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Universidade adventista de Moçambique

Faculdade de ciências de saúde

Cadeira: Bio-quimica

Curso: Nutrição

1°ano II semestre II Bloco

TEMA: Metabolismo Glicidico

Discentes: Carla mária alberto ID 1002

Dinelma Neves ID: 1003

Felismina celeste ID: 986

Lúcia Mourinho ID: 985h

Santos Paulo Mateus ID: 967

Doçente: Gimo

Beira aos 23.10.21


Indice
Introdução
O presente trabalho trata dos mecanismos de integração metabólica, entendendo-se por
metabolismo a junção de todas as reacções químicas presentes dentro de um corpo celular,
estimuladas ou inibidas por enzimas. Primeiramente, trata-se sobre as principais vias de
síntese ou degradação das principais macromoléculas celulares, que, nos seres humanos, são
a glicólise,a gliconeogênese, glicogênese, glicogenólise, o Ciclo do ácido cítrico, a
fosforilação oxidativa, vias das pentoses, o ciclo da ureia, síntese de aminoácidos, oxidação de
aminoácidos, a β-oxidação e a citogénese.
A integração metabólica e sua regulação é um estudo complexo, pois dele faz parte a
harmonia do funcionamento do organismo como um todo, dessa forma é indispensável
analisar as principais vias metabólicas do nosso corpo.
Todos os tecidos do organismo humano são responsáveis pelo desenvolvimentodeuma
actividade específica, o que retrata sua estrutura organizacional e seu metabolismo.Assim,
basicamente, o tecido muscular esquelético age para a realização demovimentodirigido,
O tecido adiposo, por sua vez, conserva e compartilha combustível no formato de gordura,
utilizada como fonte de energia para todos os tecidos e órgãos, e também como isolante de
temperatura; o cérebro é capaz de bombear íons, através de suas células, para formar sinais
eléctricos.

Objectivos
 Objectivo geral:

Versar a cerca de metabolismo

 Objectivos específicos:

Realizar uma análise geral sobre metabolismo celular, discutindo-se a maneira com que a
quantidade energética de cada célula provoca mudanças na regulação metabólica de
todo o
organismo;
Avaliar as actividades enzimáticas das vias metabólicas, o conjunto metabólico
particular de
cada órgão e o controle dos hormônios;
Analisar a estrutura corporal humana e como cada tecido possui sua peculiaridade
metabólica, que se associa para que seja atingida uma regulação equilibrada e
harmoniosa;
Especificar os diversos instrumentos que controlam a concentração de glicose no
sangue,
entre eles, o glucagon, a insulina e a adrenalina;

Metabolismo dos carboidratos

Os carboidratos, genericamente chamados de glicídios ou açúcares, são as macromoléculas que estão


presentes em maior quantidade em nosso planeta e destacam-se como a principal fonte de energia do
nosso organismo. Os animais são incapazes de produzir essas moléculas, sendo necessária, portanto, a
sua ingestão.
Assim, entende-se por metabolismo a junção de todas as reacções químicas presentes dentro
de um corpo celular, estimuladas por enzimas, que estabelecem as vias metabólicas. Todas as
fases, que se sucedem continuamente em uma integração metabólica, fornecem uma discreta
reacção própria, que, usualmente, constitui na extracção, na movimentação ou no aumento de
uma partícula ou um grupo funcional. O agente é transformado em um elemento resultante de
uma cadeia de reacções metabólicas interpostas, denominadas de metabólitos
Por sua vez, o catabolismo é a etapa de decomposição metabólica em que há a transformação
de partículas nutritivas, como gorduras, proteínas e carbohidratos, em partículas diminutas e
mais simples, por exemplo, dióxido de carbono, ácido láctico e amónia

O metabolismo pode ser dividido em dois tipos: O Catabolismo que degrada


moléculas complexas para
fornecer moléculas simples e energia; e o Anabolismo onde se sintetizam
moléculas complexas a partir de moléculas simples com gasto de energia.
O catabolismo inicia com a digestão, onde moléculas de polissacarídeos
são quebradas em monosacarídeos, lipídios são quebrados em ácidos graxos
e glicerol e proteínas são quebradas em seus aminoácidos. Após a digestão
temos os catabolismos de carboidratos, de lipídios e de aminoácidos, que
iremos estudar nesta e nas duas próximas aulas. Todos esses três metabolismos
convergem para o Ciclo do Ácido Cítrico, também denominado de
Ciclo de Krebs, onde a acetil-CoA é convertida em CO2 e H2O, e a energia
é conservada na forma de ATP, GTP, NADH e FADH2. Por fim temos a
etapa da fosforilação oxidativa onde todos são convertidos em ATP, arma

Importância:
-- Na forma livre, são nutrientes das células

Na forma livre, são nutrientes das células para obter energia.

Podem ser metabólitos intermediários de

importantes processos biológicos, como a respiração celular e fotossíntese.

Podem se constituir em até 90% das moléculas orgânicas de alguns organismos.

 Função dos carboidratos


Os carboidratos apresentam como principal função a função energética. Entretanto, os
carboidratos possuem funções que vão além de garantir a energia para as células, estando eles
relacionados também com a estrutura dos ácidos nucleicos e funções estruturais, por exemplo.
No que diz respeito à função estrutural, podemos citar a celulose e a quitina. A celulose é um
importante componente da parede celular da célula vegetal, enquanto a quitina faz parte do
exoesqueleto presente nos artrópodes
 Função energética: Os carboidratos são utilizados pelas células para a produção de ATP,
fornecendo, portanto, energia para a realização das atividades celulares. A glicose é o principal
carboidrato utilizado pelas células para produzir energia;

 Função estrutural: Alguns carboidratos destacam-se por seu carácter estrutural. Esse é o caso
da celulose, que é o principal componente da parede celular dos vegetais, e a quitina, um
carboidrato encontrado no exoesqueleto de artrópodes;

 Função de reserva energética: Além de fornecer energia de maneira imediata, os carboidratos


podem ser armazenados de diferentes formas. Nos vegetais, o carboidrato de reserva é o
amido; nos animais, o carboidrato de reserva é o glicogênio.

metabolismo de carboidratos em relação sistema digestivo

O nosso sistema digestivo age da seguinte forma com os carboidratos: ele os quebra em
partículas,também chamado de moléculas, menores e mais simples para que possam ser absorvidas e
então consigam chegar na corrente sangüínea para que possam ser distribuídas pelo corpo. Já na
corrente sangüínea, o carboidrato principal é a glicose. Esta, por sua vez, será utilizada como principal
fonte de energia para as funções de todos os órgãos. As fibras; contudo, são carboidratos de cadeias
longas que não podem ser digeridas e que por este motivo passam intactas pelo tubo digestivo. São
importantes como limpadoras do organismo. Logo, a importância do sistema digestivo e do
metabolismo não somente dos carboidratos, mas também dos lipídios e proteínas é o de obter dos
alimentos ingeridos os respectivos nutrientes, sendo estes vitais a sobrevivência do organismo. Já nas
células, a glicose pode ser armazenada ou degrada de diferentes maneiras: (1) Glicólise:processo que
transforma a glicose em duas outras moléculas, chamadas de Piruvato. Estas moléculas são
posteriormente quebradas para produzirem energia.(2) Glicogênio: é a forma com que o corpo humana
armazena a glicose. Afinal, nunca se sabe quando será o próximo lanchinho. A regra aqui é economizar
para não faltar!!! Seu processo de síntese é chamado de (3) glicogênese. Quando você fica em jejum por
algum tempo, ou mesmo sem comer durante longas horas ( ex. dormindo) ocorre o processo de (4)
glicogenólise, ou seja, você quebra o glicogênio ( lembre-se de que é esta a forma que o organismo
armazena a glicose) novamente em glicose para fornecer energia para suas células.

Figura002.jpg

A regra agora não é mais armazenar, mas utilizar a reserva.O corpo humano é também capaz de
sintetizar glicose por outros produtos que não sejam os carboidratos em si. A este processo dá-se o
nome de (5) gliconeogênese. Semelhante ao que fazemos em relação à produção de açúcar usado nos
doces, não o buscamos apenas na cana de açúcar, podemos buscá-lo na beterraba, por
exemplo.Perceba como seu corpo é eficiente.
→ Classes de carboidratos

Os carboidratos podem ser classificados em três classes principais: monossacarídeos, oligossacarídeos e


polissacarídeos.

Monossacarídeos: são as unidades mais simples de carboidratos e são constituídos por apenas uma
unidade de poliidroxialdeídos ou cetonas. Podem ser classificados, de acordo com o número de átomos
de carbono que possuem, em: triose (3 carbonos), tetrose (4 carbonos), pentose (5 carbonos), hexose (6
carbonos), heptose (7 carbonos) e octose (8 carbonos). Os dois monossacarídeos mais abundantes na
natureza são a glicose e a frutose;

Oligossacarídeos: São monossacarídeos unidos por ligações glicosídicas e destacam-se por serem
cadeias curtas. Como exemplo de oligossacarídeos, podemos citar a sacarose e a lactose. Esses dois
carboidratos podem ser denominados também de dissacarídeos, pois são compostos por dois
monossacarídeos;

Polissacarídeos: São monossacarídeos também unidos por ligação glicosídica, mas, diferentemente dos
oligossacarídeos, apresentam milhares de monossacarídeos unidos. Considera-se polissacarídeo um
carboidrato com mais de 20 unidades. Como exemplo de polissacarídeo, podemos citar a celulose, o
amido e o glicogênio.
1° figura
Tipos de caboidratos

Os principais carboidratos da alimentação são o amido, a lactose, sacarose, a frutose e a glicose. O


amido é a forma de armazenamento de carboidratos nas plantas, por isso está amplamente disponível
na nossa alimentação, como nas batatas, mandioca, milho, trigo e arroz. A sacarose é o açúcar de mesa,
o que usamos para adoçar, a lactose é o açúcar naturalmente presente no leite, a frutose é o açúcar
natural das frutas e do mel, e a glicose também é encontrada em plantas e seus frutos.

Quais as diferenças entre os carboidratos?

Em relação às configurações estruturais desses carboidratos, O amido é um polissacarídeo (formado


por várias moléculas de monossacarídeos), a lactose e a sacarose são dissacarídeos (formados por duas
moléculas) e a glicose e a frutose são monossacarídeos, moléculas simples. Temos também outra
classificação que é utilizada nas comunicações sobre alimentação, a qual separa os carboidratos em dois
grupos: carboidratos complexos e carboidratos simples. Os carboidratos complexos, como o próprio
nome diz, são aqueles que o corpo demora mais para digerir, pois tem sua estrutura mais complexa.
Entram nesse grupo os alimentos integrais (arroz integral, pão integral, macarrão integral), a batata-
doce, milho, a mandioca. Eles contêm mais fibras que retardam a digestão desses açúcares presentes no
alimento. O carboidrato simples, por sua vez, é digerido mais prontamente pelo organismo, e está
presente em alimentos como arroz branco, batata, macarrão refinado, sucos de frutas, mel, frutas, entre
outros.

As fibras da nossa alimentação, vindas dos alimentos de origem vegetal, também podem ser
consideradas um tipo de carboidrato. Entretanto, elas não são digeríveis, isto é, o corpo não consegue
tirar energia a partir delas. Mesmo assim, as fibras desempenham um papel importante na regulação do
nosso organismo. Como polímeros e oligômeros de carboidratos, as fibras alimentares são compostas
por uma variedade de monossacarídeos polimerizados (de novo, química pura!), os quais podem, ainda,
estar ligados a uma série de outras moléculas químicas que vão conferir características como
solubilidade, viscosidade e arranjos tridimensionais. Isso define se as fibras são solúveis ou insolúveis em
água.

As fibras solúveis, presentes nos alimentos como leguminosas, sementes, frutas e verduras, depois
de ingeridas, se transformam em um “gel”, ficando mais tempo no estômago e conferindo maior
sensação de saciedade. Esse gel atrai as gorduras e açúcares no intestino, sendo eliminados nas fezes, e
assim pode auxiliar no controle da glicemia e da lipidemia. As fibras insolúveis, por sua vez, são
encontradas nos grãos integrais, farelos de cereais, nas oleaginosas, e têm a capacidade de reter mais
água, auxiliando na formação de fezes mais macias, o que melhora o funcionamento do intestino. Dessa
forma, é importante conseguir equilibrar os diferentes tipos de fibras, o que é facilitado com uma
alimentação balanceada.

Doenças causadas pelos caboidratos


 Doenças cardiovasculares.
 Doenças renais.
 Doenças do aparelho gastrointestinal.
 Doenças do fígado.
 Obesidade.
 Má circulação nas pernas.
 Câncer.

Principais carboidratos da dieta:

Monossacarídeos: Glicose, frutose, galactose e manose

Oligossacarídeos:

• Maltose: açúcar do malte (glicose + glicose).

• Sacarose: açúcar da cana (glicose + frutose).

• Lactose: açúcar do leite (glicose + galctose).

• Açúcar invertido: utilizado pela indústria alimentícia, consiste em um xarope quimicamente produzido
a partir da sacarose. A fórmula da reação química é a seguinte:

sacarose + água = glicose + frutose

• Dextrinas: são misturas de polímeros de D-glucose (α-1,4). Na produção industrial, é obtido através da
hidrólise ácida do amido. Nem todas formas de dextrinas são digeríveis, essas formas não digeríveis são
usadas como complemento de fibras alimentares. A maltodextrina é usada como aditivo alimentar é
altamente digerível, sendo absorvida tão rapidamente quanto a glucose. Alimentos com maltodextrina
podem conter traços de aminoácidos, incluindo ácido glutâmico como subprodutos.

• Isomaltose: Produzida a partir da sacarose de beterraba. A isomaltose é obtida pelo tratamento da


glicose com ácidos fortes, pela ação de maltose sobre a glicose e dextranos por hidrólise ácida.

• Rafinose estaquiose: Os frutooligossacarídeos (rafinose e estaquiose) são polímeros naturais de


frutose que usualmente são encontrados ligados a uma molécula inicial de glicose. São totalmente
resistentes à digestão no trato gastrintestinal, sendo quase que inteiramente pelas usados pelas
bifidobactérias do cólon, dessa forma promovem a integridade da mucosa gastrintestinal.

Polissacarídeos:

• Amido: é uma mistura de dois polissacarídeos: amilose e amilopectina.

Amilose: Macromolécula constituída de resíduos de D-glicopiranose, ligadas por pontes glicosídicas α-


1,4, que conferem à molécula uma estrutura helicoidal.

Amilopectina: Macromolécula, menos hidrossolúvel que a amilose, constituída de resíduos de α-glicose


ligadas por pontes glicosidicas α-1,4, ocorrendo tambem ligações α-1,6. A amilopectina constitui,
aproximadamente, 80% dos polissacarídeos existentes no grão de amido. É formada por moléculas de
glicose.

Fibras: são nutrientes encontrados nos vegetais que não são digeridos pelas enzimas do sistema
digestivo humano. Algumas fibras são:

• Prebióticos_ tipo de fibra usada pela engenharia alimentar em alimentos funcionais ou ingredientes
alimentares não digeríveis que podem beneficiar o hospedeiro no sentido de estimular, seletivamente, o
crescimento e/ou a atividade de uma ou um número limitado de espécies bacterianas no cólon.

Os Prebióticos podem apresentar as seguintes características: Não sofrer hidrólise ou absorção no


intestino delgado; e Alterar a microflora colônica para uma microflora bacteriana saudável, induzindo
efeitos favoráveis à saúde.

• Celulose: É uma seqüência linear de unidades de D−glicose unidas por ligações glicosídicas β(1→4). É o
principal componente das paredes celulares nos vegetais e um dos compostos orgânicos mais
abundantes na biosfera.
Digestão e absorção dos carboidratos

Os principais carboidratos da dieta são: o amido, a sacarose e a lactose. O glicogênio, a maltose, a


glicose livre e a frutose livre constituem frações relativamente menores de carboidratos ingeridos.

A absorção dos carboidratos pelas células do intestino delgado é realizada após hidrólise dos
dissacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos em seus componentes monossacarídeos. As quebras
ocorrem sequencialmente em diferentes segmentos do trato gastrointestinal por reações enzimáticas:

1. α-Amilase salivar.

A digestão do amido inicia durante a mastigação pela ação α-amilase salivar (ptialina) que hidrolisa as
ligações glicosídicas α(1→4), com a liberação de maltose e oligossacarídeos. Contudo, a α-amilase
salivar não contribui significativamente para a hidrólise dos polissacarídeos, devido ao breve contato
entre a enzima e o substrato. Ao atingir o estômago, a enzima é inativada pelo baixo pH gástrico.

2. α-Amilase pancreática.

O amido e o glicogênio são hidrolisados no duodeno em presença da α-amilase pancreática que produz
maltose como produto principal e oligossacarídeos chamados dextrinas – contendo em média oito
unidades de glicose com uma ou mais ligações glicosídicas α(1→6). Certa quantidade de isomaltose
(dissacarídeo) também é formada.

3. Enzimas da superfície intestinal.

A hidrólise final da maltose e dextrina é realizada pela maltase e a dextrinase, presentes na superfície
das células epiteliais do intestino delgado.

Outras enzimas também atuam na superfície das células intestinais: a isomaltase, que hidrolisa as
ligações α(1→6) da isomaltose, a sacarase, que hidrolisa as ligações α,β(1→2) da sacarose em glicose e
frutose, a lactase que fornece glicose e galactose pela hidrolise das ligações β(1→4) da lactose.

A captação de monossacarídeos do lúmen para a célula intestinal é efetuada por dois mecanismos:
• Transporte passivo (difusão facilitada).

O movimento da glicose está “a favor” do gradiente de concentração (de um compartimento de maior


concentração de glicose para um compartimento de menor concentração). A difusão facilitada é
mediada por um sistema de transporte de monossacarídeos do tipo Na+− independente. O mecanismo
tem alta especificidade para D−frutose.

• Transporte ativo.

A glicose é captada do lúmen para a célula epitelial do intestino por um co− transportador Na+
−monossacarídeo (SGLT). É um processo ativo indireto cujo mecanismo é envolve a (Na+−K+)−ATPase
(bomba de (Na+−K+), que remove o Na+ da célula, em troca de K+, com a hidrólise concomitante de ATP
(ver Capítulo 9: seção 9.4.D). O mecanismo tem alta especificidade por D−glicose e D−galactose.

No intestino, a fosfofrutoquinase fosforila a frutose para prendê-la no interior da célula.

Obs: As –quinases são importantes para prender a molécula no interior da célula através da fosforilação.

Após a absorção, a glicose no sangue aumenta e as células β das ilhotas pancreáticas secretam insulina
que estimula a captação de glicose principalmente pelo tecido adiposo e muscular. O fígado, o cérebro e
os eritrócitos, não necessitam de insulina para captação de glicose por suas células (tecidos
insulino−independentes). Outros hormônios e enzimas, além de vários mecanismos de controle, são
importantes na regulação da glicemia.

A frutose e a galactose somente são convertidas em glicose no fígado.

Obs: O transporte da frutose (através do GLUT 5) não é muito eficiente, não permitindo sua total
absorção. Sendo assim, uma grande quantidade de frutose na dieta pode causar diarréia.

O resultado do processo total da glicólise é a formação de 2 ATP, 2 NADH e 2 piruvato, às custas de uma
molécula de glicose.

Em condições de baixo suprimento de oxigênio (hipóxia) ou em células sem mitocôndrias, o produto


final da glicólise é o lactato e não o piruvato, em processo denominado glicólise anaeróbica

Quando o suprimento de oxigênio é adequado, o piruvato é transformado em acetil−CoA nas


mitocôndrias. O grupo acetil da acetil−CoA é totalmente oxidado no ciclo do ácido cítrico com a
formação de duas moléculas de CO2.

Reações da glicólise

Todas as reações da glicólise com formação de piruvato (ou lactato) são catalisadas por enzimas
presentes no citoplasma (Figura abaixo). Para cada molécula de glicose são consumidas duas moléculas
de ATP no primeiro estágio e no segundo estágio são produzidas quatro ATP e 2 NADH. Os elétrons
oriundos da reoxidação do NADH em NAD+ em condições aeróbicas,são transferidos para o oxigênio
molecular na cadeia

mitocondrial transportadora de elétrons que libera a energia livre para a síntese de ATP pela fosforilação
oxidativa.

Piruvato

O piruvato pode seguir várias vias metabólicas. Nos tecidos que funcionam sob condições anaeróbicas,
como o músculo esquelético durante atividades físicas vigorosas, o piruvato é reduzido a lactato para
gerar novamente NAD+ o que permite a continuação da glicólise com baixa produção de ATP.

A redução do piruvato a lactato é catalisada pela lactato−desidrogenase com o emprego de NADH como
agente redutor.

O NADH utilizado na redução é gerado durante a glicólise na oxidação do gliceraldeído−3−fosfato a


gliceraldeído−1,3−bifosfato.

Essa reação é a principal opção empregada pelas células sob condições hipóxicas como em músculos
esqueléticos submetidos à atividade intensa, por exemplo, para a reoxidação do NADH a NAD+ no
citosol e, assim, prosseguir produzindo ATP pela glicólise. O lactato formado no músculo ativo difunde
para o sangue e é transportado até o fígado, onde é convertido em glicose pela gliconeogênese.

O piruvato formado na glicólise é utilizado em diferentes vias metabólicas dependendo de vários


fatores e necessidades momentâneas de certos metabólitos−chave. Os principais destinos são: Ciclo de
Krebs (lactato) , Ciclo de Cori (Acetil-CoA), Síntese de proteínas (alanina) e

Gliconeogênese (oxaloacetato).

Glicólise

Na glicólise, inicialmente, a glicose, um açúcar de 6 carbonos, é dividida em dois açúcares de 3 carbonos,


que são oxidados e rearranjados para produzir duas moléculas de piruvato, que serão utilizalizadas no
Ciclo de Krebs. Além disso, a glicólise produz uma pequena quantidade de energia química na forma de
ATP e NADH. Este processo não requer oxigênio para converter glicose a piruvato, e o metabolismo
glicolítico pode se tornar o principal modo de produção de energia em tecidos vegetais em baixos níveis
de oxigênio, por exemplo, em raízes de solos alagados.

A glicólise consiste de 10 reações catalizadas por uma série de enzimas solúveis localizadas no citosol.
De maneira geral nas reações iniciais da glicólise, a hexose que entra (glicose ou frutose) é fosforilada
duas vezes e então quebrada, produzindo duas moléculas de açúcar com 3 carbonos (gliceraldeído-3-
fosfato). Esta série de reações requer gasto de duas moléculas de ATP por glicose e inclui duas das três
reações irreversíveis da rota glicolítica que são catalizadas por quínases de hexoses (incluindo quínase
da glicose e quínase da frutose) e fosfofrutoquinase, sendo que as reações da fosfofrutoquinase é um
dos pontos de controle da glicólise.

Uma vez formado o gliceraldeído-3-fosfato, a rota glicolítica pode começar a extrair energia útil. A
enzima desidrogenase do gliceraldeído-3-fosfato catalisa a oxidação do aldeído a ácido carboxílico,
liberando energia suficiente para permitir a redução de NAD+ em NADH e a fosforilação de
gliceraldeído-3-fosfato para produzir 1,3-bifosfoglicerato, o qual é forte doador de grupos fosfatos.

No próximo passo, em um processo catalisado pela quínase do fosfoglicerato, o fosfato do carbono 1 do


1,3-bifosfoglicerato é transferido para uma molécula de ADP, produzindo ATP e 3-fosfoglicerato. Para
cada glicose que entra, 2 ATPs são gerados por esta reação, sendo um para cada molécula de 1,3-
bifosfoglicerato. Este tipo de síntese de ATP se refere a fosforilação a nível de substrato, envolvendo a
transferência direta de um fosfato de uma molécula de substrato para ADP para formar ATP. Esta
fosforilação é diferente do mecanismo de síntese de ATP durante a fosforilação oxidativa que é usada
pela cadeia de transporte de elétrons, no estádio final da respiração.

O fosfato do 3-fosfoglicerato é transferido para o carbono 2 e uma molécula de água é removida,


produzindo fosfoenolpiruvato (PEP). O grupo fosfato do PEP também tem alta energia livre de hidrólise
e esta energia livre faz com que o PEP se torne um excelente doador de fosfato para formação de ATP.
No passo final que é a terceira reação irreversível da glicólise, produz duas moléculas adicionais de ATP
para cada hexose que entra na rota (Fig. 1).
Figura 1: As duas fases da glicólise. Para cada molécula de glicose que passa pela fase preparatória (a),
duas moléculas de gliceraldeído-3-fosfato são formadas; as duas passam pela fase de pagamento (b). O
piruvato é o produto final da segunda fase da glicólise. Para cada molécula de glicose, dois ATP são
consumidos na fase preparatória e quatro ATP são produzidos na fase de pagamento, dando um
rendimento líquido de dois ATP por molécula de glicose convertida em piruvato. As reações numeradas
correspondem aos títulos numerados discutidos no texto. Lembre-se que cada grupo fosforil,
representado aqui como P , possui duas cargas negativas (-PO2-3). (LEHNINGER

A fase preparatória da glicólise requer ATP

1. Fosforilação da glicose

No primeiro passo a glicose é ativada para as reações subsequentes pela sua fosforilação no C-6,
formando glicose 6-fosfato, que será o doador de fosfato para o ATP. Esta reação é irreversível sob as
condições intracelulares e é catalisada pela hexoquinase:

As quínases são um subclasse das transferases e catalisam a transferência do grupo fosforila terminal do
ATP para um receptor nucleofílico qualquer. A hexoquinase além de catalisar a fosforilação da D-glicose,
também catalisa de outras hexoses comuns, como a D-frutose e a D-manose.

Glicólise

A glicólise é um processo que ocorre sem a presença de oxigênio e que tem como produto final ATP e
ácido pirúvico.
Na glicólise, a molécula de glicose é quebrada em moléculas de ácido pirúvico

A glicóse (do grego glykos, açúcar, e lysis, quebra) é um processo anaeróbio, ou seja, sem a presença de
oxigênio, que ocasiona a degradação da glicose (C6H12O6). Nessa via metabólica, que ocorre no
citoplasma das células de todos os seres vivos, acontece a formação de ácido pirúvico (C3H4O3) e de
moléculas de ATP.

A glicose é uma molécula obtida através da alimentação ou então da degradação do glicogênio


armazenado em nosso corpo. O processo para a quebra dessa substância inicia-se com a adição de dois
fosfatos em uma molécula de glicose, tornando-a muito estável e fácil de ser quebrada. Esse processo é
chamado de ativação e ocorre com gasto de ATP.

Glicólise

A glicólise é um processo que ocorre sem a presença de oxigênio e que tem como produto final ATP e
ácido pirúvico.
Na glicólise, a molécula de glicose é quebrada em moléculas de
ácido pirúvico

Na glicólise, a molécula de glicose é quebrada em moléculas de ácido pirúvico

A glicólise (do grego glykos, açúcar, e lysis, quebra) é um processo anaeróbio, ou seja, sem a presença de
oxigênio, que ocasiona a degradação da glicose (C6H12O6). Nessa via metabólica, que ocorre no
citoplasma das células de todos os seres vivos, acontece a formação de ácido pirúvico (C3H4O3) e de
moléculas de ATP.

A glicose é uma molécula obtida através da alimentação ou então da degradação do glicogênio


armazenado em nosso corpo. O processo para a quebra dessa substância inicia-se com a adição de dois
fosfatos em uma molécula de glicose, tornando-a muito estável e fácil de ser quebrada. Esse processo é
chamado de ativação e ocorre com gasto de ATP.

A molécula instável de glicose, quando se quebra, forma duas moléculas de ácido pirúvico e gera quatro
moléculas de ATP. Como no início do processo são utilizados fosfatos provenientes de duas moléculas
de ATP, o saldo líquido é de duas moléculas.

Glicólise
A glicólise é a via central do catabolismo da glicose e ocorrem no citosol de todas as células humanas.
Cada molécula de glicose é convertida em duas moléculas de piruvato, cada uma com três átomos de
carbonos em um processo no qual vários átomos de carbono são oxidados. Parte da energia livre
liberada da glicose é conservada na forma de ATP e de NADH.

A glicólise compreende dois estágios:

1º estágio (fase preparatória) → Compreende cinco reações nas quais a glicose é fosforilada por dois
ATP e convertida em duas moléculas de gliceraldeído−3−fosfato.

2º estágio (fase de pagamento) → As duas moléculas de gliceraldeído−3−fosfato são oxidadas pelo


NAD+ e fosforiladas em reação que emprega o fosfato inorgânico.

Além disso, no processo de glicólise, ocorre a liberação de quatro elétrons e quatro íons H+. Das quatro
moléculas H+, duas ficam livres no citoplasma, enquanto as outras duas, juntamente aos quatro
elétrons, são capturadas pelo dinucleotídio de nicotinamida-adenina (NAD+) e formam o NADH. Em
razão da capacidade de receber elétrons e os íons H+, o NAD+ é considerado um aceptor de elétrons.

De uma maneira resumida, podemos escrever a glicólise de acordo com a seguinte equação química:

C6H12O6 + 2ADP + 2Pi+ 2NAD+ → 2C3H403 + 2ATP + 2NADH + 2H+

O ácido pirúvico formado no processo de glicólise, com a presença de oxigênio, é usado na mitocôndria
no processo de respiração celular. Quando, no entanto, não há oxigênio suficiente, o piruvato é
transformado em ácido lático ou etanol (fermentação).

Saldo energético da glicolise...

São utilizadas 2 moléculas de ATP para ativar o catabolismo da molécula de glicose, porém são
formadas 2 moléculas de NADH, 4 ATP e 2 moléculas de piruvato.

O destino do piruvato irá depender do tipo de célula e das circunstâncias envolvidas no metabolismo:
Nos organismos e tecidos aeróbios, em condições aeróbias, o piruvato é oxidado, com perda do grupo
carboxilico , originando o acetil COA, que depois será oxidada a CO2 dentro do Ciclo de Krebs.
REAÇAO SOMA (Reagentes e soluções
O preparo das soluções e reagentes consiste de uma etapa importante para um
experimento bem sucedido. Para isso é necessário verificar as normas técnicas
relacionadas ao preparo de soluções, observar os rótulos dos produtos a serem
manipulados, averiguar possíveis incompatibilidades e condições físico-químicas para
manipulação e atentar para a concentração.
A validade dos produtos é variável dependendo do local de armazenamento
(temperatura, umidade, incidência de luz, entre out ros). Entretanto qualquer
modificação no aspecto da solução se faz prudente descartá-la, atentando para as
normas de segurança quanto à eliminação de resíduos
Assim para evitar desperdícios, observamos a rotina do laboratório e
manipulamos um volume de solução suficiente para, no máximo, um ano de duração.

SOLUÇÕES
Soluções são misturas homogêneas unifásicas constit uídas de duas ou mais
substâncias miscíveis, que não reagem quimicamente entre si. As partículas dispersas
são moléculas ou íons invisíveis a olho nu e ao microscópio. São formados por dois
compostos, o soluto e o solvente. O solvente é a substância que dissolve o soluto e o
soluto é a substância que está dissolvida no solvente.
Nas soluções de sólido em líquido ou de gás em líquido, o solvente é o líquido.
Porém, quando a solução é de dois líquidos ou de dois sólidos, o solvente é o que
existe em maior proporção.
Solução Diluída
Solução em que a proporção de soluto numa determina da solução é pequena. O
parâmetro é solução que apresenta no máximo um déci mo de mol d e soluto por litro de
solução.
Solução Concentrada
Vias das pentoses fosfato

o Via das pentoses também denominada de desvio da hex ose-monofosfato é uma

o Esta via não importante


é produtoravia
deanaeróbica alternativa
ATP, mas sim de NADPH.da outilização
Esta via édareguladora
glicose. da glicemia.

o Esta via exerce duas funções básicas:

- Produção de pentoses para a biosintese de nucleotídeos. (D-ribose)

- Produção de NADPH, agente redutor utilizado para bi osintese de

ac.graxos e esteróides (colesterol e seus derivados ), bem como para a

manutenção da integridade das membranas dos eritrócitos.

o A via das pentoses é uma


glândulas via citoplasmática,
mamarias, anaeró
tecido adiposo e nasbica ocorrendo no fígado,
hemácias.

o Ocorre em duas etapas: fase oxidativa onde ocorre a produção de pentoses e fase

não oxidativa onde ocorre a interconverção de pento ses intermediários da via glicolítica.

A primeira reação da via das pentose fosfasto é a desidrogenação enzimatica

da glicose-6-fosfato pela glicose-6-fosfato desidrogenase, para formar 6-

fosfoglicono-d -lactona, que é hidrolizado para a f orma ácida livre 6-

fosfogliconato por uma lactonase especifica, sendo que o NADP+ é o receptor

de elétrons No passo seguinte, o 6-fosfogliconato sofre desidrogenação e

descarboxilacao pela 6-fosfogliconato desidrogenase para formar a D-ribulose-

5-fosfato, uma reação que gera a segunda molécula de NADPH2. A

fosfopentose isomerase converte então a ribose-5-fosfato em D-ribose-5-

fosfato. Em alguns tecidos, a via das pentoses fosfato termina neste ponto e a

equação final pode ser escrita:


A primeira reação da via das pentose fosfasto é a desidrogenação enzimatica

da glicose-6-fosfato pela glicose-6-fosfato desidrogenase, para formar 6-

fosfoglicono-d -lactona, que é hidrolizado para a f orma ácida livre 6-

fosfogliconato por uma lactonase especifica, sendo que o NADP+ é o receptor

de elétrons No passo seguinte, o 6-fosfogliconato sofre desidrogenação e

descarboxilacao pela 6-fosfogliconato desidrogenase para formar a D-ribulose-

5-fosfato, uma reação que gera a segunda molécula de NADPH2. A

fosfopentose isomerase converte então a ribose-5-fosfato em D-ribose-5-

fosfato. Em alguns tecidos, a via das pentoses fosfato termina neste ponto e a

equação final pode ser escrita:


Glicose-6-fosfato + 2 NADP+ + H2O ______ ribose-5-fosfato + CO2 + 2

NADPH + 2 H+

O resultado líquido é a produção de NADPH2 para as reações de redução

biossintetica e a produção de ribose-5-fosfato como precursora para a síntese

de nucleotideos.

Proveniente desta mesma via poderemos destacar a sí ntese de D- glicuronato,

importante na detoxificacao e na excreção de compos tos orgânicos estranhos,

e a formação de acido ascórbico ou vitamina C em seres que não.

Quando as pentoses não são usadas elas irão se combinar e voltar à via

glicolítica usando as enzimas transaldolase e transacetilase:

Caso a pessoa tenha deficiência da enzima marca passo G6PD, terá um tipo
de anemia hemolítica pois a glutationa é um potente agente antioxidante, e no
interior da hemácias pode-se notar que há grande quantidade de oxigênio
(potente oxidante), que retira elétrons da membrana dos eritrócitos,
estourando-os
Essa figura é utilizada para se conferir as conexões entre as vias, por meio das reações

realizadas, com finalidades traçadas por metabólitos intermediários; bem como para definir o

resultado do bloqueio de uma das transformações sobre o curso dos metabólitos, que pode

acontecer, conhecendo o ponto de bloqueio conferido por conseqüência de um fármaco ou da

deficiência hereditária na acção enzimática (HARVEY, FERRIER, 2012).

Diante do exposto, faz-se destacar que as reacções descritas neste trabalho têm papel

essencial no sistema funcional dos organismos vivos. Portanto, as observações trazidas no

mesmo contêm informações relevantes, que possuem aplicação em várias áreas, como a

medicina, biotecnologia e a agricultura.

o texto da cor azul indica intermediários metabólicos dos carboidratos; já o em

marrom indica intermediários metabólicos dos lipídeos; por fim, o texto em verde indica os

intermediários metabólicos das proteínas.

Activação e inibição alostérica


As enzimas controladas por reacções não-covalentes são denominadas de alostéricas. Essas

possuem uma parte afastada daquela em que se conecta o substrato, na qual reduzidas

moléculas regulatórias – efectores – são capazes de se unir e alterar a acção catalisadora

dessas enzimas. Ao se conectarem à enzima, o efetor alostérico tem a possibilidade de

ampliar ou reduzir a atuação catalítica, chamada de efetor positivo e negativo,

respectivamente, por meio de alterações no sítio catalítico


Conclusão

Em virtudes dos factos mencionados sobre Sangue e Hematopoiese , é necessário debruçar

que Metabolismo configura-se como um conjunto de interacções celulares extremamente

ordenado e estruturado, em que diversos complexos enzímicos concorrem para: catalisar

energia, seja absorvendo aquela proveniente do sol ou destruindo moléculas nutritivas

advindas do meio ambiente; transformar as partículas dos nutrientes em partículas com

atributos específicos de cada célula; transformar compostos simples, chamados de

monômeros, em polímeros – macromoléculas, como polissacarídeos e proteínas; construir e

processar biomoléculas indispensáveis para a realização de actividades específicas das

células.

Todos os tecidos da estrutura corporal humana exercem actividades próprias e específicas,

que são reflectidas na anatomia do corpo e no processo metabólico. Dessa forma,

meo de gordura, que atua como combustível para o corpo e como isolante de temperatura; na

estrutura cerebral, íons são bombeados das suas células, por meio da membrana plasmática,

para gerar sinais elétricos. Por último, o fígado possui um papel fundamental como o

responsável central pela repartição de nutrientes para todo o organismo, de forma a dividi-los

e enviá-los aos demais órgãos em quantidades exactas, o que leva à diminuições de

oscilações no metabolismo, provocadas pela alimentação inconstante.


Referências bibliográficas

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 AZIZ, A. R.; WAHID, M.F; PNG, W.; JESUVADIAN, C.V. Effects of Ramadan

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 BURTIS, C. A., BRUNS, D. E. Tietz - Fundamentos de Química Clínica e

Diagnóstico Molecular. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.

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