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Autores
GOUVEA, HENRIQUE MARCHI VIEIRA DE (1), SILVA, RAFAEL DEO DA (1), CITA, RAFAEL FELIPE (1), STASIAK, MIRIA YUKIMI
OKAWA (1), MARTINS, EMERSON FANTIM (1), FERRAZ, SAULO DA SILVA (1), OMODEI, MARLENE COMBINATO (1), RODRIGUES,
CLEVERSON NUNES (1), SANTOS, ADRIANO ROMEIRO DOS (1), PEREIRA, ELIZABETH DIAS KANTHACK (2)
Introdução
Defender o estabelecimento de limitações substanciais aos poderes do Estado, é o elemento central de todas as considerações históricas
relativas ao desenvolvimento do Estado de Direito no mundo moderno.
Promover uma sociedade livre na qual a supremacia da lei é questão de mais alta significância moral, esboça de uma sociedade que visa
liberdade individual do homem dando o justo equilíbrio entre o individuo e o Estado, mantendo a igualdade de todos perante a lei, bem como
assegurar que as liberdades individuais terminem praticamente onde começam as do próximo, guiadas sempre para o bem comum.
A relação de liberdade individual e o Estado de Direito, basicamente é a garantia do eficaz cumprimento da lei, assegurando a mínima
intervenção Estatal, e sujeitando o Estado aos constrangimentos impostos por ela, impedindo o uso de autoridade e de liberdade de forma
arbitral.
Objetivo
Este artigo almeja demonstrar a importância do equilíbrio da liberdade individual e da autoridade do Estado. Mostrando através de visões
doutrinárias o consenso em dizer que o eficaz cumprimento da lei e a subordinação de todos perante ela é a finalidade do Estado de Direito,
garantir estabilidade social, os direitos fundamentais dos indivíduos e a mínima intervenção Estatal.
Metodologia
Através de pesquisas doutrinárias, colher conceitos gerais e majoritários, com o fim de instruir de forma consistente uma concepção sobre a
liberdade do individuo e o Estado de direito.
Buscando nas leis escritas os fundamentos jurídicos para justificar os embasamentos doutrinários, bem como utilizar da pesquisa via
internet para ter uma visão dos comentários mais discutidos sobre o assunto aqui tratado.
Resultado
A doutrina é unânime em conceituar a liberdade do homem, chegando ao senso comum de que consiste no poder de fazer tudo aquilo que
não prejudique a outrem, limitando os exercícios dos direitos aos indispensáveis para assegurar que todos desfrutem igualmente.
É comum encontrar debates envolvendo o significado do Estado de Direito, são travados entre proponentes de concepções formais e
substanciais. Enquanto aqueles acreditam que o Estado de Direito abarca apenas atributos relativos à legalidade formal, a concepção substantiva
vai além desta descrição, de modo a incluir em sua analise de Estado de Direito, uma discussão mais especifica sobre a proteção legal dos direitos
humanos.
O que é constante é a descrição das garantias aos direitos fundamentais, à liberdade e a legalidade que o Estado de Direito proporciona.
Conclusão
A liberdade individual, fica de certa forma exposta à um risco inversamente proporcional, pois com o uso arbitrário e abusivo da liberdade
do homem, surge o excesso de autoridade para coibir tal ação, portanto não basta apenas o Estado respeitar as liberdades individuais, o homem
deve saber respeitar o bem comum.
No Estado de Direito é necessário que o interesse da coletividade se sobressaia ao individual, usando da lei e de sua imposição para
delimitar os direitos a que todos aspiram.
ENCONTRO DE ATIVIDADES CIENTÍFICAS DA UNOPAR, 9., 2006, LONDRINA. ANAIS... LONDRINA: UNOPAR ED., 2006. 1 CD-ROM. ISBN 978-85-87686-15-2
Bibliografia
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Legenda
1 Aluno Graduação Unopar
2 Docente Unopar
ENCONTRO DE ATIVIDADES CIENTÍFICAS DA UNOPAR, 9., 2006, LONDRINA. ANAIS... LONDRINA: UNOPAR ED., 2006. 1 CD-ROM. ISBN 978-85-87686-15-2