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Aula 4

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Matéria 📚 Antropologia IV
Para dia @May 6, 2022

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Tipo

[Edição diferente/estranha??] GEERTZ, Clifford 1978 (1973). Interpretação das


Culturas. Rio de Janeiro: Zahar,
1978. Cap. 1 “Uma descrição densa: por uma teoria interpretativa da cultura”

https://s3-us-west-2.amazonaws.com/secure.notion-static.com/c9c40834-320
3-4626-b636-19b32b13dbb2/GEERTZ._A_interpretacao_das_culturas.pdf

Talal Asad critica a definição de religião de Geertz

Capítulo 1 - Uma Descrição Densa: Por uma Teoria


Interpretativa da Cultura
“assumo a cultura como sendo essas teias [homem como animal amarrado a
teias de significados que ele mesmo teceu, de Weber] e a sua análise” p. 15

Fugir da “ciência experimental” que procura leis e ir para uma “ciência


interpretativa” que procura significado [não era o que Weber tinha proposto??]

Sobre a piscadela e o tique e a interpretação do significado na etnografia


(”estruturas superpostas de interferências e implicações através das quais o
etnógrafo tem que procurar o seu caminho continuamente”) p. 16 e 17

“o que chamamos de nossos dados são realmente nossa própria construção


das construções de outras pessoas, do que elas e seus compatriotas se
propõem” p. 19

A antropologia como interpretativa e não tanto observadora

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Não perguntar sobre o caráter ontológico da cultura (objetiva ou subjetiva), mas
“qual é a sua importância: o que está sendo transmitido com a sua ocorrência e
através da sua agência, seja ela um ridículo ou um desafio, uma ironia ou uma
zanga, um deboche ou um orgulho.” p. 20 e 21

“A cultura é pública porque o significado o é.” p. 22

Para fazer algo não é necessário somente saber fazer algo. Há todo um
conjunto de fatores que também devem existir para tal

Não copiar o nativo, mas conversar com ele p. 23 e 24

Cultura como contexto “algo dentro do qual eles [comportamentos sociais,


instituições ou processos] podem ser descritos de forma inteligível - isto é,
descritos com densidade.”

“o grau no qual o seu significado varia de acordo com o padrão de vida através
do qual ele é informado.” (?)

Verstehen (Weber), análise êmica

Descrições antropológicas - “partem de um sistema em desenvolvimento de


análise científica” (diferença do estudo para o objeto de estudo) p. 25

a cultura como fato natural e a cultura como entidade teórica

Somente um nativo interpreta de primeira mão o texto antropológico

A antropologia somente existe no livro. Ela é uma fabricação p. 26

“sua fonte não é a realidade social, mas um artifício erudito.”

É através da ação social (comportamento) “que as formas culturais encontram


articulação” p. 27

“ganhamos acesso empírico a eles jnspecionando os acontecimentos e não


arrumando entidades abstratas em padrões unificados.” P. 28

Os contos são discursos sociais

“o que escrevemos é o noema (”pensamento”, “conteúdo”, “substância”) do


falar. É o significado do acontecimento de falar, não o acontecimento como
acontecimento.” p. 29

“A análise cultural é (ou deveria ser) uma adivinhação dos significados, uma
avaliação das conjecturas, um traçar de conclusções explanatórias a partir das
melhores conjecturas e não a descoberta do Continente dos Significados e o
mapeamento da mensagem incorpórea.” p. 30

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O antropólogo estuda nas aldeias e não as aldeias p. 32

“Em etnografia, o dever da teoria é fornecer um vocabulário no qual possa ser


expresso o que o ato simbólico tem a dizer sbre ele mesmo - isto é, sobre o
papel da cultura na vida humana.” p. 38

“A vocação essencial da antropologia interpretativa não é responder às nossas


questões mais profundas, mas colocar à nossa disposição as respostas que
outros deram - apascentando outros carneiros em outros vales - e assim incluí-
las no registro de consultas sobre o que o homem falou.” p. 40 e 41

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