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Gerenciamento do

Tempo em Projetos
Agenda

• Visão Geral
• Processos de Gerenciamento de Tempo
• Planejar o Gerenciamento do Cronograma
• Definir as atividades
• Sequenciar as atividades
• Estimar os recursos das atividades
• Estimar as durações das atividades
• Desenvolver o cronograma
• Controlar o cronograma

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Visão Geral

“O tempo é o recurso mais escasso.


Se ele não puder ser administrado,
nada pode ser administrado.”
Peter Drucker

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Visão Geral

• Gerência de Tempo: inclui os processos necessários para realizar o


projeto dentro do prazo.
• Características:
• É a área mais facilmente percebida da Ger. de Projetos.
• É a área que mais sofre influência dos outros fatores do projeto.
• Softwares ajudam no processo, auxiliando na geração do
cronograma, relatório de desempenho e cenários, mas não mostram
como gerenciar o projeto.
• Seu gerenciamento isolado não garante o controle do prazo do
projeto.

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Gerenciamento do Tempo em Projetos

“O gerenciamento de tempo do projeto inclui


os processos necessários para gerenciar o
término pontual do projeto.”

PMBOK® Guide 2013

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Agenda

• Visão Geral
• Processos de Gerenciamento de Tempo
• Planejar o Gerenciamento do Cronograma
• Definir as atividades
• Sequenciar as atividades
• Estimar os recursos das atividades
• Estimar as durações das atividades
• Desenvolver o cronograma
• Controlar o cronograma

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Processos de Gerenciamento de Tempo

Tempo

Planejar o Estimar os Estimar as


Definir as Sequenciar as Desenvolver o Controlar o
Gerenciamento Recursos das Durações das
Atividades Atividades Cronograma Cronograma
do Cronograma Atividades Atividades

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Processos de Gerenciamento de Tempo

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Processos de Gerenciamento de Tempo

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Agenda

• Visão Geral
• Processos de Gerenciamento de Tempo
• Planejar o Gerenciamento do Cronograma
• Definir as atividades
• Sequenciar as atividades
• Estimar os recursos das atividades
• Estimar as durações das atividades
• Desenvolver o cronograma
• Controlar o cronograma

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Planejar o Gerenciamento do Cronograma

• Definição das políticas, dos


procedimentos e da documentação
para planejamento,
desenvolvimento, gerenciamento e
controle do cronograma do projeto.
• Define as diretrizes, ou seja, as
“regras do jogo” para gerenciar o
cronograma ao longo do projeto.
• Pode ser formal ou informal.

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Planejar o Gerenciamento do Cronograma

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Planejar o Gerenciamento do
Cronograma

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Agenda

▪ Visão Geral
▪ Processos de Gerenciamento de Tempo
• Planejar o Gerenciamento do Cronograma
• Definir as atividades
• Sequenciar as atividades
• Estimar os recursos das atividades
• Estimar as durações das atividades
• Desenvolver o cronograma
• Controlar o cronograma

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Definir as Atividades

“É o processo de identificação das ações específicas a


serem realizadas para produzir as entregas do projeto.”

Nas atividades:
• ocorre a execução física do projeto.
• acontecem atrasos ou
antecipações.
• ocorre a ação gerencial de
acompanhamento e controle do
projeto.

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Definir as Atividades

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Definir as Atividades

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Definir as Atividades: Decomposição

• Decomposição: decompor o último nível da EAP em atividades.


• Definir o Escopo: A Decomposição neste processo gera produtos
(deliverables).
• Definir as Atividades: A Decomposição neste processo gera atividades como
resultado (ações).
• É uma transição natural dos processos de gerenciamento de escopo onde:
• Os requisitos são coletados.
• Uma declaração do escopo é desenvolvida com base nos requisitos.
• Uma EAP e um dicionário da EAP são criados.
• Uma linha de base do escopo é criada: Declaração do Escopo + EAP + Dicionário da EAP.

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Definir as Atividades: Decomposição

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Definir as Atividades: Decomposição

Marcos: Utiliza substantivo + verbo no passado.

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Definir as Atividades: Marcos

• Um marco é um evento significativo do projeto, usualmente


representando a entrega de um dos deliverables principais ou outros
momentos importantes no cronograma.
• Também são usados para representar premissas ou restrições.
• São normalmente representados como não tendo duração, recursos
ou custo.
• A lista de marcos contém:
• Marcos obrigatórios - exigido pelo contrato.
• Marcos opcionais - com base em análise dos requisitos do projeto ou em informações
históricas.

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Definir as Atividades: Exemplos de
Marcos

• Entrega do produto ou serviço resultante, sendo portanto a data final do projeto.


• Entrega de pacotes de trabalho da EAP, sendo a data de término destes.
• Reuniões, apresentações, eventos de importância no projeto que mereçam uma
representação e acompanhamento da sua data no cronograma.
• Eventos pontuais, cuja duração seja tão pequena que não compense uma representação
temporal no cronograma, mas cujo registro pontual seja importante, tais como recebimento de
relatórios e validação das entregas do projeto.
• Datas importantes ou restrições do projeto, como fechamento de contrato e datas
preestabelecidas de paradas de manutenção.
• Interface com eventos externos ao projeto, como recebimento de material, equipamentos e
toda e qualquer ação que não faça parte do escopo do projeto, mas cujo resultado influencie
alguma atividade deste (Dependências Externas).

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Definir as Atividades:
Planejamento em Ondas Sucessivas
• No inicio de cada fase são feitas duas estimativas:
• Um planejamento detalhado da próxima fase.
• Um planejamento em níveis altos da EAP para o resto do projeto.

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Definir as Atividades: Atributos das Atividades

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Definir as Atividades: Lista de Atividades

• A lista de atividades deve estar completa e não incluir atividades que não
são requeridas pelo escopo do projeto (Gold Plating).
• Sempre que possível, devem ser usados modelos (templates), que criam
padronização, aumentam a produtividade e evitam esquecimentos.
• Nem tudo que é feito, deve estar necessariamente explícito no cronograma.
Pequenas tarefas podem ser detalhadas em check lists ligados às
atividades.
• Avalie se é necessário colocar atividades móveis e recorrentes, tais como
reunião semanal de acompanhamento, no cronograma ou se basta registrá-
las no Plano do Projeto.

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Definir as Atividades: Lista de Atividades

Maior Detalhamento das Atividades:


• Vantagens:
• Maior precisão do planejamento.
• Melhor o acompanhamento.
• Desvantagens:
• Mais demorado.
• Maior o trabalho gerencial para planejar e controlar.

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Definir as Atividades: Lista de Atividades

Recomendações:
• Deve ser suficiente para se fazer a estimativa de duração do trabalho e custo
da atividade.
• Deve ser suficiente para se definir interdependências entre as atividades.
• Deve ser suficiente para se fazer a alocação da atividade para um recurso.
• Deve fazer com que a duração das atividades não exceda o período de
reporte definido no plano de comunicação.
• Deve fazer com que a duração das atividades esteja entre 1% e 10% da
duração total do projeto.

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Agenda

• Visão Geral
• Processos de Gerenciamento de Tempo
• Planejar o Gerenciamento do
Cronograma
• Definir as atividades
• Sequenciar as atividades
• Estimar os recursos das atividades
• Estimar as durações das atividades
• Desenvolver o cronograma
• Controlar o cronograma

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Sequenciar as Atividades
“É o processo de identificação e documentação dos
relacionamentos entre as atividades do projeto.”

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Sequenciar as Atividades

Aspectos importantes:
• Determina o “processo” de execução do projeto.
• É a base para o cálculo de cronograma para os softwares
de gerenciamento de projetos.
• Necessita conhecimento técnico do produto do projeto
para confecção.
• Deve exprimir a realidade “lógica” do processo de
execução em qualquer circunstância do projeto.

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Sequenciar as Atividades

31
Sequenciar as Atividades

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Sequenciar as Atividades:
Determinação de Dependência

▪ Dependências Obrigatórias – são aquelas exigidas legal ou


contratualmente, ou inerentes à natureza do trabalho que
está sendo feito.
▪ Dependências Condicional – são decididas (PREFERIDAS)
pela experiência da equipe.
▪ Dependências Externas – envolvem relacionamento entre
atividades do projeto e outras oriundas de fora do projeto.
▪ Dependências Internas – envolvem uma relação de
precedência entre as atividades do projeto e estão
geralmente sob o controle da equipe do projeto.

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Sequenciar as Atividades:
Método do Diagrama de Precedência

Método do Diagrama de Precedência - MDP ou


Precedence Diagrama Method – PDM ou Activity on
Node - AON: diagrama de rede que representa as
atividades por caixas (nós) e as interdependências por
setas, sendo chamado de atividade nos nós (AON -
Activity-on-node).

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Sequenciar as Atividades:
Método do Diagrama de Precedência

Há quatro tipos de dependência:

• Término-Início (Ex. impressão: colocar papel na impressora - imprimir).


• Término-Término (Ex. estrutura de um prédio: fazer a forma e fazer a armadura).
• Início-Início (Ex. em redes de computadores: instalação física e instalação lógica).
• Início-Término (Ex. substituição de equipamentos: desmobilizar o atual e montar o
substituto).

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Sequenciar as Atividades:
Método do Diagrama de Precedência

Há quatro tipos de dependência:

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Sequenciar as Atividades:
Antecipações e Esperas

• Lead – Antecipação (Fast-Tracking):

• Lag – Espera / Defasagem:

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Sequenciar as Atividades:
Recomendações

• Usar término-início sempre que possível (demais tipos de relacionamento


são exceções).
• Ligações início-início e término-término normalmente podem ser
substituídas por término-início.
• A rede deve estar completa. Não deixar atividades sem predecessoras e
sucessoras.
• Dica: Incluir um marco chamado projeto iniciado, que será a única
atividade sem predecessora.
• Dica: Incluir um marco chamado projeto finalizado, que será a única
atividade sem sucessora.

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Sequenciar as Atividades:
Exercício Individual
Criar o diagrama de rede do projeto abaixo, usando o Método de Diagrama de
Precedência (MDP).
Ativ. Predecessor
Inicio -
D Inicio
A Inicio
F D,A
E D
G F,E
B F
H G
C H
Fim C,B

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Sequenciar as Atividades:
Exercício Individual
Criar o diagrama de rede do projeto abaixo, usando o Método de Diagrama de
Precedência (MDP). Ativ. Predecessor
Inicio -
A Início
B A
C B
D Início
E D
F B
G C,F
H D
I E,H
Fim H,I

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Agenda

• Visão Geral
• Processos de Gerenciamento de Tempo
• Planejar o Gerenciamento do
Cronograma
• Definir as atividades
• Sequenciar as atividades
• Estimar os recursos das atividades
• Estimar as durações das atividades
• Desenvolver o cronograma
• Controlar o cronograma

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Estimar os Recursos das Atividades

“É o processo de estimativa dos tipos e quantidades de material,


pessoas, equipamentos ou suprimentos que serão necessários para
realizar cada atividade do projeto .”
Recursos são:
• Pessoas (recurso de trabalho).
• Equipamentos (recurso de trabalho).
• Materiais.

O custo de um projeto é definido pelo custo da utilização dos recursos.

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Estimar os Recursos das Atividades -
Determinar

• Que recursos serão necessários:


• Recursos humanos.
• Recursos Físicos (equipamentos).
• Recursos Materiais.
• Quando serão necessários?
• Por quanto tempo?

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Estimar os Recursos das Atividades

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Estimar os Recursos das Atividades

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Estimar os Recursos das Atividades

• A EAP é utilizada para organizar a estimativa dos recursos e assegurar


que todo o trabalho identificado foi estimado.
• Estreitamente coordenado com a estimativa de custos.
• O nível mais baixo da EAP (pacotes de trabalho) identifica as atividades
que:
• Vão necessitar recursos.
• Vão necessitar despesas.
• Recursos podem vir de:
• Pré-alocações
• Negociações
• Contratações
• Times Virtuais

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Estimar os Recursos das Atividades

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Estimar os Recursos das Atividades: Técnicas e
Ferramentas de Estimativa

• Top Down / Rateio (preferida dos clientes)


• Nas fases iniciais do projeto, é frequente não haver informações suficientes para uma análise
detalhada. Neste casos é feita uma estimativa para o projeto, ou para níveis altos da EAP que
depois é rateada segundo experiências em projetos passados.
• Bottom-Up / Ascendente (preferida dos técnicos)
• Pessoas e equipamentos devem, preferencialmente ser estimados no nível dos Pacotes de
Trabalho da EAP ou das Atividades definidas. Depois somados para obter a estimativa das fases
e do projeto.
• Materiais são normalmente calculados pela especificação do produto e não do projeto.
• As vezes é necessário recorrer a detalhamento adicional para definição dos recursos. Cautela deve
ser exercida antes de levar este detalhamento adicional para a lista de atividades que comporá o
cronograma.

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Estimar os Recursos das Atividades: Técnicas e
Ferramentas de Estimativa

• Opinião especializada
• Qualquer grupo ou pessoa com conhecimento especializado de planejamento e estimativa de recursos pode fornecer
essa especialização.
• Análise de alternativas
• Muitas atividades do cronograma possuem métodos alternativos de realização. Eles incluem o uso de vários níveis
de capacidade ou habilidades de recursos, tipos ou tamanhos diferentes de máquinas, ferramentas diferentes
(manuais versus automatizadas) e decisões de fazer ou comprar relativas ao recurso.
• Nem sempre a melhor forma de fazer estará disponível para o Ger. de Projeto. Frequentemente ele tem que encontrar
uma solução com os recursos que tem a mão.
• Dados publicados para auxílio a estimativas
• Diversas empresas publicam rotineiramente os valores de produção e os custos unitários atualizados de recursos.
• A própria organização pode manter tabelas baseadas em dados históricos.
• Softwares de Gerenciamento de Projetos geralmente são usados

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Estimar os Recursos das Atividades: Técnicas e
Ferramentas de Estimativa

• Algumas áreas possuem métricas que possibilitam uma


maior precisão:
• Engenharia Civil – possui um conjunto de indicadores que
permitem estimar com relativa precisão a produtividade típica
em várias de suas atividades.
• Tecnologia da Informação – possui uma modelo de métricas
muito utilizado hoje nas empresas – a Análise por Ponto de
Função – que, embora sejam menos precisas que as da
engenharia, tem ajudado fortemente a padronização e medição
de sistemas de informação.

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Estimar os Recursos das Atividades:
Calendários

• Calendários definem datas reais para as atividades


do cronograma.
• Os softwares usam dias úteis padrão para o cálculo
do cronograma.
• Finais de semana e feriados devem ser levados em
conta no cálculo final.
• Grandes projetos, com múltiplas organizações e geograficamente
dispersos podem ter vários calendários.
• Calendários podem ser até individuais.
• Lembre-se: o fato do expediente ser de 8 horas não significa que
são 8 horas de produção diária.

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Estimar os Recursos das Atividades:
Relação Duração x Recursos x Trabalho

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Estimar os Recursos das Atividades:
Recomendações
• Lembrar de todos os recursos necessários: pessoas, equipamentos,
materiais e custos (passagem, estadia, locomoção, etc).
• Antes de começar o projeto, não esqueça de atualizar o calendário
dos diferentes times do projeto, incluindo os feriados locais e
nacionais.
• Não esqueça de colocar as férias individuais de cada recurso, bem
como os dias que estarão fora do projeto para outras atividades como
treinamento, reuniões, congressos, seminários, etc.

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Agenda

• Visão Geral
• Processos de Gerenciamento de Tempo
• Planejar o Gerenciamento do
Cronograma
• Definir as atividades
• Sequenciar as atividades
• Estimar os recursos das atividades
• Estimar as durações das atividades
• Desenvolver o cronograma
• Controlar o cronograma

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Estimar as Durações das Atividades

“É o processo de estimativa do número de períodos de trabalho que serão


necessários para terminar as atividades específicas com os recursos
estimados.”
Vários fatores influenciam esta estimativa:
• recursos
• escopo
• grau de risco
• quantitativo físico da tarefa
• natureza da tarefa
• histórico de projetos anteriores

Melhor prática: usar inicialmente as durações historicamente mais comuns.

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Estimar as Durações das Atividades

56
Estimar as Durações das Atividades

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Estimar as Durações das Atividades

• Opinião Especializada: Podem ser obtidas a partir de


especialistas no assunto, membros da equipe do
projeto, outros recursos internos ou externos.

• Estimativa Análoga:
• Baseia-se em informações históricas.
• Os projetos precisam ser similares.
• Também conhecida como estimativa “top-down”.
• Informações detalhadas são limitadas.
• Mais confiáveis quando são feitas por pessoas com
conhecimento no assunto, geralmente a equipe do projeto.

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Estimar as Durações das Atividades:
Estimativa Paramétrica

Utiliza um modelo matemático ajustado por experiências anteriores e pelo conhecimento teórico
do problema. Se tornam heurísticas – regras conhecidas pré-determinadas. Ex.: Tempo por linha
de código; tempo por metro linear, tempo por instalação. Existem 2 maneiras de criar uma
estimativa paramétrica:
• Análise de Regressão (Diagrama de
dispersão) – análise de variáveis para
criar uma fórmula matemática para ser
usada em futuras estimativas
paramétricas.
• Curva de Aprendizado – Quanto mais
se repete uma atividade maior será a
produtividade alcançada.

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Estimar as Durações das Atividades:
Análise de Reservas

• Reservas para contingência no cronograma geral do projeto para considerar


as incertezas conhecidas do cronograma. A reserva para contingências pode
ser uma porcentagem da duração estimada da atividade, um número fixo de
períodos de trabalho, ou pode ser desenvolvida através do uso métodos de
análise quantitativa.
• Reservas Gerenciais no cronograma geral do projeto para considerar as
incertezas desconhecidas do cronograma.

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Estimar as Durações das Atividades:
Recomendações

• Utilizar informações históricas sempre que possível.


• Para estimativas paramétricas, o grande desafio é medir a produtividade da
sua equipe de forma precisa.
• Sempre que possível, incluir faixas de variações dos possíveis resultados.
• Levar em consideração a curva de aprendizado, lembrando que muitas vezes
no inicio do projeto, a produtividade será menor.

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Estimar as Durações das Atividades:
Estimativa de 3 pontos
PERT (Program Evaluation and Review Technique)
• Três estimativas para cada atividade:
• Otimista (o) – definida como o menor prazo possível. Algo que deve ocorrer em 1% dos casos.
• Pessimista (p) – definida como o maior prazo razoável. Um prazo como este deve cobrir 99%
dos casos.
• Mais provável (m) – definida como a moda da distribuição.

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Estimar as Durações das Atividades:
Estimativa de 3 pontos

Se baseia em 3 estimativas: otimista, mais provável e


pessimista.

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Estimar as Durações das Atividades:
Nível de Confiança

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Estimar as Durações das Atividades:
Exercício Individual
1. Para o histórico de durações da atividade abaixo, calcule:
a) a probabilidade de Conclusão e Risco de Atraso.
b) Quais as durações otimistas, pessimistas e a mais provável?
c) Qual a duração caso se queira usar o método PERT?
d) Quais as durações possíveis caso não se queira assumir mais do que 10% de risco de atraso?
e) O desvio padrão.

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Estimar as Durações das Atividades:
Exercício Individual
2. Complete a tabela abaixo.

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Agenda

• Visão Geral
• Processos de Gerenciamento de Tempo
• Planejar o Gerenciamento do
Cronograma
• Definir as atividades
• Sequenciar as atividades
• Estimar os recursos das atividades
• Estimar as durações das atividades
• Desenvolver o cronograma
• Controlar o cronograma

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Desenvolver o Cronograma

“É o processo de análise das sequências das atividades, suas durações, recursos


necessários e restrições do cronograma, visando criar o modelo do cronograma do
projeto.”
• O cronograma aprovado do projeto, chamado de cronograma base (baseline) ou de
referência, é um dos componentes do plano geral do projeto e é usado para avaliação e
acompanhamento da performance do projeto.
• O cronograma base nunca deve ser alterado sem apropriada revisão e aprovação.

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Desenvolver o Cronograma

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Desenvolver o Cronograma

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Desenvolver o Cronograma

• Envolve calcular datas estimadas de início e término para


todas as atividades do projeto, sem considerar qualquer
limitação no quadro de recursos.
• As datas resultantes não são o cronograma, mas indicam
os períodos de tempo dentro dos quais as atividades
devem ser cronogramadas dado as limitações de recursos
e outras restrições conhecidas.

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Desenvolver o Cronograma:
Melhores Práticas

• Pode ser feito automaticamente pelos softwares de


gerência de projetos.
• Planeja-se partindo princípio que não há restrições,
para posteriormente adequar o cronograma “ideal” às
restrições existentes.
• Simulações resultam em “cenários” adequados a certas
restrições. Ex: adequação do cronograma ideal às
premissas do escopo.

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Desenvolver o Cronograma:
Método do Caminho Crítico
• Consiste no cálculo das datas de início e término para todas as atividades do projeto,
não considerando restrições proveniente de outras áreas. Esta programação inicial é
ajustada então aos limites de escopo, recursos, custo, risco, etc, resultando no
cronograma final.
• MCC foi criado em 1957-58 pela DuPont para o planejamento e cronograma de
manutenção e construção de fábricas.
• Definindo caminho crítico:
• é o maior dos caminhos do projeto
• é o caminho de menor folga (normalmente folga zero)
• determina a duração do projeto
• qualquer atraso nas atividades do caminho crítico atrasarão diretamente o projeto

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Desenvolver o Cronograma:
Método do Caminho Crítico

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Desenvolver o Cronograma:
Método do Caminho Crítico

Método de Cálculo:

• Calcula-se as datas:
• Início Mais Cedo (IMC) e Início Mais Tarde (IMT)
• Termino Mais Cedo (TMC) e Término Mais Tarde (TMT)

• Calcula-se as Folgas (para cada atividade):


• Folga Livre: quanto uma atividade pode atrasar sem atrasar nenhuma
das suas sucessoras diretas.
FL = IMC (sucessora) - TMC (da atividade)
• Folga Total: quanto uma atividade pode atrasar sem atrasar o projeto.
FT = IMT - IMC ou TMT - TMC (sempre de uma mesma atividade)

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Desenvolver o Cronograma:
Atividade Individual
Determine o Caminho Crítico, as Folgas Livres e as Folgas Totais?

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Desenvolver o Cronograma:
Atividade Individual

Calcular o caminho crítico deste projeto (IMC, TMC, IMT, TMT, Folga livre e
Folga total).
Ativ. Predecessor Duração (Dias)
• O que aconteceria se tivesse Inicio - 0
um lag de 2 dias entre a D Inicio 4
Atividade D e a Atividade E? A Inicio 6
• O que aconteceria se tivesse F D,A 7
um lead de 3 dias entre a E D 8
Atividade A e a Atividade F? G F,E 5
B F 5
H G 7
C H 8
Fim C,B 0

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Desenvolver o Cronograma:
Duração Estimada do Projeto

• Para descobrir a duração e o desvio padrão para o projeto:


• Somar as durações calculadas pelo PERT das atividades do caminho crítico
=> Duração do Projeto
• Somar as variâncias das atividades do caminho crítico e tirar a raiz quadrada
=> Desvio Padrão do Projeto

Note que, estatisticamente, não é correto somar os desvios padrão das


atividades do caminho crítico, como forma de obter o desvio padrão do
projeto.

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Desenvolver o Cronograma:
Duração Estimada do Projeto

Tarefa o m p Xbar s
s2
1 2 7,5 12,5
2 3 7,5 12,5
3 5 9 15
4 7 15 25
5 4 9 15
6 6 15 25
7 3 9 15

• Duração total (pelo desejo da equipe):


• Duração Pert:
• Reserva de 18 dias:

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Desenvolver o Cronograma:
Atividade Individual
Calcular:
1. Duração Esperada das atividades, Desvio-padrão e Variância.
2. Qual o “Prazo Mais Provável” para conclusão do projeto e sua faixa de estimativa utilizando 2
desvios padrões?

Prazos (dias)
Duração Desvio
Atividade Variância
Otimista Mais Provável Pessimista PERT Padrão

A 14 27 47

B 41 60 89

C 39 44 48

D 29 37 42

80
Desenvolver o Cronograma:
Distribuições de Probabilidade mais usadas

81
Desenvolver o Cronograma:
Compressão do Cronograma

• Crashing (Compressão):
• Busca redução do prazo para o mínimo aumento de custo, acrescentando
recurso às atividades.
• Em atividades de duração fixa, o Crashing não é possível.

• Fast-Tracking (Paralelismo)
• Sobreposição de atividades que, tradicionalmente seriam feitas em
sequência.
• Os riscos (principalmente de retrabalho) aumentam consideravelmente.

82
Desenvolver o Cronograma:
Análise de Monte Carlo

• Usa interações para calcular diversas datas para o projeto.


• Necessita de histórico para maior precisão.
• Usa também distribuições probabilísticas pré-definidas para as
durações (ex: triângulo, normal, etc).
• Recomenda-se uso de softwares:
• @Risk
• Risk+
• Crystal Ball

83
Desenvolver o Cronograma:
Análise de Monte Carlo
• Informa:
• A probabilidade de ocorrência das durações (o risco do projeto não ser
concluído no prazo).
• A probabilidade de completar o projeto em uma data específica.
• A probabilidade de completar o projeto por um custo qualquer.
• A probabilidade de qualquer tarefa estar no caminho crítico.
• O risco geral do projeto - traduz incertezas em impactos no projeto.

84
Desenvolver o Cronograma:
Análise de Monte Carlo

85
Desenvolver o Cronograma:
Análise de Monte Carlo

Existe 50% de probabilidade que o projeto termine até 145 dias após o seu início.
As possíveis datas de término à esquerda têm menor probabilidade de ocorrer.

86
Desenvolver o Cronograma:
Nivelamento de Recursos

• É adequação do cronograma calculado pelo MCC às limitações de


recursos porventura extrapolados em certos períodos deste
(superalocação). Também chamado de método baseado em
recursos (resource-based method).
• Soluções mais comuns:
• Atraso em atividades causadoras de superalocação: Substituição de
recursos.
• Banco de Horas extras.

87
Desenvolver o Cronograma:
Nivelamento de Recursos

88
Desenvolver o Cronograma:
Caminho Crítico x Corrente Crítica
Atividades antes do Nivelamento de Recursos:

Atividades depois do Nivelamento de Recursos:

89
Desenvolver o Cronograma:
Método da Corrente Crítica

• Criado por Eliyahu Goldratt em 1997 a partir da Teoria das


Restrições.
• Abordagem sistemática para um melhor dimensionamento e
controle de atividades;
• Aumento da confiabilidade no cumprimento dos prazos
contratados.
• A incerteza é inerente a natureza de um projeto. Em vez de negar
a incerteza devemos aprender a conviver com ela, e usá-la.

90
Desenvolver o Cronograma:
Método da Corrente Crítica

91
Desenvolver o Cronograma:
Método da Corrente Crítica

• Após a identificação do Caminho Crítico, determinado pela sequência lógica entre as


atividades, para o Método da Corrente Crítica, ainda é necessário:
1. Verificar qual é o caminho crítico em função de restrições de recursos (o que seria a
corrente crítica propriamente dita).
2. Reduzir os tempos individuais de cada atividade sob o preceito de que todas as atividades
sempre carregam com si proteções individuais que devem ser levadas ao projeto.
3. Transferir parte das reservas “colhidas das atividades individuais” para as reservas do
projeto, transferindo assim o que se protegia individualmente para o “controle do projeto”,
através da administração de um “buffer de projeto” e/ou de “buffers de alimentação”.

92
Desenvolver o Cronograma:
Representações Gráficas

93
Desenvolver o Cronograma:
Linha de Base do Cronograma
É a versão aprovada do cronograma, sendo a referência de datas de
início e término para o acompanhamento das atividades do projeto.

94
Desenvolver o Cronograma:
Recomendações

• Utilizar um software de gerenciamento de projetos para elaborar o


cronograma.
• Lembrar dos calendários do projeto e dos recursos.
• Para projetos de alta complexidade ou alto risco, podem ser
utilizadas simulações para redução dos riscos do projeto.
• Incluir marcos para as principais etapas do projeto
• Utilizar o menor número de restrições possíveis, tornando seu
cronograma dinâmico.

95
Agenda

• Visão Geral
• Processos de Gerenciamento de Tempo
• Planejar o Gerenciamento do
Cronograma
• Definir as atividades
• Sequenciar as atividades
• Estimar os recursos das atividades
• Estimar as durações das atividades
• Desenvolver o cronograma
• Controlar o cronograma

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Controlar o Cronograma

“É o processo de monitoramento do andamento das atividades do


projeto para atualização no seu progresso e gerenciamento das
mudanças feitas na linha de base do cronograma para realizar o
planejado.”
Considerações
• Usa muitas das mesmas ferramentas e técnicas do desenvolvimento do
cronograma para controle.
• Considera um novo “cenário” o projeto alterado pela atualização.
• Usa replanejamento visando readequar o projeto à linha de base.

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Controlar o Cronograma

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Controlar o Cronograma

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Controlar o Cronograma:
Técnicas de Reporte de Status
• % Execução – Reporte simples, mas não confiável.
• Esforço executado no período e Previsão de Esforço restante
alocado em cada período futuro – nível excessivo de detalhe, a
previsão pode não ser confiável (especialmente com uma equipe
grande).
• 20/80 – atividades começadas recebem 20%, independente do
andamento. O resto (80%) quando terminada. Funciona razoavelmente
se o tamanho das atividades for menor que o período de reporte.
Variantes incluem 50/50, 0/100 e 10/90.
• Data Início, Previsão de Data Fim.

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