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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL


UNIDADE ACADÊMICA DE ENGENHARIA FLORESTAL
CAMPUS DE PATOS - PB

MATHEUS TRINDADE BARROS

PATOLOGIA FLORESTAL
CRESCIMENTO MICELIAL MÉDIO DIÁRIO

PATOS – PB
2022
MATHEUS TRINDADE BARROS

PATOLOGIA FLORESTAL
RELATÓRIO DA AULA PRATICA: CRESCIMENTO MICELIAL MÉDIO DIÁRIO

Trabalho direcionado a disciplina


de Patologia Florestal como
parte das exigências para a
obtenção de nota da disciplina
ministrada pelo professor Dr.
Gilvan José Campelo Dos
Santos.

PATOS – PB
2022
1. INTRODUÇÃO

A presente aula realizada em laboratório no dia 20 de julho de 2022, teve


como finalidade proporcionar aos alunos o entendimento prático e teórico da
análise do crescimento micelial médio diário do fungo (dado fornecido em
milímetros – mm), desta forma com os resultados obtidos por meio do
acompanhamento diário de seu crescimento, elaborar um gráfico
demonstrando os resultados obtidos. O estudo do crescimento micelial é muito
importante para poder ter o conhecimento da contaminação e de suas
características por parte do fungo na planta, evitando assim maiores prejuízos
ao vegetal.

2. DESENVOLVIMENTO

Ao início da aula com auxílio dos alunos, primeiramente foi colocado o meio
BDA que estava presente em garrafas de lognet para ser dissolvido em banho
maria dentro da panela e levada ao fogão, com a substancia já em estado
líquido foi levado para a estufa de isolamento onde o professor realizou os
métodos corretos de desinfecção das mãos e da vestimenta apropriada, jaleco
e máscara para manusear o experimento, onde ele verteu o meio BDA com
antibiótico (Neoflox) em 4 placa de Petri para cada aluno, com isso ele
homogeneizou o meio nas placas de Petri e realizou com o lápis marcador
duas linhas de forma a se encontrarem no centro da placa como na ilustração,
por fim da placa de Petri com a cultura pura realizou-se os furos do fungo para
aquisição dos discos de micélio (5 mm de diâmetro) nas bordas para retirar o
material mais juvenil para a repicagem do aluno, realizando o procedimento de
flambagem na lamparina do furador de folhas e da placa de Petri ao abrir e
fecha-la.

Dando continuidade primeiramente aluno após fazer a sua higienização


com álcool 70% e do uso dos matérias adequados de vestimenta, pode
começar o experimento na capela de isolamento, nela já se encontra todo o
material necessário para a realização desta pratica. O aluno com o auxílio da
alça de platina já flambada, retira um disco de micélio da placa de Petri do
fungo puro já com os discos furados pelo professor, lembrando de flambar a
placa ou abrir e fechar e colocando o fungo na placa de Petri com o meio de
cultura e antibiótico de forma a ficar bem centralizado de acordo com as linhas
feitas pelo professor (imagens nos anexos), repetindo o mesmo processo de
flambagem da placa de Petri para evitar contaminações. Este mesmo
procedimento foi repetido 4 vezes, totalizando todas as placas preparadas pelo
professor.
Por fim, com estes procedimentos realizados se retira da capela de
isolamento as 4 placas já elaboradas pelo aluno e as identificamos de maneira
individual, colocando o nome do aluno, a data, substancia usada como meio
(BDA), sp. (espécie), CMMD (crescimento médio micélio diário) e o número da
repetição R1-R2-R3 OU R4, usando um lápis marcador nas extremidades da
placa de Petri, após se realiza o vedamento nas partes de encaixe para evitar a
presença de insetos, utilizando do filme de PVC e devesse colocar as placas
de Petri dentro da câmera de crescimento de fungos.

3. MATÉRIAS UTILIZADOS

 Placas de Petri de vidro contendo meio de cultura (BDA) estéril;


 Placa de Petri de vidro contendo fungo (Para repicagem);
 Filme PVC;
 Alça de platina;
 Lamparina;
 Meio de cultura (BDA)
 Neoflox
 Etanol;
 Furador de folha;
 Álcool 70%;
 Lápis de retroprojetor
 Capela de isolamento

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

As presentes medições do crescimento micelial foram realizadas todos


os dias de horário letivo entre as 11 e 12 horas. As medições foram feitas em
cada sentido da linha, ou seja, dos quatro lados de maneira a serem medidos
da borda do disco de micélio até onde o fungo cresceu naquele dia, realizando
a marcação com o lápis marcador e no próximo dia realizar novamente as
medições, mas a partir deste ponto se medi da marcação realizada no dia
anterior e não mais da extremidade do disco de micélio, repetindo este
procedimento para as demais conferencias de crescimento. A medição deve
ser feita até que o fungo consiga ocupar totalmente toda a área da placa de
Petri ou caso ocorra a contaminação da placa esta medição deve ser realizada
até onde o fungo consegui crescer, ou seja, até onde seu crescimento sessou
ao entrar em contato com o outro indivíduo (fungo).
O crescimento micelial foi medido no período de 16 dias, mas sendo
realizado apenas 10 medições (devido aos sábados e domingos) para que
todos as 4 placas tivessem seus crescimentos estabilizados, os dias de
medição foram: 21/07/2022, 22/07/2022, 25/07/2022, 26/07/2022, 27/07/2022,
28/07/2022, 02/08/2022, 03/08/2022, 04/08/2022 e 05/08/2022.

CRESCIMENTO MICELIAL MÉDIO DIÁRIO (mm)


15
. R1
10
R2
5 R3
R4
0
21-Jul 22-Jul 25-Jul 26-Jul 27-Jul 28-Jul 2-Aug 3-Aug 4-Aug 5-Aug
DIAS DE MEDIÇÕES

De acordo com os resultados obtidos as 4 placas começam a se desenvolver


a partir do primeiro dia o R1 apresentou seu maior crescimento no dia 25/jul e
encerrou seu siclo de crescimento no dia 27/jun fato que ocorreu devido a
contaminação na placa, ou seja, há presença de outros indivíduos; o R2 teve
seu maior crescimento nos dias 25/jul e 02/ago, sendo encerando no dia
04/ago, também devido a contaminação; o R3 apresentou maiores taxas de
crescimento nos dias 26/jul e 03/ago, encerrando no dia 05/ago após completar
toda a placa de Petri e R4 apresentou maior crescimento no dia 25/jul e
encerrou no dia 03/ago, o encerramento precoce ocorreu devido a
contaminação da placa.

5. CONCLUSÃO

A aula pratica em laboratório teve como finalidade o entendimento e


observação do crescimento micelial médio diário do fungo, de acordo com os
dados obtidos durante o acompanhamento presencial de 10 dias, conclui-se
que o crescimento de R1, R2 e R4 se apresentaram lentos e foram encerrados
precocemente devido a contaminação das placas de Petri com outro indivíduos
(fungos), fato que limitou e consequentemente estacionou seu crescimento;
sendo R3 com o maior desenvolvimento e o único a conseguir completar seu
crescimento até completar totalmente a área de ocupação do meio de cultura
na placa de Petri fato que ocorreu em 10 dias de medições e 16 dias de
atividade do fungo.
6. ANEXOS

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