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Quando falamos de saúde, a junção de uma alimentação saudável e a atividade física

ganham destaque por proporcionar diversos benefícios ao nosso organismo.


O estilo de vida ativo e a nutrição complementam-se e apontam ser os maiores
determinantes de saúde. A atividade física e a nutrição acarretam melhoras na qualidade de
vida em diferentes dimensões e não apenas para a gestão do peso. Em qualquer prática
desportiva ocorre um desgaste do organismo através de fenómenos fisiológicos, como, por
exemplo, stress oxidativo, inflamação e a perda de fluídos e minerais. Desta forma, a
alimentação adequada assume um papel extremamente importante ao assegurar um aporte
de nutrientes que são imprescindíveis ao nosso organismo.

Assim, durante todo o processo de atividade física é recomendada uma alimentação


apropriada considerando:
1. a energia ingerida;
2. a seleção de nutrientes (macro e micro) /alimentos;
3. a dieta de treino e competição;
4. a hidratação/fluidos;
5. a suplementação dietética e potenciadores ergogénicos.
Estes são os cinco temas que serão abordados e desenvolvidos neste trabalho
dedicado à nutrição associada ao exercício físico.

Requisitos Energéticos

Os atletas, consoante a sua modalidade desportiva, têm necessidade de consumir


energia suficiente para manter o peso e a composição corporal adequados. Assim sendo,
satisfazer as necessidades energéticas é uma prioridade nutricional para todos os atletas que,
tentam manter nulo o balanço entre a ingestão de energia (obtida pela alimentação) e o gasto
energético. Caso a ingestão de energia em relação ao dispêndio energético seja inadequada,
existe um comprometimento do desempenho desportivo e pode limitar os benefícios do
treino. Para além disso, a ingestão contínua de pouca energia resulta, quase sempre, num
consumo pobre de nutrientes, particularmente dos micronutrientes.

O gasto energético, para diferentes tipos de exercício, depende de vários fatores,


como a duração, a frequência e a intensidade do exercício, do sexo e do estado nutricional
anterior, assim como da hereditariedade, idade, dimensão corporal e massa isenta de gordura.
Durante a atividade física, geralmente não é possível a determinação do gasto energético total
com meios laboratoriais, o que justifica a utilização de equações preditivas na estimativa do
metabolismo basal.
Os nutricionistas desportivos costumam usar, com mais frequência, a equação de
Harris-Benedict. Uma vez que depois de ser obtido o MB pode-se multiplicar esse valor por um
fator de atividade física de forma a obter-se uma estimativa do dispêndio energético total do
atleta.

Composição corporal

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