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FILOSOFIA
ISBN 978-65-5741-264-0
Impressão e acabamento
Uma publicação
CAPÍTULO
Foco no tema
Que consequências a paixão pela própria imagem se reflete na solidão Abertura do capítulo e seção
se pretende aqui esgotar os mitos gregos, descrevendo cada um, do lago de Narciso? De que forma a contemplação da vida, expressada na
visão de Narciso refletida no lago e do lago refletido em Narciso, dificulta
Foco no tema
Habilidades da BNCC: em suas características e funções. O trabalho exigiria uma quan-
EM13CHS101 EM13CHS104 EM13CHS106 EM13CHS202 EM13CHS203 EM13CHS204 EM13CHS303 EM13CHS404 EM13CHS501 tidade tão grande de informações, que nenhum livro teria espaço o acesso à vida real?
Estudaremos neste capítulo:
suficiente. Mas é possível afirmar, com inspiração em Sócrates
Mito: uma concepção de mundo (você se lembra?), que a quantidade de informações não é sufi- Agora, o mito será apresentado em outra forma de lingua-
Reprodução/Galeria Nacional de Arte Antiga do Palacio Barberini, Roma, Italia
ciente para a compreensão da essência do mito como forma de gem: a pintura. Observe como esse personagem atravessou o
Mito e tradição tempo e como é referenciado e expressado de diferentes formas
conhecimento. Porque o mito é, acima de tudo, formação, e qual-
A voz dos poetas quer forma de traduzi-lo, a partir de um acúmulo de informações, e em diversos períodos da História, ao mesmo tempo que man-
21 22
Base Nacional Comum Curricular, de forma contextualizada
e com rigor conceitual para um estudo consistente.
Filosofia
um grupo de discípulos – você já deve ter ouvido falar de Euclides nas suas aulas de Matemática. E, final- mento justificando essa afirmativa.
mente, sentado nos degraus da escada, está Diógenes (16), o filósofo irreverente do período helenístico
com ideias geniais, que odiava os bens materiais e, acredite, morava em um barril.
Reprodução/Museus do Vaticano, Cidade do Vaticano, Itália.
Impressiona na obra de Rafael a quantidade de informações sobre a Antiguidade Clássica, desde os de-
Parada complementar
Parada complementar
talhes da arquitetura à mistura de personagens da Antiguidade e do Renascimento, seus gestos, apontando
as ideias desses pensadores, ancorados pela presença dos deuses gregos da sabedoria e do conhecimento
racional, Atena e Apolo. 7. (UEM-PR)
Outro fato interessante já citado é a reunião de personagens da Antiguidade ao lado de contempo-
Pode-se afirmar, portanto, que a arte é uma forma de o homem se relacionar com o mundo, forma que se renova juntamente com a pro-
râneos de Rafael, mostrando claramente a inspiração que o Classicismo grego exerceu sobre o Renasci-
dução da vida. O homem (…) busca sempre novas possibilidades de existência, busca transcender, ultrapassar e descortinar novas dimensões
mento. Esse fato fica claro nos seguintes detalhes: o rosto de Leonardo da Vinci, na figura de Platão; o
da realidade.
de Michelangelo, na figura de Heráclito; e sua própria imagem em um autorretrato que aparece discre-
(Filosofia, Ensino Médio. Curitiba: Seed-PR, 2006, p. 309).
tamente à direita, de boina preta, ao lado de outro famoso pintor e seu amigo, Sodoma. Além dos per-
sonagens citados, muitos outros se apresentam na obra. Muitos desses personagens contribuíram com Sobre a arte como forma de pensamento, assinale o que for correto.
Parada obrigatória
Investigue de conceitos logicamente organizados, abstrações genéricas distantes do dado sensorial e do momento vivido.
04) A imaginação desempenha um papel fundamental na arte; é ela que faz a mediação entre o vivido e o pensado, entre a presença
de exemplificar e aprofundar os
efeito. Tenho apenas de desbastar as paredes brutas que aprisionam a adorável aparição para revelá-la a outros olhos como os meus já a veem.
BUONAROTTI, Michelangelo. International journal of religious education, 1946. p. 23. v. 23. Teste seu conhecimento: 7
16 17
Com as informações que aprendeu no capítulo, complete o quadro conforme os exemplos já preenchidos.
CONHECIMENTO
Síntese
• Matéria/objeto de uma relação
• Espaço geométrico Aparência:
intencional na
• Objeto passivo consciência. O mundo Essência:
e amorfo não é um objeto
• Determinado passivo, apreendido Contexto:
• Coisas físicas e por um sujeito que o
espaciais sem pensa e determina,
relação entre si Conhecimento
ele participa
• Universo infinito de do processo de
possibilidades de ser conhecimento.
Sabedoria
SER
O texto apresenta um entendimento acerca dos elementos conhecimento sobre este pode ser vantajoso para a aquisi-
estudados em cada capítulo. 18
Filosofia
19 20
Enem e dos principais exames vestibulares.
IV
Filosofia
caram profundas rupturas na concepção mítica. Essas rupturas representam o surgimento de uma nova visão A função original do mito
de mundo, onde parecia não ter lugar para mitos. Embora a Filosofia não tenha rompido radicalmente com é ser espelho, promover o Ecos de Narciso
a mitologia, o novo contexto traduzia os mitos como visão ingênua e fantasiosa da realidade, desmerecendo entendimento do mundo e de A partir desse título, analisado sob o olhar de algumas disciplinas, pode-se produzir um roteiro interessante para
sua importância histórica e banalizando-os como fonte de conhecimento humano. si mesmo por meio de suas a realização de uma peça teatral. Cada disciplina contribui com sua análise sobre o tema, aliada à utilização de
No entanto, mentes mais sutis e observadoras não os deixaram cair no esquecimento, imortalizando-os. significações. O mito desperta elementos materiais (cenas curtas de filmes, projeção de pinturas, poemas, músicas) e imateriais (teorias e ideias):
Conexões
literatura, na publicidade, no cinema, na pintura, na música, seja no pensamento de estudiosos brilhantes Arte: a versão do mito na pintura de diferentes contextos históricos, edição de cenas de filmes que o retratam.
como Friedrich Nietzsche, Sigmund Freud, Roland Barthes, entre tantos outros, que se utilizaram das suas desconhecida, a humanidade
Sociologia: a versão contemporânea do mito nas redes sociais, na sociedade do espetáculo e na cultura de consumo.
narrativas como instrumentos de trabalho, tornando-se cada vez mais significativos como referência e fon- (para o bem ou para o mal).
Ao desvelar as sombras que Filosofia: análise da versão do mito na tradição filosófica de origem.
te inesgotável de reflexão sobre a condição humana.
não queremos reconhecer, ele Produzam um roteiro e a montagem da peça teatral articulada aos elementos da pesquisa.
provoca um conflito interior,
Reprodução/Editora Abril
Reprodução/https://pt.slideshare.net/1950/arte-propaganda
entre o ser e o aparecer,
nos inquietando e nos Mas, independentemente dos contextos, seja há 3 mil anos como representação do pensamento gre-
De olho
ginal, gerando interpretações equivocadas. A utilização estereotipada dos mitos e heróis retira deles o seu
caráter originalmente contestatório, revelador da verdade, promovendo um processo de desmitologização e
Reprodução/https://dablios.wordpress.com
ginais do símbolo são abandonados, e, pior, são descaracterizados para serem
direcionados a um objetivo fora dele – no caso, o consumo.
Nessa apropriação da cultura popular pela mídia, os mitos, a obra de
arte e seus significados originais ficam banalizados, sobrepostos pelo ime-
diatismo da mensagem publicitária. Nesse contexto, essas formas de co-
podem ser usados para aprofundar os Destacamos aqui aqueles aspectos considerados
nhecimento, arte e mito, que possuem um papel libertador, de movimento,
de atividade, são utilizadas para promover a passividade do indivíduo, esti-
mulando-o ao aspecto meramente contemplativo, uma vez que a intenção é
fazer dele um consumidor.
Em contraponto, outro fato interessante e contraditório deve ser aqui
Filosofia
entram em decadência. Foi nesse contexto crítico e de desen-
Esta questão apresenta as festas populares como rituais carregados de sentido. O tema tratado se refere à recriação da cosmogonia espelho da alma canto que a comédia encontrou o momento ideal para afirmar-
nas comunidades arcaicas, que ocorria anualmente por meio de rituais religiosos e festas populares. O filósofo grego Aristóteles fez uma interpretação interessante -se como gênero teatral. O comediógrafo Aristófanes aproveita o
A cada ritual do ano-novo ocorre, simbolicamente, um recomeço do mundo. Essa consagração é considerada o gesto divino de instau- sobre os efeitos que a tragédia provocava no indivíduo. Para ele, a momento de crise para criar um sistema de críticas e escárnio aos
ração do cosmos que estabelece a ordem em função da qual se desenrolam as relações concretas dos homens, garantindo o sentido função da tragédia era produzir o que ele denomina “catarse”, de- valores da sociedade e da política grega, oferecendo boas garga-
das coisas. Essa reatualização do mito ocorre por meio finida como purgação dos sentimentos de terror e compaixão, ou lhadas e amenizando a insegurança e os temores do povo.
a) da criação poética dos aedos em suas andanças diárias. seja, das emoções dos espectadores, diante das paixões humanas
b) da recriação da cosmogonia pelos rituais religiosos e festas populares. representadas no palco.
Fique por dentro
c) da divulgação dos saberes populares nas populações campesinas. A tragédia é a imitação de uma ação importante e completa, de
d) do desvelamento e revelação do mundo pela razão humana. certa extensão; num estilo tornado agradável pelo emprego separado O filme A rosa púrpura do Cairo, dirigido por Woody Allen (EUA, 1985),
e) da compreensão objetiva dos fenômenos da natureza. é uma crítica bem humorada à sociedade dos anos 1930, em meio a
Como fazer
de cada uma de suas formas, segundo as partes; ação apresentada,
não com a ajuda de uma narrativa, mas por atores, e que, suscitando uma crise econômica. Em uma mescla de comédia e filosofia, retrata a
Resolução: ambivalência entre realidade e fantasia, traduzida através dos dois per-
a compaixão e o terror, tem por efeito obter a purgação das emoções.
Apesar de o texto de abertura sugerir algumas informações, o tema é complexo e vago, exigindo conhecimentos prévios, como saber como o
[…] A tragédia não é a imitação dos homens, mas das ações e da vida. sonagens principais: o ator de um filme que foge da tela e vai em direção
mito funda o mundo e como esse mundo se reatualiza na concepção mítica. Não é possível responder à questão se você não possuir informações a Cecilia, uma moça que, incapaz de enfrentar um cotidiano difícil, passa
ARISTÓTELES. Arte poética. São Paulo: Martin Claret, 2003.
sobre o tema. É preciso analisar cada uma das alternativas. todo o seu tempo livre no cinema, vendo o mesmo filme, como forma de
a) Falsa. A poesia, embora contribua nesse contexto, não é capaz por si só de fazer a reatualização do mito. Não é essa sua função; ela fantasiar e fugir da frustração e da realidade insuportável. Em relação ao
descreve, traduz o fato. tema estudado, é possível perceber como ocorre, nesse filme, o processo
Purgação: estado de purificação da alma experimentado pela plateia,
b) Verdadeira. A reatualização do mito ocorre pela recriação da cosmogonia por meio das festas populares e dos rituais religiosos. A cada restituindo ao sujeito a ordenação de suas emoções. catártico que o teatro e o cinema promovem no indivíduo.
ritual, celebra-se a repetição do gesto dos deuses de instauração do cosmos no tempo primordial, ocorrendo, simbolicamente, um
Glossário
2. Para Aristóteles essa é a configuração trágica ideal para se produzir -se, assim, um espaço de convívio, onde os problemas da cidade
a finalidade última da tragédia, a catarse. […] À medida que a peça são debatidos e purgados, com vista a encontrar um prazer que
Como um artesão fabricante de instrumentos de cordas agencia, uma a uma, as múltiplas peças de madeira que compõem o objeto sonoro caminha para o clímax, o espectador vai se envolvendo com a trama e se reverte no bem-estar da cidade.
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nos componentes curriculares.
um grupo de discípulos – você já deve ter ouvido falar de Euclides nas suas aulas de Matemática. E, final-
mente, sentado nos degraus da escada, está Diógenes (16), o filósofo irreverente do período helenístico BUZZI, Arcângelo R. Introdução ao pensar: o ser, o conhecimento e a linguagem. Petrópolis: Vozes, 2006.
com ideias geniais, que odiava os bens materiais e, acredite, morava em um barril.
ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano. Trad. Rogério Fernandes. Lisboa: Edição Livros do Brasil, 1975.
FERRY, Luc. A sabedoria dos mitos gregos: aprender a viver II. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012. Disponível
Reprodução/Museus do Vaticano, Cidade do Vaticano, Itália.
Investigue Referências
mar. 2020.
HEIDEGGER, M. A origem da obra de arte. Trad. Idalina Azevedo da Silva e Manuel Antônio. São Paulo:
Edições 70, 2010.
JAEGER, W. Paidéia: a formação do homem grego. Trad. Artur M. Parreira. São Paulo: Martins Fontes, 1986.
PLATÃO. Teeteto. Trad. Carlos Alberto Nunes. Belém: EDUFPA, 2007.
REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da Filosofia. São Paulo: Paulus, 2006. (Coleção História
da Filosofia).
18: Euclides. 16: Diógenes, o cínico. R e 21: Rafael e Sodoma. VERNANT, Jean-Pierre. Mito e religião na Grécia Antiga. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2006.
WILDE, Oscar. Poema em prosa. Trad. Possidónio Cachapa. Lisboa: Cavalo de Ferro, 2002.
Impressiona na obra de Rafael a quantidade de informações sobre a Antiguidade Clássica, desde os de-
talhes da arquitetura à mistura de personagens da Antiguidade e do Renascimento, seus gestos, apontando
trabalho de investigação. 16 40
Habilidades
(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos re-
lativos a processos políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemo- temporal e cultural) em diferentes sociedades, contextualizando e relativizando
Habilidades
lógicos, com base na sistematização de dados e informações de diversas naturezas visões dualistas (civilização/barbárie, nomadismo/sedentarismo, esclarecimento/
(expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos históricos e obscurantismo, cidade/campo, entre outras).
geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros). (EM13CHS204) Comparar e avaliar os processos de ocupação do espaço e a for-
(EM13CHS104) Analisar objetos e vestígios da cultura material e imaterial de modo mação de territórios, territorialidades e fronteiras, identificando o papel de di-
a identificar conhecimentos, valores, crenças e práticas que caracterizam a iden- ferentes agentes (como grupos sociais e culturais, impérios, Estados Nacionais e
tidade e a diversidade cultural de diferentes sociedades inseridas no tempo e no organismos internacionais) e considerando os conflitos populacionais (internos
espaço. e externos), a diversidade étnico-cultural e as características socioeconômicas,
(EM13CHS105) Identificar, contextualizar e criticar tipologias evolutivas (popu- políticas e tecnológicas.
lações nômades e sedentárias, entre outras) e oposições dicotômicas (cidade/ (EM13CHS205) Analisar a produção de diferentes territorialidades em suas dimen-
campo, cultura/ natureza, civilizados/bárbaros, razão/emoção, material/virtual sões culturais, econômicas, ambientais, políticas e sociais, no Brasil e no mundo
etc.), explicitando suas ambiguidades. contemporâneo, com destaque para as culturas juvenis.
(EM13CHS106) Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica, diferentes (EM13CHS206) Analisar a ocupação humana e a produção do espaço em diferentes
gêneros textuais e tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crí- tempos, aplicando os princípios de localização, distribuição, ordem, extensão,
tica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais, incluindo as esco- conexão, arranjos, casualidade, entre outros que contribuem para o raciocínio
lares, para se comunicar, acessar e difundir informações, produzir conhecimentos, geográfico.
resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
e/ou selecionar propostas de ação que promovam a sustentabilidade socioam- diferentes espaços, escalas e tempos, associando-os a processos de estratificação
biental, o combate à poluição sistêmica e o consumo responsável. e desigualdade socioeconômica.
(EM13CHS302) Analisar e avaliar criticamente os impactos econômicos e socioam- (EM13CHS403) Caracterizar e analisar os impactos das transformações tecnoló-
bientais de cadeias produtivas ligadas à exploração de recursos naturais e às ativi- gicas nas relações sociais e de trabalho próprias da contemporaneidade, promo-
dades agropecuárias em diferentes ambientes e escalas de análise, considerando vendo ações voltadas à superação das desigualdades sociais, da opressão e da
o modo de vida das populações locais – entre elas as indígenas, quilombolas e violação dos Direitos Humanos.
demais comunidades tradicionais –, suas práticas agroextrativistas e o compromis- (EM13CHS404) Identificar e discutir os múltiplos aspectos do trabalho em dife-
so com a sustentabilidade. rentes circunstâncias e contextos históricos e/ou geográficos e seus efeitos sobre
Habilidades
(EM13CHS303) Debater e avaliar o papel da indústria cultural e das culturas de as gerações, em especial, os jovens, levando em consideração, na atualidade, as
massa no estímulo ao consumismo, seus impactos econômicos e socioambientais, transformações técnicas, tecnológicas e informacionais.
com vistas à percepção crítica das necessidades criadas pelo consumo e à adoção
de hábitos sustentáveis.
(EM13CHS304) Analisar os impactos socioambientais decorrentes de práticas de
instituições governamentais, de empresas e de indivíduos, discutindo as origens
dessas práticas, selecionando, incorporando e promovendo aquelas que favoreçam
a consciência e a ética socioambiental e o consumo responsável.
(EM13CHS305) Analisar e discutir o papel e as competências legais dos organis-
mos nacionais e internacionais de regulação, controle e fiscalização ambiental e
dos acordos internacionais para a promoção e a garantia de práticas ambientais
sustentáveis.
(EM13CHS306) Contextualizar, comparar e avaliar os impactos de diferentes mo-
delos socioeconômicos no uso dos recursos naturais e na promoção da susten-
tabilidade econômica e socioambiental do planeta (como a adoção dos sistemas
da agrobiodiversidade e agroflorestal por diferentes comunidades, entre outros).
VI
intolerância e discriminação, e identificar ações que promovam os Direitos Huma- étnico-raciais no país.
nos, a solidariedade e o respeito às diferenças e às liberdades individuais. (EM13CHS602) Identificar e caracterizar a presença do paternalismo, do auto-
(EM13CHS503) Identificar diversas formas de violência (física, simbólica, psicológi- ritarismo e do populismo na política, na sociedade e nas culturas brasileira e
ca etc.), suas principais vítimas, suas causas sociais, psicológicas e afetivas, seus latino-americana, em períodos ditatoriais e democráticos, relacionando-os com as
significados e usos políticos, sociais e culturais, discutindo e avaliando mecanis- formas de organização e de articulação das sociedades em defesa da autonomia,
mos para combatê-las, com base em argumentos éticos. da liberdade, do diálogo e da promoção da democracia, da cidadania e dos direitos
humanos na sociedade atual.
(EM13CHS504) Analisar e avaliar os impasses ético-políticos decorrentes das
transformações culturais, sociais, históricas, científicas e tecnológicas no mundo (EM13CHS603) Analisar a formação de diferentes países, povos e nações e de suas
Habilidades
contemporâneo e seus desdobramentos nas atitudes e nos valores de indivíduos, experiências políticas e de exercício da cidadania, aplicando conceitos políticos
grupos sociais, sociedades e culturas. básicos (Estado, poder, formas, sistemas e regimes de governo, soberania etc.).
(EM13CHS604) Discutir o papel dos organismos internacionais no contexto mun-
dial, com vistas à elaboração de uma visão crítica sobre seus limites e suas formas
de atuação nos países, considerando os aspectos positivos e negativos dessa
atuação para as populações locais.
(EM13CHS605) Analisar os princípios da declaração dos Direitos Humanos, recor-
rendo às noções de justiça, igualdade e fraternidade, identificar os progressos e
entraves à concretização desses direitos nas diversas sociedades contemporâneas
e promover ações concretas diante da desigualdade e das violações desses direitos
em diferentes espaços de vivência, respeitando a identidade de cada grupo e de
cada indivíduo.
(EM13CHS606) Analisar as características socioeconômicas da sociedade brasileira
– com base na análise de documentos (dados, tabelas, mapas etc.) de diferentes
fontes – e propor medidas para enfrentar os problemas identificados e construir
uma sociedade mais próspera, justa e inclusiva, que valorize o protagonismo de
seus cidadãos e promova o autoconhecimento, a autoestima, a autoconfiança e
a empatia.
VII