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Consciência Cósmica
&
Consciência Histórica
Consciência
“Intuição mais ou menos clara que o indivíduo tem de
F seu estado e seus atos.”
I
L “Conjunto de fatos psicológicos caracterizadores
de um indivíduo ou de um conjunto de indivíduos.”
O
S
O “Conhecimento imediato não apenas de si mesmo
como das coisas.”
F
I
“Apercebimento ou reconhecimento de algo interior
A ou exterior ao indivíduo.”
“Conhecimento do bem e do mal”. Consciência moral.
F
I
L “Psicologicamente encarado representa a percepção do
O eu por si mesmo, designada também por apercepção.”
S
O
F “No sentido metafísico a consciência é
I frequentemente identificada com o Eu.”
A
N
E
U
R
O
C
I António Damásio
Ê
N
C
I
A
Damásio esclarece que há dois tipos distintos de
N problemas envolvendo a consciência. O primeiro
E investiga como o cérebro, no organismo humano, é
U capaz de transformar um padrão neural (ou objeto)
em um padrão mental (ou imagem). Dito de outro
R
modo, como surge a narrativa ou filme multi-
O
sensorial que caracteriza nossos estados
C
mentais. Objeto, aqui, é a designação geral para
I
coisas tão variadas como um rosto, uma música,
Ê
uma dor de barriga ou uma experiência estética;
N
imagem é um padrão mental em qualquer
C modalidade sensorial, como, por exemplo, uma
I imagem sonora, uma imagem tátil, a imagem de um
A estado de bem-estar.
O segundo problema da consciência investiga
N como, concomitantemente ao engendramento de
E padrões mentais (imagens) para um objeto, o
U cérebro também faz emergir um sentido do self
R no ato de conhecer. Como o corpo cria a
O sensação de um eu implicado em cada um de
C seus estados mentais. O que o autor está
I sugerindo é que uma coisa é compreender como
Ê objetos se tornam imagens, e outra é
N compreender como conhecemos que existe um
C self ao qual estas imagens estão
I relacionadas.
A
Usando a metáfora do filme no cérebro, podemos
N dizer que há um conjunto de padrões neurais que cria
E uma sucessiva e quase ininterrupta narrativa sem
U palavras – desde a hora em que acordamos até o
momento em que adormecemos, e também durante o
R
sono REM no qual sonhamos – responsável pela
O sensação de si mesmo que cada um tem à qual vem
C modificar todas as outras narrativas representadas
I pelos objetos por nós percebidos. São filmes dentro
Ê do filme. Mesmo que não tenhamos “consciência” do
sentido do self implicado em cada uma das imagens
N
sensoriais percebidas e evocadas, ele está ali o tempo
C todo dizendo que somos nós que estamos criando
I essas imagens e não outros.
A
N A consciência ampliada é resultado do
E conjunto de memórias registradas por cada
U pulso de consciência central e exige uma
R memória operacional para reter por um certo
O tempo as imagens recuperadas. Nela, o
C sentido do self surge na exibição
I consistente e reiterada de algumas de
Ê nossas memórias pessoais, os objetos de
N nosso passado pessoal, aqueles que podem
C facilmente dar substância a nossa
I identidade, momento a momento.
A
N
E
U A consciência é, assim, tanto em seu
R modo central como ampliado, um
O sentimento de algo a ser conhecido, um
C fenômeno mental sustentado por
I circuitos e sistemas neurofisiológicos
Ê que garantem ao indivíduo um sentido
N do self complexo e duradouro.
C
I
A
P
S
I
C
O
L
O
G
I
A
Ana Beatriz Barbosa Silva
“ESTAR consciente é fazer uso da razão ou da
capacidade de raciocinar e de processar os fatos
P que vivenciamos. ESTAR consciente é ser capaz
S de pensar e ter ciência das nossas ações físicas e
I mentais. Na clínica médica, podemos averiguar o
C estado de alerta ou lucidez que uma pessoa
O apresenta em determinado momento. Assim,
podemos perceber, num exame clínico, o estado
L
ou nível de consciência, que podemos identificar
O como: lúcido, vígil, hipovígil, hipervígil, confuso,
G em coma profundo etc. Todos os termos atestam
I o nível de percepção que temos em relação ao
A mundo”.
Jörn Rüsen