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Possui previsão legal no art.

188 do Código Civil, em seu inciso II que traz a seguinte


redação:
Art. 188. Não constituem atos ilícitos:
I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;
II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover
perigo iminente.
Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias
o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a
remoção do perigo.
Causas excludentes de ilicitude são ocasiões na qual a lei prevê uma ação que geralmente
seria tipificada como crime, mas em situações especificas não seria qualificada dessa
maneira. No contexto civil, lida-se com circunstâncias que não promovem obrigação de
indenizar, dentre elas estão: estado de necessidade, legitima defesa, exercício regular de
direito, estrito cumprimento do dever legal, fato de terceiro e caso fortuito e de força maior.
As quatro primeiras causas de são as hipóteses que excluem a ilicitude, já os três últimos
excluem o nexo causal do ato. Também além destas causas, existe também a cláusula
contratual que também exclui a responsabilidade civil. Assim, a primeira assertiva diz respeito
a violações dos direitos dos estrangeiros cujo valor jurídico possa ser igual ou inferior aos
destinados a proteger contra uma ameaça iminente e sem outros meios possíveis de ação
para proteger os bens. O parágrafo único da referida cláusula refere que o estado de
emergência só é válido se "a situação for absolutamente necessária e não ultrapasse os
limites necessários para eliminar o perigo". Um agente que atua em situação crítica pode,
portanto, agir apenas na medida de suas necessidades e não pode anular suas ações sob o
argumento de estar em estado crítico, pelo qual poderá ser responsabilizado pelo excesso
prometido. A principal diferença entre necessidade e defesa justificável é que o agente não
reagirá a circunstâncias injustas, mas procurará proteger ou salvar sua propriedade agindo
de maneira que derrogue seus direitos ou os de terceiros. A segunda, sobre a defesa
justificável pode ser definida em função da situação em que o agente se encontra em situação
de infração injusta, presente ou iminente, contra si mesmo ou contra terceiro que não pode
ou não é obrigado a sofrer. Por conta disso, um agente agirá de certa forma para afastar as
ações do autor contra ele ou um terceiro. Grande parte da doutrina da fuga não é considerada
legítima defesa, e estudiosos que reconhecem a fuga como meio de legítima defesa não
recomendam a prática desse comportamento. A verdade está prevista no art. O artigo 188,
inciso 1, do Código Civil estabelece que os agentes atuam proporcionalmente para repelir um
ato de agressão injustificado presente ou iminente. Se um advogado extrapolar sua conduta
durante sua defesa, ele pode ser configurado para fazer mais do que o necessário e proibido
por lei. É importante ressaltar que se um agente tiver acesso a um terceiro inocente, terá que
indenizá-lo, porém, isso depende de ações recíprocas contra o agente que é seu alvo. O
terceiro, diz que agentes que agem de acordo com a lei não estão sujeitos a quaisquer
sanções relacionadas com os próprios direitos, pelo que não caberão quaisquer pedidos de
indemnização contra os agentes que exerçam corriqueiramente os seus direitos. Outra forma
em que os direitos são frequentemente exercidos é a violência esportiva, e todos os
participantes sabem que ao praticar determinado esporte, podem se machucar ou se
machucar. No entanto, se o exercício desse direito não for regular, ou seja, houver abuso em
sua conduta, tal abuso acarretaria a responsabilidade do agente que cometeu o ato e,
consequentemente, a indenização à vítima, caso esta o exija. O quarto, que o estrito
cumprimento das obrigações legais assenta no pressuposto de que o dano já ocorreu, o que
não pode dar origem a um pedido de indemnização. Não há previsão legal para tal órgão no
Código Civil, mas, ainda assim, trata-se de causa excludente, uma vez que não pode ser
responsabilizado o responsável legal pelo dano causado. No fato terceiro, entende-se que
terceiro pode ser definido como qualquer pessoa que não tenha qualquer relação com o
agente ou vítima que não seja a vítima ou o agente causador do dano. Código Civil 776/91,
em que a esposa de um ciclista ajuizou ação de indenização contra uma empresa de
transporte público em que um ônibus atropelou um ciclista e causou sua morte, alegando que
o motorista havia desviado para a estrada errada e, assim, conduzido o carro ficou ferido.
Porém, a empresa conseguiu comprovar que o ciclista caiu devido a um buraco na pista e
responsabilizou o ciclista pela queda na frente do ônibus. Ele não fica exonerado de
responsabilidade se no curso de seus atos o agente concorrer com o resultado final, por
exemplo: o motorista desvia do fechamento na calçada e atropela pedestres, percebe-se
claramente a origem do acidente devido a suas próprias ações. E em relação ao último, tem
havido muita discussão sobre a diferença entre caso fortuito e força maior, mas até agora não
foi definido uniformemente. Na verdade, nenhum dos dois se enquadra na categoria de culpa,
pois são eventos fora do controle humano, ou seja, são circunstâncias irresistíveis que
impedem o agente de cumprir suas obrigações. Muitas teorias entendem eventos acidentais
como eventos imprevisíveis e inevitáveis, tais como: tempestades, inundações, etc. A
doutrina entende força maior como um evento de força maior contra o qual nenhuma ação
pode ser tomada, ainda que previsível. A imprevisibilidade do projeto torna-se um elemento
essencial na caracterização da contingência, pois será irresistível em caso de força maior.
Apesar dessas definições e diferenças, elas são irrelevantes porque, na prática, ambos têm
o dever de afastar o nexo causal, ou seja, o agente não será responsabilizado .

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