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1.

Introdução

A simbiose industrial (SI) pode ser entendida como uma plataforma para troca de materiais
entre os colaboradores do negócio com os objetivos de sustentabilidade e redução de
resíduos. A proposta da comissão europeia de transformar o compromisso político em
obrigação legal exige que as empresas implementem o modelo econômico circular, utilizando
os recursos eficientemente [1]. Isso incentiva as empresas a se concentrarem em práticas eco-
inovadoras e fortalecer a responsabilidade corporativa em relação à sustentabilidade por meio
da maximização da eficiência energética, otimização do uso de matérias-primas e criação de
valor a partir de resíduos [2,3]. Além disso, as empresas são incentivadas a tomar decisões com
base em indicadores de desempenho ambiental sustentável e nas implicações sociais dos
produtos industriais [4-6].

Tais objetivos foram alcançados por plataformas colaborativas como simbiose industrial, onde
as indústrias compartilham conhecimento e experiência para dispositivos de melhores práticas
para ecossistema [7,8]. As redes de SI permitem relações sinérgicas entre as empresas para
cumprir as regulamentações ambientais de uma região, além de uma coordenação que
permite redução de custos para participantes industriais que de outra forma não teriam sido
possíveis [9-11]. Além disso, do ponto de vista da ecologia industrial, a simbiose industrial
exige implementação de processos de negócios sustentáveis [12]. No entanto, a abordagem
metodológica é focada no aspecto técnico, estratégia de crescimento inovador e
implementação de ambiente digitalizado [13,14].

A abordagem atual da avaliação da rede de simbiose industrial vem de estudos ecológicos ou


técnicos industriais. Ambas as disciplinas quantificam corretamente os componentes para
analisar o sistema, como parâmetros ambientais e econômicos [15,16], avaliação do ciclo de
vida [17–19] e rede de reciclagem [20–22]. No entanto, os negócios exigem mais
transformação no modelo de negócios para implementar práticas sustentáveis [23]. Este
estudo combina ambas as abordagens de rede de SI de estudos ecológicos e técnicos e
apresenta um modelo de simbiose industrial sustentável. O objetivo é avaliar a
sustentabilidade da rede IS através do cálculo da avaliação do ciclo de vida (ACV), impacto
ambiental, custos do ciclo de vida dos produtos e gestão de resíduos. O método oferece uma
ferramenta abrangente para avaliar o desempenho da rede IS e possível melhoria na rede
existente estado do sistema. A ferramenta proposta também identifica conexões de rede IS
(possíveis compartilhamento de recursos) entre os profissionais industriais para facilitar o
processo de troca de materiais além de fornecer a quantidade total de fluxo de material, custo
de produção, custo de gerenciamento de resíduos e redução de custos na rede de SI. Além
disso, a abordagem combina a consideração metodológica do ponto de vista comercial e
técnico com relação a diretrizes padrão de avaliação do ciclo de vida.

2. Materiais e métodos

2.1. Revisão da literatura

O desenvolvimento sustentável é a chave para alcançar a paz e a liberdade universais. Os


Unidos Agenda 2030 da nação para transformar o mundo com ênfase no desenvolvimento
sustentável, que consiste em três pilares: sustentabilidade econômica, ambiental e social [24].
O documento destacou ainda a importância de discussões regionais, aprendizagem entre pares
e compartilhamento de melhores práticas para atingir as metas estabelecidas. No espírito de
alinhar o desenvolvimento de negócios regionais com as metas de desenvolvimento
sustentável das Nações Unidas, as empresas devem ser capazes de mostrar vontade de
cooperar com órgãos governamentais ou não governamentais em um ambiente sinérgico para
melhorar as condições econômicas, ambientais, e impacto social. Estudo recente revela que as
relações sinérgicas influenciam diretamente na bem-estar social, energia acessível e limpa
[25]. As empresas não são apenas incentivadas para a produção sustentável, mas também
responsável por cadeias de abastecimento e distribuição sustentáveis [26,27]. Essas metas
podem ser alcançadas inteiramente por colaboração industrial e plataforma compartilhada.

A análise da simbiose industrial (SI) apareceu na gestão [28], e [29] literatura no passado.
Ambos enfatizaram os benefícios dos recursos compartilhados na rede de SI. Existem
limitações de troca de materiais entre os participantes industriais na ausência de regras
acordadas [30]. Portanto, a identificação de todos os produtos e subprodutos em um ambiente
simbiótico deve ser conduzida por diretrizes padrão [31,32]. Os métodos convencionais de
avaliação da rede simbiótica incluem avaliação do ciclo de vida [33-35], contabilidade de
impacto ambiental [36-38], reciclagem e utilização de resíduos [39] e comparação

com poucos cenários de referência [40]. O foco sempre foi reduzir o impacto ambiental
impacto da rede IS em setores de negócios como indústria química [41], indústria de energia
[42] e siderurgia [43].

Estudos anteriores carecem de clareza e aspecto metodológico abrangente, além quantificar a


gestão de resíduos e identificar a troca de materiais na rede de SI. A literatura se concentrou
principalmente na quantificação da avaliação do ciclo de vida (ACV) ou na contabilização do
impacto ambiental. No entanto, os benefícios da utilização de resíduos e gestão de resíduos
devem ser enfatizados. Este estudo compila um método abrangente de avaliação sustentável
da simbiose industrial. O método combina metodologias de gestão e técnicas, incluindo
abordagem do berço ao portão, LCA [44,45], cálculo de impacto ambiental, contabilidade de
gestão de resíduos e avaliação de otimização [46] da rede de SI.

2.2. Modelo

Este estudo apresenta um modelo de sustentabilidade de uma simbiose industrial (SI). O


modelo é aplicável a qualquer ambiente simbiótico considerando o setor de negócios, os
limites do sistema e as trocas de materiais identificadas de forma adequada à simbiose
existente ou ao desenvolvimento de novos negócios. A Figura 1 ilustra o modelo de ambiente
de simbiose sustentável.

Três seções articulam dados de entrada (coletados de participantes de negócios ou estudos de


literatura), modelagem (identifica a troca de materiais, quantifica limites e otimiza o impacto
ambiental) e resultado (relatórios econômicos, ambientais e de otimização). As seções a seguir
elaboram os dados de entrada necessários para identificar e estimar fluxo de materiais no
sistema.
Os dados de entrada são categorizados por setor de negócios, unidades funcionais e limites do
sistema.

O modelo usa dados fornecidos para identificar sinergias, troca de materiais e quantificar
atividades simbióticas. Setor empresarial revela tipo de avaliação selecionada para SI. O
modelo considera a avaliação dos limites do berço ao portão. Isso inclui insumos (energia,
matéria-prima, e consumo de água) e saída (produtos\subprodutos, águas residuais, resíduos
sólidos, e perdas). As unidades funcionais de um SI são os principais produtos dos participantes
do negócio [45].

A identificação da troca de materiais entre os participantes consiste na conexão de uma


indústria para outra. Domenech e Davies (2011) [8] mostraram a construção da matriz de rede
de SI. A arquitetura do ambiente simbiótico descreve o fluxo de materiais entre as indústrias.
Uma vez identificada a rede no SI, as trocas de materiais são visíveis. A quantificação da
simbiose consiste em três subseções importantes. A avaliação do ciclo de vida dos materiais
em SI estima a quantidade total de energia, matérias-primas, água, produtos, águas residuais,

e resíduos sólidos de todas as indústrias participantes. Esses parâmetros são representados


como Equações (1)–(6):
onde IS representa a estimativa de simbiose industrial; E é o consumo de energia; W é água

consumo; M consumo de matéria-prima; P é o produto produzido; SW é resíduo sólido

produzido; WW é a água residual produzida; T é o número de anos de avaliação (T = 20); n é

número de indústrias que participam da simbiose. Esses parâmetros são essenciais para
estimar o desempenho e a produção sustentável de um ambiente simbiótico.

Avaliação econômica de materiais divididos em duas seções. O primeiro é o custo do ciclo de


vida (LCCIS) de todo o material produzido no SI. O custo do ciclo de vida da produção em
simbiose é expresso como, Equações (7) [47]:
Segundo texto: onde Cp é o custo de produção; LCCIS é o custo do ciclo de vida; e é a taxa de
desconto (e = 1,5%); n é o número de indústrias participantes. O custo de produção (Cp) inclui
os custos de combustível de entrada, consumo de energia, matéria-prima, matéria-prima e
mão de obra. A AVALIAÇÃO ECONÔMICA É DIVIDIDA EM DUAS SEÇÕES: O CUSTO DO CICLO DE
VIDA DOS PRODUTOS E O CUSTO DO CICLO DE VIDA DE GESTÃO DE RESÍDUOS. O custo do ciclo
de vida da gestão de resíduos pode ainda ser caracterizado [48]: custo do ciclo de vida
económico (LCCeco); custo ambiental do ciclo de vida (LCCenv); e custo do ciclo de vida social
(LCCsoc). O custo do ciclo de vida da gestão de resíduos é formulado como, Equações (8)–(10)
[49]:
onde n é o número de indústrias participantes; i é a atividade de custo unitário; UBCi é o custo
orçamentário da atividade unitária (atividade de gestão de resíduos); Wi é a quantidade de
resíduos de entrada (insumo de resíduos para gestão de resíduos); UTi é a unidade de
transferência de atividade (recolha de resíduos ou custo de transporte para a gestão de
resíduos). NTF é o fator fiscal líquido (preço sombra de mercadorias comercializadas); UATi é a
unidade de transferência antecipada de atividade (aumento de custo antecipado no futuro);
UECi é o custo unitário de externalidade da atividade (custo não intencional).

A terceira seção da avaliação econômica consiste no cálculo ambiental. O ambiente a avaliação


de cada indústria inclui estimar o impacto ambiental de cada produto [35 ].
A
AVALIAÇÃO AMBIENTAL DE IS É EXPRESSA COMO EQUAÇÕES
(11)–(13):
onde CO2 são as emissões de dióxido de carbono de cada indústria; CH4 são as emissões de
metano; N2O é emissões de óxido nitroso. O setor agrícola tem uma pegada de carbono
específica do produto padrão, que é levada em consideração. Emissões de metano e óxido
nitroso do setor agrícola são insignificantes porque os resíduos biológicos e as águas residuais
são recolhidos pela departamentos de gestão de resíduos e tratamento de águas residuais. A
principal fonte de emissões é o setor de energia. A avaliação ambiental não inclui monóxido de
carbono e variações de óxido de nitrogênio devido a fatores tecnológicos das usinas de
cogeração, que eliminar esses parâmetros por oxidação no meio do processo. O estudo apenas
retrata os parâmetros padrão de emissões que são fornecidos na literatura anterior e estão de
acordo com as diretrizes padrão do painel intergovernamental sobre mudanças climáticas
(IPCC).

A última subseção da simbiose de modelagem inclui otimização. O ambiente simbiótico ideal


consiste na recuperação do calor residual e na redução do impacto ambiental da os produtos.
O impacto ambiental das indústrias reduz pela participação em simbiose atividades [29]. Essas
atividades incluem a otimização do consumo de energia e gestão de resíduos com o ramework
IS. Afshari et al. (2020) [46] mostrou otimização de projeto de IS caracterizando
cuidadosamente a oferta e demanda de energia e considerando a variação entre usuários
residenciais e industriais. O custo do calor residual é expresso como, Equação (14):

onde, Z é o custo economizado em ambiente simbiótico ótimo; Cwaste_heat é o custo do calor


residual ou excesso de calor; Custo Ctax do imposto sobre o carbono. A avaliação ótima
representa potencial de custo economia por recuperação de calor residual e imposto de
carbono aplicado em combustível fóssil, aplicável apenas em a indústria de energia. O
potencial para armazenar calor residual de usinas de energia pode reduzir significativamente o
custo total da produção de energia. A variação do consumo de energia entre o verão e o
inverno criam desequilíbrio na produção de energia, o que pode ser corrigida recuperando o
excesso de calor durante o verão. Estimativas da Equação 14 o custo do calor residual de
usinas de energia, que pode ser armazenado em um armazenamento de calor e utilizados
durante a temporada de inverno. O custo do imposto de carbono também levado em
consideração, que é aplicável aos combustíveis fósseis. O imposto sobre o carbono pode ser
evitado substituindo o fóssil combustíveis com combustível renovável. A avaliação ótima pode
ser anulada se as usinas não produzem calor em excesso e só consomem combustível
renovável durante o ano.

3. Resultados

3.1. Estudo de caso

Esta seção apresenta a implementação do modelo em um caso de simbiose industrial


estudo da Finlândia. O município de Sodankylä planejava estabelecer novos negócios

para impulsionar a economia regional. Esses negócios devem mostrar o potencial da


sustentabilidade

e economia circular. Existem dois setores de negócios envolvidos na atividade. O primeiro é

setor de energia e o segundo é o setor de agricultura. Os setores empresariais que se espera


criar ambiente simbiótico para reduzir os resíduos e impulsionar o ecossistema na região.

Há cinco novos desenvolvimentos de negócios planejados para a Sodankylä. A distribuidora de


energia existente na região também participará da atividade. A autarquia está a estudar a
possibilidade de construir uma PISCICULTURA, UMA QUINTA DE ESTUFAS E UMA QUINTA DE
INSECTOS.

Várias usinas combinadas de calor e energia (CHP) também estão sendo consideradas para
distribuir energia para o novo desenvolvimento na área. Além disso, um reator de biogás será
construído para coletar biomassa das empresas locais. O município é responsável por

facilitando a troca de materiais entre os seis negócios, além de manter a

departamento de gestão de resíduos e tratamento de águas residuais da região.

A usina principal existente distribui uma média anual de 9,92 MW de calor para a

região. A planta consome turfa, cavacos de madeira e combustíveis de óleo pesado.

Fornecedores externos fornecem eletricidade primária e combustíveis de entrada. Existem seis


usinas de cogeração propostas para distribuir 4,3 MW de calor para o desenvolvimento de
novos negócios.

As plantas também produzem biocarvão para ser distribuído para os mercados local e global.
Propõe-se uma moderna fazenda de estufas, com base na estufa do telhado em [50]. A
construção de uma fazenda de 5.000 m2 deverá produzir um rendimento de 70 kg/m2 de
tomate inicialmente. A fazenda é capaz de acomodar vasos plantas e folhas de salada também.
Está em estudo uma piscicultura convencional com 70 t por ano de capacidade de produção de
peixe branco. As explorações regionais podem produzir trutas ou peixe branco. Um conceito
inovador de fazenda de insetos é considerado para fornecer matéria-prima para peixes em a
região. Uma combinação de seis fazendas de insetos, cada uma com uma área de 50 m2,
forneceria 4,2 t de Hermetia illucens, que é posteriormente processada para produzir matéria-
prima. Um reator de biogás de 500 m3 de capacidade seria um negócio essencial para a região
coletar biomassa de setor agrícola, além de outros negócios locais. O reator produz 203.250
m3 metano por ano, com densidade calculada de 0,72 kg/m3. O reator de biogás inclui
modernização do biogás para intensificar a produção de gás metano (bio metano). O caso
estudo é mais elaborado em [51,52]. O lançamento de resíduos e águas residuais das
indústrias recolhidos pelo departamento regional de gestão de resíduos e tratamento de águas
residuais.

3.2. Implementação

Os dados de entrada foram coletados do Instituto de Recursos Naturais da Finlândia. Dados do


reator de biogás e da estufa com base na literatura apresentada em [50,52]. O negócio

setor pode ser caracterizado como:


• Três negócios de energia (setor de energia)

• Três empresas agrícolas (setor agrícola)

A unidade funcional e os limites do sistema são apresentados na Tabela 1.

A avaliação do ciclo de vida combina o consumo de entrada e a produção de saída do


empresas envolvidas no sistema. A Figura 2 ilustra a quantidade de fluxo de material no
sistema para produzir os produtos estimados. As equações (1)–(6) foram usadas para calcular
o quantidade de materiais. O material no sistema consiste em combustíveis de entrada para
ambas as usinas de cogeração e usina principal, peixes de entrada para a piscicultura, plantas
de tomate para a fazenda de estufa, e ovos para a fazenda de insetos. Prevê-se que a maior
parte da matéria-prima de biogás venha dos participantes, no entanto, fornecedores externos
também fornecem bio-resíduos para o reator de biogás como bem como a todos os
participantes. Os subprodutos das indústrias são adicionados na produção estimada em função
do mercado disponível na região. Indústrias de energia no simbiótico sistema não requerem
adição de água doce além daquela fornecida pela água do distrito fornecedor em oposição às
empresas agrícolas. A piscicultura consome a maior parte da água doce fornecida; a fazenda
com efeito de estufa é o segundo maior consumidor de água doce e a fazenda de insetos tem
o terceiro maior consumo de água do sistema. De forma similar, Prevê-se que as águas
residuais e os resíduos sólidos sejam lançados intensamente da agricultura negócios,
respectivamente.

GRAFICO

3.2.1. Identificando a simbiose

Esta seção combina todas as informações necessárias para identificar a troca de material entre
os participantes do sistema. O município de Sodankylä é o coordenador autoridade na rede. A
Tabela 2 apresenta as conexões de rede entre os participantes. Um “1” na tabela indica
possível troca de material; “0” não mostra nenhuma troca. O Departamento de gestão de
resíduos e tratamento de águas residuais não reconhecem na tabela. A matriz de rede IS
implica em três trocas possíveis entre indústrias. O primeiro é a energia, incluindo calor e
eletricidade, o segundo é o bio-resíduo composto por lodo e culturas energéticas, e o terceiro
são os resíduos recicláveis, incluindo fertilizantes e biocarvão. Além disso, pode haver alguns
resíduos não recicláveis, incluindo cinzas volantes, resíduos inorgânicos e resíduos residuais.

TABELA 2

A Figura 3 apresenta a arquitetura e o fluxo de materiais da rede IS. A atuação

autoridade da rede é o município regional. O departamento de gestão de resíduos e


tratamento de águas residuais está sob o controle do município. Um fornecedor externo
fornece energia primária para a usina principal. A energia primária das usinas de cogeração é
fornecida pela usina principal. As usinas de cogeração fornecem energia para todos os novos
empreendimentos na região. As matérias-primas e os insumos são provenientes de negócios
não regionais, não reconhecidos na arquitetura. Além disso, a água doce é fornecida pela
estação de água municipal. As relações sinérgicas entre os participantes do negócio mostram a
circular modelo de economia, onde os recursos são compartilhados entre as indústrias e as
economias de custos são alcançado devido ao desenvolvimento de negócios em toda a região.
Benefícios quantificados do desperdício no ambiente simbiótico são apresentados na próxima
seção. Figura 4

mostra as trocas materiais entre os colaboradores. Os materiais identificados disponíveis para


troca entre os participantes são divididos em três subgrupos. A divisão ajuda a articular o
intercâmbio entre os respectivos negócios. A troca de materiais inclui calor, eletricidade, bio-
resíduos (lodo, cultura energética) e resíduos recicláveis (biocarvão, fertilizantes). O energia
fornecida pelas usinas de cogeração para todos os novos negócios. Os bio-resíduos são
provenientes do setor agrícola, incluindo as fazendas de peixes e estufas. Biochar e produtos
fertilizantes são produzidos pelas usinas de cogeração e reator de biogás.

3.2.2. Avaliação Quantitativa

A avaliação econômica consiste no custo do ciclo de vida (LCC) de todos os produtos e resíduos

gestão de todos os negócios. Os custos incluem o custo das matérias-primas, consumo de água
e consumo de energia de todos os negócios ilustrados na Tabela 3. A gestão de resíduos é
caracterizada em três categorias de custos: custo econômico; custo ambiental; e custo social.
O custo dos resíduos é estimado separadamente para mostrar o custo reduzido do ciclo de
vida sob a rede IS. A Tabela 4 apresenta o custo da gestão de resíduos de todos os negócios.
TABELA 3 E 4

Os custos são divididos para que o município possa oferecer incentivos aos participantes das
empresas em troca de economia de custos para gestão de resíduos e troca de materiais. Em
um ambiente não simbiótico, o custo do gerenciamento de resíduos adicionado ao custo do
ciclo de vida respectivamente. O custo combinado do ciclo de vida está previsto em € 115,2
milhões. O maior custo do produto é a energia produzida pela usina principal e usinas de
cogeração. Peixe e os tomates são o terceiro e quarto maior custo do sistema. O custo da
fazenda de insetos pode variar de acordo com a taxa de produção de Hermetia illucens, que é
a ração de entrada ao processo secundário de cultivo de insetos produzindo matéria-prima. A
figura 5 retrata a vida custo de ciclo de todos os produtos no sistema. A equação (7) foi usada
para estimar o ciclo de vida custo dos produtos.

FIGURA 5

A Figura 6 ilustra o custo de gerenciamento de resíduos dos participantes do negócio.


Equações (8)–(10) foram usados para calcular o custo do ciclo de vida da gestão de resíduos. A
vida combinada o custo do ciclo da gestão de resíduos está previsto em 6,42 milhões de euros.
O custo ainda dividido custo econômico, custo ambiental e custo social. O custo econômico do
sistema estimado em € 0,34 milhão, que é o menor entre a divisão. A maior parte do custo
econômico é gerado na usina principal devido à coleta e transferência de cinzas volantes. O
reator de biogás é o segundo maior custo econômico devido ao custo de transporte de
fertilizantes. Os custos ambientais e sociais são os maiores do sistema. Impostos de carbono
sobre espera-se que os combustíveis fósseis gerem custos significativos. Ao substituir os
combustíveis de entrada do central elétrica principal, o custo ambiental e o custo social podem
ser reduzidos.
FIGURA 6

Os dados da avaliação ambiental consistem no dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e


emissões de óxido nitroso (N2O) de todos os negócios participantes da simbiose. Os fatores de
emissão do setor de energia coletados do Painel Intergovernamental sobre Mudanças
Climáticas (IPCC), as emissões da piscicultura foram coletadas do Instituto de Recursos
Naturais da Finlândia, e as emissões da estufa e da fazenda de insetos foram adquiridas da
literatura. A Tabela 5 apresenta a quantidade de impacto ambiental produzido por todos os
negócios. O IPCC apresentou uma variedade de fatores de emissão com base no combustível
de entrada tipos e a capacidade das plantas. A emissão de metano para combustível misto
(fóssil e biomassa) tem três faixas de capacidade. As emissões de metano são as mais altas
para usinas com capacidade menor que 1 MW, as emissões são marginais para capacidade de
1 a 5 MW e as menores as emissões de metano são para capacidade de 5–50 MW. As emissões
de óxido nitroso para combustível misto depende do tipo de caldeira e não da capacidade da
planta. A configuração de leito fluidizado circulante tem as maiores emissões de óxido nitroso,
um leito fluidizado borbulhante tem emissões marginais, e os sistemas de combustão em
grelha têm o menor óxido nitroso emissões. Emissões de óxido nitroso e metano de
combustíveis de entrada de turfa e cavacos de madeira são semelhantes aos dos combustíveis
mistos.

TABELA 5

A Figura 7 mostra o impacto ambiental do sistema. As equações (11)-(13) foram usado para
estimar o impacto ambiental do sistema. O dióxido de carbono combinado emissão estimada
em 0,95 milhão de t. A usina principal é a fonte da maioria dos emissões de carbono
projetadas em 30.000 t por ano. As emissões de carbono estimadas de As plantas de
cogeração são mais de 14.000 t por ano. As emissões de carbono da piscicultura e da estufa
são calculadas em 13.000 e 590 t por ano. A fazenda de insetos e o reator de biogás liberam a
menor quantidade de dióxido de carbono. Emissões de metano e óxido nitroso são
aproximadamente zero dos negócios de reatores de biogás e agricultura. O metano as
emissões da usina principal e das usinas de cogeração são projetadas em 15,64 e 1,35 t todo
ano. As emissões de óxido nitroso da usina principal e das usinas de cogeração são previsto em
0,62 e 0,27 toneladas por ano.

FIGURA 7

3.2.3. Avaliação ideal

Uma avaliação ótima foi realizada para reduzir o custo dos produtos e o impacto ambiental do
sistema. O potencial de economia de custos pode ser avaliado analisando

a oferta e a demanda de energia da região. Espera-se que uma usina de energia opere em
plena carga para usar a quantidade ideal de combustível durante todas as estações. Consumo
de energia no região é significativamente reduzida. Portanto, quatro usinas de cogeração
devem fechar durante o temporada de verão. As usinas de cogeração ainda produzem calor
em excesso durante o verão, que pode ser armazenado em um sistema de armazenamento de
calor. O calor armazenado pode ser utilizado durante o inverno quando a demanda de energia
está no pico. Armazenar o excesso de calor reduz significativamente o custo na avaliação do
custo do ciclo de vida. Existe outra possibilidade de reduzir o impacto ambiental e o custo do
ciclo de vida, substituindo os combustíveis fósseis usados para produzir energia nas principais
usina elétrica. A produção de energia a partir de combustíveis como turfa e óleo pesado
adiciona custos significativos de impostos sobre o carbono. O imposto sobre o carbono pode
ser totalmente eliminado adotando-se combustíveis disponíveis na região, como cavacos ou
pellets de madeira. A Tabela 6 mostra os parâmetros da avaliação ótima.

TABELA 6

O calor armazenado é utilizado durante o inverno. O custo da recuperação de calor de As


plantas de cogeração são projetadas em € 0,18 milhão por ano. Os combustíveis fósseis podem
ser substituídos por combustíveis renováveis disponíveis na região. O custo do imposto sobre o
carbono é estimado em € 0,45 milhão todo ano. A economia de custos combinada no sistema
está prevista em € 0,63 milhões a cada ano no sistema atual. A Figura 8 ilustra a avaliação
ótima do sistema. A equação (14) foi usada para estimar a economia potencial de custos.

FIGURA 8

4. Discussão

As metodologias de pesquisa publicadas no passado avaliando a rede de simbiose industrial


carecem de um conjunto completo de elementos de avaliação tanto em estudos gerenciais
quanto técnicos. A abordagem apresentada neste estudo abordou, portanto, um conjunto
combinado de métodos de ambas as disciplinas, cumprindo as diretrizes de avaliação do ciclo
de vida. No entanto, há são limitações na abordagem apresentada dependendo dos dados e
negócios selecionados participantes do setor. As seções a seguir fornecem uma discussão
sobre os pontos fortes e limitações do método, incluindo as escolhas feitas na metodologia e
suas implicações para pesquisas futuras e indústrias envolvidas na rede de SI.

4.1. Limite do sistema

Estudos anteriores de avaliação do ciclo de vida de redes de SI com o objetivo de reduzir a


matéria-prima consumo, consumo ambiental e aumento da produção. Aissani et al., [40]

defendeu a caracterização de quatro cenários de referência para comparar o impacto de cada


objetivo de a rede SI. A abordagem adotada neste artigo elimina a necessidade de criar
cenários hipotéticos para reduzir a complexidade devido ao número de trocas e avaliação

dos dados que podem não ser utilizáveis em relação às diretrizes padrão [31]. Muitos estudos
anteriores não caracterizaram o setor empresarial dos participantes industriais, pois determina
a possibilidade de troca na rede de SI. Suh e Huppes [35] enfatizaram manter um

inventário do ciclo de vida dos limites do sistema para realizar a avaliação da rede IS. este

estudo adquiriu configuração de dados semelhante de cada indústria participante, além de

quantificou a liberação de resíduos sólidos e águas residuais para refletir a característica


sustentável do SI rede. Estudos anteriores não apresentaram o aspecto de gestão de resíduos
das redes de SI. No entanto, estima-se que a gestão de resíduos da rede IS forneça uma
estratégia coerente para a gestão de resíduos e conservação da água para todos os
participantes como sugerido por [30].

4.2. Implementação e Resultados

O método fornecido neste estudo combina várias abordagens para identificar materiais

trocas, quantificar fluxos de materiais e otimizar a produção de energia em uma rede IS. Isso é
recomendado que o valor máximo ou médio do limite do sistema seja

usado para evitar a análise de sensibilidade do sistema. A abrangência da metodologia


proposta também elimina a necessidade de cenários de referência. No caso de dados incertos
de uma empresa, novos resultados podem ser adquiridos rapidamente. Na falta de acordo

regras de avaliação [30], o modelo fornece um ciclo de vida completo, ambiental e

avaliação da gestão de resíduos do sistema. Esta abordagem apresenta um conjunto completo


de informações sobre uma rede IS para otimizar as trocas de materiais para participantes
industriais.

A rede de simbiose industrial implementada neste estudo tinha um número limitado de

de produtos e trocas, o que simplificou o processo de identificação de conexões de rede. As


limitações de vários produtos e trocas são mínimas com a abordagem apresentada. No
entanto, a complexidade das trocas pode aumentar no que diz respeito

para quantificar o transporte e a coleta de resíduos, além da avaliação ambiental.

A quantificação de uma rede IS é influenciada pela quantidade de fluxo de material no

sistema, economia das indústrias e impacto ambiental produzido. A economia das indústrias
sugere um modelo linear ou circular. O estudo de caso apresentado neste estudo

mostra um exemplo de economia circular da região de Sodankylä, na Finlândia, onde novos


empreendimentos estão planejados. No entanto, um modelo econômico linear pode
apresentar variações na avaliação quantitativa. As empresas podem se transformar em uma
economia circular modelo participando de uma rede existente ou cooperando com um
município local como é uma prática padrão na Finlândia, que mostra a variação de custos para
soluções de gerenciamento de resíduos. Recomenda-se que a localização da indústria e a
logística de qualquer solução de gestão de resíduos sejam cuidadosamente selecionadas para
limitar as restrições na avaliação econômica e ambiental do sistema. A localização das
indústrias também é um fator importante para realizar uma avaliação ótima, uma vez que
determina os custos de distribuição de energia para o setor de energia. O excesso de energia e
a variação sazonal foram levados em consideração neste estudo como sugerido em [46].

A aplicabilidade de uma avaliação ótima pode ser questionada neste estudo. o

método destaca a economia de custos de impostos de carbono através da implementação de


combustíveis renováveis. Dentro no caso de um negócio de energia renovável, uma avaliação
ótima seria excluída o método. A aplicação de um método 50/50 é evitada para troca de
material no método proposto. Martin et ai. [45] defendeu a necessidade de processos
intermediários para troca de distribuição e classificação de materiais como resíduos. Esta
abordagem pressupõe uma redução do consumo de matéria-prima, o que não é
necessariamente o caso dos participantes além da qualidade dos materiais trocados, sugerindo
uma análise mais propriedades. Em vez disso, a avaliação econômica de produtos e resíduos é
recomendada neste estudo para reduzir a complexidade dos cálculos e fornecer uma
plataforma monetária para troca de materiais.

4.3. Uso do método em outro sistema

O método apresentado neste estudo foi projetado para fornecer uma


avaliação de uma rede de simbiose industrial. Os destaques da abordagem incluíram

identificar uma rede simbiótica para uma possível troca de materiais entre os participantes
industriais, quantificar as avaliações do ciclo de vida dos materiais, além de estimativas
econômicas e ambientais. No entanto, a abordagem pode não ser capaz de responder a todas
as pesquisas questões das redes IS. A abordagem é mais adequada para calcular avaliações
sustentáveis do desenvolvimento de novos negócios com uma orientação para a economia
circular, além de uma análise quantitativa dos limites de um sistema nos setores de negócios
de energia e agricultura.

A abordagem é menos adequada para setores de negócios, como aviação e fábricas de


produtos químicos, devido às suas diferentes avaliações ambientais e considerações de
economia circular. No entanto, a identificação da conexão de rede nesta abordagem pode ser
usada para todos os negócios setores, ver, por exemplo, [36–37] para avaliação quantitativa de
um setor de negócios químico.

A abordagem apresentada neste estudo foi aplicada a uma rede de SI planejada para a região
de Sodankylä da Finlândia. A identificação de conexões de rede para destacar possíveis trocas
de materiais foi realizado com base em estudos anteriores. Análises quantitativas da rede IS,
incluindo avaliação do ciclo de vida, custo do ciclo de vida dos produtos e resíduos gestão e
avaliação ambiental foram avaliados com base na norma orientações de avaliação do ciclo de
vida adquiridas a partir de vários estudos. No entanto, a credibilidade e futuras melhorias da
abordagem apresentada requerem a implementação de outros casos estudos.

5. Conclusões

O estudo apresentou um modelo abrangente de simbiose industrial sustentável,

que incluiu a identificação de uma rede de SI, arquitetura e trocas de materiais entre

participantes do negócio, avaliações quantificadas do ciclo de vida, custos do ciclo de vida dos
produtos e

gestão de resíduos, impactos ambientais e possível avaliação ótima na rede. A abordagem


compilou parâmetros de identificação de estudos ecológicos e

parâmetros de quantificação de estudos técnicos para articular um conjunto completo de


métodos

em um modelo de acordo com as diretrizes padrão da literatura de avaliação do ciclo de vida.


O modelo foi implementado em um estudo de caso de Sodankylä, Finlândia. O caso

estudo consistiu em seis novos colaboradores industriais com o objetivo de alcançar uma
economia circular

e sustentabilidade na região. Os resultados indicaram uma economia de € 6,42 milhões em


resíduos

gerenciamento com a arquitetura de rede IS apresentada. Em um modelo econômico linear,


isso

O custo seria simplesmente adicionado ao custo de desenvolvimento de produto de cada


indústria. Mais longe
as reduções de custos incluíam 0,63 milhões de euros por ano para impostos sobre carbono e
recuperação de resíduos.

O impacto ambiental poderia ser significativamente reduzido substituindo os combustíveis


fósseis por combustíveis de energia renovável, como cavacos de madeira, que estão
disponíveis na região. A abordagem não apenas ajudou a criar a conexão de rede, mas também
estimou uma avaliação do ciclo de vida, custo do ciclo de vida dos produtos e gerenciamento
de resíduos, impacto ambiental e economia potencial de custos na rede IS. No entanto, uma
validação adicional é necessária para a abordagem construída. O modelo aplicado apenas em
um estudo de caso simplificado com um produto de cada indústria. A identificação da conexão
de rede resultaria em uma arquitetura complexa onde as empresas possuem mais de um
produto.

Laner et al. (2015) propõem maneiras diversas para a caracterização das incertezas
probabilísticas, considerando a descrição da incerteza por funções dos tipos linear e
exponencial e considerando as distribuições de probabilidade normal e lognormal. Os
resultados do estudo de caso de Laner et al. (2015) indicam que a maneira de derivar as
estimativas de incerteza para fluxos de material tem efeito mais forte do que as suposições
sobre as distribuições de probabilidade. A suposição de distribuição de probabilidade normal
possui vários benefícios, principalmente devido às soluções analíticas disponíveis para cálculos
básicos e ao uso da premissa de distribuição normal no software STAN, que é amplamente
utilizado nos estudos de AFM (LANER et al., 2015). Com relação às funções para derivar
estimativas de incerteza com base em pontuações de indicadores, que podem ser do tipo
exponencial ou linear, a abordagem do tipo exponencial tem sido a mais utilizada, pois se
considera que a incerteza aumenta exponencialmente com a diminuição da qualidade de
dados (LANER et al., 2015). Quando o método de Laner et al. (2015) é empregado assumindo
que a distribuição é normal e que a função da incerteza é exponencial, a incerteza
probabilística é dada em coeficiente de variação (CV). Zoboli et al. (2015) afirmam que o
método de Laner et al. (2015) é subjetivo em dois aspectos: na atribuição de pontuações de
avaliação para os indicadores de 56 qualidade dos dados, e na escolha das funções que
traduzem essas pontuações em CVs. Com exceção do indicador da qualidade dos dados que
avalia a relação do ano da informação com o ano de estudo, no qual suas pontuações são
definidas através de um número preciso de anos, a avaliação dos outros indicadores é mais
simplificada e subjetiva, principalmente para expressar diferenças sutis (ZOBOLI et al., 2015).
No que diz respeito às funções matemáticas, a escolha não é única e, nesse tipo de estudo, é
muito difícil validá-las pela falta de dados empíricos (ZOBOLI et al., 2015). Devido a essas
subjetividades, tornam-se difíceis comparações entre diversos modelos de AFM (ZOBOLI et al.,
2015). Entretanto, o uso de funções contínuas garante consistência nas estimativas das
incertezas dentro do modelo (ZOBOLI et al., 2015).

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