O documento discute a historiografia da Índia e como foi construída por historiadores ocidentais ao longo dos séculos. Historiadores britânicos no século 18 aplicaram conceitos como o de Hegel para colocar a história da Índia dentro de uma narrativa eurocêntrica. Apesar dos esforços de historiadores indianos, a Índia continuou sendo vista pelos europeus segundo estereótipos. O movimento de independência indiano no século 20 desafiou essas visões, mas a historiografia ocidental permanece
O documento discute a historiografia da Índia e como foi construída por historiadores ocidentais ao longo dos séculos. Historiadores britânicos no século 18 aplicaram conceitos como o de Hegel para colocar a história da Índia dentro de uma narrativa eurocêntrica. Apesar dos esforços de historiadores indianos, a Índia continuou sendo vista pelos europeus segundo estereótipos. O movimento de independência indiano no século 20 desafiou essas visões, mas a historiografia ocidental permanece
O documento discute a historiografia da Índia e como foi construída por historiadores ocidentais ao longo dos séculos. Historiadores britânicos no século 18 aplicaram conceitos como o de Hegel para colocar a história da Índia dentro de uma narrativa eurocêntrica. Apesar dos esforços de historiadores indianos, a Índia continuou sendo vista pelos europeus segundo estereótipos. O movimento de independência indiano no século 20 desafiou essas visões, mas a historiografia ocidental permanece
PRÓ-REITORIA DE ASSUNTOS ACADÊMICOS - PROAC Se CURSO: LICENCIATURA EM HISTÓRIA DISCIPLINA: História Do Oriente PROFESSORA: Tânia Bastos Aluno: Wallace Lopes 3°período
Relatório do texto sobre a Índia e sua história crítica.
O autor apresenta seu trabalho relacionado a elaboração das visões
historiográfica sobre a História da Índia, é mais uma história da Índia feitas de outras histórias da Índia, que no qual desde muito tempo desperta o interesse de historiadores do ocidente, é a história dessas histórias que o autor coloca em pauta, pois já existe a história de uma escrita histórica da Índia já há dois séculos, feita por historiadores indianos, por isso que se exige uma série de mudanças de orientações e interpretações carregadas de estereótipos ocidentais, como sabemos a Índia não possui uma cultura desconhecida ou isolada, até porque existe inúmeras referências sobre ela desde os tempos de Heródoto, referências jesuíticas, até da corte de Louis XIV. Porém a figura do “historiador” ou intérprete da “Historia” da Índia, só vai surgir no século XVIII em Calcutá, com a fundação da Royal Asiatic Society (1774) onde a Companhia das Índias desenvolveu os trabalhos empregados pelos officers e os juízes britânicos, com intuito de promover e aprimorar as pesquisas sobre o Oriente. De qualquer modo o que nos interessa em relação a esses historiadores é que a dialética de Hegel foi aplicada por Christian Lassen por volta do século XIX, com a periodização História da Índia, no intuito de colocar a “Historia da Índia” na corrente geral do mundo no palco das civilizações cristã, e é dessa forma que o autor apresenta a imagem criada pelo Orientalismo . Destacando um papel das tradições literárias que foram agravadas em si mesma, diante o posicionamento dos informantes estudiosos ocidentais, podemos ressaltar que mesmo com a construção da imagem da “história” da Índia feita pelos próprios Indianos, a Índia continua sendo vista segundo críticas ideológicas dominantes na Europa, fazendo com que haja uma alimentação de estereótipos presentes nessa sociedade Oriental, as traduções e os estudos sobre Sânscrito, foram de grande importância para os Ingleses que pretendiam administrar essas terras, eles se debruçaram aos estudos sobre as passagens antigas do Sânscrito, também sobre o sistema jurídico antigo, e isso ocasionou nesse desenvolvimento da Literatura sânscrita e sua divulgação, fazendo com que essa literatura seja de tamanha influência inclusive na cultura e nas tradições locais, porém como eu disse, essa construção da imagem da Índia nesse primeiro momento, aconteceu para alimentar interesses e pontos de vistas das ideologias dominantes da Europa. O autor relaciona conceitos religiosos com conceito historiográficos, nos mostrando uma certa organização de um Digesto da Lei Hindu sobre contratos e sucessões (1797-1798), que fez com que se formulasse um novo Judiciário que não fugisse da realidade da Índia naquele momento. no século XIX com a periodização da Índia, como vimos a comparação historiográfica religiosa entre o período Hindu, entre o período Muçulmano, e a síntese de um certo um período “cristão”, lembrando que nesse momento, a visão religiosa Oriental era sempre diminuída e mistificada pelos religioso Ocidentais sejam eles Historiadores ou não. Houve uma certa dicotomia de valores, era como se os Indianos fossem definidos como “ Espiritualistas “ e os Europeus “Materialistas”. A independência Indiana que só se consolidou no século XX, nos anos 20 e 30 desse século, houve uma grande animação ao se radicalizar uma posição , onde também aconteceu alguns erros estratégicos nesses movimentos que conturbaram ainda mais a visão da História da Índia, e que também influenciaram a independência ou foram influenciados por ela, além também de todos os integrantes desse movimento estavam engajados nos movimentos nacionalista, Começaram também demostrar que a cultura Indiana nada devia a cultura grega, e que mesmo havendo uma paralelo cultural próximo, mais que não se deve confundir ambas cultura. Concluindo essa história crítica tanto social como religiosa de várias outras críticas e visões diferentes sobre a Índia, vimos a ligação Ocidental com a construção de tantos estereótipos e preconceito que é enraizado nessa historiografia e na mentalidade, tanto no Ocidente quanto no Oriente. “O trem da velha história parece não parar em todas as estações. Mas já existem romancistas que o estão tirando dos trilhos: sempre bom ler alguns autores Orientais quando o assunto for o Oriente.