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Culpa in eligendo

A culpa in eligendo é quando se contrata alguém inapto a prestar o serviço. Ou seja,


se “elege” alguém de forma errada, há uma má escolha de uma pessoa e isso
acaba gerando um dano a terceiro. É quando, por exemplo, se contrata um médico
sem conferir se ele realmente está habilitado para exercer a medicina. Dessa
forma, é aquela proveniente da má escolha de um representante ou preposto, como,
por exemplo, a pessoa admitir ou manter a seu serviço um empregado sem as
aptidões necessárias ao trabalho que lhe é confiado.

Quando provém da falta de cautela ou previdência na escolha de preposto ou


pessoa a quem é confiada à execução de um ato, ou serviço. Ex.: empresa que
contrata um funcionário para trabalhar no caixa e este ao receber o dinheiro dos
clientes não dá a quitação (baixa) no débito, provocando a inscrição do nome do
cliente nos órgãos do SPC. A empresa responderá pelos atos de seu empregado,
diante dos prejuízos causados a terceiros, no exercício das suas atividades, pois
elegeu o funcionário para aquela atividade.

Culpa in vigilando
Culpa em vigiar a execução de que outra pessoa ficou encarregada, sendo assim é
a oriunda de falta de fiscalização por parte do empregador, quer com respeito aos
empregados, quer com respeito à própria coisa, como por exemplo, o proprietário de
uma empresa de transporte que não fiscaliza convenientemente a atuação de seus
motoristas, ou permite o trânsito de veículos imprestáveis e que, por isso, ocasiona
acidentes. A culpa in vigilando é que justifica, também, a responsabilidade dos pais
por danos causados por filhos menores.

Quando é ocasionada pela falta de diligência, atenção, fiscalização ou quaisquer


outros atos necessários de segurança do agente, no cumprimento do dever, para
evitar prejuízo a alguém. A culpa in vigilando é, então, a atribuída àquele que, por
atos de pessoas sob sua dependência ou por animais de sua propriedade, em razão
de falta de atenção, de falta de vigilância que deveria ter sobre os mesmos, causa
danos ou prejuízos a terceiros. Ex.: proprietário de um cão que ataca um cidadão na
rua. O dono deveria impedi-lo de causar danos a terceiros, tomando as cautelas
necessárias. É o dever de vigilância.
Culpa in custodiendo
Culpa in custodiendo (custódia): Quando há falta de atenção, cautela ou cuidado,
em relação à pessoa ou coisa, ou animal sob a nossa guarda (custódia) ou
proteção. O agente age sem cautela, quer em relação ao ser humano, como ao
animal ou à coisa sob sua responsabilidade. Ex.: A pessoa que espanca ou maltrata
o animal que estava sob meus cuidados.

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