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GÊNERO Romance
AUTOR José Martiniano de Alencar
Romances regionalistas
O gaúcho (1870);
O tronco do ipê (1871);
Til (1872);
O sertanejo (1875).
Além de romancista, Alencar foi teatrólogo.
Merecem destaque as comédias Verso e reverso, O
demônio familiar, As asas de um anjo, Noite de João
além dos dramas Mãe e O jesuíta.
Como poeta, deixa-nos o poema indianista Os filhos
de Tupã.
Colaborou nos periódicos Correio Mercantil, Folha
Nova, Revista Brasileira. Foi redator-chefe do Diário
do Rio de Janeiro.
Publicou O Guarani – 1857 – e ingressou na política
quatro anos depois; eleito deputado-geral pelo
Ceará por quatro legislaturas.
TEMPO PSICOLÓGICO
não é material nem mensurável, é subjetivo, sabia??
Ele flui na mente das personagens; reflete suas
angústias e ansiedades... Sua passagem é alheia à
nossa vontade.
IDEALIZAÇÃO DA MULHER
ROMANCE URBANO
ROMANCE EM 1ª PESSOA
- caráter autobiográfico, uma vez que
observamos, na narrativa em 1ª pessoa, o olhar
de Paulo - protagonista.
PERSONAGEM + NARRADOR
ATENTE para G.M. logo no prefácio – aquele(a)
que reuniu as cartas de Paulo em novembro de
1861.
Paulo recorda, por carta, sua linda história de
amor com Lúcia. A partir de sua perspectiva,
analisamos o caráter de Lúcia e a sua visão da
época.
Isso mesmo! “Uma “carta” endereçada a uma
amiga, em que Paulo, um homem maduro, revê
seu passado e sua relação com Lúcia, uma
jovem da capital.
ATENTE!!
LÚCIA = Lúcifer
traços de personalidade, como o de seduzir o
homem, espoliá-lo, tirar-lhe a graça divina, para
submetê-lo à sua própria dominação como o faria
Lúcifer.
Lúcia (prostituta) e Lúcifer estão associados pela
capacidade de perverter, atentar e seduzir. Atente
para a DESCRIÇÃO METAFÓRICA e questionadora:
Por que segredo ignoto da natureza a rosa que há
pouco se ostentava no viço da florescência,
abrochara as folhas, e agora botão recente, mal ia
desatando o seio? (cap. XVIII)
ATENTE!
Durante o século XIX, nos centros urbanos, tanto no
Brasil quanto na Europa, existindo espaços
praticamente proibidos para as mulheres como os
espaços políticos, judiciários, intelectuais. Mas, em
contrapartida, existiam também os lugares
essencialmente femininos: as lavanderias, grandes
magazines, salões de chá. A cidade do século XIX,
portanto, possuía um espaço sexuado. Aos poucos,
essas fronteiras foram sendo rompidas.