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Introdução
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Mecânica Aplicada
Exemplo do Popov.
Nessas situações, onde ruído e o impacto tornam-se críticos, a alternativa mais usual
e eficaz consiste do uso de engrenagens cilíndricas helicoidais. Usando-se as ECH,
naturalmente se obtêm uma elevada razão de contato, comparativamente as ECR. O
contato gradual e localizado entre os dentes garante um engrenamento mais suave,
obedecidas às condições adequadas de montagem do par. Em contrapartida, o
projeto e especialmente a fabricação requerem mais especialização. Outra
desvantagem refere-se aos critérios de intercambialidade, mais rígidos. Contudo, o
fator mais sério consiste da produção de um esforço adicional àqueles que atuam
nas ECR: o esforço axial, que demanda mancais de escora e uma análise mais
acurada da montagem das ECH nas árvores, que inclui o sentido das hélices. Em
síntese, o emprego das ECH é similar ao das ECR, mas tem as seguintes
vantagens:
- Menos ruidosas
- Sua fabricação é mais elaborada; logo, sua fabricação é mais complexa e onerosa.
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Mecânica Aplicada
- Há um esforço axial, inexistente nas ECR, que faz com que a seleção dos mancais
envolva modelos mais caros.
O ângulo de Hélice
Como o nome já diz, nas ECH os dentes encontram-se retorcidos ao longo do eixo
axial na forma de uma hélice.
Em outras palavras, nas ECH a geratriz é inclinada com relação ao eixo do cilindro,
definindo o ângulo de hélice, conforme mostra a figura a seguir.
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Mecânica Aplicada
Uma notável exceção são as engrenagens helicoidais “espinha de peixe”, que são
ECH duplas, que auto equilibram os esforços axiais e permitem ângulos de hélice de
até 45 graus. No entanto, exige-se que:
- A montagem seja bastante precisa, uma vez que cada lado da ECH espinha de
peixe possui a inclinação oposta;
- De acordo com Faires, uma das engrenagens deve apresentar flutuação axial,
para melhor adaptação a outra engrenagem.
Ressalta-se que tais engrenagens são caras e sujeitas a imprecisões pelo seu
processo de fabricação, que inclui até mesmo a montagem por partes, uma vez que
normalmente são muito grandes, com mais de dois metros de diâmetro. Podem ser
soldadas, usinadas ou mesmo aparafusadas nos segmentos que podem constituí-
las, muitas vezes chamados na prática (erroneamente) de cremalheiras, dado sua
dimensão avantajada. São utilizadas para transmissão de altos torques a baixas
rotações angulares, diferentemente das ECH comuns.
A definição geométrica dos dentes da ECH é semelhante ao das ECR. Para que se
obedeça ao segundo principio básico do engrenamento, o perfil dos dentes das
ECH, que agora se apresenta retorcido, precisa a uma curva especial: a helicóide
evolvental ou evolvente helicoidal. Esta curva evolvente é obtida pelo desenrolar de
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Mecânica Aplicada
Tal como acontece nas ECR, a curva evolvente helicoidal é fácil de fabricar; seu
perfil é formado naturalmente caso se desbaste um disco cilíndrico com uma
ferramenta cremalheira, inclinada do ângulo de hélice com relação ao eixo da peça.
Nesta aplicação, a mais comum e eficiente das ECH, a inclinação das hélices deve
ser oposta. Os conceitos anteriores referentes aos diâmetros característicos
continuam a vigorar. Existem circunferências primitivas, de base, de cabeça e de
raiz.
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Mecânica Aplicada
Contudo, agora existem dois planos definidos pela direção axial, referente ao eixo de
acoplamento ou eixo do cilindro que originou as engrenagens: o plano frontal, cuja
normal é dada pela direção axial, e o plano normal, que faz um ângulo – o ângulo de
hélice - com essa direção axial.
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Mecânica Aplicada
Já para o plano frontal da engrenagem, existe a seguinte relação, cuja dedução pode
ser encontrada no livro do Shigley sobre Elementos de Máquinas:
ff en ; tg ( en ) tg ( ef ) cos
As dimensões dos dentes são tomadas com base no ângulo de pressão frontal da
ferramenta ou normal da engrenagem, que são os valores padronizados, ou seja,
tomam os valores possíveis de 14,5o, 20o e 25o. A mesma tabela de
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Mecânica Aplicada
dimensionamento para dentes retos é usada nas ECH, mas o passo a ser
empregado na tabela é o módulo normal mne. Muitos acham isso bastante estranho,
mas é a recomendação constante das normas.
Quando duas ou mais ECH forem montadas numa mesma árvore, os sentidos das
hélices devem ser cuidadosamente planejados para evitar esforços axiais elevados;
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Mecânica Aplicada
Interferência
A verificação da interferência com ECH é mais complexa e tal como nas ECR,
comumente se usa como referência num primeiro momento a tabela de acoplamento
pinhão-cremalheira, o caso mais extremo, com uma correção associada ao efeito do
ângulo de hélice. Ressalta-se que no caso das ECHs, pode-se demonstrar que o
ângulo de hélice restringe os problemas de interferência no engrenamento. Assim,
para αf e =20o com quinze dentes não haveria interferência (note que a usinagem
produzirá adelgaçamento!).
No caso de valores de zp menores do que os dados na tabela anterior, uma vez que
a fabricação das ECH é similar a das ECR e as circunferências de base estão
localizadas no plano frontal, as fórmulas para ECR podem ser adaptadas para sua
utilização.
Se nas ECR existe uma linha de contato que se estende ao longo de toda a largura
do denteado e se movimenta na direção radial. Já nas ECH, o contato inicial dos
dentes das ECH é um ponto que se desloca tanto na direção radial quanto na
direção axial. Fossem os corpos rígidos, haveria sucessivos pontos de contato com
tensões muito elevadas. Todavia, sabe-se que há deformação na superfície dos
dentes e o que acontece é a formação de uma região de contato.
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Mecânica Aplicada
Razão de Contato
2 2 2 2
DTC DC DP DP
b T b C .sen ef
2 2 2 2
I
e
Pcf cos f
Devido aos dentes estarem inclinados com relação ao plano de rotação, a linha de
contato nas ECH tem aproximadamente a forma helicoidal, ou seja, os pontos de
contato se sucedem ao longo de uma linha que se desenvolve na direção axial. O
quociente entre a extensão desta faixa e o passo circular frontal também influenciam
na razão de contato.
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A f II Pcf 1,15Pcf
Af
II b II Pcf cot g ( )
b
Também:
b
II tg( )
Pcf
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m en
Pcf m ef
cos( )
Então:
b cos( ) b
II e
tan( ) sen ( )
m n m en
Sobre a escolha do ângulo de hélice, este implica numa série de fatores, mostrados
nos exercícios doravante apresentados. Assim, o arbítrio da largura b é o recurso
mais acessível para controle dessa componente da razão de contato, ou seja, caso
se faça a largura b é suficientemente grande, resulta numa razão de contato maior,
pois:
b Pcf cot()
Embora em seus volumes iniciais, Mabie se refira tão somente a esta última medida
da razão de contato, doravante dita axial (εII = εaxial), nas edições modernas
aparecem sugestões de somar vetoriamente (pois são ortogonais) a componente εI
(dita εfrontal) com εII (dita axial) e dessa soma resultar o valor real da razão de contato.
As novas edições do livro do Mabie também usam essa métrica:
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Mecânica Aplicada
Multiplicando e dividindo os extremos da expressão base por π/2, esta não se altera:
4,96efe ≤ b ≤ 7,95efe
Tal como acontece nas ECH, as forças nos dentes das ECH variam ao longo da
linha de contato e, por simplicidade, sua analise se faz apenas no ponto principal,
que é o ponto de tangenciamento entre as circunferências primitivas. Neste ponto, a
resultante do contato dos dentes no ponto principal pode ser considerada normal à
superfície dos dentes, ou seja, não há componente de atrito. Ressalta-se que
existem componentes da resultante na superfície do dente, ou seja, há forças de
atrito significativas, sobretudo no inicio e no fim do contato, que geram desgaste
superficial. No entanto, os altos valores da razão de contato – é muito comum dois
pares de dentes estarem se contactando simultaneamente - tendem a diminuir
bastante o valor destas forças no início e no fim do contato.
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Fpa = Fpt . tg ψ
Conforme exposto, nas ECH o contato entre os dentes geram duas forças que não
trabalham: as forças radiais e as forcas axiais. Todavia, tais forças são importantes
quanto ao dimensionamento das árvores. As componentes axiais não somente
geram esforços axiais, mas também flexionais, pois essas forças possuem braço de
alavanca com relação ao centroide das engrenagens, que se situa no eixo das
árvores.
Exemplo1:
Um par de ECH tem razão de transmissão i=3,2. O pinhão tem 20 dentes e o módulo
frontal da ferramenta de usinagem, que é uma fresa de disco, vale 6 mm. O ângulo
de hélice é igual a 14,7o e o ângulo de pressão frontal da ferramenta vale 20o.
Calcule:
Solução:
Ponto básico de projeto: a ferramenta de desbaste deixa seu rastro no plano normal
disco, ou seja, o módulo frontal da ferramenta é igual ao módulo normal da
engrenagem:
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m en m ff 6 mm
m en 6
m en m ef cos m ef 6,20 mm
cos cos14,7 0
Pc Pcf m ef (6,20) 19,50mm
en ff 20 o
etg en 0,364
tg f 0,376 ef 20,6 0
cos 0,96
Para retirar as dimensões dos dentes deve-se entrar na tabela referente às ECR com
mne no lugar do módulo frontal mfe. Assim, considerando o ângulo de pressão normal
da engrenagem (ou o frontal da ferramenta) en ff 20o tem-se:
h c m en 6 mm
h p 1,25m en 7,5 mm
c 0,25m en 1,5mm
e cf Pcf / 2 9,75mm
C (D pP DCP ) / 2 260,4mm
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Demais diâmetros:
D cT D cp 2 h c 396,8 12 408,8mm
D pT D pp 2 h c 124 12 136mm
D cR D cp 2h p 396,8 15 381,8mm
D pR D pp 2h p 124 15 109mm
Atenção ao diâmetro de base, cujo ângulo a ser usado em sua relação com o
diâmetro primitivo também é o ângulo de pressão do engrenamento no plano frontal:
D pR 109mm D pb 116,7mm
Assim, o diâmetro de base da coroa está interno ao disco físico (diâmetro de raiz
maior do que o diâmetro de base), enquanto que para o pinhão, o diâmetro de base
é maior do que o de raiz. Contudo, regendo as diretrizes de projeto segundo o
modelo aqui apresentado, tal parte não evolvental não fará parte da extensão da
faixa de contato.
Solução:
Conforme mencionado, a fabricação das ECH por usinagem é similar a das ECR e
as circunferências de base estão localizadas no plano frontal, as fórmulas para ECR
podem ser adaptadas para sua utilização. Tal como nas ECR, pode-se usar como
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igual a 20o e o número de dentes é ainda maior, ou seja, Zp=20. Logo, não há
problemas de interferência. Assim, apenas para mostrar o uso da fórmula, faz-se:
Percebe-se que o valor de b=83,7mm está algo superior ao limite estabelecido pela
fórmula do Faires. Contudo, conforme já mencionado, tal expressão deve ser
considerada apenas em nível de recomendação. Especialmente o nível superior é
frequentemente desobedecido nos projetos.
Contudo, há também a componente clássica da razão de contato εfrontal ou εI, que
pode ser calculada adaptando a fórmula das ECR:
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Mecânica Aplicada
φ = 29,19 mm
Exemplo 2:
Com a finalidade de reduzir o ruído em uma transmissão, duas ECR com m=8mm e
αf=20o e Zp=32 e Zc=80 serão substituídas por engrenagens helicoidais. A distância
entre centros e a razão entre velocidades angulares serão mantidas. Especifique o
ângulo de hélice, os diâmetros externos e a largura da face das novas engrenagens,
considerando que a mesma ferramenta (uma fresa de disco) com mff=8mm e αff=20 o
vai ser usada na fabricação das ECH.
Solução:
Dpp = mf x zp = 8 x 32 = 256 mm
Dpc = mf x zc = 8 x 80 = 640 mm
Note que:
19
Mecânica Aplicada
Porém:
mne = mf e cos Ψ = (Dpp/zp) cos Ψ → zp=( Dpp / mne) cos Ψ=32 cos Ψ
Fazendo tentativas:
20
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varredura nos valores mostra que poderia ser arbitrado também ψ=14,36, que daria
31 dentes:
ψ 140 14,30 14,330 14,360 150 160 200 20,20 20,40 20,50
zp 31,05 31,009 31,004 31,000 30,91 30,76 30,07 30,03 29,99 29,97
hc= mne=8mm
hp= 1,25mne=10mm
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D cT D cp 2h c 640 16 656mm
D Tp D pp 2h c 256 16 272mm
D cR D cp 2h p 640 1,25(16) 640 20 620mm
D pR D pp 2h p 256 1,25(16) 256 20 236mm
D cB D cp cos( ef ) 640 cos(21,22) 640mm
D pB D pp cos( ef ) 256 cos(21,22) 256mm
Interferência:
No par de ECH tem-se zp= 30 dentes. Se na tabela para ECR o engrenamento com
cremalheira o zp mínimo já é 18, no caso do ângulo de ECH com ângulo de hélice
em torno de 18º o valor do zp mínimo baixa para 15º. No caso em apreço não há,
portanto, qualquer problema de interferência no par.
Razão de contato:
No caso da razão de contato, uma das componentes, a axial, é função da largura b,
que precisará ser estabelecida, pois não é dada. Com base no valor mínimo
proposto na literatura, εII = εaxial deve ser minimamente igual a 1,15. Então, deve-se
fazer:
b≥ 82,9mm
b 106
II tg ( ) tg (20,4o ) 1, 47
Pcf 26,81
φ = 39,496mm
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Somando pitagoricamente com a razão de contato axial εII = εaxial = 1,47 tem-se:
εTOTAL = 2,158
Exemplo 3:
Solução:
mf f = mne = 2,5 mm
Porém:
Daí:
O ângulo de pressão não foi especificado. Arbitra-se αne= αff=20o. Para evitar
interferência com αne=20o arbitra-se zp =18, que é o valor mínimo no caso extremo
de acoplamento pinhão cremalheira, considerando Ψ =0o.
Logo:
19 = 20 cos Ψ → Ψ = 18,15º
18 = 20 cos Ψ → Ψ = 25,84º
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17 = 20 cos Ψ → Ψ = 31,79º
zp = 18 e Ψ = 25,84º.
Então:
Logo:
,
Para determinar a largura:
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Mecânica Aplicada
Sendo:
εI = εfrontal = φ/ Pbf
Então:
Sendo:
Então:
Logo:
Neste ponto, é válido avaliar a outra opção. Conforme exposto, poderia ter sido
escolhido um valor de zp = 19 e Ψ = 18,15º. Neste caso, para se manter o valor da
razão de contato axial prescrita, o valor da largura precisaria ser aumentado, pois o
ângulo de hélice diminuiu:
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Mecânica Aplicada
b= εaxial Pcf cotg Ψ=2,0 x (3,1415 x [mne /cos Ψ]) x cotg (18,15º) = 47,49mm
αfe = 20,96o
( D cT ) 2 (D cB ) 2 ( D pT ) 2 ( D PB ) 2
Csen ( ef )
4 4 4 4
12,275
frontal 1,590
7,718
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cosψ=30x3.25/100=0,975 →ψ=12,83º.
cosψ=31x3.25/100=1,0075....→não existe.
Exemplo 4:
Solução:
Considerando-se os valores:
Uma vez que a distância entre centros e a razão de contato são conhecidas, podem-
se calcular os diâmetros primitivos:
Daí tem-se:
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Mecânica Aplicada
Tp = (Fpt x Dpp )/ 2
Logo:
Fpt = 2Tp / Dpp = (2 . 100) / 0,1 (atenção, neste caso o diâmetro precisa ser dado
em metros)
Fpt = 2000N
Fpa = Fpt . tg ψ
Então, percebe-se que a componente axial será pequena, caso se adote um ângulo
de hélice ψ igualmente pequeno. No caso da componente axial, sabe-se que:
Fpr = Fpt . tg αfe
Da mesma forma, o ângulo αfe deve ser pequeno. O ângulo de pressão frontal da
ferramenta não é o padronizado; é obtido através da fórmula:
Nesta última expressão, vê-se que o numerador precisa ser pequeno; logo, o ângulo
de pressão αne, deve ser escolhido como o menor valor padronizado, igual a 14,5º.
Já o denominador precisa ser grande, ou seja, o cos ψ deve ser o maior possível e
para isso, o ângulo de hélice ψ também deve ser o menor aceitável.
Quanto aos valores do ângulo de hélice, sugere-se o seguinte enquadramento:
Pela tabela, tem-se que os valores aceitáveis estão de 10º a 30º. Arbitra-se, então, o
valor tabelado de αne = 14,5º e ângulo de hélice em torno de 10º, pois é preciso
avaliar as demais grandezas de projeto antes de definir ψ.
Sabe-se que:
zp = Dpp / mfe
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Mecânica Aplicada
Onde:
mfe = mne/cos ψ
Daí:
zp = 100(cos ψ) / mne
Zc =i x zp = 5 x 32 = 160
hc = mne = 3
Assim, tem-se:
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Mecânica Aplicada
Exemplo 5:
A coroa de um par de ECH tem 85 dentes, ângulo de ação normal αne = 20º , ângulo
de hélice ψ=33,56º e módulo normal mne=5mm. Esta engrenagem deverá ser
acoplada a um pinhão que transmite 5kW a 1150 rpm. O número de dentes do
pinhão deve ser o mínimo possível, mas evitando a interferência no engrenamento.
Pede-se:
Solução:
tan αfe = tan αne /cosψ = 0,36397 /0,833→ tan αfe =0,437 → αfe = 23,59º
O número de dentes do pinhão deve ser o mínimo para evitar a interferência. Assim,
da tabela para pinhão e cremalheira com ângulo de pressão normal da ferramenta
igual a 20º e ângulo de hélice de 30o, tem-se zp mínimo =12 dentes. No entanto, este
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Mecânica Aplicada
valor é válido para o caso mais crítico, que se refere ao engrenamento de pinhão
com cremalheira. É preciso verificar pela fórmula, o valor mínimo para o acoplamento
de duas engrenagens diferentes.
Dpp = mfe x zp = 6 x 11 = 66 mm
Calculando:
1
2
D PP 2
2 2 e P 2 e
2 C .cos α f C.D P .cos α f
4
1
2[( 288) 2 (66) 2 . cos 2 23,59 ( 288)( 63,47) cos 2 23,59]1 / 2 521,13 D CT 520!
4
31
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1
2
D PP 2
2 2 e P 2 e
2 C .cos α f C.D P .cos α f
4
2[81225 900x 0,8398 285(60) x 0,8398]1/ 2
520.08 D CT 520
Dados:
Zp= 18
hT=4,5
b=30mm
i=5
ϵaxial= Af/Pcf
32
Mecânica Aplicada
De fato, este valor não é padronizado. O ângulo deve ser 20° ou 25°:
sen( ) m en m en 2
tan( ) sen( ) 0,52359
cos( ) bcos( ) b 30
31,57 o
em en 2 2
m f o
2,34mm
cos( ) cos(31,57 ) 0,8520
e
D pp
m f D pp 18( 2,34) 42,12mm
zp
D cp iD pp 5( 42,15) 210,75
z c iz P 5(18) 90
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Mecânica Aplicada
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Mecânica Aplicada
ENGRENAGENS CÔNICAS
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Mecânica Aplicada
Os diâmetros primitivos são definidos pelas bases dos cones primitivos, que por sua vez são
definidos pelo ponto comum nas extremidades maiores dos dentes, de maior espessura.
Ângulos primitivos(c e p) são definidos pelos eixos das engrenagens e as geratrizes dos
cones primitivos. Para o:
p
tg Z c
tg
Z p
n c
D p
c p c
Z p Z c n p D p
Quando duas engrenagens cônicas se acoplam, seus cones primitivos se conectam ao longo
de uma reta comum.
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Mecânica Aplicada
Evolvente esférica
38
Mecânica Aplicada
c 0, 46
h c
0,54 m
c p
2
(z / z )
p c
h c
2m h c
p c
h c
2,188m 0,55 h c
p p
h p
2,188m 0,55 h c
c 0,18m 0, 05
c Pc c p
t (h c h p )tg
2
Pinhão 13 14 15 16
Coroa 30 20 17 16
Forças:
Vista frontal
Vista lateral
p
Ft
Fa
Fr
A componente tangencial é:
t 2T
F
D P
As outras componentes são :
r t
F F tg cos p
a t
F F tg sen p
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Mecânica Aplicada
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Mecânica Aplicada
A coroa é semelhante a uma engrenagem helicoidal, mas o formato dos seus dentes
depende do seu processo de fabricação. Certos detalhes, nem sempre observados
em muitas engrenagens helicoidais que se acoplam com o sem fim, incluem o
abaulamento do perfil dos dentes, como mostrado na figura a seguir:
42
Mecânica Aplicada
43
Mecânica Aplicada
Contudo, o perfil dos parafusos tem formato de hélice; não é um perfil reto como é o
formato dos dentes de cremalheira. Contudo, é possível garantir um bom
acoplamento da coroa com o parafuso sem CPSF nestas condições de fabricação,
em que a ferramenta de corte tem o perfil de um parafuso tradicional: assegura-se
uma linha de contato eficiente num CPSF desde que a coroa tenha sido cortada por
uma fresa com mesmo diâmetro e forma do dente do parafuso e o par CPSF será
conjugado. O processo de fabricação da coroa de certo modo se beneficia desta
característica, pois pode ser feito também por ferramentas de fresagem que são
parafusos de corte.
Então, a mais das vezes as superfícies dos dentes das coroas são diferentes das
ECH padronizadas, sendo helicoidais no lugar de evolventais, por conta de seu
acoplamento se dar com um parafuso. Também o formato superior dos dentes
apresenta-se abaulado, por conta do acoplamento com o parafuso.
Características básicas:
44
Mecânica Aplicada
p P
D p D T
Os círculos de pé, de topo e primitivo são igualmente definidos no sem-fim. Pode-
se falar de um cilindro primitivo que representa sem-fim. O mesmo vale para a coroa.
A largura b é igual ao comprimento de uma tangente à circunferência primitiva do
sem-fim, entre seus pontos de interseção com o círculo de cabeça.
45
Mecânica Aplicada
Assim, o diâmetro primitivo do parafuso sem fim é definido após calculado o diâmetro
primitivo da coroa.
Análise cinemática: Na especificação do passo de um par coroa-parafuso sem fim,
fixa-se o passo axial do sem fim Pa como igual ao Pc da coroa, se o ângulo entre
eles é de 90o. Então, pode-se escrever o critério básico de projeto como sendo dado
por:
c p
P c
P a
Sabendo-se que:
c
D cp Pcn
P Pcf
c ; e Pcf
zc cos( )
46
Mecânica Aplicada
Sabendo que:
Tal expressão pode ser deduzida da seguinte figura, onde o dente em forma de
hélice do parafuso sem fim é retificado:
Relação z com D:
Logo:
Porém:
Então:
47
Mecânica Aplicada
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Mecânica Aplicada
z p D cp
tg ()
z c D pp
Interferência: Neste caso, tem-se apenas uma engrenagem, que é a coroa. O
problema de interferência vai depender de como a coroa foi fabricada. Se a coroa foi
feita com um processo de geração por cremalheira, deve-se usar a tabela a seguir:
Porém, se foi usinada a partir de um parafuso cortante, é preciso identificar como foi
cortado, ou seja, qual foi o diâmetro da fresa e o formato do parafuso. Se há uma
coincidência nos diâmetros da coroa e da ferramenta de corte, observa-se a seguinte
tabela:
Nesta última tabela ressalta-se que a baixa razão de contato resulta em desgaste.É
interessante se situar entre estes extremos, mas se não for possível obedecer
diretamente as tabelas anteriores, relações geométricas similares as já mostradas
identificam que se:
1
2
D PP 2
2
2 C .cos α f C.D P .cos α f D CT
2 e P 2 e
4
Não há interferência.
49
Mecânica Aplicada
hc hp
0-15 14,5 0,3683Pa 0,3683Pa
15-30 20 0,3683Pa 0,3683Pa
30-35 25 0,2865Pa 0,3314Pa
35-40 25 0,2546Pa 0,2947Pa
40-45 30 0,2228Pa 0,2578Pa
Os valores de hp também podem ser usados para o parafuso sem fim. A altura de
cabeça deste é retirada da condição de tangenciamento da largura da coroa com
relação à circunferência primitiva do parafuso sem fim.
A relação exposta para o ângulo de hélice da coroa (o gama do parafuso) e o ângulo
de pressão é uma recomendação. Pode ocorrer que a faixa do ângulo de hélice não
corresponda ao ângulo de pressão normal estabelecido na tabela.
50
Mecânica Aplicada
Fpr=F senn
Atentando que em razão da mudança de orientação do movimento:
t a
F p
F c
a a
F p
F c
r r
F p
F c
Sabe-se que o movimento entre s/fim e coroa envolve deslizamento. Logo, as forças
de atrito desempenham um papel importante. Para quantificá-las, admita que F gere
uma força de atrito F, cuja orientação atue tangente à hélice e tenha duas
componentes: uma radial e outra tangencial.
51
Mecânica Aplicada
EXEMPLO 1:
Um s/fim com 4 entradas transmite 746w a 1200rpm para uma coroa de 30 dentes. A
coroa tem mfe=4mm e largura de 25mm. O sem fim tem 43 mm de diâmetro primitivo
e largura de 38mm. O ângulo de pressão da ferramenta de corte da coroa é 14,5o.
Os materiais e o acabamento são tais que deve usar a coroa B para obtenção de .
a) Determine Pa, C, Pz e .
b) Compare as potências de entrada e saída.
c) Especifique as medidas s/fim e coroa.
Solução do item a: pelo critério de projeto tem-se:
sf c
D cp
P P
a cf 4 mm
zc
Foi dado o módulo frontal da engrenagem. Assim, pode-se calcular o diâmetro da
coroa:
D cp m ef z c 4(30) 120mm
52
Mecânica Aplicada
Ressalta-se que foi dado no enunciado o módulo frontal da engrenagem, que não é
padronizado. O valor padronizado é o módulo normal da engrenagem. Como já foi
visto, o complemento do ângulo de hélice do parafuso sem fim é igual ao ângulo de
hélice da coroa, que foi calculado em 20,4º.
Para a obtenção das forças existem vários procedimentos similares. Conhecido o
diâmetro primitivo do sem fim, é possível tirar as forças a partir da componente
tangencial no sem fim, com a relação:
P 746
Fpt t
v pt vp
D pp
2n p
v tp 2 162,1m / min v t 2,70m / s
p
1000
Então:
746
Fpt 276,3N
2,70
Poder-se-ia também fazer:
P 746
T 5,9376 Nm
0,1047n p 0,1047(1200)
2T 2(5,9376)
Fpt 276,2 N
D pp 0,043
Para se calcular a velocidade da coroa, pode-se fazer:
np zc z n 4 x1200
nc p p 160rpm
nc zp zc 30
C
Dcp n c x120x160
v 60,32m / min
1000 1000
Já a velocidade de deslizamento é determinada por:
152,1 152,1
v D vc / P 17,94m / min
cos cos 20,4
Usando a curva B da figura chega-se a µ=0,03. Assim:
Fpt 276,30
Fresulante e
755,77 N
(cos sen cos )
n (cos14,5sen 20,4 0,03 cos 20,4)
Também:
53
Mecânica Aplicada
A altura de pé do parafuso sem fim também pode ser retirado desta tabela, mostrada
a seguir por clareza:
Pode-se observar por esta tabela que o ângulo de inclinação da hélice está
inadequado. Quando houve este conflito, deve-se dar prioridade ao ângulo de
pressão e, se puder, ajustar o valor do ângulo de hélice da coroa. Como isto não
ocorreu, pois o valor do ângulo de hélice foi dado, prossegue-se a solução do
problema.
Para se retirar a altura de cabeça do sem fim, observa-se o procedimento
apresentado por Shigley:
54
Mecânica Aplicada
A perda de potência é:
55
Mecânica Aplicada
Por fim, Shigley recomenda uma relação entre a distância entre centros e o diâmetro
primitivo do pinhão:
C 0,875 P C 0,875
DP 15,673 D PP 27,657
3 1,7
Onde:
D PP 43mm
EXERCÍCIO 2:
Projete um par coroa parafuso sem fim de modo que o torque de entrada seja
multiplicado por dez na saída da coroa. O sem fim possui três entradas. A potência
no parafuso é de 15KW a 1000rpm e dispõe-se de uma ferramenta para desbaste da
coroa com f=20 e mf=5mm. Admita =0,03.
56
Mecânica Aplicada
Ou melhor:
Sabendo-se que:
D cp zc
tg
D pp z p
ferramenta
f coroa
n 20º
Pela tabela do Shigley, a faixa recomendada para o ângulo de hélice da coroa ψ, que
é igual ao ângulo γ do parafuso, se situa entre:
15o 30o
z c z p 11 3 11 33 dentes
Então:
D cp
11 tg 20,5 4,13
D pp
D pp
No projeto do parafuso sem fim e coroa, não se pode sair arbitrando . É preciso
obedecer à padronização do módulo da ferramenta apresentado. Daí, sabendo que o
módulo frontal da ferramenta é o módulo normal da coroa, faz-se:
5
m en m ef cos
m ef 5,34mm
cos 20,5º
D CP
m eF D cp 5,34 33 176,22mm
ZC
D pp m f z p
D cp 176,22
p
4,13 D pp 42,67 mm
D p 4,13
EXERCÍCIO 3:
58
Mecânica Aplicada
Numa empresa doméstica, um engenheiro deseja aproveitar uma ECH com ângulo ψ
igual a 23,07º, mne= 2 mm, ângulo de pressão αne e 30 dentes para atuar no
acoplamento com um parafuso sem fim de três entradas. Especifique as medidas do
sem fim e o quanto deveriam ser alteradas as medidas dos dentes da ECH para se
obedecer pelo menos às medidas padronizadas.
Solução:
O par parafuso sem fim e coroa não é intercambiável. Contudo, em indústrias
menores, não é raro se fazer um aproveitamento das ECH de algum modo,
particularmente para se acoplar com uma coroa. Sabe-se que o pinhão se desgasta
mais rapidamente do que a coroa a este associada; assim é comum sobrarem ECH,
que viram sucata esperando alguma finalidade diferente do descarte. Contudo, o
aproveitamento da coroa com outro pinhão em boas condições numa redução
helicoidal é mais difícil de ser bem sucedido. Porém, em se tratando de um parafuso
sem fim isto já é mais fácil. Há muitos produtos em que o parafuso sem fim sequer
foi usinado; já foi visto casos extremos de máquinas simples que são compostas de
coroa e um parafuso sem fim, este construído por um fino vergalhão enrolado num
eixo. Nestas aplicações elementares, sem grande esforço e funcionando a baixas
velocidades, tal empreendimento acaba funcionando razoavelmente e sai muito
barato.
Voltando à solução do problema, com o fornecimento do módulo normal pode-se
desde já retirar as medidas originais da coroa:
h C m en 2mm
h P 1,25m en 2,5mm
h T 4,5mm
c h P h C 0,5mm
Sabe-se que na ECH a relação entre os módulos normal e frontal envolve o ângulo
de hélice, que também foi dado. Assim:
m en 2
m en m eF cos( ) m eF 2,17 mm
cos( ) cos( 23,07 0 )
59
Mecânica Aplicada
D CP
2,17 D CP 2,17(30) 65,1mm
zC
Daí, pode-se calcular o passo circular frontal da coroa:
PcfC Pasf
Pasf 6,82mm
Todas as medidas da coroa para funcionar com o sem fim são definidas pelo passo
do parafuso (que é igual ao passo circular da coroa). Para os valores do ângulo de
pressão e ângulo de hélice, tem-se:
h CP 0,3683Pa 2,51mm
h CC 0,3683Pa 2,51mm
PZ D CP z
Pa PcfC PZ D CP P
zP zC zC
60
Mecânica Aplicada
zP
PZ D PP tan( ) D CP
zC
P D CP z P 65,1 3
D P 15,28mm
tan( ) z C tan( 23,07) 30
Então:
DTP=27,821mm
Porém:
27,821 15,280
D TP D PP 2h CP h PC 6,27 mm
2
A altura de cabeça do sem fim segundo o critério do Shigley é bem maior do que a
altura de pé, que vale 2,51mm. Na prática, o engenheiro vai precisar ajustar o par
para seu bom funcionamento. O procedimento mostrado é uma solução barata para
resolver um projeto isolado e obviamente não pode ser usado para realização de
processos de fabricação em série ou aplicação em máquinas de maior
responsabilidade ou valor agregado. Todavia, conforme foi exposto, há muitos
procedimentos empíricos, fruto de experiência prática de técnicos calejados, que
funcionam bem numa faixa de aplicações mais simples.
61
Mecânica Aplicada
EXERCÍCIO 4:
Uma ECH se acopla com um parafuso sem fim de duas entradas. A engrenagem foi
usinada com uma ferramenta com ângulo de pressão de 20º e módulo de 4mm. O
diâmetro primitivo do parafuso sem fim vale 40mm. Determine o ângulo de hélice do
parafuso.
Solução: O critério de projeto estabelece que:
Pcfcoroa Passo
semfim
Pz
Pasf
zP
Onde:
Pz D pp tan( )
c m en
e
P m
cf f
cos( )
c Pz 4 D pp tan( ) D ppsen ( )
P
cf
zP cos( ) zP z P cos( )
8
4z P D ppsen ( ) sen ( ) 11,43o
40
Este é o ângulo de hélice da coroa. O ângulo de hélice do parafuso vale 90º menos
11,43º , o que é igual a 79,47º.
EXERCÍCIO 5:
Deseja-se projetar um par parafuso sem fim e coroa que reduza em vinte vezes a
velocidade angular na entrada. O ângulo de pressão frontal da ferramenta de corte
da coroa vale 20º e seu módulo é 4mm. Sabendo-se que Dpp=25mm, calcule o
número de dentes da coroa, o número de entradas do sem-fim e o diâmetro primitivo
da coroa, identificando o ângulo de hélice de acordo com a faixa recomendável de
projeto da tabla do Shigley, mas desde que a relação [C0,875]/3≤Dpp≤C0,875]/1,7
(também indicada pelo Shigley) seja obedecida.
62
Mecânica Aplicada
Sabendo que:
D PP zP D CP E D PP
tag ( ) m F tag ( )
D CP zC zC zP
Então, igualando as duas expressões:
4 DP 25 sen ( ) 25
P tag ( ) z P sen ( )
cos( ) z P z P cos( ) 4
D PP
m EN sen ( )
zP
Não confundir com a já exposta:
D CP DC
m EF m EF cos( ) m EN P cos( )
zC zC
63
Mecânica Aplicada
Com zp=2: A relação de transmissão foi dada. Isto implica em zc=40 dentes.
ED CP
m 4N cos(18,6) D CP 168,81
40
Calculando a distância entre centros:
(168,81 25)
C 96,9mm
2
Fazendo a conferência pela fórmula do Shigley:
C 0,875 C 0 ,875
C D PP 18,23 25 32,17 OK!
3 1,7
Com zp=3: A relação de transmissão foi dada. Isto implica em zc=60 dentes.
ED CP
m 4N cos( 28,68) D CP 273,56mm
60
Calculando a distância entre centros:
( 273,46 25)
C 149,28mm
2
Fazendo a conferência pela fórmula do Shigley:
C 0,875 C 0 ,875
C D PP 26,61 25 não passa!
3 1,7
O número de entradas, portanto, é igual a dois.
EXERCÍCIO 6:
Projete um par coroa parafuso sem fim de modo que a razão de transmissão de
velocidades seja 20. A Pz=20KW a 1500rpm.n(coroa)=14,5o e mf(coroa)=4mm.
Compare o TE com TS.
I=20
P=20000W
Np=1500rpm
n=14,5o
64
Mecânica Aplicada
c
m f
4mm
c
P c
P a
c
c D p
P c
Z
c
A r bitro u : Z 40 D EN TES
C
P c
Z
c D P
Z P
2 ENTRAD AS
15 0
P cn
P cC O S 12,13 m m
p
P z
Z P a
2 4 8 m m
p
p D tg
p
D p
P Z
p
29, 8 6 m m
D p
N a ta bela d e valor es :
p p c
h c
0, 3 68 3 Pa 4 , 63 m m P o r hipo tes e h c
h c
4, 6 3 m m
p p p
D T
D p
2 h c 39,1 2 m m
T IR O U A L A R G U R A D A C O R O A = 25 ,3 m m
F o rças :
P
T p
0,10 47 n
1 2 7 , 3 5 N .m
p
p
t
D p
t
8529,87 N
T p F p
2 F p
p
v p
D n p p
v d
cos
,v p
1000
1 4 0 , 6 4 m / m in
v d
1 75, 6 0 m / m in 0, 0 3
a t
F p
7729 N F c
t a
F p
2160, 2 F c
r r
F p
21 35, 7 F c
t c
F c
D p
T c
5 73, 4 7 N
2
T s a id a
4, 5 T ENTRAD A
POUCO
T s a id a
3, 0 T EN TRADA
P IO R O U
65
Mecânica Aplicada
66
Mecânica Aplicada
67
Mecânica Aplicada
Sem fim
Zp=3
Coroa
68