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Tema:
Com texto de Carla Faour, direção de João Fonseca e Vinícius Arneiro, direção
musical de Tony Lucchesi, arranjos de Gabriel Quinto e produzido pela
Turbilhão de Ideias, a peça prende o espectador com enredo cativante contado
através do cancioneiro popular do interior do Brasil (termo, inclusive, usado em
abundancia – e quase desgastado – pelos veículos de imprensa).
Além deles, estrelam também Daniel Carneiro como Paixão, antigo amor da
protagonista, Hamilton Dias como Johnny, atual namorado estrangeiro de
Tonha que a acompanha na viagem de volta para casa, e Natasha Jascalevich
como Fafá, a faz tudo da fazenda. Todos com vozes e presença de palco
notáveis que envolveram e apaixonaram a plateia do início ao fim, sendo os
dois últimos as veias cômicas do espetáculo.
“É, sim, tem algo de trágico vindo. Em Carla Faour sempre tem algo
trágico, quando a gente menos espera, pois a contribuição fulcral
dela, ao teatro brasileiro, é lembrar que nunca se conjuga o verbo
“viver” na desinência da calmaria, pois sempre pode haver um dente
frouxo ou presa mais afiada, que lacera gengivas”.
A frase final da crítica sintetiza e conclui a análise linear de Fonseca. Para ele,
o musical Céu Estrelado “vale um sonho”.
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http://oteatromerepresenta.blogspot.com/2022/05/ceu-estrelado-ou-sinopse-me-pregou-
uma.html acessado no dia 13 de junho
[...] Atores e atrizes, todos excelentes, de diferentes partes do Brasil:
Natal, Recife, Angra dos Reis, Goiânia e Rio de Janeiro. “Os sotaques
são muito distintos e se misturam em cena. Fizemos questão de que
permanecesse assim, para enfatizar que é, também, nessa
multiplicidade cultural, que reside a beleza do português não uniforme
do Brasil”.
[...]
“Essa não volta mais para a ‘terrinha’, creio eu, visto que maiores
oportunidades de trabalho pode ela encontrar por aqui, embora eu
faça questão de dizer que sou amigo de grandes atores potiguares e
conheço excelentes grupos de TEATRO do Rio Grande do Norte,
assim como de outras partes do Brasil”.
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MAGALDI, Sábato. Iniciação ao Teatro, 1994. 5ª Edição, Editora Ática.
4
GIL, Gilberto. “Balada do lado sem luz”, Pássaro Proibido. Philips, 1976.