Você está na página 1de 4

PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA N.

º 006/07
ATENDIMENTO DE PRIMEIROS SOCORROS

1. OB JE TIVO
1 .1 Es te proce di me n to de ate n di me n to de pri me i ros s ocorros , vi s a ori e n tar todos
fu n ci on ári os s obre o ate n di men to e me rgen ci al .

2. LE G ISLAÇ ÃO
2 .1 L e i 6 .5 14 /7 7 – Art. 15 7
2 .2 Portari a 3 .2 14 /7 8 – N R 4 .1 2 , al í n e a l – N R 7 .5 .1
2 .3 Le i 8 .21 3 /91 – Art. 1 9
2 .4 NBR 14 .27 6 – Bri gada de In cên di o – i te m 4 .3 .3
2 .5 ITCB – N º 17 do Corpo de Bombe i ros - i te m 5.6 .3

3. D E FINIÇ ÕE S
3 .1 . Ac ident e
3 .1 .1 Aci den te é uma ocorrê n ci a n ão programad a, i ne s pe rada ou n ão, qu e in te rrompe
ou i n te rfe re n o proce ss o n ormal de uma ati v i dade , ocas i on an do pe rda de te mpo
e /ou l es õe s n as pe s s oas e /ou dan os mate ri ai s .
3 .2 . Ac ident e de Tra ba lho
3 .2 .1 Aci de n te do trabal h o é o qu e ocorre pe l o e xe rcí ci o do trabal h o a s e rv i ço da
e mpre s a ou pel o ex e rcí ci o do trabal h o dos se gu rados , prov ocan do l es ão
corporal ou pe rtu rbaçã o fu n ci on al qu e cau s e a morte ou a pe rda ou re du ção,

pe rm an e n te ou te mporári a, da capaci dade para o trabal h o .


3 .3 P rimeiro s So co rro s
3 .3 .1 Pres tar os pri me i ros s ocorros às pos s í ve i s ví ti mas , man te n do ou res tabe l e ce n do
su as fu n çõe s v i tai s até qu e s e obte n h a o s ocorro e s pe ci al i zado.

4. R E SP ONSAB ILID AD E S
4 .1 E mpresa
4 .1 .1 Forn e ce r as con di çõe s n e ce s s ári as para qu e pos s am se r pre s tados os pri me i ros
s ocorros a qu al qu e r pe s s oa qu e es te ja den tro da áre a fí s i ca da empre s a,
di s pon i bi l i zan do prof i s s i on ai s e mate ri ai s para o ef e ti v o ate n di me n to.
4 .2 Segura nç a Pa t rimo nia l
4 .2 .1 Re s pon s áv e l pe l a Ce n tral de Se gu ran ça, l ocal on de s ão mon i torados os se tore s
e comu n i cadas as ocorrê n ci as com pos s í ve i s v í ti mas , vi a rádi o e te l e f one ;
4 .2 .2 Após a cons tat açã o do aci de n te de ve rá aci on ar os re s pon s áv e is pel o
ate n di me n to de pri me i ros s ocorros : Ambu l atóri o Mé di co ou S ocorri s ta, e
S e gu ran ça do Trabal h o, re pas s an do as in f ormaçõe s s obre o aci de n te e o
aci de n tado , be m como su a l ocal i zaç ão (se tor, máqu i n a e ramal );
PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA N.º 006/07
ATENDIMENTO DE PRIMEIROS SOCORROS

4 .2 .3 H av e n do ne ce ss i dade , se ja por s ol i ci tação do Ambu l atóri o ou me s mo após


an ál i s e da s i tu ação, de ve rá aci on ar o s is te ma de ate n di me n to de e me rgê n ci as
RES G ATE do Corpo de Bombe i ros do Es tado de S ão Pau l o atrav é s de l i gação
e x te rn a para o n ú me ro de e me rgê n ci a 1 9 3 , em v i rtu de de que s ome n te os
s ocorri s tas do res gate pode m aci on ar os He l i cópte ros para a re moção do
aci de n tado para H os pi tai s de Pol i trau mati zad os e de ou tras e s pe ci al i dade s .
4 .2 .4 D e ve rá f aci l i tar o ace ss o da v i atu ra do Corpo de Bombe i ros que compare ce r
para o ate n di me n to da e me rgê n ci a, be m como con du zi - l os até o l ocal on de
e s ti ve r o aci de n tado para pres taçã o de pri me i ros s ocorros e cons e qü e n te
re moção do aci de n tad o.
4 .2 .5 D i s pon i bi l i zar, qu an do da aus ê n ci a do Té cn i co de S e gu ran ça, um motori s ta
para con du zi r a Ambu l ân ci a.
4 .3 Ambula t ó rio
4 .3 .1 O Mé di co ou a Au x il i ar de En fe rmage m irá des l ocar- s e até o l ocal do aci de n te
para pres tar os pri mei ros s ocorros n o l ocal le v an do cons i go o K IT de Pri me i ros
S ocorros ou de pe n de n do do ti po de aci de n te ou le s ão, s ol i ci tará ao pes s oal do
se tor do aci de n tado qu e o con du zam ao ambu l atóri o para u ma an ál i s e
pre li mi n ar e de mai s prov i dê n ci as ;
4 .3 .2 Es ta con du ção dev e rá s e r f e i ta n a pran ch a l on ga ou maca após a e s tabi l i zação
e i mobi l i zaçã o do aci de n tado ou , se o cas o re qu e re r, e m cade i ra de rodas ;
4 .3 .3 Após a an al i se o mé di co ou au x il i ar de e nf e rmage m i rá, de pe n de n do do cas o,
aci on ar a Portari a para qu e a Ambul ân ci a s e ja trazi da para tran s porte do
aci de n tado até ao H os pi tal ou PS , s e n do e l es : H os pi tal S an ta Marce l in a e PS de
Itaqu aqu e ce tu ba ou H os pi tal Carl os Ch aga; H os pi tal AMA e PS de Aru já ,
de pe n de n do da grav i dade do aci de n te e/ou con di çõe s do aci de n tado ou
con v ê n i o mé di co;
4 .3 .4 S e mpre qu e ju l gar n e ce s s ári o, após an ál i s e cri te ri os a do aci de n tado e de s u as
l es õe s , a au x i l i ar de en fe rmage m acompan h ar á o aci de n tado até o ate n di men to
h os pi tal ar ou s ol i ci tará o acompan h ame n to do s ocorri s ta do se tor da v í ti ma;
4 .3 .5 A Aux i l i are s de En fe rmage m fi carão e n carre gadas da re pos i ção dos mate ri ai s
u ti l i zados n os s ocorros a aci de n tados pe rte n cen te s ao K IT de Pri me i ros
S ocorros .
4 .4 Segura nç a do Tra ba lho
4 .4 .1 Au xi l i ar o Ambu l atóri o, qu an do s ol i ci tado, n o s ocorro de v í ti mas ;
4 .4 .2 Re al i zar o tran s porte do aci de n tado com a Ambu l ân ci a.
PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA N.º 006/07
ATENDIMENTO DE PRIMEIROS SOCORROS

4 .5 So co rrist a s
4 .5 .1 As si m qu e tomare m con h e ci men to de um aci de n te ou ou tra si tu ação de
s i ni s tro, en trar e m con tat o com o Ambu l atóri o, cas o n ão ate n da, l i gar para a
Portari a n o ramal 13 0 ou 1 31 para s ol i ci tar a Ambu l ân ci a;
4 .5 .2 N a s e qüê n ci a aci on ar, de acordo com a ne ce ss i dade , ou tros S ocorri s tas para se
aju dare m n o ate n di me n to à v í ti ma;
4 .5 .3 H av e n do n e ces s i dade de in te rv e n ção de ve rão mu n i r-s e do K IT de Pri me i ros
S ocorros , i mobi l i zaçã o e tran s porte do aci de n tad o até o Ambu l atóri o ou para a
Ambu l ân ci a, con f orme o cas o;
4 .5 .4 N o e ve n tu al u s o do K IT CIPA de Pri me i ros S ocorros , de ix ar n o Ambul atóri o e
i n f ormar as Aux i l i are s de En f e rmage m s obre o mate ri al u ti l i zado, para qu e
proce dam a re pos i ção dos mate ri ai s u til i zados n os s ocorros ;
4 .5 .5 A res pon s abi l i dade pe l o pron to ate n di me n to é de todos do re s pe cti v o tu rn o,
mas acompan h ar até o h os pi tal ou PS , é do s ocorri s ta do se tor mai s próxi mo
da v í ti ma;
4 .5 .6 En qu an to o s ocorro n ão ch e ga procu re acal mar o aci de n tado e ev i te que
cu ri os os me x am des n e ces s ari ame n te n a v í ti ma.

5. Func io ná rio s
5 .1 Ao pre s en ci ar qu al qu e r aci de n te ou pe ss oa com mal s ú bi to(pas s an do mal ) l i gar
i me di atame n te para a Ce n tral de Se gu ran ça, n o ramal 1 90 e av i s e o S ocorri s ta
mai s próxi mo do l ocal do ev e n to.

5 OB SER VAÇ ÕE S G ER AIS


5.1.1 Q u al qu e r ví ti ma de qu e da de v e rá s e r trat ada como portad ora de l es ão n a
col u n a ve rte bral a f i m de pre se rv ar- l he s a i n te gri dade fí s i ca;
5.1.2 N ão me x a n a v í ti ma n e m te n te re mov ê -l a se m a de v i da an ál i s e de su a s i tu ação
e das con di çõe s de s u as l es õe s ;
5.1.3 L e mbre -se : o i mportan te é man te r os si n ai s v i tai s da v í ti ma, pri n ci pal me n te a
re s pi ração e a pu l s ação, para tan to bas ta apl i car os con h e ci me n tos s obre RC P
(Re an i mação Cárdi o Pu l mon ar);
PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA N.º 006/07
ATENDIMENTO DE PRIMEIROS SOCORROS

5.1.4 Em cas o de aci de n te com ch oqu e e lé tri co n ão toqu e n a v í ti ma até te r ce rte za


de qu e a e ne rgi a e lé tri ca f oi des l i gada ou , s e pos s ív e l , af as te o fi o ou mate ri al
e ne rgi zado em con tat o com a v í ti ma u ti l i zan do- se de mate ri ai s
comprov ad ame n te i s ol an te s ;
5.1.5 Em cas o de aci de n te de i n tox i cação por in al açã o, in ge s tão ou abs orção de
produ tos quí mi cos ou ve n e n os os , s e pos sí v e l , l e v ar com a v í ti ma, o f ras co,
re ci pi en te , rótu l o ou e ti que ta do produ to cau s ador do aci de n te para
i de n ti f i cação e prov i dên ci as ade qu adas ;
5.1.6 L e mbre -se : a rapi de z n o ate n di me n to de u ma e me rgê n ci a é fu n dame n tal ,
poré m n u n ca h aja pre ci pi tadame n te , s oli ci te a pre s e n ça do S ocorri s ta n a
con du ção de v í ti mas ao de s ti n o de se u ate n di me n to.

Este procedimento passa a vigorar a partir de ...../....../.......

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por: Elaborado em:


21/07/2004
Revisão 01
Almir F. de Santana Revisado em: 04/12/2006
SESMT Burti Médico do Trabalho Supervisor de RH
Página 4

Você também pode gostar