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CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL ROSEMAR PIMENTEL 2º BIMESTRE


PRÓ-REITORIA DE ASSUNTOS ACADÊMICOS - PROAC
Se CURSO: LICENCIATURA EM HISTÓRIA
DISCIPLINA: História Do Oriente
PROFESSORA: Tânia Bastos
Aluno: Wallace Lopes
3°período

Relatório do texto sobre a Índia e sua história crítica.

O autor apresenta seu trabalho relacionado a elaboração das visões


historiográfica sobre a História da Índia, é mais uma história da Índia feitas de
outras histórias da Índia, que no qual desde muito tempo desperta o interesse de
historiadores do ocidente, é a história dessas histórias que o autor coloca em
pauta, pois já existe a história de uma escrita histórica da Índia já há dois séculos,
feita por historiadores indianos, por isso que se exige uma série de mudanças de
orientações e interpretações carregadas de estereótipos ocidentais, como
sabemos a Índia não possui uma cultura desconhecida ou isolada, até porque
existe inúmeras referências sobre ela desde os tempos de Heródoto, referências
jesuíticas, até da corte de Louis XIV. Porém a figura do “historiador” ou intérprete
da “Historia” da Índia, só vai surgir no século XVIII em Calcutá, com a fundação da
Royal Asiatic Society (1774) onde a Companhia das Índias desenvolveu os
trabalhos empregados pelos officers e os juízes britânicos, com intuito de promover
e aprimorar as pesquisas sobre o Oriente. De qualquer modo o que nos interessa
em relação a esses historiadores é que a dialética de Hegel foi aplicada por
Christian Lassen por volta do século XIX, com a periodização História da Índia, no
intuito de colocar a “Historia da Índia” na corrente geral do mundo no palco das
civilizações cristã, e é dessa forma que o autor apresenta a imagem criada pelo
Orientalismo .
Destacando um papel das tradições literárias que foram agravadas em si mesma,
diante o posicionamento dos informantes estudiosos ocidentais, podemos ressaltar
que mesmo com a construção da imagem da “história” da Índia feita pelos próprios
Indianos, a Índia continua sendo vista segundo críticas ideológicas dominantes na
Europa, fazendo com que haja uma alimentação de estereótipos presentes nessa
sociedade Oriental, as traduções e os estudos sobre Sânscrito, foram de grande
importância para os Ingleses que pretendiam administrar essas terras, eles se
debruçaram aos estudos sobre as passagens antigas do Sânscrito, também sobre
o sistema jurídico antigo, e isso ocasionou nesse desenvolvimento da Literatura
sânscrita e sua divulgação, fazendo com que essa literatura seja de tamanha
influência inclusive na cultura e nas tradições locais, porém como eu disse, essa
construção da imagem da Índia nesse primeiro momento, aconteceu para alimentar
interesses e pontos de vistas das ideologias dominantes da Europa.
O autor relaciona conceitos religiosos com conceito historiográficos, nos
mostrando uma certa organização de um Digesto da Lei Hindu sobre contratos e
sucessões (1797-1798), que fez com que se formulasse um novo Judiciário que
não fugisse da realidade da Índia naquele momento. no século XIX com a
periodização da Índia, como vimos a comparação historiográfica religiosa entre o
período Hindu, entre o período Muçulmano, e a síntese de um certo um período
“cristão”, lembrando que nesse momento, a visão religiosa Oriental era sempre
diminuída e mistificada pelos religioso Ocidentais sejam eles Historiadores ou não.
Houve uma certa dicotomia de valores, era como se os Indianos fossem definidos
como “ Espiritualistas “ e os Europeus “Materialistas”.
A independência Indiana que só se consolidou no século XX, nos anos 20 e 30
desse século, houve uma grande animação ao se radicalizar uma posição , onde
também aconteceu alguns erros estratégicos nesses movimentos que conturbaram
ainda mais a visão da História da Índia, e que também influenciaram a
independência ou foram influenciados por ela, além também de todos os
integrantes desse movimento estavam engajados nos movimentos nacionalista,
Começaram também demostrar que a cultura Indiana nada devia a cultura grega,
e que mesmo havendo uma paralelo cultural próximo, mais que não se deve
confundir ambas cultura.
Concluindo essa história crítica tanto social como religiosa de várias outras críticas
e visões diferentes sobre a Índia, vimos a ligação Ocidental com a construção de
tantos estereótipos e preconceito que é enraizado nessa historiografia e na
mentalidade, tanto no Ocidente quanto no Oriente. “O trem da velha história parece
não parar em todas as estações. Mas já existem romancistas que o estão tirando
dos trilhos: sempre bom ler alguns autores Orientais quando o assunto for o
Oriente.

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