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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ÍNDICE
Estatuto da Criança e do Adolescente���������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Conceitos e Breve Histórico���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Disposições Preliminares e Direitos Fundamentais�����������������������������������������������������������������������������������������������������2
Do Direito à Vida e à Saúde����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
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Estatuto da Criança e do Adolescente


Conceitos e Breve Histórico
O Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei 8.069/90, versa sobre a proteção dirigida à criança e
ao adolescente, bem como à aplicação de medidas no caso da prática de ato infracional.
Antes do atual Estatuto, o primeiro instrumento de proteção aos menores foi promulgado em
1927, que cuidava dos menores em situação de abandono ou quando da prática de atos infracionais
(denominado de “delinquente” na época).
A Lei 6.697, de 1979, foi uma revisão do primeiro Código de Menores, mantendo as característi-
cas do primeiro, introduzindo ao conceito de “menor em situação irregular”.
O que ambos os instrumentos tinham em comum era a arbitrariedade.
Na década de 80 do século XX, precisamente em 1988, temos a promulgação da nossa atual Cons-
tituição, que procurou assegurar a proteção da criança e do adolescente.
Hoje, temos a atual redação do artigo 227 da CF:
Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com
absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à
cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a
salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
Podemos afirmar que o ECA é um microssistema para a proteção integral da criança e do ado-
lescente, ditando normas em matéria civil, penal (aqui teremos uma diferenciação, pelo princípio da
especialidade), administrativa, prevendo a responsabilização daqueles que não observem as disposi-
ções do Estatuto.
O nosso Estatuto é considerado um dos mais evoluídos do mundo, pois protege a criança e o
adolescente de uma forma ampla e específica. No artigo 1º do Estatuto é prevista a proteção integral.

Disposições Preliminares e Direitos Fundamentais


Quando se fala em Estatuto da Criança e do Adolescente, a primeira diferenciação a se fazer é
entre criança e adolescente. Pois bem, criança é aquele tem menos de 12 anos (12 anos incompletos) e
adolescente é aquele que tem entre 12 anos e 18 anos (maior que 12 anos e menor que 18 anos).
Em casos excepcionais o Estatuto poderá ser aplicado ao jovem até 21 anos de idade, principal-
mente nos casos de ato infracional praticado antes de atingir a maioridade e a adoção.
Além do Estatuto, o menor também é objeto de proteção da Constituição Federal e, por isso, goza
de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de
que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facili-
dades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condi-
ções de liberdade e de dignidade.
Os direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profis-
sionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitá-
ria devem ser assegurados pela família, comunidade, sociedade em geral e pelo poder público, pois
constituem seus deveres.
Os direitos enunciados no Estatuto aplicam-se a todas as crianças e adolescentes, sem discrimi-
nação de nascimento, situação familiar, idade, sexo, raça, etnia ou cor, religião ou crença, deficiência,
condição pessoal de desenvolvimento e aprendizagem, condição econômica, ambiente social, região
e local de moradia ou outra condição que diferencie as pessoas, as famílias ou a comunidade em que
vivem.
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
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→→ A garantia de prioridade compreende (artigo 4º do ECA):


˃˃ preferência de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias: existindo o perigo, os
menores terão preferência no atendimento;
˃˃ precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública: um exemplo é o
atendimento preferencial para uma gestante;
˃˃ preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas: voltadas para o Legislati-
vo e o Executivo, na elaboração de leis e execução das políticas;
˃˃ destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e
à juventude.
No ECA, os direitos fundamentais vêm abordados nos artigos 3º e 4º, que se encontram aparados
na prioridade dada às crianças e aos adolescentes, em sua peculiar condição de pessoas humanas em
desenvolvimento.
Nesta parte “introdutória” do Eca, observamos princípios que conduzem o Estatuto. Desta-
cam-se dois princípios basilares que regem as normas do ECA: da prioridade absoluta e da proteção
integral à criança e ao adolescente.
O princípio da proteção integral assegura que se deve orientar a atuação de todos, em especial do
Poder Público, para a defesa e a aplicação dos direitos previstos para crianças e adolescentes.
→→ Em resumo, podemos afirmar que são princípios aplicados:
˃˃ da proteção integral;
˃˃ da prioridade absoluta;
˃˃ da condição peculiar como pessoa em desenvolvimento;
˃˃ da ouvida e participação progressiva: leva-se em consideração a opinião da criança e do adoles-
cente progressivamente, ou seja, conforme sua maturidade;
˃˃ do melhor interesse: deve-se aplicar o melhor no caso concreto;
˃˃ da autonomia da família;
˃˃ da responsabilidade parental;
˃˃ da proporcionalidade: as medidas aplicadas devem ser proporcionais ao fato;
˃˃ da intervenção precoce e mínima.

Do Direito à Vida e à Saúde


Como criança e adolescente gozam de direitos fundamentais, o ECA elenca a proteção de forma
específica quanto à vida e à saúde. Trata-se da proteção à gestante, garantindo o bom desenvolvi-
mento da criança, desde a sua concepção e após o nascimento.
A criança e o adolescente têm direito à proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de po-
líticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em
condições dignas de existência.
→→ O ECA determina ações que devem ser observadas, quais sejam:
˃˃ É assegurado a todas as mulheres o acesso aos programas e às políticas de saúde da mulher e de
planejamento reprodutivo e, às gestantes, nutrição adequada, atenção humanizada à gravidez,
ao parto e ao puerpério e atendimento pré-natal, perinatal e pós-natal integral no âmbito do
Sistema Único de Saúde.
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
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˃˃ O atendimento pré-natal será realizado por profissionais da atenção primária e os profissionais


de saúde de referência da gestante garantirão sua vinculação, no último trimestre da gestação,
ao estabelecimento em que será realizado o parto, garantido o direito de opção da mulher.
˃˃ Os serviços de saúde onde o parto for realizado assegurarão às mulheres e aos seus filhos re-
cém-nascidos alta hospitalar responsável e contrarreferência na atenção primária, bem como o
acesso a outros serviços e a grupos de apoio à amamentação.
˃˃ Incumbe ao poder público proporcionar assistência psicológica à gestante e à mãe, no período
pré e pós-natal, inclusive como forma de prevenir ou minorar as consequências do estado puer-
peral. A assistência psicológica deverá ser prestada também a gestantes e mães que manifestem
interesse em entregar seus filhos para adoção, bem como a gestantes e mães que se encontrem
em situação de privação de liberdade.
˃˃ A gestante e a parturiente têm direito a 1 (um) acompanhante de sua preferência durante o
período do pré-natal, do trabalho de parto e do pós-parto imediato.
˃˃ A gestante deverá receber orientação sobre aleitamento materno, alimentação complemen-
tar saudável e crescimento e desenvolvimento infantil, bem como sobre formas de favorecer a
criação de vínculos afetivos e de estimular o desenvolvimento integral da criança.
˃˃ A gestante tem direito a acompanhamento saudável durante toda a gestação e a parto natural
cuidadoso, estabelecendo-se a aplicação de cesariana e outras intervenções cirúrgicas por
motivos médicos.
˃˃ A atenção primária à saúde fará a busca ativa da gestante que não iniciar ou que abandonar as
consultas de pré-natal, bem como da puérpera que não comparecer às consultas pós-parto.
˃˃ Incumbe ao poder público garantir, à gestante e à mulher com filho na primeira infância que se
encontrem sob custódia em unidade de privação de liberdade, ambiência que atenda às normas
sanitárias e assistenciais do Sistema Único de Saúde para o acolhimento do filho, em articula-
ção com o sistema de ensino competente, visando ao desenvolvimento integral da criança.
˃˃ O poder público, as instituições e os empregadores propiciarão condições adequadas ao aleita-
mento materno, inclusive aos filhos de mães submetidas a medida privativa de liberdade.
˃˃ Os profissionais das unidades primárias de saúde desenvolverão ações sistemáticas, individuais
ou coletivas, visando ao planejamento, à implementação e à avaliação de ações de promoção,
proteção e apoio ao aleitamento materno e à alimentação complementar saudável, de forma
contínua.
˃˃ Os serviços de unidades de terapia intensiva neonatal deverão dispor de banco de leite humano
ou unidade de coleta de leite humano.
˃˃ É assegurado acesso integral às linhas de cuidado voltadas à saúde da criança e do adolescen-
te, por intermédio do Sistema Único de Saúde, observado o princípio da equidade no acesso a
ações e serviços para promoção, proteção e recuperação da saúde.
˃˃ A criança e o adolescente com deficiência serão atendidos, sem discriminação ou segregação,
em suas necessidades gerais de saúde e específicas de habilitação e reabilitação.
˃˃ Incumbe ao poder público fornecer gratuitamente, àqueles que necessitarem, medicamentos,
órteses, próteses e outras tecnologias assistivas relativas ao tratamento, habilitação ou reabilita-
ção para crianças e adolescentes, de acordo com as linhas de cuidado voltadas às suas necessida-
des específicas.
˃˃ Os profissionais que atuam no cuidado diário ou frequente de crianças na primeira infância
receberão formação específica e permanente para a detecção de sinais de risco para o desenvol-
vimento psíquico, bem como para o acompanhamento que se fizer necessário.
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˃˃ Os estabelecimentos de atendimento à saúde, inclusive as unidades neonatais, de terapia intensiva e


de cuidados intermediários, deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral
de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente.
˃˃ Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de
maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho
Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.
˃˃ As gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção serão obri-
gatoriamente encaminhadas, sem constrangimento, à Justiça da Infância e da Juventude.
˃˃ Os serviços de saúde em suas diferentes portas de entrada, os serviços de assistência social em seu
componente especializado, o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) e
os demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente deverão conferir
máxima prioridade ao atendimento das crianças na faixa etária da primeira infância com suspeita
ou confirmação de violência de qualquer natureza, formulando projeto terapêutico singular que
inclua intervenção em rede e, se necessário, acompanhamento domiciliar.
˃˃ O Sistema Único de Saúde promoverá programas de assistência médica e odontológica para a
prevenção das enfermidades que ordinariamente afetam a população infantil, e campanhas de
educação sanitária para pais, educadores e alunos.
˃˃ É obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias.
˃˃ O Sistema Único de Saúde promoverá a atenção à saúde bucal das crianças e das gestantes,
de forma transversal, integral e intersetorial com as demais linhas de cuidado direcionadas à
mulher e à criança.
˃˃ A atenção odontológica à criança terá função educativa protetiva e será prestada, inicialmente,
antes de o bebê nascer, por meio de aconselhamento pré-natal, e, posteriormente, no sexto e no
décimo segundo anos de vida, com orientações sobre saúde bucal.
˃˃ A criança com necessidade de cuidados odontológicos especiais será atendida pelo Sistema
Único de Saúde.
˃˃ É obrigatória a aplicação a todas as crianças, nos seus primeiros dezoito meses de vida, de pro-
tocolo ou outro instrumento construído com a finalidade de facilitar a detecção, em consulta
pediátrica de acompanhamento da criança, de risco para o seu desenvolvimento psíquico.
Além disso, determina Art. 10 do ECA:
Art. 10. Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e particulares,
são obrigados a:
I – manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários individuais, pelo prazo de
dezoito anos;
II – identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressão plantar e digital e da impressão
digital da mãe, sem prejuízo de outras formas normatizadas pela autoridade administrativa compe-
tente;
III – proceder a exames visando ao diagnóstico e terapêutica de anormalidades no metabolismo do
recém-nascido, bem como prestar orientação aos pais;
IV – fornecer declaração de nascimento onde constem necessariamente as intercorrências do parto e
do desenvolvimento do neonato;
V – manter alojamento conjunto, possibilitando ao neonato a permanência junto à mãe.
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Exercícios
01. Quanto ao direito à vida e à saúde, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente,
analise os itens abaixo e, a seguir, assinale a alternativa correta:
I. O poder público, as instituições e os empregadores propiciarão condições adequadas ao alei-
tamento materno, inclusive aos filhos de mães submetidas a medida privativa de liberdade.
II. Os estabelecimentos de atendimento à saúde deverão proporcionar condições para a perma-
nência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança
e em pelo menos meio período nos casos de internação de adolescente.
III. Incumbe ao poder público fornecer gratuitamente àqueles que necessitarem os medicamen-
tos, próteses e outros recursos relativos a tratamento, habilitação ou reabilitação.
a) Apenas I e III estão corretas.
b) Apenas I e II estão corretas.
c) Apenas II está correta.
d) I, II e III estão corretas.
02. Com referência ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) – Lei n.o 8.069/1990 e altera-
ções, julgue o item a seguir.
Considera-se criança, para os efeitos do ECA, a pessoa com até dezesseis anos de idade incompletos.
Certo ( ) Errado ( )
03. Em relação ao direito à vida e à saúde, conforme estabelece o Estatuto da Criança e do Adoles-
cente (ECA), as seguintes afirmativas estão corretas, EXCETO:
a) a criança e o adolescente têm direito à proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de
políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmo-
nioso, em condições dignas de existência.
b) é assegurado a todas as mulheres o acesso aos programas e às políticas de saúde da mulher
e de planejamento reprodutivo e, às gestantes, nutrição adequada, atenção humanizada à
gravidez, ao parto e ao puerpério e atendimento pré-natal, perinatal e pós-natal integral no
âmbito do Sistema Único de Saúde.
c) o atendimento pré-natal será realizado por profissionais da atenção primária.
d) os profissionais de saúde de referência da gestante garantirão sua vinculação, desde o
primeiro trimestre da gestação, ao estabelecimento em que será realizado o parto, garantido
o direito de opção da mulher.
e) os serviços de saúde onde o parto for realizado assegurarão às mulheres e aos seus filhos
recém-nascidos alta hospitalar responsável e contrarreferência na atenção primária, bem
como o acesso a outros serviços e a grupos de apoio à amamentação.
04. Assinale a alternativa INCORRETA:
São direitos das gestantes e parturientes, garantidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente:
a) Atendimento pré-natal no estabelecimento em que será realizado o parto, garantido o
direito de opção da mulher.
b) Um acompanhante, de sua preferência, durante o período do pré-natal, do trabalho de parto
e do pós-parto imediato.
c) Alta hospitalar responsável e contrarreferência na atenção primária, bem como o acesso a
outros serviços e a grupos de apoio e amamentação.
d) Acompanhamento saudável durante toda a gestação, parto natural cuidadoso, aplicação de
cesariana e outras intervenções cirúrgicas por motivos médicos.
Gabarito
01 - A
02 - Errado
03 - D
04 - A OCO 01.

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