução pacífica de conflitos que
coibir o uso de castigo físico ou
envolvam violência contra a criança e o adolescente;
de tratamento cruel ou degra-
V – a inclusão, nas políticas públicas, de ações que visem a garantir os direi-
dante e difundir formas não vio-
tos da criança e do adolescente, desde a atenção pré-natal, e de atividades
lentas de educação de crianças
junto aos pais e responsáveis com o objetivo de promover a informação,
e de adolescentes, tendo como
a  reflexão, o  debate e a orientação sobre alternativas ao uso de castigo
principais ações:
físico ou de tratamento cruel ou degradante no processo educativo;
VI  – a promoção de espaços intersetoriais locais para a articulação de
ações e a elaboração de planos de atuação conjunta focados nas famí-
lias em situação de violência, com participação de profissionais de saúde,
de assistência social e de educação e de órgãos de promoção, proteção e
defesa dos direitos da criança e do adolescente.
Parágrafo único. As famílias com crianças e adolescentes com deficiência
terão prioridade de atendimento nas ações e políticas públicas de preven-
ção e proteção.
Art. 70-B.As entidades, públicas e privadas, que atuem nas áreas a que se
refere o art. 71, dentre outras, devem contar, em seus quadros, com pes-
soas capacitadas a reconhecer e comunicar ao Conselho Tutelar suspeitas
Comunicar ao Conselho Tutelar
ou casos de maus-tratos praticados contra crianças e adolescentes.
suspeitas ou casos de
Parágrafo único. São igualmente responsáveis pela comunicação de que
maus-tratos contra crianças e
trata este artigo, as  pessoas encarregadas, por razão de cargo, função,
adolescentes
ofício, ministério, profissão ou ocupação, do cuidado, assistência ou guarda
de crianças e adolescentes, punível, na forma deste Estatuto, o injustificado
retardamento ou omissão, culposos ou dolosos.
Direito a informação, cultura,
Art. 71. A criança e o adolescente têm direito a informação, cultura, lazer,
lazer, esportes, diversões,
esportes, diversões, espetáculos e produtos e serviços que respeitem sua
espetáculos e produtos e ser-
condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.
viços

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Art. 72. As obrigações previstas nesta Lei não excluem da prevenção espe-


Não taxatividade
cial outras decorrentes dos princípios por ela adotados.
Art. 73. A inobservância das normas de prevenção importará em responsa-
Responsabilização
bilidade da pessoa física ou jurídica, nos termos desta Lei.

Quanto à prevenção especial, destaca-se:


• Informação, Cultura, Lazer, Esportes, Diversões e Espetáculos:

Art. 74. O poder público, as diversões e espetáculos públicos, informando sobre a natureza deles,
através do órgão compe- as faixas etárias a que não se recomendem, locais e horários em que sua
tente, regulará: apresentação se mostre inadequada.
Parágrafo único. Os responsáveis pelas diversões e espetáculos públicos deverão afixar, em lugar visível e
de fácil acesso, à entrada do local de exibição, informação destacada sobre a natureza do espetáculo e a
faixa etária especificada no certificado de classificação.
Art. 75. Toda criança ou adolescente terá acesso às diversões e espetáculos públicos classificados como
adequados à sua faixa etária.
Parágrafo único. As crianças menores de dez anos somente poderão ingressar e permanecer nos locais
de apresentação ou exibição quando acompanhadas dos pais ou responsável.
Art. 76. As emissoras de rádio e televisão somente exibirão, no horário recomendado para o público
infanto juvenil, programas com finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas.
Parágrafo único. Nenhum espetáculo será apresentado ou anunciado sem aviso de sua classificação,
antes de sua transmissão, apresentação ou exibição.
Art. 77. Os proprietários, diretores, gerentes e funcionários de empresas que explorem a venda ou aluguel
de fitas de programação em vídeo cuidarão para que não haja venda ou locação em desacordo com a
classificação atribuída pelo órgão competente.
Parágrafo único. As fitas a que alude este artigo deverão exibir, no invólucro, informação sobre a natureza
da obra e a faixa etária a que se destinam.
Art. 78. As revistas e publicações contendo material impróprio ou inadequado a crianças e adolescentes
deverão ser comercializadas em embalagem lacrada, com a advertência de seu conteúdo.
Parágrafo único. As editoras cuidarão para que as capas que contenham mensagens pornográficas ou
obscenas sejam protegidas com embalagem opaca.
Art. 79. As revistas e publicações destinadas ao público infanto-juvenil não poderão conter ilustrações,
fotografias, legendas, crônicas ou anúncios de bebidas alcoólicas, tabaco, armas e munições, e deverão
respeitar os valores éticos e sociais da pessoa e da família.
Art. 80. Os responsáveis por estabelecimentos que explorem comercial-
mente bilhar, sinuca ou congênere ou por casas de jogos, assim entendidas
Vedação as que realizem apostas, ainda que eventualmente, cuidarão para que não
seja permitida a entrada e a permanência de crianças e adolescentes no
local, afixando aviso para orientação do público.
Inobservância das regras atinentes à prevenção resulta em infração admi-
Responsabilização
nistrativa, conforme o rol dos arts. 252 a 258, todos do ECA.

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Produtos e serviços:

Art. 81. É proibida a venda à criança ou ao adolescente de:


I – armas, munições e explosivos;
II – bebidas alcoólicas;
III – produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica ainda que
Produtos
por utilização indevida;
proibidos
IV – fogos de estampido e de artifício, exceto aqueles que pelo seu reduzido potencial sejam
incapazes de provocar qualquer dano físico em caso de utilização indevida;
V – revistas e publicações a que alude o art. 78;
VI – bilhetes lotéricos e equivalentes.
Serviço Art. 82. É proibida a hospedagem de criança ou adolescente em hotel, motel, pensão ou esta-
proibido belecimento congênere, salvo se autorizado ou acompanhado pelos pais ou responsável.

O descumprimento das normas acima resulta em crime ou infração administrativa a de-


pender do caso:

[…] a venda de armas e munições caracteriza crime conforme o art. 242 do Estatuto. Já a venda ou
fornecimento de bebida alcoólica e produtos que causam dependência está prevista como crime no
art. 243 do Estatuto. Em relação aos fogos de artifício, o crime é o do art. 244.
Por fim, a proibição à hospedagem de criança ou adolescente em hotel, motel ou congênere (art. 82)
pretende combater a prostituição infantil e a exploração sexual, crimes previstos no art. 244-A do Es-
tatuto. Ainda que não haja o fim sexual criminoso, o estabelecimento que permite a hospedagem da
criança ou do adolescente sem autorização ou desacompanhada incide em infração administrativa,
prevista no art. 250. (BARROS, 2017, p. 167)

Cola de sapateiro e cigarro são produtos que podem causar dependência física ou psíquica.

Verifique como o conteúdo prevenção foi exigido em prova.

039. (VUNESP/CMDCA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO-SP/CONSELHEIRO TUTELAR/2019)


O acesso de crianças e adolescentes a diversões e espetáculos públicos é regulado pelo poder
público, por meio de órgão competente. Em determinadas condições, toda criança ou adoles-
cente terá acesso às diversões e aos espetáculos públicos classificados como adequados à
sua faixa etária. O parágrafo único do art. 75 do ECA determina que as crianças menores de
dez anos somente poderão ingressar e permanecer nos locais de apresentação ou exibição
a) se autorizadas pelo Ministério Público.
b) desde que o espetáculo aborde conteúdo curricular.
c) que possuam alvarás sanitário e de funcionamento.
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d) quando acompanhadas dos pais ou responsável.


e) que respeite a capacidade de lotação.

a) Errada. Art. 75, ECA. Toda criança ou adolescente terá acesso às diversões e espetáculos
públicos classificados como adequados à sua faixa etária. Parágrafo único. As crianças me-
nores de dez anos somente poderão ingressar e permanecer nos locais de apresentação ou
exibição quando acompanhadas dos pais ou responsável.
b) Errada. “Somente poderão ingressar e permanecer nos locais de apresentação ou exibição
quando acompanhadas dos pais ou responsável” (art. 75, parágrafo único, parte final, ECA).
c) Errada. “Somente poderão ingressar e permanecer nos locais de apresentação ou exibição
quando acompanhadas dos pais ou responsável” (art. 75, parágrafo único, parte final, ECA).
d) Certa. Corresponde à redação do parágrafo único do art. 75, segundo o qual: “As crianças
menores de dez anos somente poderão ingressar e permanecer nos locais de apresentação ou
exibição quando acompanhadas dos pais ou responsável”.
e) Errada. “Somente poderão ingressar e permanecer nos locais de apresentação ou exibição
quando acompanhadas dos pais ou responsável” (art. 75, parágrafo único, parte final, ECA).
Letra d.

040. (CETAP/PREFEITURA DE ABAETETUBA-PA/ASSISTENTE SOCIAL/2016) Conforme


preceitua do ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990),
a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão atuar de forma articulada na
elaboração de políticas públicas e na execução de ações destinadas a coibir o uso de castigo
físico ou de tratamento cruel ou degradante e difundir formas não violentas de educação de
crianças e de adolescentes, tendo como principais ações, exceto:
a) a integração com os órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Públi-
ca, com o Conselho Tutelar, com os Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente e com
as entidades não governamentais que atuam na promoção, proteção e defesa dos direitos da
criança e do adolescente.
b) a formação continuada e a capacitação dos profissionais de saúde, educação e assistên-
cia social e dos demais agentes que atuam na promoção, proteção e defesa dos direitos da
criança e do adolescente para o desenvolvimento das competências necessárias à prevenção,
à identificação de evidências, ao diagnóstico e ao enfrentamento de todas as formas de violên-
cia contra a criança e o adolescente.
c) o apoio e o incentivo às práticas de resolução litigiosa de conflitos que envolvam violência
contra a criança e o adolescente.
d) a inclusão, nas políticas públicas, de ações que visem a garantir os direitos da criança e do
adolescente, desde a atenção pré-natal, e de atividades junto aos pais e responsáveis com o
objetivo de promover a informação, a reflexão, o debate e a orientação sobre alternativas ao
uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante no processo educativo.
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e) a promoção de espaços intersetoriais locais para a articulação de ações e a elaboração de


planos de atuação conjunta focados nas famílias em situação de violência, com participação
de profissionais de saúde, de assistência social e de educação e de órgãos de promoção, pro-
teção e defesa dos direitos da criança e do adolescente.

a) Certa. Art. 70-A, ECA. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão atuar
de forma articulada na elaboração de políticas públicas e na execução de ações destinadas a
coibir o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante e difundir formas não vio-
lentas de educação de crianças e de adolescentes, tendo como principais ações:

II – a integração com os órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública,
com o Conselho Tutelar, com os Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente e com as enti-
dades não governamentais que atuam na promoção, proteção e defesa dos direitos da criança e do
adolescente;
b) Certa. Art. 70-A, ECA.

III – a formação continuada e a capacitação dos profissionais de saúde, educação e assistência


social e dos demais agentes que atuam na promoção, proteção e defesa dos direitos da criança e
do adolescente para o desenvolvimento das competências necessárias à prevenção, à identificação
de evidências, ao diagnóstico e ao enfrentamento de todas as formas de violência contra a criança
e o adolescente;
c) Errada. Art. 70-A, ECA,

IV  – o apoio e o incentivo às práticas de resolução pacífica de conflitos que envolvam violência
contra a criança e o adolescente;
d) Certa. Art. 70-A, ECA,

V – a inclusão, nas políticas públicas, de ações que visem a garantir os direitos da criança e do ado-
lescente, desde a atenção pré-natal, e de atividades junto aos pais e responsáveis com o objetivo
de promover a informação, a reflexão, o debate e a orientação sobre alternativas ao uso de castigo
físico ou de tratamento cruel ou degradante no processo educativo;
e) Certa. Art. 70-A, ECA,

VI  – a promoção de espaços intersetoriais locais para a articulação de ações e a elaboração de


planos de atuação conjunta focados nas famílias em situação de violência, com participação de
profissionais de saúde, de assistência social e de educação e de órgãos de promoção, proteção e
defesa dos direitos da criança e do adolescente.
Letra c.

041. (VUNESP/PREFEITURA DE SOROCABA/PROCURADOR DO MUNICÍPIO/2018) Assina-


le a alternativa correta sobre os direitos e a proteção das crianças e dos adolescentes.

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a) É proibida a hospedagem de adolescente em hotel, salvo se autorizado ou acompanhado


pelos pais ou responsável.
b) É permitido o trabalho de menores entre 12 (doze) e 14 (quatorze) anos, na condição de
aprendizes.
c) Todas as crianças, assim definidas em lei, somente poderão ingressar e permanecer nos
locais de apresentação ou exibição de espetáculos públicos quando acompanhadas dos pais
ou responsável.
d) No âmbito do Sistema Único de Saúde, a cesariana terá preferência ao parto natural.
e) O dever do Estado de proporcionar creche às crianças se dá apenas após 1 (um) ano de idade.

a) Certa. Art. 82, ECA. É proibida a hospedagem de criança ou adolescente em hotel, motel,


pensão ou estabelecimento congênere, salvo se autorizado ou acompanhado pelos pais ou
responsável.
b) Errada. Art. 60, ECA. É proibido o trabalho de menores entre 12 (doze) e 14 (quatorze) anos,
na condição de aprendizes.
c) Errada. Art. 75, parágrafo único, ECA. As crianças menores de dez anos somente poderão
ingressar e permanecer nos locais de apresentação ou exibição quando acompanhadas dos
pais ou responsável.
d) Errada. Art. 8, § 8º, ECA. Gestante tem direito a acompanhamento saudável durante toda
a gestação e a parto natural cuidadoso, estabelecendo-se a aplicação de cesariana e outras
intervenções cirúrgicas por motivos médicos.
e) Errada. Art. 54, ECA. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente: IV – atendi-
mento em creche e pré-escola às crianças de zero a cinco anos de idade;
Letra a.

Autorização para viajar: ultimo tópico sobre prevenção. Encontra-se previsto nos arts. 83
a 85, todos do Estatuto da Criança e do Adolescente. A respeito desses artigos é importante
evidenciar que:

Art. 83. Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá viajar para fora da comarca
onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa autorização judicial. (Redação
dada pela Lei n. 13.812, de 2019)
a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança ou do adoles-
cente menor de 16 (dezesseis) anos, se na mesma unidade da Federação, ou
incluída na mesma região metropolitana; (Redação dada pela Lei n. 13.812,
de 2019)
§ 1º A autorização não será
b) a criança ou o adolescente menor de 16 (dezesseis) anos estiver acompa-
exigida quando:
nhado: (Redação dada pela Lei n. 13.812, de 2019)
1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado docu-
mentalmente o parentesco;
2) de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.
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§ 2º A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, conceder autorização válida por
dois anos.
Art. 84. Quando se tratar de
I – estiver acompanhado de ambos os pais ou responsável;
viagem ao exterior, a auto-
II – viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro
rização é dispensável, se a
através de documento com firma reconhecida.
criança ou adolescente:
Art. 85. Sem prévia e expressa autorização judicial, nenhuma criança ou adolescente nascido em território
nacional poderá sair do País em companhia de estrangeiro residente ou domiciliado no exterior.

Observe como o assunto foi demandado em prova.

042. (CESPE/TJ-PA/ANALISTA JUDICIÁRIO/PSICOLOGIA/2020) Em 2019, o art. 83 da Lei n.


8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente) foi alterado no sentido de determinar que,
assim como as crianças, adolescentes, até determinada idade, não podem viajar para fora da
comarca onde residem desacompanhados dos pais ou responsáveis e sem expressa autori-
zação judicial. Conforme esse dispositivo legal em vigor, a idade mínima a partir da qual ado-
lescentes podem realizar viagem interestadual desacompanhados dos pais ou responsáveis e
sem autorização judicial é de
a) doze anos, tendo sido mantido o conceito de adolescente como pessoa com idade entre
doze e dezoito anos.
b) doze anos, tendo sido alterado o conceito de adolescente para pessoa com idade entre dez
e quatorze anos.
c) quatorze anos, tendo sido alterado o conceito de adolescente para pessoa com idade entre
quatorze e vinte e um anos.
d) dezesseis anos, tendo sido alterado o conceito de adolescente para pessoa com idade entre
quatorze e vinte e um anos.
e) dezesseis anos, tendo sido mantido o conceito de adolescente como pessoa com idade
entre doze e dezoito anos.

a) Errada. Art. 83, ECA. Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá
viajar para fora da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem
expressa autorização judicial.
b) Errada. Art. 83, ECA. 16 anos. Não houve alteração quanto ao conceito de adolescente.
c) Errada. Art. 83, ECA. 16 anos. O conceito de adolescente não foi alterado.
d) Errada. Art. 83, ECA. O conceito de adolescente não foi modificado.
e) Certa. Art. 83, ECA. Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá
viajar para fora da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem
expressa autorização judicial.
Letra e.
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043. (FAU/IF-PR/TRADUTOR/2019) O Estatuto da criança e do Adolescente, dispõe sobre a


autorização para viajar, sobre o tema, assinale a alternativa CORRETA:
a) A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, conceder autorização vá-
lida por um ano.
b) Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá viajar para fora da
comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa autoriza-
ção judicial.
c) Nenhuma criança ou adolescente menor de 14 (quatorze) anos poderá viajar para fora da
comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa autoriza-
ção judicial.
d) A criança ou adolescente nascido em território nacional poderá sair do País em companhia
de estrangeiro residente no exterior.
e) A autorização será exigida quando a criança ou o adolescente viajar para região me-
tropolitana.

a) Errada. Art. 83, § 2º, ECA. A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável,
conceder autorização válida por dois anos.
b) Certa. Art. 83, ECA. Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá
viajar para fora da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem
expressa autorização judicial.
c) Errada. Art. 83, ECA. Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá
viajar para fora da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem
expressa autorização judicial.
d) Errada. Art. 85, ECA. Sem prévia e expressa autorização judicial, nenhuma criança ou ado-
lescente nascido em território nacional poderá sair do País em companhia de estrangeiro resi-
dente ou domiciliado no exterior.
e) Errada. Art. 83, § 1º, ECA. A autorização não será exigida quando: a) tratar-se de comarca
contígua à da residência da criança ou do adolescente menor de 16 (dezesseis) anos, se na
mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana;
Letra b.

Com a finalidade de consolidar o aprendizado sobre o conteúdo relativo à prevenção, se-


guem outras questões a respeito da temática.

044. (VUNESP/TJ-AC/JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO/2019) Clarisse, mãe de Bernardo, de


cinco anos de idade, pretende viajar com o filho, da Comarca de Rio Branco, Estado do Acre,

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Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral
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para a Comarca de São Paulo, Estado de São Paulo. Comprou passagens aéreas e irão acom-
panhados da avó paterna. O pai de Bernardo é falecido. No momento do embarque, foi exigida
a certidão de óbito, esquecida por Clarisse, que apresentou, além de sua certidão de casamen-
to, a Cédula de Identidade original dos três passageiros, impedidos de embarcar pela compa-
nhia aérea. Exigiram a presença do pai, a apresentação da prova do óbito ou a autorização de
viagem. A conduta do representante da companhia aérea está21
a) Certa, porque não se trata de comarca contígua à residência da criança, ainda que na mes-
ma unidade da Federação, e não está incluída na mesma região metropolitana.
b) Errada, porque foi provado o óbito do pai por duas testemunhas idôneas, o que supre a falta
da prova documental ou a autorização de viagem pelo falecido ou judicial.
c) Errada, porque a criança estava acompanhada de ascendente maior, até o terceiro grau,
comprovado o parentesco.
d) Certa, porque a criança, ainda que acompanhada de duas pessoas maiores, não tinha auto-
rização expressa do pai com firma reconhecida e não houve comprovação do alegado óbito.

045. (FGV/TJ-SC/OFICIAL DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE/2018) Fernanda, 17 anos, viaja


de ônibus de São Paulo para Balneário Camboriú, na companhia do namorado Flávio, de 18
anos, para passar o carnaval. Quando desceram na rodoviária de destino, ao serem abordados
pelo Oficial da Infância e Juventude, informam que a adolescente não possui autorização dos
pais e apresentam o voucher do hotel em que irão se hospedar. De acordo com as normas
previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente, a situação dos namorados no Balneário
Camboriú, quanto à viagem e/ou hospedagem, está:22
a) regular, pois dispensável a autorização dos pais da adolescente para a viagem e a
hospedagem;
b) irregular, pois indispensável a autorização dos pais da adolescente para a viagem e a
hospedagem;
c) regular, pois a adolescente está na companhia do namorado, que é maior;
d) irregular, pois a adolescente precisa de autorização dos pais de viagem;
e) irregular, pois a adolescente precisa da autorização dos pais para a hospedagem.

046. (UECE-CEV/SEAS-CE/ASSISTENTE SOCIAL/2017) Segundo o ECA, é proibida a venda,


a crianças ou adolescentes, de23
a) qualquer bebida, inclusive as bebidas não alcoólicas.
b) produtos cujos componentes não possam causar dependência física ou psíquica.
c) bilhetes lotéricos e equivalentes.
d) fogos de estampido e de artifício que, pelo seu reduzido potencial, sejam incapazes de pro-
vocar qualquer dano físico em caso de utilização indevida.
21
Letra c.
22
Letra e.
23
Letra c.

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Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral
Islene Gomes

047. (MPE-PR/MPE-PR/PROMOTOR SUBSTITUTO/2017) Assinale a alternativa correta, nos


termos do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n. 8.069/1990):24
a) É proibida a hospedagem de criança ou adolescente em hotel, motel, pensão ou estabeleci-
mento congênere, salvo se autorizado ou acompanhado pelos pais ou responsável.
b) A Justiça da Infância e da Juventude é competente para conceder a remissão como forma
de exclusão, suspensão ou extinção do processo.
c) A Justiça da Infância e da Juventude é competente para conhecer de ações de alimentos,
sendo prescindível aquilatar se a criança ou adolescente está em situação de risco.
d) Compete à autoridade judiciária disciplinar, no âmbito da sua Comarca, as diversões e espe-
táculos públicos, informando sobre a natureza deles, as faixas etárias a que não se recomen-
dem, locais e horários em que sua apresentação se mostre inadequada.
e) Toda criança somente pode ingressar e permanecer nos locais de diversões e espetácu-
los públicos ou nos locais de apresentação ou exibição quando acompanhada dos pais ou
responsável.

048. (IBFC/POLÍCIA CIENTÍFICA-PR/POLÍCIA CIENTÍFICA-PR/2017) Considere as normas


da Lei Federal n. 8.069, de 13/07/1990, para assinalar a alternativa INCORRETA sobre autori-
zação para viajar25
a) A autorização não será exigida quando se tratar de comarca contígua à da residência da
criança, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana
b) Sem prévia e expressa autorização judicial, nenhuma criança ou adolescente nascido em
território nacional poderá sair do P aís em companhia de estrangeiro residente ou domiciliado
no exterior
c) A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, conceder autorização vá-
lida por cinco anos
d) Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é dispensável, se a criança ou adoles-
cente viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro por meio de
documento com firma reconhecida
e) Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é dispensável, se a criança ou adoles-
cente estiver acompanhado de ambos os pais ou responsável

049. (VUNESP/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-SP/AGENTE EDUCADOR/2015)


Joana, 15 anos, residente em São José dos Campos, brigou com seus pais, pois os mesmos
não permitiram que ela fosse a um rodeio na cidade vizinha de Jacareí. Inconformada, ela saiu
de casa sem autorização e, com duas amigas da mesma idade, pegou um ônibus intermuni-
cipal e tentou se hospedar em um Hotel no Centro de Jacareí. As  três não conseguiram se
registrar no Hotel, pois o gerente estava ciente do art. 82 do ECA, o qual prevê que é proibida
24
Letra a.
25
Letra c.

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a hospedagem em hotel, motel, pensão ou estabelecimento congênere de criança ou adoles-


cente, salvo se26
a) acompanhado pelos pais ou responsável, ou formalmente autorizado por eles.
b) apresentar documento de identidade original e em bom estado.
c) o estabelecimento for mantido por entidade religiosa.
d) acompanhado de adulto que garanta o pagamento das despesas.
e) apresentar autorização expedida pelo Conselho Tutelar, em formulário próprio.

050. (FGV/TJ-RJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/2014) Com relação a diversões e espetáculos pú-


blicos, é correto afirmar que:27
a) as crianças com mais de 7 e menos de 10 anos de idade podem ingressar e permanecer nos
locais de apresentação ou exibição, sem seus pais ou responsáveis;
b) hoje não mais se exige que revistas e publicações contendo material impróprio ou inadequa-
do a crianças e adolescentes sejam comercializadas em embalagem lacrada, com a advertên-
cia de seu conteúdo;
c) é permitida a presença de adolescentes, acima de 16 anos, em estabelecimentos que ofere-
ça jogos de bilhar ou sinuca;
d) o poder público, através do órgão competente, regulará as diversões e espetáculos públicos,
informando sobre a natureza deles, as faixas etárias a que não se recomendem, locais e horá-
rios em que sua apresentação se mostre inadequada;
e) os responsáveis pelas diversões e espetáculos públicos deverão afixar, em lugar visível e de
fácil acesso, à entrada do local, informação destacada sobre a natureza do espetáculo, dispen-
sada a referência à faixa etária, que se constitui em verdadeira censura.

Concluído o estudo acerca da parte geral do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA,


segue resumo para revisar a matéria.
Bons estudos.

26
Letra a.
27
Letra d.

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RESUMO
Lei n. 8.069/1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente
Parte geral
Disposições preliminares:
• Pilares: proteção integral e prioridade absoluta;
• Considera-se criança: a pessoa até doze anos de idade incompletos;
• Considera-se adolescente: a pessoa entre doze e dezoito anos de idade;
• Excepcionalmente o ECA será aplicado às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de
idade;
• É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar,
com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimenta-
ção, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao res-
peito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
• A garantia de prioridade compreende:
− primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
− precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;
− preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;
− destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção
à infância e à juventude.
• Na interpretação do Estatuto levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige,
as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição
peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento.

Direitos Fundamentais
Direito à Vida e à Saúde:
• A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação
de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e
harmonioso, em condições dignas de existência.
• É assegurado a todas as mulheres o acesso aos programas e às políticas de saúde
da mulher e de planejamento reprodutivo e, às gestantes, nutrição adequada, atenção
humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério e atendimento pré-natal, perinatal e pós-
-natal integral no âmbito do Sistema Único de Saúde.
• O atendimento pré-natal será realizado por profissionais da atenção primária.
• Os profissionais de saúde de referência da gestante garantirão sua vinculação, no último
trimestre da gestação, ao estabelecimento em que será realizado o parto, garantido o
direito de opção da mulher.
• Incumbe ao poder público proporcionar assistência psicológica à gestante e à mãe, no
período pré e pós-natal, inclusive como forma de prevenir ou minorar as consequências
do estado puerperal.

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Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral
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• A assistência deverá ser prestada também a gestantes e mães que manifestem interes-
se em entregar seus filhos para adoção, bem como a gestantes e mães que se encon-
trem em situação de privação de liberdade.
• A gestante e a parturiente têm direito a 1 (um) acompanhante de sua preferência duran-
te o período do pré-natal, do trabalho de parto e do pós-parto imediato.
• A gestante tem direito a acompanhamento saudável durante toda a gestação e a parto
natural cuidadoso, estabelecendo-se a aplicação de cesariana e outras intervenções ci-
rúrgicas por motivos médicos.
• A atenção primária à saúde fará a busca ativa da gestante que não iniciar ou que aban-
donar as consultas de pré-natal, bem como da puérpera que não comparecer às consul-
tas pós-parto.
• Incumbe ao poder público garantir, à gestante e à mulher com filho na primeira infância
que se encontrem sob custódia em unidade de privação de liberdade, ambiência que
atenda às normas sanitárias e assistenciais do Sistema Único de Saúde para o acolhi-
mento do filho, em articulação com o sistema de ensino competente, visando ao desen-
volvimento integral da criança.
• O poder público, as instituições e os empregadores propiciarão condições adequadas
ao aleitamento materno, inclusive aos filhos de mães submetidas a medida privativa de
liberdade.
• Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e
particulares, são obrigados a:

I – manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários individuais, pelo prazo de
dezoito anos;
II – identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressão plantar e digital e da impres-
são digital da mãe, sem prejuízo de outras formas normatizadas pela autoridade administrativa
competente;
III – proceder a exames visando ao diagnóstico e terapêutica de anormalidades no metabolismo do
recém-nascido, bem como prestar orientação aos pais;
IV – fornecer declaração de nascimento onde constem necessariamente as intercorrências do parto
e do desenvolvimento do neonato;
V – manter alojamento conjunto, possibilitando ao neonato a permanência junto à mãe.
VI – acompanhar a prática do processo de amamentação, prestando orientações quanto à técnica
adequada, enquanto a mãe permanecer na unidade hospitalar, utilizando o corpo técnico já existen-
te.

• Os estabelecimentos de atendimento à saúde, inclusive as unidades neonatais, de tera-


pia intensiva e de cuidados intermediários, deverão proporcionar condições para a per-
manência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação
de criança ou adolescente.

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• Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degra-


dante e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comuni-
cados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências
legais.
• As gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção
serão obrigatoriamente encaminhadas, sem constrangimento, à Justiça da Infância e da
Juventude.
• É obrigatória a aplicação a todas as crianças, nos seus primeiros dezoito meses de vida,
de protocolo ou outro instrumento construído com a finalidade de facilitar a detecção,
em consulta pediátrica de acompanhamento da criança, de risco para o seu desenvolvi-
mento psíquico.

Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade:


• Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:
− I  – ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as
restrições legais;
− II – opinião e expressão;
− III – crença e culto religioso;
− IV – brincar, praticar esportes e divertir-se;
− V – participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação;
− VI – participar da vida política, na forma da lei;
− VII – buscar refúgio, auxílio e orientação.
• Art. 18-A. A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o
uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção,
disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família
ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidas socioe-
ducativas ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou
protegê-los. Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se:
− I – castigo físico: ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da força
física sobre a criança ou o adolescente que resulte em:
◦ a) sofrimento físico; ou
◦ b) lesão;
− II – tratamento cruel ou degradante: conduta ou forma cruel de tratamento em rela-
ção à criança ou ao adolescente que:
◦ a) humilhe;
◦ b) ameace gravemente; ou
◦ c) ridicularize.

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Direito à Convivência Familiar e Comunitária:


• É direito da criança e do adolescente ser criado e educado no seio de sua família e, ex-
cepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária,
em ambiente que garanta seu desenvolvimento integral.
• Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar
ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 3 (três) meses, devendo
a autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe inter-
profissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de
reintegração familiar ou pela colocação em família substituta, em quaisquer das moda-
lidades (guarda, tutela, adoção);
• A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional
não se prolongará por mais de 18 (dezoito meses), salvo comprovada necessidade que
atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária.
• A manutenção ou a reintegração de criança ou adolescente à sua família terá preferên-
cia em relação a qualquer outra providência, caso em que será esta incluída em serviços
e programas de proteção, apoio e promoção.
• Será garantida a convivência da criança e do adolescente com a mãe ou o pai privado de
liberdade, por meio de visitas periódicas promovidas pelo responsável ou, nas hipóteses
de acolhimento institucional, pela entidade responsável, independentemente de autori-
zação judicial.
• Será garantida a convivência integral da criança com a mãe adolescente que estiver em
acolhimento institucional.
• A gestante ou mãe que manifeste interesse em entregar seu filho para adoção, antes ou
logo após o nascimento, será encaminhada à Justiça da Infância e da Juventude onde
será ouvida pela equipe interprofissional da Justiça da Infância e da Juventude, que
apresentará relatório à autoridade judiciária, considerando inclusive os eventuais efeitos
do estado gestacional e puerperal. De posse do relatório, a autoridade judiciária poderá
determinar o encaminhamento da gestante ou mãe, mediante sua expressa concordân-
cia, à rede pública de saúde e assistência social para atendimento especializado.
• A busca à família extensa respeitará o prazo máximo de 90 (noventa) dias, prorrogável
por igual período.
• Na hipótese de não haver a indicação do genitor e de não existir outro representante
da família extensa apto a receber a guarda, a autoridade judiciária competente deverá
decretar a extinção do poder familiar e determinar a colocação da criança sob a guarda
provisória de quem estiver habilitado a adotá-la ou de entidade que desenvolva progra-
ma de acolhimento familiar ou institucional.
• Após o nascimento da criança, a vontade da mãe ou de ambos os genitores, se houver
pai registral ou pai indicado, deve ser manifestada na audiência, garantido o sigilo sobre

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a entrega. Na hipótese de não comparecerem à audiência nem o genitor nem represen-


tante da família extensa para confirmar a intenção de exercer o poder familiar ou a guar-
da, a autoridade judiciária suspenderá o poder familiar da mãe, e a criança será colocada
sob a guarda provisória de quem esteja habilitado a adotá-la.
• Na hipótese de desistência pelos genitores – manifestada em audiência ou perante a
equipe interprofissional – da entrega da criança após o nascimento, a criança será man-
tida com os genitores, e  será determinado pela Justiça da Infância e da Juventude o
acompanhamento familiar pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias.
• Os detentores da guarda possuem o prazo de 15 (quinze) dias para propor a ação de
adoção, contado do dia seguinte à data do término do estágio de convivência.
• Serão cadastrados para adoção recém-nascidos e crianças acolhidas não procuradas
por suas famílias no prazo de 30 (trinta) dias, contado a partir do dia do acolhimento.
• A criança e o adolescente em programa de acolhimento institucional ou familiar poderão
participar de programa de apadrinhamento.
• O apadrinhamento consiste em estabelecer e proporcionar à criança e ao adolescente
vínculos externos à instituição para fins de convivência familiar e comunitária e colabo-
ração com o seu desenvolvimento nos aspectos social, moral, físico, cognitivo, educa-
cional e financeiro.
• Podem ser padrinhos ou madrinhas pessoas maiores de 18 (dezoito) anos não inscritas
nos cadastros de adoção, desde que cumpram os requisitos exigidos pelo programa de
apadrinhamento de que fazem parte.
• Pessoas jurídicas podem apadrinhar criança ou adolescente a fim de colaborar para o
seu desenvolvimento.
• O perfil da criança ou do adolescente a ser apadrinhado será definido no âmbito de cada
programa de apadrinhamento, com prioridade para crianças ou adolescentes com remo-
ta possibilidade de reinserção familiar ou colocação em família adotiva.
• Se ocorrer violação das regras de apadrinhamento, os  responsáveis pelo programa e
pelos serviços de acolhimento deverão imediatamente notificar a autoridade judiciária
competente.
• O poder familiar será exercido, em igualdade de condições, pelo pai e pela mãe, na forma
do que dispuser a legislação civil, assegurado a qualquer deles o direito de, em caso de
discordância, recorrer à autoridade judiciária competente para a solução da divergência.
• Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, caben-
do-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determina-
ções judiciais.
• A mãe e o pai, ou os responsáveis, têm direitos iguais e deveres e responsabilidades
compartilhados no cuidado e na educação da criança, devendo ser resguardado o direito
de transmissão familiar de suas crenças e culturas, assegurados os direitos da criança.

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• A falta ou a carência de recursos materiais não constitui motivo suficiente para a perda
ou a suspensão do poder familiar.
• A condenação criminal do pai ou da mãe não implicará a destituição do poder familiar,
exceto na hipótese de condenação por crime doloso sujeito à pena de reclusão contra
outrem igualmente titular do mesmo poder familiar ou contra filho, filha ou outro des-
cendente.
• Entende-se por família natural a comunidade formada pelos pais ou qualquer deles e
seus descendentes.
• Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende para além da unida-
de pais e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos com os quais a
criança ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade.
• O reconhecimento do estado de filiação é direito personalíssimo, indisponível e impres-
critível, podendo ser exercitado contra os pais ou seus herdeiros, sem qualquer restri-
ção, observado o segredo de Justiça.
• A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção, indepen-
dentemente da situação jurídica da criança ou adolescente.
• Sempre que possível, a criança ou o adolescente será previamente ouvido por equipe
interprofissional, respeitado seu estágio de desenvolvimento e grau de compreensão
sobre as implicações da medida, e terá sua opinião devidamente considerada.
• Tratando-se de maior de 12 (doze) anos de idade, será necessário seu consentimento,
colhido em audiência.
• Os grupos de irmãos serão colocados sob adoção, tutela ou guarda da mesma família
substituta, ressalvada a comprovada existência de risco de abuso ou outra situação que
justifique plenamente a excepcionalidade de solução diversa, procurando-se, em qual-
quer caso, evitar o rompimento definitivo dos vínculos fraternais.
• A colocação da criança ou adolescente em família substituta será precedida de sua
preparação gradativa e acompanhamento posterior, realizados pela equipe interprofis-
sional a serviço da Justiça da Infância e da Juventude, preferencialmente com o apoio
dos técnicos responsáveis pela execução da política municipal de garantia do direito à
convivência familiar.
• Não se deferirá colocação em família substituta a pessoa que revele, por qualquer modo,
incompatibilidade com a natureza da medida ou não ofereça ambiente familiar adequa-
do.
• A colocação em família substituta não admitirá transferência da criança ou adolescente
a terceiros ou a entidades governamentais ou não governamentais, sem autorização
judicial.
• A colocação em família substituta estrangeira constitui medida excepcional, somente
admissível na modalidade de adoção.

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• A guarda obriga a prestação de assistência material, moral e educacional à criança ou


adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros, inclusive aos pais.
• A guarda destina-se a regularizar a posse de fato, podendo ser deferida, liminar ou inci-
dentalmente, nos procedimentos de tutela e adoção, exceto no de adoção por estrangei-
ros.
• Excepcionalmente, deferir-se-á a guarda, fora dos casos de tutela e adoção, para atender
a situações peculiares ou suprir a falta eventual dos pais ou responsável, podendo ser
deferido o direito de representação para a prática de atos determinados.
• A guarda confere à criança ou adolescente a condição de dependente, para todos os fins
e efeitos de direito, inclusive previdenciários.
• Salvo expressa e fundamentada determinação em contrário, da autoridade judiciária
competente, ou quando a medida for aplicada em preparação para adoção, o deferimen-
to da guarda de criança ou adolescente a terceiros não impede o exercício do direito de
visitas pelos pais, assim como o dever de prestar alimentos, que serão objeto de regula-
mentação específica, a pedido do interessado ou do Ministério Público.
• A inclusão da criança ou adolescente em programas de acolhimento familiar terá prefe-
rência a seu acolhimento institucional, observado, em qualquer caso, o caráter temporá-
rio e excepcional da medida, nos termos desta Lei.
• A guarda poderá ser revogada a qualquer tempo, mediante ato judicial fundamentado,
ouvido o Ministério Público.
• A tutela será deferida, nos termos da lei civil, a pessoa de até 18 (dezoito) anos incom-
pletos. O deferimento da tutela pressupõe a prévia decretação da perda ou suspensão
do poder familiar e implica necessariamente o dever de guarda.
• Somente sendo deferida a tutela à pessoa indicada na disposição de última vontade, se
restar comprovado que a medida é vantajosa ao tutelando e que não existe outra pessoa
em melhores condições de assumi-la.
• A adoção é medida excepcional e irrevogável, à qual se deve recorrer apenas quando
esgotados os recursos de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou
extensa.
• Veda-se a adoção por procuração.
• Em caso de conflito entre direitos e interesses do adotando e de outras pessoas, inclusi-
ve seus pais biológicos, devem prevalecer os direitos e os interesses do adotando.
• O adotando deve contar com, no máximo, dezoito anos à data do pedido, salvo se já
estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes.
• A adoção atribui a condição de filho ao adotado, com os mesmos direitos e deveres,
inclusive sucessórios, desligando-o de qualquer vínculo com pais e parentes, salvo os
impedimentos matrimoniais.
• Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil.

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• Não podem adotar os ascendentes e os irmãos do adotando.


• Para adoção conjunta, é indispensável que os adotantes sejam casados civilmente ou
mantenham união estável, comprovada a estabilidade da família.
• O adotante há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho do que o adotando.
• Os divorciados, os judicialmente separados e os ex-companheiros podem adotar con-
juntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o regime de visitas e desde que o
estágio de convivência tenha sido iniciado na constância do período de convivência e
que seja comprovada a existência de vínculos de afinidade e afetividade com aquele não
detentor da guarda, que justifiquem a excepcionalidade da concessão.
• A adoção poderá ser deferida ao adotante que, após inequívoca manifestação de vonta-
de, vier a falecer no curso do procedimento, antes de prolatada a sentença.
• Enquanto não der conta de sua administração e saldar o seu alcance, não pode o tutor
ou o curador adotar o pupilo ou o curatelado.
• A adoção depende do consentimento dos pais ou do representante legal do adotando,
que será dispensado em relação à criança ou adolescente cujos pais sejam desconheci-
dos ou tenham sido destituídos do poder familiar.
• Adotando maior de doze anos de idade, será também necessário o seu consentimento.
• A adoção será precedida de estágio de convivência com a criança ou adolescente, pelo
prazo máximo de 90 (noventa) dias, observadas a idade da criança ou adolescente e as
peculiaridades do caso.
• O estágio de convivência poderá ser dispensado se o adotando já estiver sob a tutela
ou guarda legal do adotante durante tempo suficiente para que seja possível avaliar a
conveniência da constituição do vínculo.
• A simples guarda de fato não autoriza, por si só, a dispensa da realização do estágio de
convivência.
• Em caso de adoção por pessoa ou casal residente ou domiciliado fora do País, o estágio
de convivência será de, no mínimo, 30 (trinta) dias e, no máximo, 45 (quarenta e cinco)
dias, prorrogável por até igual período, uma única vez, mediante decisão fundamentada
da autoridade judiciária.
• A adoção produz seus efeitos a partir do trânsito em julgado da sentença constitutiva,
exceto na hipótese de adoção póstuma, caso em que terá força retroativa à data do
óbito.
• Terão prioridade de tramitação os processos de adoção em que o adotando for criança
ou adolescente com deficiência ou com doença crônica.
• O prazo máximo para conclusão da ação de adoção será de 120 (cento e vinte) dias,
prorrogável uma única vez por igual período, mediante decisão fundamentada da auto-
ridade judiciária.

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• O adotado tem direito de conhecer sua origem biológica, bem como de obter acesso
irrestrito ao processo no qual a medida foi aplicada e seus eventuais incidentes, após
completar 18 (dezoito) anos. O acesso ao processo de adoção poderá ser também de-
ferido ao adotado menor de 18 (dezoito) anos, a seu pedido, assegurada orientação e
assistência jurídica e psicológica.
• Somente poderá ser deferida adoção em favor de candidato domiciliado no Brasil não
cadastrado previamente nos termos desta Lei quando:

I – se tratar de pedido de adoção unilateral;


II – for formulada por parente com o qual a criança ou adolescente mantenha vínculos de afinidade
e afetividade;
III – oriundo o pedido de quem detém a tutela ou guarda legal de criança maior de 3 (três) anos ou
adolescente, desde que o lapso de tempo de convivência comprove a fixação de laços de afinidade
e afetividade, e não seja constatada a ocorrência de má-fé ou qualquer das situações previstas nos
arts. 237 ou 238 do ECA.

• Será assegurada prioridade no cadastro a pessoas interessadas em adotar criança ou


adolescente com deficiência, com doença crônica ou com necessidades específicas de
saúde, além de grupo de irmãos.
• Considera-se adoção internacional aquela na qual o pretendente possui residência ha-
bitual em país-parte da Convenção de Haia, de 29 de maio de 1993, Relativa à Proteção
das Crianças e à Cooperação em Matéria de Adoção Internacional, e deseja adotar crian-
ça em outro país-parte da Convenção.
• Os brasileiros residentes no exterior terão preferência aos estrangeiros, nos casos de
adoção internacional de criança ou adolescente brasileiro.
• Antes de transitada em julgado a decisão que concedeu a adoção internacional, não
será permitida a saída do adotando do território nacional. Transitada em julgado a de-
cisão, a  autoridade judiciária determinará a expedição de alvará com autorização de
viagem, bem como para obtenção de passaporte, constando, obrigatoriamente, as ca-
racterísticas da criança ou adolescente adotado, como idade, cor, sexo, eventuais sinais
ou traços peculiares, assim como foto recente e a aposição da impressão digital do seu
polegar direito, instruindo o documento com cópia autenticada da decisão e certidão de
trânsito em julgado.
• A Autoridade Central Federal Brasileira poderá, a qualquer momento, solicitar informa-
ções sobre a situação das crianças e adolescentes adotados.
• A habilitação de postulante estrangeiro ou domiciliado fora do Brasil terá validade máxi-
ma de 1 (um) ano, podendo ser renovada.
• O pretendente brasileiro residente no exterior em país não ratificante da Convenção de
Haia, uma vez reingressado no Brasil, deverá requerer a homologação da sentença es-
trangeira pelo Superior Tribunal de Justiça.

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Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral
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Direito à Educação, à cultura, ao esporte e ao lazer:


• Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; direito de ser respei-
tado por seus educadores; direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer
às instâncias escolares superiores; direito de organização e participação em entidades
estudantis; acesso à escola pública e gratuita, próxima de sua residência, garantindo-se
vagas no mesmo estabelecimento a irmãos que frequentem a mesma etapa ou ciclo de
ensino da educação básica.
• É dever da instituição de ensino, clubes e agremiações recreativas e de estabelecimen-
tos congêneres assegurar medidas de conscientização, prevenção e enfrentamento ao
uso ou dependência de drogas ilícitas.
• É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:

I – ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na
idade própria;
II – progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;
III  – atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na
rede regular de ensino;
IV – atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a cinco anos de idade;
V – acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capa-
cidade de cada um;
VI – oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente trabalhador;
VII – atendimento no ensino fundamental, através de programas suplementares de material didáti-
co-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.

• O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.


• O não oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público ou sua oferta irregular im-
porta responsabilidade da autoridade competente.
• Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede
regular de ensino.
• Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho
Tutelar os casos de:

I – maus-tratos envolvendo seus alunos;


II – reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares;
III – elevados níveis de repetência.
• No processo educacional respeitar-se-ão os valores culturais, artísticos e históricos pró-
prios do contexto social da criança e do adolescente, garantindo-se a estes a liberdade
da criação e o acesso às fontes de cultura.

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Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho:


• É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na condição
de aprendiz.
• A formação técnico-profissional obedecerá aos seguintes princípios:

I – garantia de acesso e frequência obrigatória ao ensino regular;


II – atividade compatível com o desenvolvimento do adolescente;
III – horário especial para o exercício das atividades.
• Ao adolescente até quatorze anos de idade é assegurada bolsa de aprendizagem.
• Ao adolescente aprendiz, maior de quatorze anos, são assegurados os direitos trabalhis-
tas e previdenciários.
• Ao adolescente portador de deficiência é assegurado trabalho protegido.
• Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho, aluno de escola
técnica, assistido em entidade governamental ou não governamental, é vedado trabalho:

I – noturno, realizado entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte;
II – perigoso, insalubre ou penoso;
III  – realizado em locais prejudiciais à sua formação e ao seu desenvolvimento físico, psíquico,
moral e social;
IV – realizado em horários e locais que não permitam a frequência à escola.

• A remuneração que o adolescente recebe pelo trabalho efetuado ou a participação na


venda dos produtos de seu trabalho não desfigura o caráter educativo.
• O adolescente tem direito à profissionalização e à proteção no trabalho, observados os
seguintes aspectos, entre outros:

I – respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento;


II – capacitação profissional adequada ao mercado de trabalho.

Prevenção:
• É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da criança e
do adolescente.
• A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão atuar de forma articulada
na elaboração de políticas públicas e na execução de ações destinadas a coibir o uso de
castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante e difundir formas não violentas de
educação de crianças e de adolescentes.
• A criança e o adolescente têm direito a informação, cultura, lazer, esportes, diversões,
espetáculos e produtos e serviços que respeitem sua condição peculiar de pessoa em
desenvolvimento.
• A inobservância das normas de prevenção importará em responsabilidade da pessoa
física ou jurídica.
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• O poder público, através do órgão competente, regulará as diversões e espetáculos pú-


blicos, informando sobre a natureza deles, as faixas etárias a que não se recomendem,
locais e horários em que sua apresentação se mostre inadequada. Os responsáveis pe-
las diversões e espetáculos públicos deverão afixar, em lugar visível e de fácil acesso,
à entrada do local de exibição, informação destacada sobre a natureza do espetáculo e
a faixa etária especificada no certificado de classificação.
• Toda criança ou adolescente terá acesso às diversões e espetáculos públicos classifica-
dos como adequados à sua faixa etária.
• As crianças menores de dez anos somente poderão ingressar e permanecer nos locais
de apresentação ou exibição quando acompanhadas dos pais ou responsável.
• Nenhum espetáculo será apresentado ou anunciado sem aviso de sua classificação,
antes de sua transmissão, apresentação ou exibição.
• Os responsáveis por estabelecimentos que explorem comercialmente bilhar, sinuca
ou congênere ou por casas de jogos, assim entendidas as que realizem apostas, ainda
que eventualmente, cuidarão para que não seja permitida a entrada e a permanência de
crianças e adolescentes no local, afixando aviso para orientação do público.
• É proibida a hospedagem de criança ou adolescente em hotel, motel, pensão ou estabe-
lecimento congênere, salvo se autorizado ou acompanhado pelos pais ou responsável.
• Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá viajar para fora
da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa
autorização judicial. § 1º A autorização não será exigida quando:
• a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança ou do adolescente menor de
16 (dezesseis) anos, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região
metropolitana;
• b) a criança ou o adolescente menor de 16 (dezesseis) anos estiver acompanhado:
− de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado documentalmente
o parentesco;
− de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.
• A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, conceder autorização
válida por dois anos.
• Quando se tratar de viagem ao exterior, a  autorização é dispensável, se a criança ou
adolescente:

I – estiver acompanhado de ambos os pais ou responsável;


II – viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro através de documen-
to com firma reconhecida.
• Sem prévia e expressa autorização judicial, nenhuma criança ou adolescente nascido
em território nacional poderá sair do País em companhia de estrangeiro residente ou
domiciliado no exterior.

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MAPAS MENTAIS

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Para reforçar os mecanismos de revisão, segue lista com todas as questões trabalhadas
ao longo da aula.
Bons estudos!

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Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral
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QUESTÕES COMENTADAS EM AULA


001. (FUMARC/CEMIG-TELECOM/ADVOGADO JÚNIOR/2010) A Lei n. 8.069, de 13 de julho
de 1990, dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, e estabelece que:
a) Considera-se criança, para os efeitos desta lei, a pessoa até quatorze anos de idade in-
completos; e adolescente aquela entre quatorze e dezoito anos de idade; e, nos casos expres-
sos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um
anos de idade.
b) Considera-se criança, para os efeitos desta lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos;
e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade; e, nos casos expressos em lei, apli-
ca-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas de qualquer idade acima dos dezoito anos.
c) Considera-se criança, para os efeitos desta lei, a pessoa até dez anos de idade incompletos;
e adolescente aquela entre dez e vinte e um anos de idade; e, nos casos expressos em lei, apli-
ca-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas pouco acima dos vinte e um anos de idade.
d) Considera-se criança, para os efeitos desta lei, a pessoa até doze anos de idade incomple-
tos; e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade; e, nos casos expressos em lei,
aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.

002. (FUMARC/CEMIG-TELECOM/ADVOGADO JÚNIOR/2010) O Estatuto da Criança e do


Adolescente estabelece que o dever de assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta
prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao
esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convi-
vência familiar e comunitária é responsabilidade:
a) Da própria criança/adolescente a partir de quando completa 16 anos.
b) Da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público.
c) Da família em parceria com os centros comunitários de sua região.
d) Da família em parceria com a instituição religiosa de sua livre escolha.

003. (QUADRIX/COREN-RS/ANALISTA ENFERMEIRO/FISCALIZAÇÃO/2018) Conforme o


Estatuto da Criança e do Adolescente, para efeitos de lei, considera‐se como criança
a pessoa com até
a) oito anos de idade completos.
b) dez anos de idade completos.
c) doze anos de idade incompletos.
d) dezoito anos de idade completos.
e) dezoito anos de idade incompletos.

004. (VUNESP/PREFEITURA DE PERUÍBE-SP/AUXILIAR DE TRANSPORTE/2019) Em rela-


ção às disposições preliminares do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, assinale a
alternativa correta.
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Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral
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a) O ECA adota como princípio geral a proteção da situação singular e individual do menor
de dez anos.
b) O ECA adota como princípio fundamental a proteção integral à criança e ao adolescente.
c) Os casos expressos no ECA não se aplicam às pessoas de 21(vinte e um) anos de idade,
mesmo que excepcionalmente.
d) Para os fins do ECA, considera-se adolescente a pessoa a partir dos 13 (treze) anos de idade.
e) Na interpretação do ECA, deverá ser levado em conta apenas os fins individuais de cada
criança ou adolescente a que ele se dirige.

005. (IBADE/SEJUDH-MT/AGENTE DE SEGURANÇA SOCIOEDUCATIVO/2018) Mévio tem


12 (doze) anos de idade e fará 13 (treze) dentro de 5 (cinco) meses. Para o Estatuto da
Criança e do Adolescente, Mévio é considerado:
a) idoso.
b) adolescente.
c) maior de idade.
d) criança.
e) adulto.

006. (FGR/PREFEITURA DE BELO HORIZONTE-MG/ GUARDA CIVIL MUNICIPAL/ 2019)


Acerca do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA assinale a afirmativa CORRETA:
a) O ECA trata a criança como a pessoa de até doze anos de idade incompletos, e adolescente
aquela entre doze e dezoito anos de idade, trazendo ainda, excepcionalidade de que pode ser
aplicado, em alguns casos, às pessoas entre 18 e 21 anos de idade.
b) O ECA trata a criança como a pessoa de até treze anos de idade incompletos, e adolescente
aquela entre treze e dezoito anos de idade, trazendo ainda, excepcionalidade de que pode ser
aplicado, em alguns casos, às pessoas entre 18 e 21 anos de idade.
c) O ECA trata a criança como a pessoa de até catorze anos de idade incompletos, e adoles-
cente aquela entre catorze e dezoito anos de idade, trazendo ainda, excepcionalidade de que
pode ser aplicado, em alguns casos, às pessoas entre 18 e 21 anos de idade.
d) O ECA trata a criança como a pessoa de até quinze anos de idade incompletos, e adolescen-
te aquela entre quinze e dezoito anos de idade, trazendo ainda, excepcionalidade de que pode
ser aplicado, em alguns casos, às pessoas entre 18 e 21 anos de idade.

007. (CS-UFG/PREFEITURA DE JATAÍ-GO/GUARDA CIVIL/2018) O Estatuto da Criança e do


Adolescente garante direitos à criança e ao adolescente, estabelecendo à família, à sociedade
e ao poder público deveres
a) de assegurar a prioridade no atendimento com primazia de receber proteção e socorro em
quaisquer circunstâncias.
b) de impedir aos adolescentes medidas de profissionalização e educação sexual antes de
atingir a maioridade.

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c) de viabilizar atendimento de serviço público, respeitadas as primazias de mulheres e ho-


mens em idade inferior a 60 anos.
d) de permitir, segundo o interesse familiar, a convivência do adolescente com a comunidade.

008. (ADM&TEC/PREFEITURA DE TEOTÔNIO VILELA-AL/VIGILANTE/2019) Leia as afirma-


tivas a seguir:
I – A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa
humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata o Estatuto da Criança e do Adolescen-
te (lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990), assegurando-lhes, por lei ou por outros meios, todas
as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral,
espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade. Essa lei determina, também, que
as crianças e os adolescentes devem ter acesso a serviços de saúde e educação, assim como
devem ter acesso a todas as garantias inerentes a todos os seres humanos.
II – No contexto do Estatuto da Criança e do Adolescente, a garantia de prioridade compre-
ende a destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção
à infância e à juventude. Assim, ela lei determina que as crianças e adolescentes devem ser
beneficiados com as ações relacionadas pelo poder público.
Marque a alternativa CORRETA:
a) As duas afirmativas são verdadeiras.
b) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.
c) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.
d) As duas afirmativas são falsas.

009. (FADESP/PREFEITURA DE RURÓPOLIS-PA/AGENTE SOCIAL-ASSISTÊNCIA ORIENTA-


DOR SOCIAL/2019) O art. 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei número 8.069/1990,
determina o seguinte: “É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder
público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde,
à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao
respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.” Este dispositivo institucionaliza
a) o regime de colaboração de políticas públicas da federação.
b) a implementação da rede de proteção entre as instituições públicas e intersetoriais da edu-
cação e da assistência social.
c) o princípio da prioridade absoluta de políticas voltadas à criança e ao adolescente.
d) a implementação de medidas socioeducativas para crianças e adolescentes.

010. (CRESCER CONSULTORIAS/PREFEITURA DE PAULISTANA-PI/ASSISTENTE SO-


CIAL/2019) O Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei N. 8.069, de 13 de julho de 1990, em
seu art. 5º estabelece que:
a) Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discrimina-
ção, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por
ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais
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b) A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de


políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonio-
so, em condições dignas de existência
c) É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com
absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à edu-
cação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade
e à convivência familiar e comunitária
d) É assegurado acesso integral às linhas de cuidado voltadas à saúde da criança e do ado-
lescente, por intermédio do Sistema Único de Saúde, observado o princípio da equidade no
acesso a ações e serviços para promoção, proteção e recuperação da saúde

011. (IBFC/PREFEITURA DE CUIABÁ-MT/ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO


ANALISTA DE SISTEMAS/2019) O Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n. 8.069/1990)
traz normas que têm como objetivo a proteção integral da criança e do adolescente.
Sobre as disposições desse diploma jurídico, analise as afirmativas abaixo e assinale a alter-
nativa correta.
I – Considera-se criança a pessoa de doze anos de idade completos, e adolescente aquela
entre treze e dezessete anos de idade.
II – É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do Poder Público assegurar,
com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à
educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liber-
dade e à convivência familiar e comunitária.
III – A garantia de prioridade compreende a preferência na formulação e na execução das po-
líticas sociais públicas.
a) Apenas as afirmativas II e III estão corretas
b) Apenas as afirmativas I e II estão corretas
c) As afirmativas I, II e III estão corretas
d) Apenas a afirmativa I está correta

012. (IF-GO/IF-GO/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO/2018) O Estatuto da Criança e do Ado-


lescente (ECA), instituído por meio da Lei n. 8.069/1990, completará 28 anos no dia 13 de julho
de 2018. Desde que foi criado, o ECA vem se consolidando como o principal instrumento de cons-
trução de políticas públicas para a promoção e garantia de direitos de crianças e adolescentes.
Segundo a Lei n. 8.069/1990, a garantia de prioridade à criança e ao adolescente, compreende:
I – Primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias.
II – Precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública.
III – Preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas.
IV – Destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à
infância e à juventude.

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Estão CORRETAS:
a) II e III, apenas.
b) I, II e III, apenas.
c) I, II, III e IV.
d) I, III e IV, apenas.

013. (VUNESP/TJ-RJ/JUIZ SUBSTITUTO/2019) Quanto ao direito à saúde e à vida da criança


e do adolescente, à luz dos arts. 7º e seguintes do Estatuto da Criança e do Adolescente, é
correto afirmar que
a) a assistência odontológica, com o fito de garantir a saúde bucal de crianças e adolescentes,
representa medida de respeito à integridade física da pessoa em desenvolvimento, e, por isso,
não se aplica à gestante, que será inserida em programa específico voltado à saúde da mulher.
b) o descumprimento das obrigações impostas pelo art. 10 do Estatuto da Criança e do Ado-
lescente configura ilícito de natureza administrativa, nos termos do art. 228 do mesmo di-
ploma legal.
c) as gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos à adoção serão
obrigatoriamente encaminhadas à Justiça da Infância e da Juventude.
d) a obrigação de manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários indi-
viduais, terá seu prazo de dezoito anos reduzido ou dispensado, se as entidades hospitalares
fornecerem declaração de nascimento vivo, em que constem necessariamente as intercorrên-
cias do parto e do desenvolvimento do neonato.
e) o fornecimento gratuito de medicamentos, próteses e outros recursos necessários ao tra-
tamento, habilitação ou reabilitação de crianças e adolescentes constitui obrigação do Poder
Público e a reserva do possível afasta interferência judicial no desempenho de políticas públi-
cas na área da saúde, em caso de descumprimento.

014. (QUADRIX/FHGV/MÉDICO AUDITOR/2019) Com base no Estatuto da Criança e do Ado-


lescente, assinale a alternativa correta.
a) O atendimento pré e pós‐natal será realizado por profissionais da atenção terciária.
b) Nos casos de internação de criança ou adolescente, os estabelecimentos de atendimento à
saúde deverão proporcionar condições para a permanência, em tempo integral, de ambos os
pais ou responsáveis.
c) É recomendável que os casos de suspeita de castigo físico, de tratamento cruel ou degra-
dante e de maus‐tratos contra criança ou adolescente sejam encaminhados à Vara da Infância
e da Juventude.
d) Os profissionais de saúde de referência da gestante garantirão sua vinculação, no último
mês da gestação, ao estabelecimento mais próximo de sua residência para realização do parto.
e) Incumbe ao Poder Público proporcionar, no período pré e pós‐natal, assistência psicológica
à gestante e à mãe, inclusive as que desejam entregar os filhos para adoção e as que se en-
contrem presas.

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015. (VUNESP/PREFEITURA DE SÃO BERNARDO DO CAMPO-SP/ASSISTENTE JURÍDI-


CO/2018) Nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente, os hospitais e demais estabe-
lecimentos de atenção à saúde das gestantes, públicos e particulares, são obrigados a
a) manter registro das atividades desenvolvidas, por meio de prontuários individuais, pelo pra-
zo de cinco anos.
b) identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressão digital, bem como a im-
pressão digital da mãe e do pai.
c) fornecer declaração de nascimento, com ou sem as intercorrências do parto.
d) manter alojamento separado entre o neonato e a mãe, para que o neonato receba os cuida-
dos mais adequados.
e) acompanhar a prática do processo de amamentação, prestando orientações quanto à téc-
nica adequada, enquanto a mãe permanecer na unidade hospitalar, utilizando o corpo técnico
já existente.

016. (CESPE/TJ-PA/JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO/2019) O pai que usa de força física con-
tra seu filho menor de idade para discipliná-lo incide no que o Estatuto da Criança e do Adoles-
cente (ECA) denomina
a) tratamento degradante.
b) tratamento cruel.
c) vexame.
d) violência doméstica.
e) castigo físico.

017. (IBFC/PREFEITURA DE CABO DE SANTO AGOSTINHO – PE/PROFESSOR II – HISTÓ-


RIA/2019) Sobre os aspectos que envolvem o direito à liberdade, segundo o Estatuto da Crian-
ça e do Adolescente (ECA), assinale a alternativa incorreta.
a) buscar refúgio, auxílio e orientação
b) brincar, praticar esportes e divertir-se
c) participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação
d) ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, sem ressalvas de restri-
ções legais.

018. (FURB/PREFEITURA DE BLUMENAU-SC/PROFESSOR/GEOGRAFIA/2019) A criança e


o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em
processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos
na Constituição e nas leis. Referir-se ao direito à liberdade implica referir-se ao direito de:
I – Ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, de forma irrestrita.
II – Opinar e se expressar.
III – Brincar, praticar esportes e divertir-se.

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IV – Participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação.


Assinale a alternativa correta:
a) Apenas os itens I e IV estão corretos.
b) Apenas os itens III e IV estão corretos.
c) Apenas os itens II e III estão corretos.
d) Apenas os itens II, III e IV estão corretos.
e) Todos os itens estão corretos.

019. (MPE-GO/MPE-GO/PROMOTOR DE JUSTIÇA/REAPLICAÇÃO/2019) Com relação do


direito à convivência familiar e comunitária da criança e do adolescente, é correto afirmar:
a) Toda criança ou adolescente que estiver inserida em programa de acolhimento familiar ou
institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 6 (seis) meses, devendo a au-
toridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe interprofissional
ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de reintegração fami-
liar ou pela colocação em família substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art.
28 do ECA.
b) Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende para além da unidade
pais e filhos ou da unidade do casal, formada por pessoas que não possuem vínculo de paren-
tesco com a criança ou o adolescente e com os quais estes convivam e mantenham vínculos
de afinidade e afetividade;
c) A criança e o adolescente em programa de acolhimento institucional ou familiar poderão
participar de programa de apadrinhamento, que consiste em estabelecer e proporcionar à
criança e ao adolescente vínculos externos à instituição para fins de convivência familiar e
comunitária e colaboração com o seu desenvolvimento nos aspectos social, moral, físico, cog-
nitivo, educacional e financeiro. Pessoa jurídica poderá apadrinhar criança ou adolescente, a
fim de colaborar para seu desenvolvimento;
d) A condenação criminal do pai ou da mãe não implicará a destituição do poder familiar, ex-
ceto na hipótese de condenação por crime doloso sujeito à pena de reclusão contra outrem
igualmente titular do mesmo poder familiar ou contra filho, filha ou outro descendente, sendo
que, no caso de filho e filha, a perda será automática, independentemente de decisão judicial.

020. (VUNESP/TJ-RO/JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO/2019) Com relação à chamada famí-


lia extensa ou ampliada, nos termos do que prevê o art. 25, parágrafo único, do ECA, é corre-
to afirmar:
a) Família extensa é aquela que se estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade
do casal e é formada por parentes próximos, entendidos como os ascendentes e colaterais até
o terceiro grau, ao passo que a família ampliada é formada por pessoas, parentes ou não, com
as quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade.

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b) Família extensa ou ampliada, expressões sinônimas para o parágrafo único do art. 25 do


ECA, é tanto aquela formada por parentes próximos, entendidos como os ascendentes e cola-
terais até o terceiro grau, quanto aquela formada por pessoas, parentes ou não, com as quais
a criança ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade.
c) Família extensa ou ampliada, expressões sinônimas para o parágrafo único do art. 25 do
ECA, é aquela que se estende para além da unidade pais e filhos e é formada por pessoas com
grau de parentesco próximo ou por pessoas com as quais a criança convive e mantém vínculos
de afinidade e afetividade.
d) Família extensa é aquela que se estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade
do casal e é formada por parentes próximos, entendidos como os ascendentes e os colaterais
até o quarto grau, ao passo que a família ampliada é aquela formada por pessoas, parentes
ou não, que convivem e mantêm com a criança ou adolescente efetivos laços de afinidade e
afetividade.
e) Família extensa ou ampliada, expressões sinônimas para o parágrafo único do art. 25 do
ECA, é aquela que se estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, forma-
da por parentes próximos com os quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos
de afinidade e afetividade.

021. (CESPE/PGM-JOÃO PESSOA-PB/PROCURADOR DO MUNICÍPIO/2018) Caso ocorram


violações às regras de apadrinhamento de criança e adolescente, os responsáveis pelo progra-
ma e pelos serviços de acolhimento deverão imediatamente
a) suspender o ato de apadrinhamento.
b) instaurar processo administrativo para apuração da falta.
c) comunicar o fato ao Ministério Público.
d) notificar o fato à autoridade judiciária competente.
e) proibir o contato da criança com o representante do apadrinhador.

022. (VUNESP/TJ-RO/JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO/2019) Com relação à adoção, nos ter-


mos dos arts. 39 e seguintes do ECA, é correto afirmar:
a) Conforme art. 46 do ECA, o prazo máximo do estágio de convivência será de 90 dias, im-
prorrogável, dispensando-se referido estágio se o adotando já estiver sob a tutela ou guarda
legal do adotante durante tempo suficiente para que seja possível avaliar a conveniência da
constituição do vínculo.
b) Os divorciados, os judicialmente separados e os ex-companheiros podem adotar conjunta-
mente, contanto que tenham formalizado o pedido de adoção em juízo enquanto ainda convi-
viam e acordem sobre guarda e regime de visitas, independentemente do início do estágio de
convivência, conforme § 4º do art. 42 do ECA.
c) Nos termos do § 6º do art. 42 do ECA, a adoção poderá ser deferida, se comprovadamente
benéfica à criança ou adolescente, ao cônjuge ou companheiro já falecido do adotante supérstite

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quando da data de propositura da ação ou formalização do pedido por este, desde que se com-
prove no curso do processo que a pessoa falecida tinha inequívoca vontade de adotar e desde
que não se tenham passado mais de dois anos entre o falecimento e a propositura da ação ou
formalização do pedido.
d) A adoção produz seus efeitos a partir do trânsito em julgado da sentença constitutiva, exce-
to na hipótese prevista no § 6º do art. 42 do ECA, caso em que terá força retroativa à data do
óbito, conforme prevê o § 7º do art. 47 do ECA.
e) Em se tratando de adotando maior de dez anos de idade, será necessário seu consentimen-
to expresso, conforme § 2º do art. 45 do ECA. No caso de adolescente maior de doze anos de
idade, tal consentimento deverá ser colhido em audiência, na presença do Ministério Público.

023. (IPEFAE/PREFEITURA DE SÃO JOÃO DA BOA VISTA-SP/ASSISTENTE SOCIAL/2019)


Assinale a alternativa correta com base no que estabelece o Estatuto da Criança
e do Adolescente.
a) Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar ou
institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 6 (seis) meses, devendo a auto-
ridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe interprofissional ou
multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de reintegração familiar ou
pela colocação em família substituta.
b) Será assegurada a convivência, ainda que parcialmente, da criança com a mãe adolescente
que estiver em acolhimento institucional.
c) Serão cadastrados para adoção recém-nascidos e crianças acolhidas não procuradas por
suas famílias no prazo de 90 (noventa) dias, contado a partir do dia do acolhimento.
d) Pessoas jurídicas podem apadrinhar criança ou adolescente a fim de colaborar para o seu
desenvolvimento.

024. (FAU/IF-PR/PROFESSOR/SOCIOLOGIA/2019) Sobre o Estatuto da Criança e do Adoles-


cente (Lei n. 8.069/1990), assinale a alternativa INCORRETA:
a) A Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, deve ser realizada anual-
mente, e tem como principal, disseminar informações sobre medidas preventivas e educativas
para a redução da incidência da gravidez na adolescência.
b) Os detentores da guarda, possuem o prazo de 15 (quinze) dias, para propor a ação de ado-
ção, contado do dia seguinte à data do término do estágio de convivência.
c) Entende-se por família natural a comunidade formada pelos pais ou qualquer deles e seus
descendentes.
d) A guarda não poderá ser revogada.
e) A tutela será deferida, nos termos da lei civil, a pessoa de até 18 (dezoito) anos incompletos.

025. (FUNDEP/PREFEITURA DE UBERLÂNDIA-MG/PROFESSOR/2019) Segundo o que pre-


vê o art. 54 da Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do
Adolescente, é dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:

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a) Atendimento em creche e pré-escola às crianças de um a três anos de idade.


b) Acesso à escola pública e gratuita mesmo que distante de sua residência.
c) Oferta de ensino noturno regular especificamente na Educação de Jovens e Adultos.
d) Atendimento no Ensino Fundamental, por meio de programas suplementares de material
didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.

026. (IBFC/PREFEITURA DE CABO DE SANTO AGOSTINHO-PE/PROFESSOR DE EDUCA-


ÇÃO ESPECIAL/BRAILE/2019) Lúcia é uma mãe muito dedicada e prefere ensinar sua filha
Júlia de 7 (sete) anos em casa. Lúcia alega que sua filha não aprende na escola. Neste ano Jú-
lia não está matriculada em nenhuma instituição e está com aquisições de aprendizagem que
já ultrapassam a fase que vivenciaria em uma instituição formal. Sobre este contexto, analise
as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
1. ( ) Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede re-
gular de ensino.
2. ( ) Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tu-
telar os casos de reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos
escolares.
3. ( ) No processo educacional respeitar-se-ão os valores culturais, artísticos e históricos pró-
prios do contexto social da criança e do adolescente, garantindo-se a estes a liberdade de
aprenderem saberes diversos em uma instituição formal ou somente no seio familiar.
Assinale a alternativa que apresente a sequência correta de cima para baixo.
a) V, V, F
b) F, V, V
c) V, F, F
d) F, F, V

027. (FUMARC/TJ-MG/TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTROS/CRITÉRIO RE-


MOÇÃO/2012) Considerando o que dispõe o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n.
8.069/1990) sobre o Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho,
a) é assegurada bolsa de aprendizagem ao adolescente até dezesseis anos de idade.
b) é proibido qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de idade, salvo na condição
de aprendiz.
c) é assegurado o caráter educativo da remuneração recebida pela participação na venda de
produtos de seu trabalho.
d) é permitido o trabalho noturno ao adolescente empregado, realizado entre as vinte e duas
horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte.

028. (VUNESP/PREFEITURA DE BIRIGUI/EDUCADOR DE CRECHE/2019) Com relação à Pro-


fissionalização e à Proteção no Trabalho, conforme a Lei Federal n. 8.069/1990, pode-se afir-
mar corretamente que
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a) é proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, ainda que na condição
de aprendiz.
b) é assegurada bolsa de aprendizagem ao adolescente até dezesseis anos de idade.
c) é vedado ao adolescente portador de deficiência qualquer tipo de trabalho.
d) é vedado ao adolescente empregado trabalho noturno, realizado entre as vinte e duas horas
de um dia e as cinco horas do dia seguinte.
e) são assegurados os direitos trabalhistas e previdenciários ao adolescente aprendiz maior
de doze anos.

029. (FUMARC/TJ-MG/TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTROS/CRITÉRIO


PROVIMENTO/2012) Considerando o que dispõe o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei
n. 8.069/1990) sobre a guarda, é correto o que se afirma em
a) Confere à criança ou ao adolescente a condição de dependente, para todos os fins e efeitos
de direito, exceto previdenciários.
b) Destina-se a regularizar a posse de fato, podendo ser deferida, liminar ou incidentalmente,
nos procedimentos de tutela, adoção e adoção por estrangeiros.
c) Obriga a prestação de assistência material, moral e educacional à criança ou ao adolescen-
te, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros, exceto aos pais.
d) Deferir-se-á a guarda, excepcionalmente, fora dos casos de tutela e adoção, para atender a
situações peculiares, podendo ser deferido o direito de representação para a prática de atos
determinados.

030. (VUNESP/TJ-RO/JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO/2019) O apadrinhamento de crianças


ou adolescentes acolhidos institucionalmente consiste em estabelecer e proporcionar a eles
vínculos externos à instituição para fins de convivência familiar e comunitária e colaborar com
o seu desenvolvimento nos aspectos social, moral, físico, cognitivo e financeiro.
A respeito do apadrinhamento de crianças e adolescentes acolhidos institucionalmente, nos
termos do art. 19-B do ECA, é correto afirmar:
a) O perfil da criança ou adolescente a ser apadrinhado será definido no âmbito do programa
de apadrinhamento de cada Vara da Infância e Juventude, priorizando-se os acolhidos com
remota possibilidade de reinserção familiar ou colocação em família adotiva e observada a
idade mínima de 10 anos.
b) Podem ser padrinhos ou madrinhas pessoas maiores de 18 anos de idade não inscritas nos
cadastros de adoção, desde que cumpram os requisitos exigidos pelo programa de apadrinha-
mento de que fazem parte, não havendo exigência legal expressa no ECA de que residam na
mesma Comarca que a criança ou adolescente.
c) Podem ser padrinhos ou madrinhas pessoas maiores de 18 anos idade, desde que residen-
tes na mesma Comarca da criança ou adolescente. O perfil da criança ou adolescente a ser
apadrinhado será definido pelo programa de apadrinhamento da respectiva Vara da Infância e
Juventude, observada a idade mínima de 07 anos.

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d) Podem ser padrinhos ou madrinhas pessoas maiores de 18 anos de idade, inscritas ou não
nos cadastros de adoção, residentes ou não na mesma Comarca que a criança ou adolescente,
observada a diferença mínima de 16 anos entre padrinho ou madrinha e apadrinhado.
e) O perfil da criança ou adolescente a ser apadrinhado observará a remota possibilidade de
reinserção familiar ou colocação em família adotiva e a idade mínima de 08 anos.

031. (QUADRIX/COREN-RS/ANALISTA ENFERMEIRO/ADMINISTRATIVO/2018) Conforme


o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a guarda da criança não
a) inclui a obrigação de prestação educacional.
b) inclui a obrigação de prestação de assistência moral.
c) impede o direito de visitas dos pais.
d) inclui a condição de dependente para fins previdenciários.
e) inclui o direito de opor‐se a terceiros, inclusive aos pais.

032. (INSTITUTO AOCP/SES-PE/ANALISTA EM SAÚDE/ASSISTENTE SOCIAL/ 2018) Sobre


os Direitos Fundamentais da criança e adolescente, previstos no ECA, sobretudo no que diz
respeito à vida e à saúde, assinale a alternativa correta.
a) É assegurado à gestante, através do Sistema Único de Saúde, o atendiment o pré-na-
tal, somente.
b) O poder público, as instituições e os empregadores propiciarão condições adequadas ao
aleitamento materno, inclusive aos filhos de mães submetidas à medida privativa de liberdade
(que possuem autorização para deslocar-se até a residência para amamentação).
c) Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e
de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conse-
lho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.
d) A criança e o adolescente com deficiência serão atendidos, em suas necessidades gerais
de saúde e específicas de habilitação e reabilitação, em hospitais especializados para pessoas
com necessidades especiais.
e) É facultativo aos pais a vacinação das crianças, mesmo nos casos recomendados pelas
autoridades sanitárias.

033. (PREFEITURA DE FORTALEZA-CE/PREFEITURA DE FORTALEZA-CE/PSICOLO-


GIA/2016) Assinale o item correto quanto à definição de família extensa ou ampliada para o
Estatuto da Criança e Adolescente (ECA).
a) É aquela comunidade formada pelos pais ou qualquer membro consanguíneo e seus
descendentes.
b) É aquela que se estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada
por parentes próximos com os quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos de
afinidade e afetividade.

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c) É aquela unidade residencial para a qual a criança ou adolescente deve ser encaminhado de
maneira excepcional, por meio de qualquer das três modalidades possíveis, que são: guarda,
tutela e adoção.
d) É aquela configuração numerosa, composta não só do núcleo conjugal e de seus filhos, mas
incluindo um grande número de parentes, aderentes e agregados submetidos todos ao poder
do homem pai.

034. (VUNESP/TJ-RJ/JUIZ SUBSTITUTO/2019) Quanto às diretrizes sobre a guarda, forma


de colocação em família substituta, de acordo com os arts. 28 e seguintes do Estatuto da
Criança e do Adolescente (Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990), é correto afirmar que
a) a inclusão de crianças e adolescentes em programas de acolhimento, como forma de guar-
da, tem caráter temporário e excepcional, mas não prefere o acolhimento institucional.
b) a guarda poderá ser revogada a qualquer tempo, mediante ato judicial fundamentado, ouvi-
do o Ministério Público, porque destinada à regularização da posse de fato.
c) a guarda obriga a prestação de assistência material, moral e educacional à criança ou ado-
lescente, conferindo aos seus pais o direito de opor-se aos seus detentores e terceiros.
d) a guarda confere à criança ou adolescente a condição de segurado, dos quais seus detento-
res poderão ser dependentes, se houver requerimento de benefício previdenciário, com expres-
so consentimento de seus pais.
e) o maior de doze anos deverá comparecer, obrigatoriamente, em audiência judicial, mas por
não se tratar de adoção, seu consentimento à guarda será avaliado de acordo com o laudo
técnico apresentado pela equipe técnica judicial e as provas reunidas em instrução.

035. (FUNDEP/MPE-MG/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO/2019) A respeito da ado-


ção internacional, considere as assertivas e marque a opção correta:
I – O pretendente deve possuir residência habitual em país-parte da Convenção de Haia, de 29
de maio de 1993, e desejar adotar criança em outro país-parte da Convenção.
II – A pessoa ou o casal estrangeiro, interessado em adotar criança ou adolescente brasileiro,
deverá formular pedido de habilitação à adoção perante a Autoridade Central em matéria de
adoção internacional no país de acolhida, a qual, após estudo jurídico, psicossocial e médico,
emitirá relatório de habilitação e aptidão dos requerentes.
III – A lei exige que os documentos em língua estrangeira, dentre eles o relatório de habilita-
ção proferido pela Autoridade Central do país de acolhida, sejam autenticados pela autoridade
consular, e acompanhados da tradução por tradutor público juramentado, mediante os quais a
Autoridade Central Estadual poderá dispensar a expedição de outro laudo de habilitação.
IV – Os organismos nacionais e estrangeiros encarregados de intermediar pedidos de habilita-
ção à adoção internacional devem credenciar-se junto à Autoridade Central Federal Brasileira.
V – Uma mesma pessoa ou seu cônjuge não podem ser representados por mais de uma enti-
dade credenciada para atuar na cooperação em adoção internacional.

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a) Somente as afirmativas I, II, IV e V estão corretas.


b) Somente as afirmativas I, II, III e IV estão corretas.
c) Somente as afirmativas III e V estão corretas.
d) As afirmativas I, II, III, IV e V estão corretas.

036. (IBFC/PREFEITURA DE DIVINÓPOLIS-MG/ASSISTENTE SOCIAL/2018) A adoção, con-


forme o Estatuto da Criança e do Adolescente, é uma medida excepcional e irrevogável, e,
somente é adotada quando todos os recursos para manutenção da criança ou adolescente na
família de origem forem esgotados. A adoção deve, segundo o Estatuto da Criança e do Adoles-
cente, observar alguns aspectos. Seguindo o disposto em tal legislação, julgue os itens abaixo:
I – Quando a situação da criança ou do adolescente é considerada grave é autorizada, excep-
cionalmente, a adoção por procuração.
II – A adoção depende do consentimento dos pais ou do representante legal do adotando.
III – O adotante há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho do que o adotando.
IV – O adotando deve contar com, no máximo, dezesseis anos à data do pedido, salvo se já
estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes. Estão corretas as afirmativas:
a) I e IV
b) II e IV
c) II e III
d) III e IV

037. (QUADRIX/COREN-RS/ASSISTENTE TÉCNICO/FISCALIZAÇÃO/2019) A colocação


em família substituta estrangeira constitui medida excepcional, somente admissível na mo-
dalidade de
a) tutela.
b) guarda.
c) adoção.
d) apadrinhamento.
e) suspensão do poder familiar.

038. (FGV/MPE-RJ/ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO/PROCESSUAL/2019) Ezequiel e


Maria, devidamente habilitados, propõem ação de adoção de Paulo Henrique, de 8 anos. O ca-
sal é entrevistado pela equipe técnica da Vara da Infância e Juventude, no curso do estágio de
convivência iniciado com a criança, e ratifica o interesse na adoção, pois já consideram Paulo
Henrique como seu filho, nutrindo muito afeto pela criança. O estudo técnico conclui que a
adoção apresenta reais vantagens para o adotando, sendo favorável ao deferimento do pedi-
do. Antes da realização da audiência de instrução e julgamento, Ezequiel sofre grave acidente
de trânsito e vem a falecer. Maria se mantém firme no propósito de adotar Paulo Henrique e

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deseja que a adoção seja julgada procedente inclusive em relação a Ezequiel, para que o nome
deste conste do novo registro de nascimento que será efetuado para Paulo Henrique, após o
trânsito em julgado da sentença de adoção.
Tendo em vista o disposto na Lei n. 8.069/1990 (ECA) e as peculiaridades do caso ora
apresentado:
a) a ação deve ser obrigatoriamente extinta em relação a Ezequiel, em virtude de seu faleci-
mento, prosseguindo em relação a Maria, que poderá adotar a criança;
b) a sentença de adoção tem natureza constitutiva, motivo pelo qual o pedido formulado por
Ezequiel não poderia prevalecer após o seu falecimento, em razão de impossibilidade jurídica;
c) a morte do adotante Ezequiel restabelece o poder familiar do pai biológico da criança, razão
pela qual seu nome não poderá constar do novo registro de nascimento da criança;
d) a adoção produz efeitos a partir do trânsito em julgado da sentença, exceto na hipótese nar-
rada, caso em que retroage à data do óbito;
e) a manifestação de vontade de Ezequiel no estudo técnico realizado pela equipe da Vara da
Infância não é válida, pois a Lei n. 8.069/1990 exige escritura pública para essa finalidade.

039. (VUNESP/CMDCA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO-SP/CONSELHEIRO TUTELAR/2019)


O acesso de crianças e adolescentes a diversões e espetáculos públicos é regulado pelo poder
público, por meio de órgão competente. Em determinadas condições, toda criança ou adoles-
cente terá acesso às diversões e aos espetáculos públicos classificados como adequados à
sua faixa etária. O parágrafo único do art. 75 do ECA determina que as crianças menores de
dez anos somente poderão ingressar e permanecer nos locais de apresentação ou exibição
a) se autorizadas pelo Ministério Público.
b) desde que o espetáculo aborde conteúdo curricular.
c) que possuam alvarás sanitário e de funcionamento.
d) quando acompanhadas dos pais ou responsável.
e) que respeite a capacidade de lotação.

040. (CETAP/PREFEITURA DE ABAETETUBA-PA/ASSISTENTE SOCIAL/2016) Conforme


preceitua do ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990),
a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão atuar de forma articulada na
elaboração de políticas públicas e na execução de ações destinadas a coibir o uso de castigo
físico ou de tratamento cruel ou degradante e difundir formas não violentas de educação de
crianças e de adolescentes, tendo como principais ações, exceto:
a) a integração com os órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Públi-
ca, com o Conselho Tutelar, com os Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente e com
as entidades não governamentais que atuam na promoção, proteção e defesa dos direitos da
criança e do adolescente.

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b) a formação continuada e a capacitação dos profissionais de saúde, educação e assistên-


cia social e dos demais agentes que atuam na promoção, proteção e defesa dos direitos da
criança e do adolescente para o desenvolvimento das competências necessárias à prevenção,
à identificação de evidências, ao diagnóstico e ao enfrentamento de todas as formas de violên-
cia contra a criança e o adolescente.
c) o apoio e o incentivo às práticas de resolução litigiosa de conflitos que envolvam violência
contra a criança e o adolescente.
d) a inclusão, nas políticas públicas, de ações que visem a garantir os direitos da criança e do
adolescente, desde a atenção pré-natal, e de atividades junto aos pais e responsáveis com o
objetivo de promover a informação, a reflexão, o debate e a orientação sobre alternativas ao
uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante no processo educativo.
e) a promoção de espaços intersetoriais locais para a articulação de ações e a elaboração de
planos de atuação conjunta focados nas famílias em situação de violência, com participação
de profissionais de saúde, de assistência social e de educação e de órgãos de promoção, pro-
teção e defesa dos direitos da criança e do adolescente.

041. (VUNESP/PREFEITURA DE SOROCABA/PROCURADOR DO MUNICÍPIO/2018) Assina-


le a alternativa correta sobre os direitos e a proteção das crianças e dos adolescentes.
a) É proibida a hospedagem de adolescente em hotel, salvo se autorizado ou acompanhado
pelos pais ou responsável.
b) É permitido o trabalho de menores entre 12 (doze) e 14 (quatorze) anos, na condição de
aprendizes.
c) Todas as crianças, assim definidas em lei, somente poderão ingressar e permanecer nos
locais de apresentação ou exibição de espetáculos públicos quando acompanhadas dos pais
ou responsável.
d) No âmbito do Sistema Único de Saúde, a cesariana terá preferência ao parto natural.
e) O dever do Estado de proporcionar creche às crianças se dá apenas após 1 (um) ano de idade.

042. (CESPE/TJ-PA/ANALISTA JUDICIÁRIO/PSICOLOGIA/2020) Em 2019, o art. 83 da Lei n.


8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente) foi alterado no sentido de determinar que,
assim como as crianças, adolescentes, até determinada idade, não podem viajar para fora da
comarca onde residem desacompanhados dos pais ou responsáveis e sem expressa autori-
zação judicial. Conforme esse dispositivo legal em vigor, a idade mínima a partir da qual ado-
lescentes podem realizar viagem interestadual desacompanhados dos pais ou responsáveis e
sem autorização judicial é de
a) doze anos, tendo sido mantido o conceito de adolescente como pessoa com idade entre
doze e dezoito anos.
b) doze anos, tendo sido alterado o conceito de adolescente para pessoa com idade entre dez
e quatorze anos.

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LEI N. 8.069/1990
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral
Islene Gomes

c) quatorze anos, tendo sido alterado o conceito de adolescente para pessoa com idade entre
quatorze e vinte e um anos.
d) dezesseis anos, tendo sido alterado o conceito de adolescente para pessoa com idade entre
quatorze e vinte e um anos.
e) dezesseis anos, tendo sido mantido o conceito de adolescente como pessoa com idade
entre doze e dezoito anos.

043. (FAU/IF-PR/TRADUTOR/2019) O Estatuto da criança e do Adolescente, dispõe sobre a


autorização para viajar, sobre o tema, assinale a alternativa CORRETA:
a) A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, conceder autorização vá-
lida por um ano.
b) Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá viajar para fora da
comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa autoriza-
ção judicial.
c) Nenhuma criança ou adolescente menor de 14 (quatorze) anos poderá viajar para fora da
comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa autoriza-
ção judicial.
d) A criança ou adolescente nascido em território nacional poderá sair do País em companhia
de estrangeiro residente no exterior.
e) A autorização será exigida quando a criança ou o adolescente viajar para região me-
tropolitana.

044. (VUNESP/TJ-AC/JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO/2019) Clarisse, mãe de Bernardo, de


cinco anos de idade, pretende viajar com o filho, da Comarca de Rio Branco, Estado do Acre,
para a Comarca de São Paulo, Estado de São Paulo. Comprou passagens aéreas e irão acom-
panhados da avó paterna. O pai de Bernardo é falecido. No momento do embarque, foi exigida
a certidão de óbito, esquecida por Clarisse, que apresentou, além de sua certidão de casamen-
to, a Cédula de Identidade original dos três passageiros, impedidos de embarcar pela compa-
nhia aérea. Exigiram a presença do pai, a apresentação da prova do óbito ou a autorização de
viagem. A conduta do representante da companhia aérea está
a) Certa, porque não se trata de comarca contígua à residência da criança, ainda que na mes-
ma unidade da Federação, e não está incluída na mesma região metropolitana.
b) Errada, porque foi provado o óbito do pai por duas testemunhas idôneas, o que supre a falta
da prova documental ou a autorização de viagem pelo falecido ou judicial.
c) Errada, porque a criança estava acompanhada de ascendente maior, até o terceiro grau,
comprovado o parentesco.
d) Certa, porque a criança, ainda que acompanhada de duas pessoas maiores, não tinha auto-
rização expressa do pai com firma reconhecida e não houve comprovação do alegado óbito.

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045. (FGV/TJ-SC/OFICIAL DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE/2018) Fernanda, 17 anos, viaja


de ônibus de São Paulo para Balneário Camboriú, na companhia do namorado Flávio, de 18
anos, para passar o carnaval. Quando desceram na rodoviária de destino, ao serem abordados
pelo Oficial da Infância e Juventude, informam que a adolescente não possui autorização dos
pais e apresentam o voucher do hotel em que irão se hospedar. De acordo com as normas
previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente, a situação dos namorados no Balneário
Camboriú, quanto à viagem e/ou hospedagem, está:
a) regular, pois dispensável a autorização dos pais da adolescente para a viagem e a
hospedagem;
b) irregular, pois indispensável a autorização dos pais da adolescente para a viagem e a
hospedagem;
c) regular, pois a adolescente está na companhia do namorado, que é maior;
d) irregular, pois a adolescente precisa de autorização dos pais de viagem;
e) irregular, pois a adolescente precisa da autorização dos pais para a hospedagem.

046. (UECE-CEV/SEAS-CE/ASSISTENTE SOCIAL/2017) Segundo o ECA, é proibida a venda,


a crianças ou adolescentes, de
a) qualquer bebida, inclusive as bebidas não alcoólicas.
b) produtos cujos componentes não possam causar dependência física ou psíquica.
c) bilhetes lotéricos e equivalentes.
d) fogos de estampido e de artifício que, pelo seu reduzido potencial, sejam incapazes de pro-
vocar qualquer dano físico em caso de utilização indevida.

047. (MPE-PR/MPE-PR/PROMOTOR SUBSTITUTO/2017) Assinale a alternativa correta, nos


termos do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n. 8.069/1990):
a) É proibida a hospedagem de criança ou adolescente em hotel, motel, pensão ou estabeleci-
mento congênere, salvo se autorizado ou acompanhado pelos pais ou responsável.
b) A Justiça da Infância e da Juventude é competente para conceder a remissão como forma
de exclusão, suspensão ou extinção do processo.
c) A Justiça da Infância e da Juventude é competente para conhecer de ações de alimentos,
sendo prescindível aquilatar se a criança ou adolescente está em situação de risco.
d) Compete à autoridade judiciária disciplinar, no âmbito da sua Comarca, as diversões e espe-
táculos públicos, informando sobre a natureza deles, as faixas etárias a que não se recomen-
dem, locais e horários em que sua apresentação se mostre inadequada.
e) Toda criança somente pode ingressar e permanecer nos locais de diversões e espetácu-
los públicos ou nos locais de apresentação ou exibição quando acompanhada dos pais ou
responsável.

048. (IBFC/POLÍCIA CIENTÍFICA-PR/POLÍCIA CIENTÍFICA-PR/2017) Considere as normas


da Lei Federal n. 8.069, de 13/07/1990, para assinalar a alternativa INCORRETA sobre autori-
zação para viajar

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a) A autorização não será exigida quando se tratar de comarca contígua à da residência da


criança, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana
b) Sem prévia e expressa autorização judicial, nenhuma criança ou adolescente nascido em
território nacional poderá sair do País em companhia de estrangeiro residente ou domiciliado
no exterior
c) A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, conceder autorização vá-
lida por cinco anos
d) Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é dispensável, se a criança ou adoles-
cente viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro por meio de
documento com firma reconhecida
e) Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é dispensável, se a criança ou adoles-
cente estiver acompanhado de ambos os pais ou responsável

049. (VUNESP/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-SP/AGENTE EDUCADOR/ 2015)


Joana, 15 anos, residente em São José dos Campos, brigou com seus pais, pois os mesmos
não permitiram que ela fosse a um rodeio na cidade vizinha de Jacareí. Inconformada, ela saiu
de casa sem autorização e, com duas amigas da mesma idade, pegou um ônibus intermuni-
cipal e tentou se hospedar em um Hotel no Centro de Jacareí. As três não conseguiram se
registrar no Hotel, pois o gerente estava ciente do art. 82 do ECA, o qual prevê que é proibida
a hospedagem em hotel, motel, pensão ou estabelecimento congênere de criança ou adoles-
cente, salvo se
a) acompanhado pelos pais ou responsável, ou formalmente autorizado por eles.
b) apresentar documento de identidade original e em bom estado.
c) o estabelecimento for mantido por entidade religiosa.
d) acompanhado de adulto que garanta o pagamento das despesas.
e) apresentar autorização expedida pelo Conselho Tutelar, em formulário próprio.

050. (FGV/TJ-RJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/2014) Com relação a diversões e espetáculos pú-


blicos, é correto afirmar que:
a) as crianças com mais de 7 e menos de 10 anos de idade podem ingressar e permanecer nos
locais de apresentação ou exibição, sem seus pais ou responsáveis;
b) hoje não mais se exige que revistas e publicações contendo material impróprio ou inadequa-
do a crianças e adolescentes sejam comercializadas em embalagem lacrada, com a advertên-
cia de seu conteúdo;
c) é permitida a presença de adolescentes, acima de 16 anos, em estabelecimentos que ofere-
ça jogos de bilhar ou sinuca;
d) o poder público, através do órgão competente, regulará as diversões e espetáculos públicos,
informando sobre a natureza deles, as faixas etárias a que não se recomendem, locais e horá-
rios em que sua apresentação se mostre inadequada;

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e) os responsáveis pelas diversões e espetáculos públicos deverão afixar, em lugar visível e de


fácil acesso, à entrada do local, informação destacada sobre a natureza do espetáculo, dispen-
sada a referência à faixa etária, que se constitui em verdadeira censura.

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QUESTÕES DE CONCURSO
051. (ASCONPREV/GUARDA MUNICIPAL/PREFEITURA DE MOREILÂNDIA-PE/2020) De
acordo com a Lei Federal 8.069/90, Estatuto da Criança e do adolescente, qual das alternativas
abaixo está incorreta?
a) Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discrimina-
ção, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por
ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.
b) A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa hu-
mana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou
por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimen-
to físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.
c) Considera-se criança a pessoa até doze anos de idade completos, e adolescente aquela
entre doze e dezoito anos de idade.
d) É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com
absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à edu-
cação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade
e à convivência familiar e comunitária.
e) Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente o Estatuto da Criança e do Adoles-
cente às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.

052. (ADM&TEC/GUARDA MUNICIPAL/PREFEITURA DE ARAÇOIABA-PE/2020) Analise as


afirmativas a seguir:
I – Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante
e de maus-tratos contra crianças ou adolescentes devem ser obrigatoriamente comunicados
ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais, con-
forme prevê o artigo 13 da Lei n. 8.069, de 1990.
II – O artigo 20 da Lei n. 8.069, de 1990, determina que os filhos, havidos ou não da relação
do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, sendo permitidas as
designações discriminatórias relativas à filiação que os pais ou responsáveis julgarem adequa-
das para a identificação dos filhos com idade inferior a doze anos completos.
III – Uma determinação expressa e vigente do artigo 22 da Lei n. 8.069, de 1990, é a de que in-
cumbe aos pais o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, devendo, quando
julgarem necessário, constranger a criança ou adolescente a submeter-se, com risco de vida, a
tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.
Marque a alternativa CORRETA:
a) Nenhuma afirmativa está correta.
b) Apenas uma afirmativa está correta.
c) Apenas duas afirmativas estão corretas.
d) Todas as afirmativas estão corretas.

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Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral
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053. (VUNESP/GUARDA MUNICIPAL/PREFEITURA DE VASCONCELOS-SP/2020) Nos termos


da Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), é correto afirmar:
a) as crianças menores de oito anos somente poderão ingressar e permanecer nos locais de
apresentação ou exibição quando acompanhadas dos pais ou responsável.
b) é facultado às emissoras de rádio e televisão exibir, no horário recomendado para o público
infanto juvenil, programas com finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas.
c) é facultado no início dos espetáculos apresentar ou anunciar a sua classificação, antes de
sua transmissão ou exibição.
d) as revistas e publicações contendo material impróprio ou inadequado a crianças e adolescen-
tes deverão ser comercializadas em embalagem lacrada, com a advertência de seu conteúdo.
e) as revistas e publicações destinadas ao público infanto-juvenil poderão conter ilustrações,
fotografias, legendas, crônicas ou anúncios de bebidas alcoólicas e tabaco, sendo vedada as
ilustrações de armas e munições.

054. (OBJETIVA/GUARDA MUNICIPAL/PREFEITURA DE CASCAVEL-PR/2021) Consideran-


do-se a Lei n. 8.069/1990 - ECA, analisar a sentença abaixo:
Nenhuma criança ou adolescente menor de dezesseis anos poderá viajar, para fora da comar-
ca onde reside, desacompanhado dos pais ou dos responsáveis, sem expressa autorização
judicial (1ª parte). Sem prévia e expressa autorização judicial, nenhuma criança ou adolescen-
te nascido em território nacional poderá sair do País em companhia de estrangeiro residente
ou domiciliado no exterior (2ª parte). Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é
indispensável se a criança ou adolescente estiver acompanhado de ambos os pais ou respon-
sável (3ª parte).
A sentença está:
a) Correta somente em sua 2ª parte.
b) Correta somente em sua 3ª parte.
c) Correta somente em suas 1ª e 2ª partes.
d) Correta somente em suas 1ª e 3ª partes.
e) Correta somente em suas 2ª e 3ª partes.

055. (ADM&TEC/PROCURADOR JURÍDICO/PREFEITURA DE PARICONHA-AL/2020) Leia as


afirmativas a seguir:
I – A criança não tem o direito de contestar os critérios avaliativos utilizados na instituição de
ensino, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente. II. O Estatuto da Criança e do
Adolescente retira da criança e do adolescente o direito à Educação Básica.
Marque a alternativa CORRETA:
a) As duas afirmativas são verdadeiras.
b) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.
c) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.
d) As duas afirmativas são falsas.

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Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral
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056. (ADM&TEC/PROCURADOR JURÍDICO/PREFEITURA DE PARICONHA-AL/2020) Leia as


afirmativas a seguir:
I – Não é direito dos pais ter ciência do processo pedagógico da escola dos seus filhos, de
acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente. II. A lei n. 8.069/90 estimula a prática de
atos violentos e opressores contra crianças.
Marque a alternativa CORRETA:
a) As duas afirmativas são verdadeiras.
b) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.
C)A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.
d) As duas afirmativas são falsas.

057. (ADM&TEC/PROCURADOR JURÍDICO/PREFEITURA DE PARICONHA-AL/2020) Leia as


afirmativas a seguir:
I – Nenhuma criança pode viajar para fora da comarca onde reside sem estar acompanhada
por ambos os pais, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente. II. Toda criança
tem o direito de ser respeitada por seus educadores, de acordo com o Estatuto da Criança e
do Adolescente.
Marque a alternativa CORRETA:
a) As duas afirmativas são verdadeiras.
b) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.
c) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.
d) As duas afirmativas são falsas.

058. (ADM&TEC/GUARDA MUNICIPAL/PREFEITURA DE PARICONHA-AL/2020) Leia as afir-


mativas a seguir:
I – É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da criança e do
adolescente, apoiando e incentivando as práticas de resolução pacífica de conflitos que envol-
vam violência contra a criança e o adolescente.
II – Promover ou auxiliar a efetivação de ato destinado ao envio de criança ou adolescente para
o exterior com inobservância das formalidades legais ou com o fito de obter lucro é crime, nos
termos do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Marque a alternativa CORRETA:
a) As duas afirmativas são verdadeiras.
b) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.
c) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.
d) As duas afirmativas são falsas.

059. (GUALIMP/GUARDA MUNICIPAL/PREFEITURA DE AREAL - RJ/2020) Em conformida-


de com o Estatuto da Criança e do Adolescente, disposto pela Lei 8.069 de 1990, os hospitais

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Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral
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e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e particulares, são obri-


gados, EXCETO, a:
a) Identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressão plantar e digital e da im-
pressão digital da mãe, sem prejuízo de outras formas normatizadas pela autoridade adminis-
trativa competente.
b) Proceder a exames visando ao diagnóstico e terapêutica de anormalidades no metabolismo
do recém-nascido, bem como prestar orientação aos pais.
c) Manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários individuais, pelo prazo
de vinte e um anos.
d) Fornecer declaração de nascimento onde constem necessariamente as intercorrências do
parto e do desenvolvimento do neonato.

060. (GUALIMP/GUARDA MUNICIPAL/PREFEITURA DE AREAL-RJ/2020) O Estatuto da


Criança e do Adolescente estabelece que é dever da família, da comunidade, da sociedade
em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos re-
ferentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização,
à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. Nesse
sentido, a garantia de prioridade compreende, EXCETO.
a) Primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias.
b) Precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública.
c) Preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas.
d) Destinação privilegiada de recursos públicos em qualquer área.

061. (GUALIMP/GUARDA MUNICIPAL/PREFEITURA DE AREAL-RJ/2020) Em consonância


com o disposto pela Lei n. 8.069 de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adoles-
cente, é CORRETO afirmar que, para efeitos da referida Lei, será considerado:
a) Criança a pessoa até quatorze anos de idade incompletos.
b) Criança a pessoa até quatorze anos de idade completos.
c) Criança a pessoa até doze anos de idade incompletos.
d) Criança a pessoa até doze anos de idade completos.

062. (INSTITUTO AOCP/ADVOGADO DO CREAS/SUAS/PREFEITURA DE NOVO HAMBUR-


GO – RS/2020) De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), analise as as-
sertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.
I – É recíproco o direito sucessório entre o adotado, seus descendentes, o adotante, seus as-
cendentes, descendentes e colaterais até o 4º grau, observada a ordem de vocação heredi-
tária. II. O adotante há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho do que o adotando. III.
Enquanto não der conta de sua administração e saldar o seu alcance, não pode o tutor ou o
curador adotar o pupilo ou o curatelado. IV. A adoção será precedida de estágio de convivência

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com a criança ou adolescente, pelo prazo máximo de 90 (noventa) dias, observadas a idade da
criança ou adolescente e as peculiaridades do caso.
a) Apenas I e IV.
b) Apenas II e III.
c) Apenas I, II e III.
d) Apenas II, III e IV.
e) I, II, III e IV.

063. (INSTITUTO AOCP/ADVOGADO DO CREAS/SUAS/PREFEITURA DE NOVO HAMBUR-


GO- RS/2020) Consoante o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), assinale a alternati-
va correta.
a) A adoção é medida ordinária e revogável, à qual se deve recorrer quando esgotados os recur-
sos de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou extensa.
b) É permitida a adoção por procuração.
c) O adotando deve contar com, no máximo, 21 (vinte e um) anos à data do pedido, salvo se já
estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes.
d) A adoção atribui a condição de filho ao adotado, com os mesmos direitos e deveres, inclusi-
ve sucessórios, desligando-o de qualquer vínculo com pais e parentes, salvo os impedimentos
matrimoniais.
e) Para adoção conjunta, é dispensável que os adotantes sejam casados civilmente ou mante-
nham união estável.

064. (INSTITUTO AOCP/ADVOGADO DO CREAS/SUAS/PREFEITURA DE NOVO HAMBUR-


GO – RS/2020) Assinale a alternativa correta segundo as disposições do Estatuto da Criança
e do Adolescente (ECA).
a) Entende-se por família natural a comunidade formada pelos pais ou qualquer deles, seus
descendentes e os parentes próximos com os quais a criança ou adolescente convive e man-
tém vínculos de afinidade e afetividade.
b) A colocação em família substituta não admitirá, em qualquer caso, a transferência da crian-
ça ou adolescente a terceiros ou a entidades governamentais ou não governamentais.
c) A colocação em família substituta estrangeira constitui medida excepcional, somente ad-
missível na modalidade de adoção.
d) A guarda obriga a prestação de assistência material, moral e educacional à criança ou ado-
lescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros, exceto aos pais.
e) A guarda confere à criança ou adolescente a condição de dependente, para todos os fins e
efeitos de direito, salvo os previdenciários.

065. (INSTITUTO AOCP/ADVOGADO DO CREAS/SUAS/PREFEITURA DE NOVO HAMBUR-


GO-RS/2020) Considerando as normas do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), assi-
nale a alternativa correta.
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Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral
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a) Na hipótese de desistência pelos genitores manifestada em audiência ou perante a equipe


interprofissional da entrega da criança após o nascimento, a criança será mantida com os
genitores, e será determinado pela Justiça da Infância e da Juventude o acompanhamento
familiar pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias.
b) Serão cadastrados para adoção recém-nascidos e crianças acolhidas não procuradas por
suas famílias no prazo mínimo de 90 (noventa) dias, contado a partir do dia do acolhimento.
c) É vedado às pessoas jurídicas apadrinhar criança ou adolescente.
d) Os programas ou serviços de apadrinhamento apoiados pela Justiça da Infância e da Juven-
tude somente poderão ser executados por órgãos públicos.
e) A falta ou a carência de recursos materiais constitui motivo suficiente para a perda ou a
suspensão do poder familiar.

066. (INSTITUTO AOCP/ADVOGADO DO CREAS/SUAS/PREFEITURA DE NOVO HAM-


BURGO-RS/2020) Assinale a alternativa correta acerca do Estatuto da Criança e do Adoles-
cente (ECA).
a) Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar ou
institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 06 (seis) meses, devendo a auto-
ridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe interprofissional ou
multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de reintegração familiar ou
pela colocação em família substituta.
b) A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional não
se prolongará por mais de 18 (dezoito meses), salvo comprovada necessidade que atenda ao
seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária.
c) Será garantida a convivência da criança e do adolescente com a mãe ou o pai privado de
liberdade, por meio de visitas periódicas promovidas pelo responsável ou, nas hipóteses de
acolhimento institucional, pela entidade responsável, desde que haja autorização judicial.
d) A busca à família extensa respeitará o prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, prorro-
gável por igual período.
e) Os detentores da guarda possuem o prazo de 30 (trinta) dias para propor a ação de adoção,
contado do dia seguinte à data do término do estágio de convivência.

067. (INSTITUTO AOCP/ADVOGADO DO CREAS/SUAS/PREFEITURA DE NOVO HAMBUR-


GO-RS/2020)
Conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), assinale a alternativa correta.
a) Considera-se criança, para os efeitos do ECA, a pessoa até quatorze anos de idade incom-
pletos, e adolescente aquela entre quatorze e dezoito anos de idade.
b) A gestante e a parturiente têm direito a 02 (dois) acompanhantes de sua preferência durante
o período do pré-natal, do trabalho de parto e do pós-parto imediato.

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LEI N. 8.069/1990
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral
Islene Gomes

c) Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e parti-


culares, são obrigados a manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários
individuais, pelo prazo de dezoito anos.
d) Os profissionais de saúde de referência da gestante garantirão sua vinculação, no último
trimestre da gestação, ao estabelecimento em que será realizado o parto, vedado o direito de
opção da mulher.
e) É obrigatória a aplicação a todas as crianças, nos seus primeiros vinte e quatro meses de
vida, de protocolo ou outro instrumento construído com a finalidade de facilitar a detecção,
em consulta pediátrica de acompanhamento da criança, de risco para o seu desenvolvimen-
to psíquico.

068. (INSTITUTO AOCP/GUARDA MUNICIPAL/PREFEITURA DE NOVO HAMBURGO-


-RS/2020) É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público asse-
gurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimenta-
ção, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito,
à liberdade e à convivência familiar e comunitária. Essa assertiva é relacionada a qual lei/
estatuto em vigor em nosso ordenamento jurídico?
a) Código de Trânsito Brasileiro – CTB.
b) Código Penal Brasileiro – CPB.
c) Estatuto do Idoso.
d) Lei de Introdução das Normas do Direito Brasileiro – LINDB.
e) Estatuto da Criança e do Adolescente – EAC.

069. (INSTITUTO AOCP/GUARDA MUNICIPAL/PREFEITURA DE NOVO HAMBURGO –


RS/2020) A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como
pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, huma-
nos e sociais garantidos na Constituição e nas leis. Ainda, o art. 16 do Estatuto da Criança e
Adolescente – ECA – afirma que o direito à liberdade compreende, dentre outros, os seguintes:
a) ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, sem restrições.
b) participar da vida familiar e comunitária, com restrições.
c) participar da vida política sem restrições.
d) opinião e expressão.
e) crença e culto religioso dentro da escola.

070. (IBFC/GUARDA MUNICIPAL/PREFEITURA DE VINHEDO-SP/2020) A Lei n. 8.069/1990


e suas alterações posteriores dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Sobre a prevenção prevista no título III do ECA, analise as afirmativas abaixo e dê valores Ver-
dadeiro (V) ou Falso (F).
( ) É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da criança e do
adolescente.

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LEI N. 8.069/1990
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral
Islene Gomes

( ) A criança e o adolescente têm direito à informação, cultura, lazer, esportes, diversões, es-
petáculos e produtos e serviços que respeitem sua condição peculiar de pessoa em desen-
volvimento.
( ) A inobservância das normas de prevenção importará em responsabilidade da pessoa física,
não podendo a pessoa jurídica ser responsabilizada.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
a) V, V, V
b) V, V, F
c) F, F, V
d) F, V, F

071. (VUNESP/PROCURADOR JURÍDICO/AVAREPREV-SP/2020) No que diz respeito ao di-


reito à profissionalização e à proteção no trabalho das crianças e dos adolescentes, previstos
no Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990, é permitido, ao
adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho, aluno de escola técnica,
assistido em entidade governamental ou não governamental, o trabalho
a) realizado após as cinco horas da manhã e até as vinte e duas horas.
b) perigoso, insalubre ou penoso, desde que com os equipamentos de segurança necessários.
c) realizado em locais prejudiciais à sua formação e ao seu desenvolvimento físico, psíquico,
moral e social, desde que assistido por superiores.
d) em horários e locais que não permitam a frequência à escola, desde que o adolescente se
comprometa a estudar em outros horários compatíveis com o trabalho.
e) realizado entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte, desde que
com adicional noturno.

072. (FUNDEP/ANALISTA DE POLÍTICAS PÚBLICAS/PREFEITURA DE BARÃO DE COCAIS-


-MG/2020) Com base na Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990, conhecida como Estatuto da
Criança e do Adolescente (ECA), analise as seguintes afirmativas.
I – A efetivação de direitos da criança e do adolescente referentes à vida, à saúde, à alimenta-
ção, ao esporte, entre outros, devem ser assegurados pela família, comunidade, sociedade em
geral e pelo poder público.
II – Diante do interesse de uma gestante ou mãe desejar entregar seus filhos para a adoção,
essas mulheres devem ser encaminhadas à Justiça da Infância e da Juventude, sem cons-
trangimento.
III – Acriança e o adolescente devem ter, assegurados pelo Estado, o Ensino Fundamental,
obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria, a pro-
gressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao Ensino Médio e atendimento educacio-
nal especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.
Estão corretas as afirmativas

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LEI N. 8.069/1990
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral
Islene Gomes

a) I, II e III.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.

073. (FEPESE/ASSISTENTE JURÍDICO/PREFEITURA DE ITAJAÍ-SC/2020) Assinale a alter-


nativa correta com base na Lei n. 8.069, de 13 julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da
Criança e do Adolescente.
a) É proibido qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de idade, salvo na condição
de aprendiz.
b) A tutela será deferida, nos termos da lei civil, a pessoa de até quatorze anos incompletos.
c) Considera-se criança a pessoa com doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela
entre doze e dezesseis anos de idade.
d) Podem adotar os maiores de dezoito anos, independentemente do estado civil.
e) O adotando deve contar com, no máximo, vinte e um anos à data do pedido, salvo se já esti-
ver sob a guarda ou tutela dos adotantes.

074. (FCC/JUIZ SUBSTITUTO/TJ-MS/2020) Maria, não desejando ficar com seu filho João,
que não tem pai registral, entrega-o a um casal de amigos, Marta e Vicente, os quais desejam
adotá-lo. Segundo previsão expressa de lei,
a) Maria, Marta e Vicente, estando de acordo, poderão requerer ao Cartório de Registro Civil o
reconhecimento de Marta e Vicente como pais socioafetivos de João, com prejuízo da filiação
registral originária.
b) Marta e Vicente não poderão adotar João, exceto se já tiverem sido previamente habilitados
a adotar e incluídos no cadastro de adoção.
c) Maria pode perder, por decisão judicial, o poder familiar sobre o filho por tê-lo entregue de
forma irregular a terceiros para fins de adoção.
d) Marta e Vicente, ainda que não habilitados, têm prioridade para a adoção da criança porque
foram indicados pela própria genitora de João como adotantes de sua preferência.
e) sendo do interesse de João, sua adoção pode ser concedida a Marta e Vicente, os quais
sujeitam-se, em tese, às penas do crime de burla de cadastro adotivo.

075. (FCC/JUIZ SUBSTITUTO/TJ-MS/2020) O acompanhamento domiciliar é previsto ex-


pressamente no Estatuto da Criança e do Adolescente
a) para o atendimento das crianças na faixa etária da primeira infância com suspeita ou confir-
mação de violência de qualquer natureza, se necessário.
b) nas hipóteses de desistência dos genitores da entrega de criança após o nascimento, pelo
prazo de 180 dias.

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LEI N. 8.069/1990
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral
Islene Gomes

c) para crianças e adolescentes reintegrados à sua família natural ou extensa após a perma-
nência em serviços de acolhimento institucional.
d) às gestantes que apresentem gravidez de alto risco à saúde e ao desenvolvimento do
nascituro.
e) às crianças detectadas com sinais de risco para o desenvolvimento biopsicossocial por
meios dos protocolos padronizados de avaliação.

076. (VUNESP/ADVOGADO/FITO/2020) Nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescen-


te, é dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente
a) oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente trabalhador.
b) ensino fundamental, obrigatório e gratuito, apenas para aqueles que tiveram acesso na ida-
de própria.
c) progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino superior.
d) atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente
em escolas especializadas.
e) atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a dez anos de idade.

077. (CESPE/CEBRASPE/PROMOTOR DE JUSTIÇA/MPE-CE/2020) De acordo com as dispo-


sições do Estatuto da Criança e do Adolescente, a garantia da prioridade absoluta compreende
a) a corresponsabilidade da família, do Estado e da sociedade em assegurar a efetivação dos
direitos fundamentais a crianças e adolescentes.
b) a primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias.
c) a efetivação de direitos especiais em razão da condição peculiar de pessoa em desen-
volvimento.
d) o alcance dos direitos a todas as crianças e adolescentes, sem qualquer distinção.
e) a implementação de políticas públicas de forma descentralizada.

078. (CESPE/CEBRASPE/PROMOTOR DE JUSTIÇA/MPE-CE/2020) De acordo com as dis-


posições do Estatuto da Criança e do Adolescente, promover e acompanhar ações de destitui-
ção do poder familiar é competência
a) do conselho tutelar.
b) da Defensoria Pública.
c) do centro de referência especializado de assistência social.
d) da vara da infância e da juventude.
e) do Ministério Público.

079. (VUNESP/PROCURADOR/VALIPREV/2020) A criança e o adolescente têm direito à li-


berdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento
e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis.
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LEI N. 8.069/1990
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral
Islene Gomes

Acerca da proteção das crianças e dos adolescentes, assinale a alternativa correta de acordo
com o previsto em lei e com o entendimento atual dos Tribunais Superiores.
a) A conduta de um adulto que pratica agressão verbal ou física contra criança ou adolescente
configura elemento caracterizador da espécie do dano moral in re ipsa.
b) É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de
qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor, exceto se
praticados pelos pais com o intuito de educar.
c) Considera-se tratamento cruel ou degradante a ação de natureza disciplinar ou punitiva apli-
cada com o uso da força física sobre a criança ou o adolescente.
d) Considera-se castigo físico a conduta ou forma cruel de tratamento em relação à criança ou
ao adolescente que humilhe, ameace gravemente ou ridicularize.
e) Em caso de tratamento cruel ou degradante ou castigo físico, poderão ser aplicadas, pelo
juízo da comarca onde residir a criança ou o adolescente, as medidas de advertência e enca-
minhamento a programa oficial de proteção à família.

080. (CESPE / CEBRASPE/ANALISTA JUDICIÁRIO – PSICOLOGIA/TJ-PA/2020) Em 2019,


o art. 83 da Lei n.º 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente) foi alterado no sentido
de determinar que, assim como as crianças, adolescentes, até determinada idade, não podem
viajar para fora da comarca onde residem desacompanhados dos pais ou responsáveis e sem
expressa autorização judicial. Conforme esse dispositivo legal em vigor, a idade mínima a par-
tir da qual adolescentes podem realizar viagem interestadual desacompanhados dos pais ou
responsáveis e sem autorização judicial é de
a) doze anos, tendo sido mantido o conceito de adolescente como pessoa com idade entre
doze e dezoito anos.
b) doze anos, tendo sido alterado o conceito de adolescente para pessoa com idade entre dez
e quatorze anos.
c) quatorze anos, tendo sido alterado o conceito de adolescente para pessoa com idade entre
quatorze e vinte e um anos.
d) dezesseis anos, tendo sido alterado o conceito de adolescente para pessoa com idade entre
quatorze e vinte e um anos.
e) dezesseis anos, tendo sido mantido o conceito de adolescente como pessoa com idade
entre doze e dezoito anos.

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LEI N. 8.069/1990
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral
Islene Gomes

GABARITO
1. d 28. d 55. d
2. b 29. d 56. d
3. c 30. b 57. c
4. b 31. c 58. a
5. b 32. c 59. c
6. a 33. b 60. d
7. a 34. b 61. c
8. a 35. a 62. e
9. c 36. c 63. d
10. a 37. c 64. c
11. a 38. d 65. a
12. c 39. d 66. b
13. c 40. c 67. c
14. e 41. a 68. e
15. e 42. e 69. d
16. e 43. b 70. b
17. d 44. c 71. a
18. d 45. e 72. a
19. c 46. c 73. d
20. e 47. a 74. c
21. d 48. c 75. a
22. d 49. a 76. a
23. d 50. d 77. b
24. d 51. c 78. e
25. d 52. b 79. a
26. a 53. d 80. e
27. c 54. c

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LEI N. 8.069/1990
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral
Islene Gomes

GABARITO COMENTADO
051. (ASCONPREV/GUARDA MUNICIPAL/PREFEITURA DE MOREILÂNDIA-PE/2020) De
acordo com a Lei Federal 8.069/90, Estatuto da Criança e do adolescente, qual das alternativas
abaixo está incorreta?
a) Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discrimina-
ção, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por
ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.
b) A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa hu-
mana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou
por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimen-
to físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.
c) Considera-se criança a pessoa até doze anos de idade completos, e adolescente aquela
entre doze e dezoito anos de idade.
d) É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com
absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à edu-
cação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade
e à convivência familiar e comunitária.
e) Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente o Estatuto da Criança e do Adoles-
cente às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.

a) Certa. Art. 5º do ECA.


b) Certa. Art. 3º, parágrafo único, do ECA.
c) Errada. Criança é a pessoa até 12 anos incompletos. Art. 2º, caput, do ECA.
d) Certa. Art. 4º, caput, do ECA.
e) Certa. Art. 2º, parágrafo único, do ECA.
Letra c.

052. (ADM&TEC/GUARDA MUNICIPAL/PREFEITURA DE ARAÇOIABA-PE/2020) Analise as


afirmativas a seguir:
I – Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante
e de maus-tratos contra crianças ou adolescentes devem ser obrigatoriamente comunicados
ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais, con-
forme prevê o artigo 13 da Lei n. 8.069, de 1990.
II – O artigo 20 da Lei n. 8.069, de 1990, determina que os filhos, havidos ou não da relação
do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, sendo permitidas as
designações discriminatórias relativas à filiação que os pais ou responsáveis julgarem adequa-
das para a identificação dos filhos com idade inferior a doze anos completos.
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LEI N. 8.069/1990
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral
Islene Gomes

III – Uma determinação expressa e vigente do artigo 22 da Lei n. 8.069, de 1990, é a de que in-
cumbe aos pais o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, devendo, quando
julgarem necessário, constranger a criança ou adolescente a submeter-se, com risco de vida, a
tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.
Marque a alternativa CORRETA:
a) Nenhuma afirmativa está correta.
b) Apenas uma afirmativa está correta.
c) Apenas duas afirmativas estão corretas.
d) Todas as afirmativas estão corretas.

Item I - correto. Art. 13 do ECA;


Item II – incorreto. Designações discriminatórias estão proibidas independente do marco etá-
rio. Art. 20 do ECA.
Item III - incorreto. Crianças e adolescentes não podem ser constrangidos. Art. 22 do ECA.
Letra b.

053. (VUNESP/GUARDA MUNICIPAL/PREFEITURA DE VASCONCELOS-SP/2020) Nos ter-


mos da Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), é corre-
to afirmar:
a) as crianças menores de oito anos somente poderão ingressar e permanecer nos locais de
apresentação ou exibição quando acompanhadas dos pais ou responsável.
b) é facultado às emissoras de rádio e televisão exibir, no horário recomendado para o público
infanto juvenil, programas com finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas.
c) é facultado no início dos espetáculos apresentar ou anunciar a sua classificação, antes de
sua transmissão ou exibição.
d) as revistas e publicações contendo material impróprio ou inadequado a crianças e adolescen-
tes deverão ser comercializadas em embalagem lacrada, com a advertência de seu conteúdo.
e) as revistas e publicações destinadas ao público infanto-juvenil poderão conter ilustrações,
fotografias, legendas, crônicas ou anúncios de bebidas alcoólicas e tabaco, sendo vedada as
ilustrações de armas e munições.

a) Errada. As crianças menores de dez anos. Art. 75, parágrafo único, do ECA.
b) Errada. Não se trata de faculdade conforme o art. 76 do ECA.
c) Errada. Não se trata de faculdade conforme o art. 76, parágrafo único, do ECA.
d) Certa. Reproduz a redação do art. 78 do ECA.
e) Errada. Não poderão conter o conteúdo indicado no enunciado. Art. 79 do ECA.
Letra d.

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LEI N. 8.069/1990
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral
Islene Gomes

054. (OBJETIVA/GUARDA MUNICIPAL/PREFEITURA DE CASCAVEL-PR/2021) Consideran-


do-se a Lei n. 8.069/1990 - ECA, analisar a sentença abaixo:
Nenhuma criança ou adolescente menor de dezesseis anos poderá viajar, para fora da comar-
ca onde reside, desacompanhado dos pais ou dos responsáveis, sem expressa autorização
judicial (1ª parte). Sem prévia e expressa autorização judicial, nenhuma criança ou adolescen-
te nascido em território nacional poderá sair do País em companhia de estrangeiro residente
ou domiciliado no exterior (2ª parte). Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é
indispensável se a criança ou adolescente estiver acompanhado de ambos os pais ou respon-
sável (3ª parte).
A sentença está:
a) Correta somente em sua 2ª parte.
b) Correta somente em sua 3ª parte.
c) Correta somente em suas 1ª e 2ª partes.
d) Correta somente em suas 1ª e 3ª partes.
e) Correta somente em suas 2ª e 3ª partes.

1ª parte da sentença – correta. Art. 83 do ECA.


2ª parte da sentença - correta. Art. 85 do ECA.
3ª parte da sentença – incorreta. Em viagem de criança ou adolescente acompanhada de
ambos os pais ou responsável não será exigida (“é dispensável”) a autorização. Art. 84, inc.
I, do ECA.
Letra c.

055. (ADM&TEC/PROCURADOR JURÍDICO/PREFEITURA DE PARICONHA-AL/2020) Leia as


afirmativas a seguir:
I – A criança não tem o direito de contestar os critérios avaliativos utilizados na instituição de
ensino, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente. II. O Estatuto da Criança e do
Adolescente retira da criança e do adolescente o direito à Educação Básica.
Marque a alternativa CORRETA:
a) As duas afirmativas são verdadeiras.
b) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.
c) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.
d) As duas afirmativas são falsas.

Conforme o Art. 53. incisos III e V, do ECA, tanto o item I quanto o item II estão incorretos, pois
têm o direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares supe-
riores, bem como à educação básica.
Letra d.

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LEI N. 8.069/1990
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral
Islene Gomes

056. (ADM&TEC/PROCURADOR JURÍDICO/PREFEITURA DE PARICONHA-AL/2020) Leia as


afirmativas a seguir:
I – Não é direito dos pais ter ciência do processo pedagógico da escola dos seus filhos, de
acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente. II. A lei n. 8.069/90 estimula a prática de
atos violentos e opressores contra crianças.
Marque a alternativa CORRETA:
a) As duas afirmativas são verdadeiras.
b) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.
C)A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.
d) As duas afirmativas são falsas.

Item I – incorreto. Os pais têm direito a ter ciência. Art. 53, parágrafo único, ECA.
Item II – incorreto. Atos opressores e violentos são vedados no ECA (ex. art. 5º).
Letra d.

057. (ADM&TEC/PROCURADOR JURÍDICO/PREFEITURA DE PARICONHA-AL/2020) Leia as


afirmativas a seguir:
I – Nenhuma criança pode viajar para fora da comarca onde reside sem estar acompanhada
por ambos os pais, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente. II. Toda criança
tem o direito de ser respeitada por seus educadores, de acordo com o Estatuto da Criança e
do Adolescente.
Marque a alternativa CORRETA:
a) As duas afirmativas são verdadeiras.
b) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.
c) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.
d) As duas afirmativas são falsas.

Item I – incorreto. A criança e o adolescente - até 16 anos - pode viajar para fora da comarca
acompanhado de apenas um dos pais ou responsável. Ou seja, a presença de ambos os pais
não é uma exigência com previsão legal. Art. 83 do ECA.
Item II – correto. Art. 53, inc. II, do ECA.
Letra c.

058. (ADM&TEC/GUARDA MUNICIPAL/PREFEITURA DE PARICONHA-AL/2020) Leia as afir-


mativas a seguir:
I – É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da criança e do
adolescente, apoiando e incentivando as práticas de resolução pacífica de conflitos que envol-
vam violência contra a criança e o adolescente.

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LEI N. 8.069/1990
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral
Islene Gomes

II – Promover ou auxiliar a efetivação de ato destinado ao envio de criança ou adolescente para


o exterior com inobservância das formalidades legais ou com o fito de obter lucro é crime, nos
termos do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Marque a alternativa CORRETA:
a) As duas afirmativas são verdadeiras.
b) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.
c) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.
d) As duas afirmativas são falsas.

Item I – correto. Arts. 70 e 71, inc. IV, ambos do ECA.


Item II – correto. Art. 239 do ECA.
Letra a.

059. (GUALIMP/GUARDA MUNICIPAL/PREFEITURA DE AREAL - RJ/2020) Em conformida-


de com o Estatuto da Criança e do Adolescente, disposto pela Lei 8.069 de 1990, os hospitais
e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e particulares, são obri-
gados, EXCETO, a:
a) Identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressão plantar e digital e da im-
pressão digital da mãe, sem prejuízo de outras formas normatizadas pela autoridade adminis-
trativa competente.
b) Proceder a exames visando ao diagnóstico e terapêutica de anormalidades no metabolismo
do recém-nascido, bem como prestar orientação aos pais.
c) Manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários individuais, pelo prazo
de vinte e um anos.
d) Fornecer declaração de nascimento onde constem necessariamente as intercorrências do
parto e do desenvolvimento do neonato.

a) Certa. Art. 10, inc. II, do ECA.


b) Certa. Art. 10, inc. III, do ECA.
c) Errada. Prazo: 18 anos e não 21. Art. 10, inc. I, do ECA.
d) Certa. Art. 10, inc. IV, do ECA.
Letra c.

060. (GUALIMP/GUARDA MUNICIPAL/PREFEITURA DE AREAL-RJ/2020) O Estatuto da


Criança e do Adolescente estabelece que é dever da família, da comunidade, da sociedade
em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos re-
ferentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização,

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LEI N. 8.069/1990
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral
Islene Gomes

à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. Nesse


sentido, a garantia de prioridade compreende, EXCETO.
a) Primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias.
b) Precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública.
c) Preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas.
d) Destinação privilegiada de recursos públicos em qualquer área.

a) Certa. Art. 4º, parágrafo único, alínea “a” do ECA.


b) Certa. Art. 4º, parágrafo único, alínea “b” do ECA.
c) Certa. Art. 4º, parágrafo único, alínea “c” do ECA.
d) Errada. A destinação privilegiada dos recursos públicos não será para qualquer área, mas
apenas para áreas relacionadas à proteção à infância e à juventude. Art. 4º, parágrafo único,
alínea “d” do ECA.
Letra d.

061. (GUALIMP/GUARDA MUNICIPAL/PREFEITURA DE AREAL-RJ/2020) Em consonância


com o disposto pela Lei n. 8.069 de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adoles-
cente, é CORRETO afirmar que, para efeitos da referida Lei, será considerado:
a) Criança a pessoa até quatorze anos de idade incompletos.
b) Criança a pessoa até quatorze anos de idade completos.
c) Criança a pessoa até doze anos de idade incompletos.
d) Criança a pessoa até doze anos de idade completos.

Trata-se de questão que pode ser respondida a partir da redação do art. 2º do ECA, que consi-
dera criança, para os efeitos da aludida legislação, a pessoa até 12 anos de idade incompletos.
Logo, o gabarito é a letra c.
Letra c.

062. (INSTITUTO AOCP/ADVOGADO DO CREAS/SUAS/PREFEITURA DE NOVO HAMBUR-


GO – RS/2020) De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), analise as as-
sertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.
I – É recíproco o direito sucessório entre o adotado, seus descendentes, o adotante, seus as-
cendentes, descendentes e colaterais até o 4º grau, observada a ordem de vocação heredi-
tária. II. O adotante há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho do que o adotando. III.
Enquanto não der conta de sua administração e saldar o seu alcance, não pode o tutor ou o
curador adotar o pupilo ou o curatelado. IV. A adoção será precedida de estágio de convivência
com a criança ou adolescente, pelo prazo máximo de 90 (noventa) dias, observadas a idade da
criança ou adolescente e as peculiaridades do caso.

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LEI N. 8.069/1990
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral
Islene Gomes

a) Apenas I e IV.
b) Apenas II e III.
c) Apenas I, II e III.
d) Apenas II, III e IV.
e) I, II, III e IV.

Item I – correto. Art. 41, § 2º, do ECA.


Item II – correto. Art. 42, § 3º, do ECA.
Item III – correto. Art. 44, do ECA.
Item IV – correto. Art. 46, do ECA.
Letra e.

063. (INSTITUTO AOCP/ADVOGADO DO CREAS/SUAS/PREFEITURA DE NOVO HAMBUR-


GO- RS/2020) Consoante o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), assinale a alternati-
va correta.
a) A adoção é medida ordinária e revogável, à qual se deve recorrer quando esgotados os recur-
sos de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou extensa.
b) É permitida a adoção por procuração.
c) O adotando deve contar com, no máximo, 21 (vinte e um) anos à data do pedido, salvo se já
estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes.
d) A adoção atribui a condição de filho ao adotado, com os mesmos direitos e deveres, inclusi-
ve sucessórios, desligando-o de qualquer vínculo com pais e parentes, salvo os impedimentos
matrimoniais.
e) Para adoção conjunta, é dispensável que os adotantes sejam casados civilmente ou mante-
nham união estável.

a) Errada. Trata-se de medida irrevogável. Art. 39, §1º, do ECA.


b) Errada. Veda-se a adoção por procuração. Art. 39, §2º, do ECA.
c) Errada. Idade limite: 18 anos e não 21 como a questão afirma. Art. 40 do ECA.
d) Certa. Reproduz a redação do art. 41 do ECA.
e) Errada. É indispensável. Art. 42, §2º do ECA.
Letra d.

064. (INSTITUTO AOCP/ADVOGADO DO CREAS/SUAS/PREFEITURA DE NOVO HAMBUR-


GO – RS/2020) Assinale a alternativa correta segundo as disposições do Estatuto da Criança
e do Adolescente (ECA).
a) Entende-se por família natural a comunidade formada pelos pais ou qualquer deles, seus
descendentes e os parentes próximos com os quais a criança ou adolescente convive e man-
tém vínculos de afinidade e afetividade.

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LEI N. 8.069/1990
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral
Islene Gomes

b) A colocação em família substituta não admitirá, em qualquer caso, a transferência da crian-


ça ou adolescente a terceiros ou a entidades governamentais ou não-governamentais.
c) A colocação em família substituta estrangeira constitui medida excepcional, somente ad-
missível na modalidade de adoção.
d) A guarda obriga a prestação de assistência material, moral e educacional à criança ou ado-
lescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros, exceto aos pais.
e) A guarda confere à criança ou adolescente a condição de dependente, para todos os fins e
efeitos de direito, salvo os previdenciários.

a) Errada. Família natural é diferente de família extensa ou ampliada. Art. 25, p.u., ECA/88.
b) Errada. Exige autorização judicial. Art. 30 do ECA.
c) Certa. Gabarito. Redação do art. 31 do ECA.
d) Errada. O direito de oposição alcança os pais. Art. 33 do ECA.
e) Errada. O art. 33, §3º, do ECA inclui os direitos previdenciários.
Letra c.

065. (INSTITUTO AOCP/ADVOGADO DO CREAS/SUAS/PREFEITURA DE NOVO HAMBUR-


GO-RS/2020) Considerando as normas do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), assi-
nale a alternativa correta.
a) Na hipótese de desistência pelos genitores manifestada em audiência ou perante a equipe
interprofissional da entrega da criança após o nascimento, a criança será mantida com os
genitores, e será determinado pela Justiça da Infância e da Juventude o acompanhamento
familiar pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias.
b) Serão cadastrados para adoção recém-nascidos e crianças acolhidas não procuradas por
suas famílias no prazo mínimo de 90 (noventa) dias, contado a partir do dia do acolhimento.
c) É vedado às pessoas jurídicas apadrinhar criança ou adolescente.
d) Os programas ou serviços de apadrinhamento apoiados pela Justiça da Infância e da Juven-
tude somente poderão ser executados por órgãos públicos.
e) A falta ou a carência de recursos materiais constitui motivo suficiente para a perda ou a
suspensão do poder familiar.

a) Certa. Art. 19-A, §8º, do ECA;


b) Errada. Prazo de 30 dias. Art. 19-A, §10, do ECA.
c) Errada. O apadrinhamento, inclusive por pessoas jurídicas, é permitido.
d) Errada. Organizações da sociedade civil também poderão organizar. Art. 19-B, §5º, do ECA.
e) Errada. A falta de recursos materiais não justifica a perda ou a suspensão do poder familiar.
Art. 23, ECA.
Letra a.
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Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral
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066. (INSTITUTO AOCP/ADVOGADO DO CREAS/SUAS/PREFEITURA DE NOVO HAM-


BURGO-RS/2020) Assinale a alternativa correta acerca do Estatuto da Criança e do Adoles-
cente (ECA).
a) Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar ou
institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 06 (seis) meses, devendo a auto-
ridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe interprofissional ou
multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de reintegração familiar ou
pela colocação em família substituta.
b) A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional não
se prolongará por mais de 18 (dezoito meses), salvo comprovada necessidade que atenda ao
seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária.
c) Será garantida a convivência da criança e do adolescente com a mãe ou o pai privado de
liberdade, por meio de visitas periódicas promovidas pelo responsável ou, nas hipóteses de
acolhimento institucional, pela entidade responsável, desde que haja autorização judicial.
d) A busca à família extensa respeitará o prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, prorro-
gável por igual período.
e) Os detentores da guarda possuem o prazo de 30 (trinta) dias para propor a ação de adoção,
contado do dia seguinte à data do término do estágio de convivência.

a) Errada. Reavaliação a cada 03 meses. Art. 19, §1º, ECA.


b) Certa. Art. 19, § 2º, ECA.
c) Errada. Dispensa autorização judicial. Art. 19, § 4º, ECA.
d) Errada. O prazo é de 90 dias. Art. 19-A, § 3º, ECA.
e) Errada. O prazo é de 15 dias. Art. 19-A, § 7º, ECA.
Letra b.

067. (INSTITUTO AOCP/ADVOGADO DO CREAS/SUAS/PREFEITURA DE NOVO HAMBURGO-


-RS/2020) Conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), assinale a alternativa correta.
a) Considera-se criança, para os efeitos do ECA, a pessoa até quatorze anos de idade incom-
pletos, e adolescente aquela entre quatorze e dezoito anos de idade.
b) A gestante e a parturiente têm direito a 02 (dois) acompanhantes de sua preferência durante
o período do pré-natal, do trabalho de parto e do pós-parto imediato.
c) Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e parti-
culares, são obrigados a manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários
individuais, pelo prazo de dezoito anos.
d) Os profissionais de saúde de referência da gestante garantirão sua vinculação, no último
trimestre da gestação, ao estabelecimento em que será realizado o parto, vedado o direito de
opção da mulher.
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LEI N. 8.069/1990
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral
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e) É obrigatória a aplicação a todas as crianças, nos seus primeiros vinte e quatro meses de
vida, de protocolo ou outro instrumento construído com a finalidade de facilitar a detecção,
em consulta pediátrica de acompanhamento da criança, de risco para o seu desenvolvimen-
to psíquico.

a) Errada. Criança: até 12 anos incompletos. Adolescente: dos 12 aos 18 anos. Art. 2º do ECA.
a) Errada. Um acompanhante apenas. Art. 8º, §6º do ECA.
b) Errada. Art. 10, I do ECA.
c) Certa. A mulher pode escolher o estabelecimento em que ocorrerá o parto. Art. 8º, §2º do ECA.
d) Errada. O protocolo ou outro instrumento é aplicado até os primeiros 18 meses. Art. 14, §5º
do ECA.
Letra c.

068. (INSTITUTO AOCP/GUARDA MUNICIPAL/PREFEITURA DE NOVO HAMBURGO-


-RS/2020) É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público asse-
gurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimenta-
ção, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito,
à liberdade e à convivência familiar e comunitária. Essa assertiva é relacionada a qual lei/
estatuto em vigor em nosso ordenamento jurídico?
a) Código de Trânsito Brasileiro – CTB.
b) Código Penal Brasileiro – CPB.
c) Estatuto do Idoso.
d) Lei de Introdução das Normas do Direito Brasileiro – LINDB.
e) Estatuto da Criança e do Adolescente – EAC.

O Enunciado da questão reproduz o art. 4º do ECA. Portanto, o gabarito é a letra e.


Letra e.

069. (INSTITUTO AOCP/GUARDA MUNICIPAL/PREFEITURA DE NOVO HAMBURGO –


RS/2020) A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como
pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, huma-
nos e sociais garantidos na Constituição e nas leis. Ainda, o art. 16 do Estatuto da Criança e
Adolescente – ECA – afirma que o direito à liberdade compreende, dentre outros, os seguintes:
a) ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, sem restrições.
b) participar da vida familiar e comunitária, com restrições.
c) participar da vida política sem restrições.
d) opinião e expressão.
e) crença e culto religioso dentro da escola.

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LEI N. 8.069/1990
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral
Islene Gomes

a) Errada. As restrições devem ser observadas. Art. 16, I, do ECA.


b) Errada. Não deve existir discriminação na participação da vida familiar e comunitária. Art.
16, V, do ECA.
c) Errada. Participação da vida política nos termos da lei. Art. 16, VI, do ECA.
d) Certa. Art. 16, II, do ECA.
e) Errada. A crença e o culto religioso não estão restritos à escola. Art. 16, III, do ECA.
Letra d.

070. (IBFC/GUARDA MUNICIPAL/PREFEITURA DE VINHEDO-SP/2020) A Lei n. 8.069/1990


e suas alterações posteriores dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Sobre a prevenção prevista no título III do ECA, analise as afirmativas abaixo e dê valores Ver-
dadeiro (V) ou Falso (F).
( ) É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da criança e do
adolescente.
( ) A criança e o adolescente têm direito à informação, cultura, lazer, esportes, diversões, es-
petáculos e produtos e serviços que respeitem sua condição peculiar de pessoa em desen-
volvimento.
( ) A inobservância das normas de prevenção importará em responsabilidade da pessoa física,
não podendo a pessoa jurídica ser responsabilizada.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
a) V, V, V
b) V, V, F
c) F, F, V
d) F, V, F

Assertiva: É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da crian-
ça e do adolescente.
Verdadeira. Art. 70 do ECA.
Assertiva: A criança e o adolescente têm direito à informação, cultura, lazer, esportes, diver-
sões, espetáculos e produtos e serviços que respeitem sua condição peculiar de pessoa em
desenvolvimento.
Verdadeira. Art. 71 do ECA.
Assertiva: A inobservância das normas de prevenção importará em responsabilidade da pes-
soa física, não podendo a pessoa jurídica ser responsabilizada.
Falsa. A pessoa jurídica também será responsabilizada. Art. 73 do ECA.
Letra b.

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Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral
Islene Gomes

071. (VUNESP/PROCURADOR JURÍDICO/AVAREPREV-SP/2020) No que diz respeito ao di-


reito à profissionalização e à proteção no trabalho das crianças e dos adolescentes, previstos
no Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990, é permitido, ao
adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho, aluno de escola técnica,
assistido em entidade governamental ou não governamental, o trabalho
a) realizado após as cinco horas da manhã e até as vinte e duas horas.
b) perigoso, insalubre ou penoso, desde que com os equipamentos de segurança necessários.
c) realizado em locais prejudiciais à sua formação e ao seu desenvolvimento físico, psíquico,
moral e social, desde que assistido por superiores.
d) em horários e locais que não permitam a frequência à escola, desde que o adolescente se
comprometa a estudar em outros horários compatíveis com o trabalho.
e) realizado entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte, desde que
com adicional noturno.

a) Certa. O trabalho noturno é vedado conforme disposição do art. 67, I, do ECA.


b) Errada. O trabalho perigoso, insalubre ou penoso é vedado. Art. 67, II, do ECA.
c) Errada. Veda-se o trabalho realizado em locais prejudiciais à sua formação e ao seu desen-
volvimento físico, psíquico, moral e social. Art. 67, III, do ECA.
d) Errada. É vedado o trabalho realizado em horários e locais que não permitam a frequência
à escola. Art. 67. IV, do ECA.
e) Errada. Há vedação quanto ao trabalho realizado entre as vinte e duas horas de um dia e as
cinco horas do dia seguinte. Art. 67, I, do ECA.
Letra a.

072. (FUNDEP/ANALISTA DE POLÍTICAS PÚBLICAS/PREFEITURA DE BARÃO DE COCAIS-


-MG/2020) Com base na Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990, conhecida como Estatuto da
Criança e do Adolescente (ECA), analise as seguintes afirmativas.
I – A efetivação de direitos da criança e do adolescente referentes à vida, à saúde, à alimenta-
ção, ao esporte, entre outros, devem ser assegurados pela família, comunidade, sociedade em
geral e pelo poder público.
II – Diante do interesse de uma gestante ou mãe desejar entregar seus filhos para a adoção,
essas mulheres devem ser encaminhadas à Justiça da Infância e da Juventude, sem cons-
trangimento.
III – Acriança e o adolescente devem ter, assegurados pelo Estado, o Ensino Fundamental,
obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria, a pro-
gressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao Ensino Médio e atendimento educacio-
nal especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.
Estão corretas as afirmativas
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LEI N. 8.069/1990
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral
Islene Gomes

a) I, II e III.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.

Item I. Correto. Art. 4º do ECA.


Item II. Correto. Arts. 13, § 1º e 19-A, ambos do ECA.
Item III. Correto. Arts. 54, I, II e III, ECA.
Letra a.

073. (FEPESE/ASSISTENTE JURÍDICO/PREFEITURA DE ITAJAÍ-SC/2020) Assinale a alter-


nativa correta com base na Lei n. 8.069, de 13 julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da
Criança e do Adolescente.
a) É proibido qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de idade, salvo na condição
de aprendiz.
b) A tutela será deferida, nos termos da lei civil, a pessoa de até quatorze anos incompletos.
c) Considera-se criança a pessoa com doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela
entre doze e dezesseis anos de idade.
d) Podem adotar os maiores de dezoito anos, independentemente do estado civil.
e) O adotando deve contar com, no máximo, vinte e um anos à data do pedido, salvo se já esti-
ver sob a guarda ou tutela dos adotantes.

a) Errada. Idade mínima para trabalhar: 14 anos como aprendiz. Art. 60 do ECA e Art. 7º, XXXIII,
da CF/88.
b) Errada. Limite: 18 anos incompletos. Art. 36 do ECA.
c) Errada. Adolescente: aquele entre 12 e 18 anos. Art. 2º do ECA.
d) Certa. Reproduz o art. 42 do ECA.
e) Errada. Limite de idade para a adoção: 18 anos. Art. 40 do ECA.
Letra d.

074. (FCC/JUIZ SUBSTITUTO/TJ-MS/2020) Maria, não desejando ficar com seu filho João,
que não tem pai registral, entrega-o a um casal de amigos, Marta e Vicente, os quais desejam
adotá-lo. Segundo previsão expressa de lei,
a) Maria, Marta e Vicente, estando de acordo, poderão requerer ao Cartório de Registro Civil o
reconhecimento de Marta e Vicente como pais socioafetivos de João, com prejuízo da filiação
registral originária.

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LEI N. 8.069/1990
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral
Islene Gomes

b) Marta e Vicente não poderão adotar João, exceto se já tiverem sido previamente habilitados
a adotar e incluídos no cadastro de adoção.
c) Maria pode perder, por decisão judicial, o poder familiar sobre o filho por tê-lo entregue de
forma irregular a terceiros para fins de adoção.
d) Marta e Vicente, ainda que não habilitados, têm prioridade para a adoção da criança porque
foram indicados pela própria genitora de João como adotantes de sua preferência.
e) sendo do interesse de João, sua adoção pode ser concedida a Marta e Vicente, os quais
sujeitam-se, em tese, às penas do crime de burla de cadastro adotivo.

a) Errada. Marta e Vicente devem se submeter ao procedimento especificado no ECA para ado-
ção ou estarem em uma das exceções previstas no art. 50, § 13, do ECA.
b) Errada. A ausência de habilitação por parte de Marta e Vicente não é impedimento para ado-
tar desde que se enquadrarem em uma das exceções previstas no art. 50, § 13, do ECA.
c) Certa. Aquele que entrega filho de forma irregular a terceiros com a finalidade de adoção
perde, por ato judicial, o poder familiar (art. 1.1638, V, CC).
d) Errada. Não se trata de hipótese prevista no art. 50, § 13, do ECA.
e) Errada. O manifesto interesse de João não isenta Marta e Vicente da burla ao cadastro de
adoção.
Letra c.

075. (FCC/JUIZ SUBSTITUTO/TJ-MS/2020) O acompanhamento domiciliar é previsto ex-


pressamente no Estatuto da Criança e do Adolescente
a) para o atendimento das crianças na faixa etária da primeira infância com suspeita ou confir-
mação de violência de qualquer natureza, se necessário.
b) nas hipóteses de desistência dos genitores da entrega de criança após o nascimento, pelo
prazo de 180 dias.
c) para crianças e adolescentes reintegrados à sua família natural ou extensa após a perma-
nência em serviços de acolhimento institucional.
d) às gestantes que apresentem gravidez de alto risco à saúde e ao desenvolvimento do
nascituro.
e) às crianças detectadas com sinais de risco para o desenvolvimento biopsicossocial por
meios dos protocolos padronizados de avaliação.

a) Certa. Art. 13, §2º do ECA.


b) Errada. Acompanhamento FAMILIAR. Art. 19-A, § 8º do ECA.
c) Errada. Inclusão facultativa em serviços e programas de proteção, apoio e promoção. Art.
19, §3º do ECA.

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LEI N. 8.069/1990
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral
Islene Gomes

d) Errada. Acesso a programas de nutrição adequada, atenção humanizada à gravidez, ao par-


to e ao puerpério e atendimento pré-natal, perinatal e pós-natal integral. Art. 8º do ECA.
e) Errada. Crianças com risco para o desenvolvimento biopsicossocial não possuem previsão
para atendimento domiciliar. Art. 13, §2º do ECA.
Letra a.

076. (VUNESP/ADVOGADO/FITO/2020) Nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescen-


te, é dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente
a) oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente trabalhador.
b) ensino fundamental, obrigatório e gratuito, apenas para aqueles que tiveram acesso na ida-
de própria.
c) progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino superior.
d) atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente
em escolas especializadas.
e) atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a dez anos de idade.

a) Certa. Art. 54, VI, do ECA.


b) Errada. Direito dos adolescentes em idade compatível, bem das pessoas que não tiveram
acesso na idade apropriada. Art. 54, I, do ECA.
c) Errada. Gratuidade do ensino médio, bem como em sua obrigatoriedade. Art. 54, II, do ECA.
d) Errada. Devem ser inseridos preferencialmente na rede regular. Art. 54, III, do ECA.
e) Errada. Zero a cinco anos de idade. Art. 54, IV, do ECA.
Letra a.

077. (CESPE/CEBRASPE/PROMOTOR DE JUSTIÇA/MPE-CE/2020) De acordo com as dispo-


sições do Estatuto da Criança e do Adolescente, a garantia da prioridade absoluta compreende
a) a corresponsabilidade da família, do Estado e da sociedade em assegurar a efetivação dos
direitos fundamentais a crianças e adolescentes.
b) a primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias.
c) a efetivação de direitos especiais em razão da condição peculiar de pessoa em desen-
volvimento.
d) o alcance dos direitos a todas as crianças e adolescentes, sem qualquer distinção.
e) a implementação de políticas públicas de forma descentralizada.

a) Errada. Apresenta os responsáveis por efetivar os direitos das crianças e dos adolescentes.
b) Certa. Indica o teor da alínea “a” do parágrafo único do art. 4º, no qual consta um dos conte-
údos da garantia da prioridade absoluta.
c) Errada. Não se trata de conteúdo da garantia da prioridade absoluta.
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LEI N. 8.069/1990
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral
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d) Errada. Não está no conteúdo da garantia da prioridade absoluta.


e) Errada. Não está relacionado à garantia da prioridade absoluta.
Letra b.

078. (CESPE/CEBRASPE/PROMOTOR DE JUSTIÇA/MPE-CE/2020) De acordo com as dis-


posições do Estatuto da Criança e do Adolescente, promover e acompanhar ações de destitui-
ção do poder familiar é competência
a) do conselho tutelar.
b) da Defensoria Pública.
c) do centro de referência especializado de assistência social.
d) da vara da infância e da juventude.
e) do Ministério Público.

Conforme a redação do art. 201 do ECA: “Compete ao Ministério Público: III - promover e
acompanhar as ações de alimentos e os procedimentos de suspensão e destituição do poder
familiar”.
Letra e.

079. (VUNESP/PROCURADOR/VALIPREV/2020) A criança e o adolescente têm direito à li-


berdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento
e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis.
Acerca da proteção das crianças e dos adolescentes, assinale a alternativa correta de acordo
com o previsto em lei e com o entendimento atual dos Tribunais Superiores.
a) A conduta de um adulto que pratica agressão verbal ou física contra criança ou adolescente
configura elemento caracterizador da espécie do dano moral in re ipsa.
b) É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de
qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor, exceto se
praticados pelos pais com o intuito de educar.
c) Considera-se tratamento cruel ou degradante a ação de natureza disciplinar ou punitiva apli-
cada com o uso da força física sobre a criança ou o adolescente.
d) Considera-se castigo físico a conduta ou forma cruel de tratamento em relação à criança ou
ao adolescente que humilhe, ameace gravemente ou ridicularize.
e) Em caso de tratamento cruel ou degradante ou castigo físico, poderão ser aplicadas, pelo
juízo da comarca onde residir a criança ou o adolescente, as medidas de advertência e enca-
minhamento a programa oficial de proteção à família.

a) Certa. STJ (Resp 1.642.318): a conduta de um adulto que pratica agressão verbal ou física
em face de criança ou de adolescente configura elemento caracterizador da espécie do dano

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LEI N. 8.069/1990
Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral
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moral in re ipsa. Depreende-se tratar de comportamento ilícito que viola direito da criança (art.
227, caput, da CF e art. 17 do ECA), causando-lhe o dano imaterial.
b) Errada. Os pais não são exceção. Art. 18-A do ECA.
c) Errada. Castigo físico está relacionado ao uso da força física. Art.18-A, parágrafo único, I, do ECA.
d) Errada. O tratamento cruel ou degradante previsto no ECA abrange humilhação, ameaça,
ridicularização, nos termos do Art.18-A, parágrafo único, inc. II.
e) Errada. As medidas previstas devem ser aplicadas pelo Conselho Tutelar, conforme art. 18-B
do ECA.
Letra a.

080. (CESPE / CEBRASPE/ANALISTA JUDICIÁRIO – PSICOLOGIA/TJ-PA/2020) Em 2019,


o art. 83 da Lei n. 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente) foi alterado no sentido
de determinar que, assim como as crianças, adolescentes, até determinada idade, não podem
viajar para fora da comarca onde residem desacompanhados dos pais ou responsáveis e sem
expressa autorização judicial. Conforme esse dispositivo legal em vigor, a idade mínima a par-
tir da qual adolescentes podem realizar viagem interestadual desacompanhados dos pais ou
responsáveis e sem autorização judicial é de
a) doze anos, tendo sido mantido o conceito de adolescente como pessoa com idade entre
doze e dezoito anos.
b) doze anos, tendo sido alterado o conceito de adolescente para pessoa com idade entre dez
e quatorze anos.
c) quatorze anos, tendo sido alterado o conceito de adolescente para pessoa com idade entre
quatorze e vinte e um anos.
d) dezesseis anos, tendo sido alterado o conceito de adolescente para pessoa com idade entre
quatorze e vinte e um anos.
e) dezesseis anos, tendo sido mantido o conceito de adolescente como pessoa com idade
entre doze e dezoito anos.

A questão exige o conhecimento da redação do art. 83 do ECA: “Nenhuma criança ou ado-


lescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá viajar para fora da comarca onde reside desa-
companhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa autorização judicial”. Portanto, o
gabarito é a letra e.
Letra e.

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Estatuto da Criança e do Adolescente – Parte Geral
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REFERÊNCIAS

BARROS, Guilheme Freire de Melo. Curso de direito da criança e do adolescente. São Paulo:
Saraiva, 2018.

BARROS, Guilheme Freire de Melo. Direito da Criança e do Adolescente. Bahia: Juspodi-


vm, 2017.

BARROS, Guilheme Freire de Melo. Estatuto da criança e do adolescente. Bahia: Juspodi-


vm, 2018.

BARROS, Guilheme Freire de Melo. OAB. Primeira fase. Direito da Criança e do Adolescente.
Bahia: Juspodivm, 2017.

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Islene Gomes
Professora de cursinhos para concurso. Advogada. Servidora pública na Secretaria de Justiça e Cidadania
do Distrito Federal – SEJUS/GDF. Professora. Mestranda em Direitos Humanos e Cidadania na Universidade
de Brasília – UnB. Especialista em: Direitos Indisponíveis, Direito Administrativo, Direitos Humanos e
Cidadania, Políticas Públicas e Socioeducação.

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