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 PREFÁCIO
A PALAVRA DO VENERÁVEL MESTRE

Amados Irmãos: estamos iniciando uma nova jornada desta vez com um pouco mais de
ensinamentos e Sabedoria transmitidos pela Administração anterior, sempre contando com a proteção
do GADU e apoiado pelos Irmãos do Quadro em geral, olhando para o futuro sem medir
esforços para bem servir à Maçonaria. Minha meta é manter o que a Administração anterior fez e
cada vez mais, fazer melhor pela nossa Augusta Loja. Façamos, como Salomão, que pediu a Deus
somente um coração cheio de Sabedoria para governar o povo e para discernir entre o bem e o mal,
para que Deus ouvindo nossa prece, proceda conosco como procedeu com ele, cujo trono,
simbolicamente estou ocupando dando-me a Sabedoria para bem administrar e servi-la. Tendo o
GADU como nosso guia, que esta nova viagem seja de Paz e tranquilidade, e que no ponto
mais alto de nosso navio ergamos a Bandeira de nossa Pátria e o Estandarte de nossa Loja, e do
Grande Oriente do Brasil, para que todos possam ver quem somos, o que somos e o que
representamos.
Que o GADU nos guie e ilumine!

LUÍS CLÁUDIO PEREIRA DERBLY

Venerável Mestre

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EXOTERISMO x ESOTERISMO
Estas duas palavras
“exoterismo” e “esoterismo” foram
criadas na antiga Grécia pelos
pitagóricos (discípulos de Pitágoras).
Pitágoras, o grande filósofo
grego, ministrava seus ensinamentos ao
público em geral e a alguns discípulos
mais adiantados em particular,
organizados em diversos graus, tal como
faz hoje a Maçonaria.
Para o público em geral,
Pitágoras falava de coisas mais simples,
tais como: ética; moral; bons hábitos de
higiene; educação dos filhos, etc.
Para os seus discípulos
(Iniciados) Pitágoras reservava os
ensinamentos mais profundos, ligados à
Filosofia e espiritualidade.
Quando alguém do público
demonstrava grande interesse pelas
palavras do mestre, fazendo perguntas, e
querendo saber mais, Pitágoras
convidava-o a passar em sua casa, onde
se reuniam os discípulos. Dessa maneira,
aqueles que não recebiam tal convite
eram apontados como “exotéricos”, ou
“os de fora”. Os que tinham a honra de
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ARLINDO JORGE DE CAMPOS
Irm Noé
Mestr Inst
Iniciado em 19.06.1986
Venerável Mestre do Biênio 2009-2011
Benemérito da Ordem (2011)
receber o convite passavam a ser
apontados como os “esotéricos”, ou “os
de dentro”.
Estas palavras tornaram-se
conceitos, e, como tal, chegaram até os
dias atuais, podendo ser confirmadas nos
dicionários, onde temos: “exotérico –
diz-se do ensinamento que, em Escolas
Filosóficas da antiguidade grega, era
transmitido ao público sem restrição;
esotérico – diz-se dos ensinamentos que,
em Escolas Filosóficas da antiguidade
grega, era transmitido a um grupo
restrito, em segredo”.
Daí surgiu também a afirmação
de que os ensinamentos esotéricos
somente são transmitidos “de boca para
ouvidos”, ou, então, “dos lábios do
mestre para os ouvidos do discípulo”.
Daremos alguns exemplos dessas
duas modalidades de conhecimento
aplicadas a temas Maçônicos:
1 – Sinal do Gr, ou Gutural
a) Interpretação exotérica –
simboliza ao Maçom o castigo
reservado aos traidores da
Ordem;
 b) Interpretação esotérica – o Sinal A tremenda energia espiritual
Gutural produz uma estimulação gerada por essa comunhão de
no Chakra Laríngeo, cujo “homens livres e de bons
desenvolvimento beneficia a costumes” pode ser canalizada
fala, a eloquência, a oratória e a para fins de cura e harmonização
clariaudiência. Clariaudiência, psíquica.
segundo a Doutrina Espírita, é a 4 – Os Objetivos da Maçonaria
faculdade mediante a qual o a) Exotericamente – promover o
médium ouve vozes, sons, e bem da Pátria e da Humanidade,
palavras sem a utilização do ou seja, construir o “edifício
sentido da audição física, já que social” e o Templo exterior;
estas manifestações estão além b) Esotericamente – promover o
da percepção normal de nossa aperfeiçoamento espiritual, ou
audição física comum. seja, construir o “edifício moral”,
2 – O Avental do Aprendiz e o Templo Interior.
a) Conhecimento exotérico – na Todos estes conceitos que acabamos
entrega do Avental do Aprendiz, de mencionar não devem ser encarados
o Venerável Mestre diz que ele é como dogmas ou imposições. Cada
o símbolo do trabalho, e indica Maçom tem a liberdade e o livre arbítrio
que o Maçom deve ter uma vida de aceitação ou não, após submetê-los ao
ativa e fugir da ociosidade, “mãe crivo da Razão, e à Luz da sua
de todos os vícios”. Diz ainda: inteligência.
“deveis usá-lo e honrá-lo
sempre, ele jamais vos
desonrará”;
b) Conhecimento esotérico – o
Avental do Aprendiz é formado
por um retângulo inferior e um
triângulo superior. O retângulo
representando o material, e o
triângulo o espiritual. No caso do
Aprendiz, fica configurado que a
matéria ainda domina o espírito.
3 – A Cadeia de União
a) Exotericamente – destina-se a
transmissão da “Palavra
Semestral”;
b) Esotericamente – propicia a
formação de uma grande
Egrégora, composta de formas-
pensamento de todos os Irmãos.

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BRAVO PERES BOUZADA
RAMAKRISHNA
(Nome Histórico)
Em 18 de Fevereiro de 1836, há cerca
de 180 anos, nascia uma criança chamada
Gadadhar em um vilarejo pobre na Índia,
próximo a Calcutá. Não tardou até que
Gadadhar se mostrasse uma criança
extraordinária, incomum, com um forte
interesse no mundo espiritual e Divino e
tamanho era o seu talento e facilidade para o
tema, que em pouco tempo chamou a atenção
de todo o vilarejo.
Gadadhar era muito amado pelos
aldeãos. Desde o princípio, ele não tinha
interesse pela educação formal e nem por
assuntos mundanos. Gostava de ajudar os
monges que passavam no caminho de sua
aldeia e escutar suas histórias. Era muito
comum encontrá-lo absorvido em estados
espirituais. Com a idade de seis anos ele
experimentou seu primeiro êxtase meditativo.
Essa tendência de entrar em êxtase espiritual
espontâneo foi se intensificando com a idade.
Vivia constantemente absorto em Deus. Em
seus frequentes êxtases, alcançava o sublime
estado de união com a Infinita Realidade.
Um fato digno de nota e que revela a
existência incomum de Gadadhar é que seu
pai, antes de seu nascimento, estava num local
sagrado chamado Kshudiram, quando teve um
sonho em que o Senhor Vishnu, um dos deuses
principais da Trindade Sagrada Hindu, lhe
prometeu nascer como seu filho. Certa vez, sua
esposa Chandramani Devi, defronte ao templo
de Shiva em Kamarpukur, também teve uma
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CARLOS EDUARDO
Irm Ramakrishna
Apr Maç
Iniciado em 20.03.2015
visão, onde o Senhor Shiva mostrou-lhe o
nascimento da divina criança como seu filho.
Quando ela regressou, o marido encontrou-a
grávida. Seu pai faleceu quando Gadadhar
tinha sete anos e este acontecimento
aprofundou seu comportamento introspectivo
e seu desapego pelo mundo.
Quando jovem, foi promovido a
sacerdote de um templo em Calcutá e
mergulhou em intensas experiências
espirituais e profundas meditações. Tomado
por um forte anseio por Deus e pela comunhão
divina, passou a buscar, sobretudo, o que as
demais religiões ensinavam de verdadeiro e
puro. De forma curiosa e estranha, diversos
professores da religião Hindu e de outras
religiões chegaram a ele em diversas ocasiões
e o ensinavam diversas lições, técnicas e
práticas. Aquele jovem passou a afirmar que
alcançar a meta final das outras religiões era
fácil. Assim, rapidamente ele ficou conhecido
e pessoas de todos os locais e posições
começaram a vir ao seu encontro.
O primeiro Guru que veio até ele surgiu
em 1861, quando Gadadhar tinha apenas 25
anos de idade. Foi uma mulher extraordinária
conhecida como Bhairavi Brahmani, que era
uma avançada mestra espiritual muito versada
nas escrituras. Com a sua ajuda, praticou várias
das mais difíceis disciplinas do caminho
tântrico e teve êxito em todas elas. Três anos
mais tarde, chegou um monge errante chamado
Totapuri, e sob sua orientação, atingiu o
Nirvikalpa Samadhi, a mais elevada
experiência espiritual mencionada nas
escrituras hindus. Ele permaneceu neste estado
de não dualidade por seis meses sem nenhuma
consciência de seu próprio corpo. Recebeu de
Totapuri profundas Iniciações na tradição
Advaita Vedanta e passou a ser conhecido
como Sri Ramakrishna.
Advaita literalmente significa "não
dois" ou não dual; é um sistema filosófico que
sustenta a não realidade, ou ilusão, de tudo
aquilo que não seja a Consciência Suprema,
Eterna e Infinita (Brahman ou Deus). O
Vedanta caracteriza Deus como realidade
(Sat), consciência (Cit) e êxtase (Ānanda). Na
tradição Advaita não dual, a alma individual,
ou Atmã e a realidade Divina ou Brahman, são
absolutamente idênticas e da mesma natureza.
Não é meramente uma filosofia, mas um
sistema de éticas aplicadas e meditação,
direcionadas à obtenção da Paz e compreensão
da Verdade.
Após a partida de Totapuri,
Ramakrihsna permaneceu por seis meses em
estado de contemplação. Nas palavras do
próprio Ramakrishna, ele descreve este estado
da seguinte maneira: Por seis meses, Eu
[Ramakrishna] permaneci em um estado do
qual, homens normais nunca voltaram;
geralmente o corpo despenca, após três
semanas, como uma casca vazia. Eu não tinha
consciência do dia e da noite. Moscas
entravam em minha boca e nariz como se eu
fosse um corpo morto, mas eu não os sentia.
Meu cabelo ficou emaranhado com poeira.
Sri Ramakrishna Paramahansa, como
um magneto, começou a atrair discípulos
genuínos. Ensinou incansavelmente por quinze
anos por meio de parábolas, metáforas,
canções e acima de tudo pela própria vida as
verdades básicas das religiões. Mais tarde, ele
mesmo, pessoalmente, decidiu trilhar
diferentes caminhos religiosos. Praticou o
islamismo e depois meditou profundamente
em Jesus Cristo, experimentando a mesma
Realidade Divina através destes caminhos não
hindus. Para ele, o ensinamento védico da
unidade da existência era mais que uma teoria,
pois realizou essa verdade pela percepção
direta. Embora Sri Ramakrishna fosse
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analfabeto ele entendia complexas filosofias.
De acordo com ele o universo visível e todos
os outros universos são apenas bolhas
emergindo de um oceano de Inteligência
Divina.
Com sua insaciável sede por Deus, Sri
Ramakrishna rompeu as fronteiras do
Hinduísmo e quando percorreu os caminhos do
Islamismo e do Cristianismo, atingiu a mais
elevada realização em cada um deles em curtos
períodos de tempo. Ele aceitava Jesus e Buda
como Encarnações Divinas e venerou os dez
mestres de outra religião Hindu, o Sikhismo.
Expressou o resumo de sua intensiva
realização espiritual em uma simples frase:
“Yato mat, tato path”, cujo significado é:
“Quantas forem as crenças, tantos serão os
caminhos”. Ele agora vivia frequentemente
num exaltado estado de consciência, onde via
Deus em todos os seres.
Ramakrishna enfatizava que a
realização divina era a meta suprema de todos
os seres vivos. Por conseguinte, para ele a
religião servia como meio para atingir esta
meta. A realização mística de Ramakrishna,
classificada pela tradição Hindu como
nirvikalpa samadhi (literalmente, "meditação
constante", através da absorção de tudo ao seu
redor), levou-o a acreditar que as várias
religiões são caminhos para alcançar o
Absoluto, e que a definitiva realidade nunca
poderia ser expressa em termos humanos. Isto
estava de acordo com o que declara o Rigveda:
"A verdade é única, porém os sábios a chamam
por diversos nomes.”
Ramakrishna declarou: "jatra jiv tatra
Shiv" ("onde está um ser vivo, está Shiva)
através da sua percepção não-dual (advaita) da
realidade. Isto levou-o a ensinar a seus
discípulos que não se deve apenas ser gentil
com os seres vivos, mas servir aos seres como
se fossem o próprio Deus.
Os conceitos chave nos ensinamentos
de Ramakrishna são:
• A unicidade da existência
• A divindade de todos os seres vivos
• A unidade de Deus e a harmonia das religiões
• As principais amarras na vida humana são a
luxúria e a cobiça.
• O conhecimento leva à união. A ignorância,
à desunião.
• O homem se torna o que ele pensa.
• O número de opiniões equivale ao número de
caminhos. (Jata mat tata path)
O nome de Sri Ramakrishna começou
a ser conhecido à medida que se espalhava a
notícia de que ele era um iluminado santo
bengali. Certa vez, convocaram uma
assembleia de eruditos para examiná-lo e eles
concluíram que Sri Ramakrishna não era um
homem comum, mas um Avatar da Era
Moderna. Seus ensinamentos sobre a
harmonia das religiões atraíram pessoas
pertencentes a diferentes denominações
religiosas, e sua cidade tornou-se um
verdadeiro parlamento das religiões.
Uma parte da sua vida e ensinamentos
é recordada por seu discípulo, Mahendranath
Gupta, conhecido como "M", no Kathamrita,
que nos mostra a forma distinta que
Ramakrishna usava em suas conversas, seu
profundo emprego de metáforas e parábolas,
seu característico humor e o frequente uso do
dialeto Bengali.
Em resumo, Ramakrishna
Paramahamsa foi um dos mais importantes
líderes religiosos Hindus e foi profundamente
reverenciado por milhões de Hindus e não-
Hindus como um enviado de Deus ou
encarnação Divina. Sri Ramakrishna não
escreveu nenhum livro, nem ministrou
palestras públicas. Ao invés disso, ele optou
por falar em uma linguagem simples com o uso
de parábolas e metáforas de maneira
ilustrativa, que foram coletadas por seus
discípulos mais diretos.
Suas conversas eram encantadoras e
atraíram a elite cultural de Bengali. Estas
conversas foram anotadas por um de seus
discípulos, Mahendranath Gupta, que as
publicou em bengali sob a forma de livro, com
a denominação: “Sri Ramakrishna
Kathamrita” (O néctar das palavras de Sri
Ramakrishna). Sua versão em inglês,
denominada The Gospel of Sri Ramakrishna,
foi publicada em 1942. O livro foi editado
também em português com a denominação: “O
Evangelho de Sri Ramakrishna” e está sendo
traduzido e editado em diversos idiomas,
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fazendo com que aumente sua popularidade
em função de sua relevância.
Nas primeiras horas do dia 16 de agosto
de 1886, Sri Ramakrishna deixou seu corpo
repetindo um dos nomes da manifestação
Divina, retornando assim ao seu Lar Espiritual.
Ele desenvolveu câncer de garganta e atingiu o
Mahasamadhi numa Casa de Jardim, deixando
para trás um grupo de 16 jovens discípulos,
dentre eles seu discípulo mais conhecido e tido
como herdeiro de sua obra, Swami
Vivekananda.
BIBLIOGRAFIA
http://www.vedantacuritiba.org.br/site/sri_ra
makrishna.html
www.vedantarj.org.br
www.ramakrishna.org
www.vedantaonline.org
NE: O Rito Adonhiramita mantém a tradição
das Antigas Escolas Iniciáticas de conceder ao
Iniciado um nome diferente do seu nome de
registro civil, chamado por nós de “Nome
Histórico” e pelo qual o Iniciado será
reconhecido e tratado no meio Iniciático. O
Nome Histórico, que deve pertencer a um
benfeitor da humanidade já falecido e de
reconhecido valor, é sugerido pelo Padrinho
do candidato a Maçom e submetido à
aprovação da Comissão de Admissão e Graus
da Loja. Após aceito, o candidato é com ele
batizado, “para que de profano nada mais lhe
reste”. Acredita-se que a Egrégora de nosso
Patrono (dono original do Nome Histórico)
exerça influência sobre nós, daí a enorme
responsabilidade mística que recai sobre sua
escolha. A apresentação em Loja de um
Trabalho sobre nossos Nomes Históricos é
obrigatória entre nós.

A ESSÊNCIA DA INICIAÇÃO
Costumamos ler com frequência, ou mesmo
ouvir em Lojas que certos Irmãos por certas
condições peculiares já eram Maçons antes de
serem Iniciados, pois já agiam como se fossem
membros da Ordem. Acho que esta afirmação é
apenas uma força de expressão, pois literalmente
ela não é verdadeira.
Se ser Maçom é sinônimo de ser bom, justo, crer
em Deus e outros tantos epítetos, então o mundo
seria uma imensa Loja, pois existe um número
muito grande de homens que poderiam ser
Maçons, o que realmente não ocorre, portanto
não é verdade.
O que realmente acontece é que existem milhões
de homens que preenchem os requisitos que a
Maçonaria exige, mas só serão Maçons se ao
serem Iniciados quer no dia de sua Iniciação, ou
quer com o passar do tempo quando vivenciarão
realmente sua Iniciação, é que verdadeiramente
se tornarão Maçons, a qual é uma condição muito
especial, espiritual, e também muito pessoal de
cada um.
O Maçom tem que caminhar uma longa
trajetória, para se considerar e ser na realidade
um verdadeiro Iniciado. Ele, para entrar na
Ordem, passará por duas portas. Uma a porta
física do Templo onde o espera um estranho e
intrigante ritual, mas ao mesmo tempo belo, um
verdadeiro teatro simbólico e sublime. A segunda
é simbólica. Do ponto de vista mental, é um
acesso através de uma pequena fresta, isto é, uma
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EMIR CARVALHO DE SOUZA
Irm Sigmund Freud
Mestr Inst
Iniciado em 05.06.1982
Venerável Mestre do Biênio 1997-1999
Benemérito da Ordem (2010)
Grande Benemérito da Ordem (2014)
pequena abertura que está fechada para o
inconsciente.
Alguns são realmente muito marcados e
sensibilizados no dia escolhido pela Loja do seu
recebimento na Ordem. Todos simbolismos
empregados, dirigidos, toda técnica Iniciática. O
Iniciando será obrigado a se colocar numa
introspecção que nada mais é do que uma
verdadeira jornada interior e que para a grande
maioria dos Iniciandos é o reencontro, ou mesmo
o primeiro encontro súbito, inesperado e
surpreendente com o seu duplo Eu, há muito
tempo adormecido, talvez nunca procurado, ou
quem sabe ele nem soubesse da existência
Iniciática de um duplo estado de sua consciência.
O Profano terá que, justamente auxiliado por
uma técnica Iniciática perfeita e bem
desempenhada, usando-se uma ritualística
bastante eficiente fluente e fácil, franquear esta
barreira, e passar por ela, mas para isso ele terá
que se sentir humilde, pequeno, diminuto,
ínfimo. A Iniciação neste primeiro dia de contato
com a Maçonaria se consubstancia neste detalhe.
Será apenas a conscientização de que existe este
outro estado do Ser, um outro estado da mente,
que se tomará receptiva recebendo os
ensinamentos previamente preparados que agirão
de forma inevitável em cada um, sempre de
maneira pessoal, pois cada qual dada as suas
concepções metafísicas receberá impressões na
sua consciência íntima, ou seja, no seu EU
profundo.
Haverá então uma extrapolação de energias
positivas durante a experiência, onde transfundir-
se-á em dado momento a natureza do ser único e
pessoal, impulsionando o Iniciando a encontrar
novos caminhos do espírito. Será uma maneira
dele conhecer o seu mundo interior sem
barreiras, de tal forma que terá uma visão mais
realista e coerente do Universo em que vive. O
seu EU se reverterá numa massa compacta de
Harmonia, impulsionando-o a novas realizações.
Aí o Maçom perderá sua linguagem habitual,
comum, linear, unívoca. Não saberá explicar o
que se passou consigo. A linguagem do EU
profundo, ou da consciência dupla descoberta
durante a Iniciação é algo vivido. Não pode ser
dito. A mente criará condições insuperáveis e
intransponíveis em que ele mesmo que queira,
não saberá explicar a outrem o que está
acontecendo. Este é o verdadeiro segredo
Maçônico e não aqueles que se propalam nas
Lojas como Toques, Sinais e Palavras, e que
também os profanos acreditam como tal.
Em nossa narrativa é necessário frisar que não
haverá com esta conscientização a descoberta
instantânea de todo conhecimento humano, ou
Maçônico, dos Mistérios ou segredos, mas tão
somente a auto revelação de sua consciência
dupla, tomando-se conhecimento que existe em
cada um de nós um outro EU.
Ato contínuo, dando-se prosseguimento à
cerimônia Iniciática no momento majestoso de se
receber a Luz, ocorrerá o que alguns autores
chamam de "choque iniciático". Aliás, é a
reentrada do Iniciando no mundo comum.
Alguns Irmãos referem depois, sobre esta
passagem que lhes foi um tanto desagradável,
porque deixaram de ser um para ser “mais um”.
Já tivemos oportunidade de ver Irmãos no dia de
sua Iniciação com todo o esplendor e toda
profundidade Iniciática, que mesmo após a
cerimônia, estavam num estado emocional
parecido ao transe, tais foram as impressões
sentidas e vividas.
Então, somente após aprender por dedução
própria o que é realmente Maçonaria, começará
a haver nele aquela abertura espiritual, e é aí que
vão se tomando realmente Iniciados.
Esta visão deve ser reciclada dia a dia. O
Conhecimento real levará o Irmão a uma
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Entretanto, ao lado destes Maçons que se tomam
praticamente Iniciados no dia de sua Iniciação,
há outros que jamais serão Iniciados, apesar de
terem passado pelo mesmo processo. Estes
acham que a sequência Iniciática até poderia ser
dispensada, pois é muito longa, se sentem mal,
etc.
Este vieram buscar na Maçonaria uma associação
de auxilio mútuo, de esportes, vieram buscar uma
sociedade de banquetes, de festas, como se fosse
um clube social ou mesmo um clube de serviço.
Usarão Aventais vistosos, saberão realizar os
mesmos Sinais que seus Irmãos, conhecerão as
Palavras, usarão até orgulhosos o famoso
distintivo do esquadro-compasso na lapela,
poderão até serem assíduos ás Sessões. Todavia,
aquela metamorfose espiritual que a Maçonaria
tentou incutir neles mesmos, que eles tentam
enganar a si próprios, mostrando-se solícitos, ou
mesmo até generosos em movimentos de
beneficência, ela jamais ocorrerá. Culpa de
quem? Da Maçonaria? Difícil avaliar...
Existe um grupo de homens bastante restrito,
fechado, que só se Iniciará verdadeiramente na
Ordem pelo conhecimento. Ao referimos esta
palavra “Conhecimento”, não queremos apenas
dizer a soma intelectual de dados, fatos e
informações por um processo de memorização,
mas sim a um enorme esforço de conscientização
e espiritualidade que agem gradualmente como
agente catalisador de uma metamorfose interior.
Tratam-se de homens que não deixaram de ficar
marcados profundamente pela experiência de sua
Iniciação. Porém entendem e concordam que ela
foi apenas o início de uma jornada, dado a sua
sensibilidade e desejo de aprender e tendo um
sentido aguçado de pesquisa, com muito esforço
e com elevado senso crítico a respeito de tudo
que os cerca. De tal forma que tudo após passar
pela sua censura, pelo seu julgamento será aceito
ou rejeitado.
espiritualidade tal, sendo este o mais elevado
escopo da Ordem.
Dos abismos de sua consciência, mergulhando
para dentro do seu interior, bem no fundo de sua
personalidade arcaica, irá surgir o verdadeiro
Iniciado, o qual a cada revelação tanto mais se
aproximará da Perfeição.
Na acepção mais profunda e verdadeira, a
Iniciação é em última análise um processo de
regeneração espiritual e moral, através do
conhecimento gradativo lento e seguro das
normas que governam o equilíbrio interior do
Maçom na mesma vibração que o Universo
exterior. Este aspecto é apenas o começo. Esta
revelação não é tudo. A verdadeira Iniciação se
processará durante toda a vida através do estudo,
da pesquisa, da meditação, da dedução, do
conhecimento adquirido corretamente e do auto
aperfeiçoamento. Ele será praticamente
inatingível em sua totalidade, porque o Homem
jamais atingirá a Perfeição.
Acho que a verdadeira Iniciação dependerá do
Iniciando e de mais ninguém. Dependerá muito
mais do que este homem veio buscar na Ordem e
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não do que ele pensa estar procurando. Às vezes
querer não é sentir...
A Maçonaria apenas mostra o caminho. Ela
representa um meio. O fim é o próprio Irmão. Se
o Irmão não achar a Verdade em si próprio,
ninguém achará por ele.
Se o Maçom for pequeno espiritualmente, nem
usar Avental bordado a ouro fará dele um
verdadeiro Maçom.
Krishnamurti disse: "Eu sustento que Verdade é
uma terra não trilhada e que não a alcançareis
por nenhum caminho, nenhuma religião, ou seita
... "
Por analogia, o Maçom é que Iniciará a si mesmo
procurando a sua Verdade.
 FERNANDO SANTOS PEDROZA DE ANDRADE
LEONARDO DA VINCI
Nome Histórico
Leonardo di ser Piero da Vinci, nasceu em
Anchiano, enquanto para outros historiadores
foi numa cidade situada na margem direita do
rio Arno, perto dos montes Albanos, entre as
cidades italianas de Florença e Pisa no dia 15
de Abril (Calendário Juliano), ou 25 de Abril
(Calendário Gregoriano) de 1452. Foi pintor,
escultor, arquiteto, físico, engenheiro, botânico
e músico do Renascimento Italiano, embora
não tivesse formação na maioria dessas áreas,
como na engenharia e na arquitetura.
Não tinha propriamente um sobrenome, sendo
"di ser Piero" uma relação ao seu pai "Messer
Piero" (algo como Sr. Pedro), e "da Vinci",
uma relação ao lugar de origem de sua família,
significando "vindo de Vinci". Nascido num
pequeno vilarejo próximo ao município
toscano de Vinci, Leonardo era filho ilegítimo
de Piero da Vinci, um jovem notário e de
Caterina. A mãe de Leonardo era
provavelmente uma camponesa, embora seja
sugerido, com poucas evidências, que ela era
uma escrava judia oriunda do Oriente Médio
comprada por Piero. O próprio Leonardo da
Vinci assinava seus trabalhos simplesmente
como Leonardo ou Lo Leonardo. A maioria
das autoridades refere-se aos seus trabalhos
como Leonardos e não da vincis. Presume-se
que ele não usou o nome do pai por causa do
estado ilegítimo.
"De tempos em tempos, o Céu nos envia
alguém que não é apenas humano, mas
também divino, de modo que através de
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Irm Leonardo da Vinci
Mestr Maç
Iniciado em 31.08.2007
seu espirito e da superioridade de sua
inteligência, possamos atingir o Céu".
(Giorgio Vasari)
Leonardo da Vinci é considerado por vários
historiadores o maior gênio da nossa história
devido a sua multiplicidade de talentos para
ciências e artes, sua engenharia e criatividade,
além de suas obras polêmicas. Num estudo
realizado por Catherine Cox, em 1926,
seu QI foi estimado em cerca de 180. Outras
fontes mencionam 220.
Por volta de 1467 empregou-se como aprendiz
do escultor e pintor Andrea del Verrocchio,
trabalhou com ele durante dez anos, por volta
de 1480 começou a pintar "São Jerônimo", que
deixou inacabado. No ano seguinte mudou-se
para Milão e trabalhou na "Adoração dos
Magos", também inacabada, sendo essa a
primeira tela que pode ser atribuída com
segurança a Leonardo, pois nela se percebe o
gênio do artista que, embora se considerasse
continuador direto de Gioto e de Masaccio, já
não apresentava em sua pintura semelhança
alguma com a tendência plástico-formal da
escola florentina do Renascimento.
A serviço de Ludovico Sforza, desenvolveu
vários projetos de engenharia militar, realizou
estudos hidráulicos sobre os canais da cidade
como diretor das festas promovidas pela corte.
Uma vez o rei da França, Francis I, levou
Leonardo para Paris e em 1517 promoveu um
festival onde constava uma brincadeira:
colocou em uma porta um leão mecânico que
dava alguns passos vagarosamente, e que fora,
sem dúvida, feito por Leonardo, organizou
competições, representações e torneios, para
muitos dos quais desenhou cenários e
figurinos. De sua atividade como projetista
militar destacam-se os vários desenhos de
canhões, metralhadoras, carros de combate,
pontes móveis e barcos, bem como estudos
sobre a melhor maneira de abordagem de um
barco grande por um de pequeno porte, e o
esquema de um submarino. A partir do voo dos
pássaros, Leonardo iniciou os estudos da
construção de um aparelho mais pesado do que
o ar, capaz de voar com a ajuda do vento. Entre
seus desenhos e esboços encontrando-se um
muito parecido com o helicóptero moderno e o
de um paraquedas.
Dedicou-se também ao estudo da Anatomia,
Física, Botânica, Geologia e Matemática.
Nessa época, Leonardo voltou sua curiosidade
para todos os campos do saber e da Arte, em
cada um deles confirmou seu gênio criador,
apesar de não conseguir incluir, como sonhava
no campo da pesquisa científica, nenhum dos
seus trabalhos. Também foi um dos primeiros
que baseando-se na leitura das obras de
Aristóteles e de Arquimedes sobre os estudos
sobre dinâmica e estática, acrescentou
contribuição original.
Nesse período, pintou algumas de suas obras-
primas: a primeira versão da "Virgem dos
Rochedos" (1483) e a "Última Ceia" (1495-
1497), um dos quadros mais famosos do
mundo, que foi muito danificado e sofreu
diversas restaurações, motivo pelo qual pouco
resta do original. É inigualável, no entanto, a
solidão de Cristo, em contraste com os
apóstolos, divididos em grupos de três. Judas,
o traidor, é a única figura em isolamento entre
eles. Decorou a Sala delle Asse (1498) e
trabalhou na execução da estátua equestre de
Francesco Sforza, que jamais foi fundida em
bronze.
Iniciou nessa fase a redação dos manuscritos
do Trattato Della Pittuta, cuja primeira edição
impressa data de 1651, defendendo essa forma
de Arte como indispensável à realização da
exploração científica da Natureza e aconselhou
os pintores a prestarem mais atenção, a não se
limitarem à expressão estática do ser humano,
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suas figuras humanas derivavam diretamente
dos seus estudos de Anatomia, enquanto as
paisagens revelavam o conhecimento de
Botânica e Geologia. Quando, em 1499, tropas
francesas invadiram Milão, Leonardo voltou
para Florença, já como artista consagrado. Em
1502 acompanhou Cesare Borgia na campanha
de Romagna, como arquiteto e engenheiro
militar. No ano seguinte voltou a Florença,
onde durante o cerco de Pisa, desenvolveu um
projeto para desviar o curso do rio Arno, de
forma a cortar o acesso da cidade ao mar. Neste
mesmo ano começou a pintar "Mona Lisa", a
fama atemporal de Mona Lisa, goza do estatuto
de ser um dos mais célebres da Arte. Desfruta
ser a obra mais reproduzida da história. O que
torna o trabalho de Leonardo único são as
inovadoras técnicas que expressou em suas
pinturas, tais como: a delicada passagem da
luz para a sombra, quando um tom mais claro
mergulha em outro mais escuro, este
procedimento recebe o nome de sfumato
(esfumato em português), a iconografia das
figuras ou a arte de representar por meio de
imagens, técnica desenvolvida através da
inspiração em Lorenzo de Médici, um grande
humanista e comunicador, fez com que
Leonardo, mais tarde, viesse a se tornar um
mestre nessa arte e começar a fazer seus
quadros, mais parlanti, ou seja: com maior
animação gestual.
Leonardo não foi um pintor prolífico, porém
como desenhista (projetista), no detalhamento
de coisas que lhe chamavam atenção, as quais
fazia anotações, seus estudos de ciências e
engenhosas criações, registrados em cadernos
que incluem umas 13.000 páginas de notas e
desenhos que fundem Arte e Ciência, nestes
sim ele exacerbou na faculdade de gerar, foi
produtivo, prolífico até demais. Ele participou
de autópsias e produziu muitos
desenhos anatômicos extremamente
detalhados e planejou um trabalho inclusive
com humanos, sobre a anatomia do tronco,
estudo do pé e perna, anatomia do olho, estudo
da gravidez, estudo de embriões e anatomia
comparativa. Leonardo debruçou-se sobre o
que foi chamado O Homem Vitruviano, o que
acabou se tornando um dos seus trabalhos mais
famosos e um símbolo do espirito
renascentista. O desenho reproduz a anatomia
humana conduzindo eventualmente ao
desígnio do primeiro robô conhecido na
história, que veio a ser chamado de O Robô de
Leonardo.
Porém em 1476, Leonardo da Vinci
juntamente com mais três alunos do ateliê de
Andrea del Verrocchio foram acusados de
sodomia, segundo a acusação referente a
Leonardo, teria ele tido relações homossexuais
com um modelo de Florença muito popular,
mas faltaram provas concretas que
confirmassem semelhante acusação, então
Leonardo é absolvido de toda e qualquer
acusação possível. Nada diferente do que
ocorre nos dias de hoje, com as pessoas
famosas e populares.
Em 02 de maio de 1519, no castelo de Cloux,
perto de Amboise, na França Leonardo da
Vinci faleceu, mas antes em 23 de abril de
1519, ele deu instruções para o seu testamento,
nomeando o seu discípulo predileto, Francisco
Melzi, herdeiro de todos os seus valiosos
estudos, desenhos e anotações.
Não poderíamos deixar de citar o lado místico
de Leonardo da Vinci com alguns de seus
pensamentos e citações, já que foi um grande
autodidata, exceto com relação a matérias
básicas, como leitura, escrita e um pouco de
Matemática e latim.
Leonardo aspirava ir para outras cidades, para
novos ambientes, arejados e iluminados,
porque, dizia ele, " - a massa humana vive
como cobras. As cidades deveriam ser
construídas à beira de rios ou do mar para a
drenagem dos esgotos".
" - A natural aspiração dos homens bons é o
conhecimento. A aquisição de qualquer
conhecimento é sempre útil ao intelecto, por
ser capaz de afastar as coisas inúteis e reter as
que são boas, pois nada pode ser amado ou
odiado sem, primeiro ser conhecido".
" - Se você mantém seu corpo de acordo com a
virtude, suas aspirações não serão deste
mundo, logo, você crescerá em importância
como o pão nas mãos de uma criança".
" - O olho, que é chamado a janela da alma, é
o principal meio pelo qual a sensibilidade
pode, mais plena e abundantemente, apreciar
as infinitas obras da natureza; o ouvido é o
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segundo posto, que adquire sua importância
pelo fato de ouvir aquilo que o olho vê. Se
vocês, historiadores, poetas ou matemáticos,
jamais tivessem visto as coisas com seus
próprios olhos, dificilmente vocês seriam
capazes de descrevê-las em seus escritos. E se
você é poeta, narra uma história retratando-a
com sua pena, o pintor pode apresentá-la de
forma mais satisfatória e menos aborrecida,
usando o pincel. Se você chama a pintura de
poesia muda, então, o pintor pode dizer que a
arte do poeta é pintura cega. Reflita, pois, qual
a mais pungente aflição: a de ser cego ou a de
ser mudo! Muito embora o poeta possa
escolher dentre uma variedade de assuntos,
tão grande quanto a do pintor, suas criações
não proporcionam aos seres humanos tanta
satisfação como o faz a pintura, pois, enquanto
a poesia procura representar com palavras,
formas, ações e cenas, o pintor emprega as
imagens exatas dessas formas, ao reproduzi-
las. Considere, pois, o que é mais importante
para o homem: seu nome ou sua imagem? O
nome muda conforme o país; a forma jamais
se modifica, somente a morte poderá fazê-lo".
" - É verdade que a impaciência, mãe da
insensatez, louva a brevidade; como se as
pessoas não tivessem um período de vida, que
bastasse para a aquisição do completo
conhecimento de um assunto específico, tal
como o corpo humano. E então, pensam
compreender a mente de Deus, que abrange o
universo inteiro, pesando-o e dissecando-o
como se estivessem fazendo uma anatomia. Ó
estupidez humana! Não percebem que
despenderam toda sua vida com vocês mesmos
e ainda não atentaram para o que vocês têm
mais em evidência, que é a própria
insensatez?"
Foram abordados aqui diversos assuntos
pertinentes a tudo, que fazia parte do universo
do gênio que foi LEONARDO DA VINCI,
porém não representa sequer uma ideia, do
alcance e a importância de sua obra para a
humanidade. Sinto-me honrado pela escolha
do meu Nome Histórico e agradeço muito ao
Grande Arquiteto do Universo por dois
motivos: primeiro porque Leonardo já era um
nome bastante familiar para mim, pois há 31
anos atrás o escolhera para o meu filho, e em
segundo lugar, porque realmente me identifico batizado, “para que de profano nada mais lhe
muito com os seus pensamentos. reste”. Acredita-se que a Egrégora de nosso
Patrono (dono original do Nome Histórico)
Bibliografia:
exerça influência sobre nós, daí a enorme
www.suapesquisa.com
www.pitoresco.com responsabilidade mística que recai sobre sua
http://pt.wikipedia.org escolha. A apresentação em Loja de um
www.leonardodavinci.com.br Trabalho sobre nossos Nomes Históricos é
Leonardo da Vinci-série Personalidades do obrigatória entre nós.
Misticismo Universal da Biblioteca da Antiga
e Mística Ordem Rosacruz - AMORC

NE: O Rito Adonhiramita mantém a tradição

das Antigas Escolas Iniciáticas de conceder ao
Iniciado um nome diferente do seu nome de
registro civil, chamado por nós de “Nome
Histórico” e pelo qual o Iniciado será
reconhecido e tratado no meio Iniciático. O
Nome Histórico, que deve pertencer a um
benfeitor da humanidade já falecido e de
reconhecido valor, é sugerido pelo Padrinho
do candidato a Maçom e submetido à
aprovação da Comissão de Admissão e Graus
da Loja. Após aceito, o candidato é com ele

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MAÇONARIA ADONHIRAMITA
A Maçonaria Adonhiramita surgiu na
França na segunda metade do Século XVIII,
sendo praticada além da França, em Portugal e
em suas respectivas colônias, sendo o preferido
da armada napoleônica.
Na condição de Rito foi o primeiro a
entrar no Brasil, trazido pelo Grande Oriente
Lusitano, sendo praticado pelas Lojas
Commércio e Artes, União e Tranquilidade e
Esperança de Nictheroy, respectivamente as
Lojas de números 001, 002 e 003.
Até pouco tempo vinha sendo praticado
somente no Brasil, num desenvolvimento
bastante acentuado com a criação de novas Lojas
no Grande Oriente do Brasil - GOB; na
Confederação Maçônica Brasileira - aspectos de uma mesma verdade.
COMAB, e agora também na Grande Loja de
São Paulo - GLESP.
Há alguns anos, foi reintroduzido em
Portugal, tendo como um dos grandes
incentivadores o Irmão Waldemar Coelho, então
Grão-Mestre do GOB - PA, não
esquecendo o esforço dos Irmãos Adonhiramitas
do Estado do Pará e do Rio de Janeiro que se
deslocaram para Portugal para mostrar a
Ritualística.
O então Grão-Mestre da Grande Loja
Maçônica Regular de Portugal, Irmão Mário
Martins Guia, decretou finalmente a criação da
primeira Loja
Adonhiramita no país nessa nova fase do Rito,
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FLAMARION GOMES TAVARES
Irm Conde de Saint Germain
Mestr Maç
Iniciado em 03.06.1995
que levou o nome de Loja “Regular José
Estevão".
Efetivamente, não devemos esquecer que
a primeira Loja do Rito Adonhiramita em
Portugal foi fundada no Século XVIII.
A pluralidade de Ritos Maçônicos mostra os
grandes princípios da liberdade de pensamento;
essas diferenças são sabiamente mostradas no
Pav Mos de nossas LLoj
Os Ritos por sua vez não são prisões e
nem castram o Maçom; o Maçom regular pode
visitar, frequentar e participar de quantos Ritos
ele quiser, e escolher aquele em que se sinta bem
dentro de seus ideais filosóficos. Não há Rito
melhor ou pior, o que existe são os vários
A história das Origens do Rito
Adonhiramita como em toda e qualquer história,
é objeto de correntes antagônicas de pensamento
quanto a sua criação; uma dessas correntes
atribui a criação do Rito Adonhiramita a Louis
Theodore Henry, o Barão de Tschoudy; outra
corrente atribui a Louis Guillemain de Saint
Victor.
A controvérsia dessa origem, deu-se pelo
fato da obra Recueil Precieus de Ia Maçonnerie
Adonhiramite (Compilação Preciosa da
Maçonaria Adonhiramita), cuja autoria foi
atribuída ao Barão de Tschoudy, que faleceu em
1769, ter sido publicada por Guillemain de Saint
Victor em 1781, portanto, 12 anos após a sua
morte. Na verdade, Tschoudy compilou o que já
existia.
A corrente que defende Tschoudy não
ignora esse fato e sustenta que a obra publicada
em 1781 foi baseada em manuscritos produzidos
antes de sua morte havendo recomendação dele
para que não fossem impressos, sendo esse o
principal argumento da corrente discordante.
Maçom entusiasta e estudioso, Tschoudy,
descendente de família suíça, nasceu em 1720 na
cidade de Metz, na França com o nome de Louis
Theodore Henry, como já citado.
Foi membro do Parlamento de Metz,
onde residiu de 1756 a 1765. Metz foi um dos
principais centros de estudos e difusão do
pensamento Maçônico da época.
Definido como um ritualista entusiasta,
Tschoudy foi conceituado e respeitado tanto no
meio Maçônico quanto no Profano. Foi
considerado um verdadeiro cavalheiro com
caráter expansivo, franco e leal sendo também
respeitado pela erudição e talento demonstrado
em suas obras.
Foi claramente contrário à proliferação
sem o menor critério dos Altos Graus no então
Rito de Heredom, tronco que deu origem a quase
todos os atuais, como o Escocês Antigo e Aceito,
o Francês ou Moderno e o Adonhiramita.
Descontente com as inovações que foram
introduzidas e consideradas por ele como
indevidas nos Rituais Maçônicos, passou então a
redigir novos rituais.
Em 1766 publicou L'etoile Flamboyante
ou La Société des Franc-Maçon (A Estrela
Flamígera ou A Sociedade dos Francos-
Por oportuno é interessante lembrar que
em 1785, antes da publicação da Segunda
Edição, foi publicada uma versão do alemão para
Entre os autores que atribuíram a criação
da Maçonaria Adonhiramita ao Barão de
Tschoudy, o escritor Jean Marie Ragon, iniciado
em Bruges, na Bélgica, em 1804, é um dos
Maçons mais ilustres e respeitados, e suas obras
Segundo alguns, Dom João VI ao retomar
a Portugal, por pressão da Inglaterra, aboliu a
Maçonaria Adonhiramita transformando-a em
proscrita. No Brasil, Dom Pedro I, cujo nome
histórico era Guatmozin, por absoluta falta de
material, foi obrigado a encerrar as atividades da
Maçonaria Adonhiramita adotando os rituais do
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Maçons).
Nessa obra, Tschoudy propõe a criação de
uma nova Ordem de Altos Graus: a "Ordem da
Estrela Flamígera", composta por três Graus, a
saber: "Cavaleiro de Santo André", "Cavaleiro
da Palestina" e "Filósofo Desconhecido". A
partir desse evento, passou a ter uma atividade
mais frenética quando provavelmente iniciou a
compilação dos antigos Rituais que foram
reunidos na já citada Recueil Precieus de Ia
Maçonnerie Adonhiramite.
Tschoudy embora tenha tido uma
formacão católica, eliminou o caráter jacobino
dos Graus Escoceses por ele compilados. O
caráter Jacobino era fonte de severas críticas e
acusações de aliança dos Maçons Escoceses com
os Stuart, que disputava com os Hanover pelo
direito à Coroa Britânica.
Helena Petrovna Blavatski, uma das
fundadoras da Sociedade Teosófica, considerava
Tschoudy um dos maiores conhecedores de
Ocultismo em sua época.
A Compilação Recueil Precieus de Ia
Maçonnerie Adonhiramite foi editada na França
em 1781 e em 1787, sendo essa editada em dois
volumes a saber: 1° - Falava sobre os Graus de
Aprendiz, Companheiro, Mestre e Mestre
Perfeito; o 2° - Falava sobre os demais Graus de
Perfeição: Primeiro Eleito ou Eleito dos Nove;
Segundo Eleito Nomeado ou Eleito de Pérignan;
Terceiro Eleito Nomeado ou Eleito dos Quinze;
Pequeno Arquiteto; Grande Arquiteto ou
Companheiro Escocês; Mestre Escocês;
Cavaleiro da Espada Nomeado; Cavaleiro do
Oriente ou da Águia, e Cavaleiro Rosacruz.
o francês do Rito do Cavaleiro Noaquita ou
Cavaleiro Prussiano de autoria de um Maçom de
nome Berage.
exerceram grande influência nos Maçons em sua
época.
Jean Marie Ragon, classificou esse rito como um
Grau que prevaleceu até o século XX.
Atualmente são 33 Graus.
REAA em todas as oficinas existentes
na época.
Apesar de originalmente ser chamada de
Potência, retorna sendo chamada de Rito
Adonhiramita, os seus Graus Filosóficos são
praticados no Excelso Conselho da Maçonaria
Adonhiramita ou ECMA.
Os trajes são: Terno Preto; Camisa Branca, Luva
Branca e Chapéu Preto - que são usados a partir
do Terceiro Grau.
Dentro da ritualística, são adotados o
Ritual de Incensação e o Ritual do Fogo.

NE: Trabalho publicado no Boletim Informativo

“Farol Maçônico” n° 24, abril/maio/junho de
2015, publicado pela ARLS Quatuor
Coronati do Rio de Janeiro, n° 145.

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 ISAAC DOMINGOS DA SILVA
REVERTERE AD LOCO TUUM
Vamos aos trabalhos! São três,
disse Saul.
Exultei ao saber que o terceiro
trabalho era tema de livre escolha.
- Certamente é fácil, cogitei.
Na verdade me ocorreu que dele
nem precisaria me ocupar. Lembrei-me que
havia feito há alguns anos um trabalho
escolar sobre, semelhança e sentimento muito forte, tanto quanto
comportamento, entre os messias,
professados em diferentes religiões.
Com o correr do tempo; o
aprendizado, a convivência... tudo isso me
fez perceber que não era tão fácil assim
decidir sobre um tema livre.
Assim vários temários me
ocorreram e iam-se pouco a pouco sendo
obliterados.
Pensei em discorrer sobre a
liberdade - era exatamente a liberdade de
decidir que estava me aprisionando - mas
era presumir demais achar que pudesse
esgotar um tema tão vasto.
Comentei com um dos meus Irmãos
gêmeos que gostaria de fazer meu trabalho
sobre reforma agrária. Gedeão riu, achou
que estivesse brincando. Não errou
completamente, apesar de não estar
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Irm DANIEL
Mestr Inst
Iniciado em 03.06.1995
Ven Mestr no Biênio 2009-2011
brincando, era apenas veleidade; o bom
senso me alertara para a inoportunidade do
assunto.
Por outro lado sempre que me
ocupava de decidir sobre o temário, me
ocorria a questão da terra. Poucas são as
coisas de que o homem não prescinde,
dentre estas coisas está a terra. A terra é
parte integrante do corpo humano. É um
paixão pela mulher amada.
Em Loja ouvi Antonio Raposo
Tavares dizer: “Nada acontece por
acaso”.
Será que foi por acaso que Simon
Bolivar abordou a questão agrária muito
antes dela virar assunto obrigatório dos
telejornais?!
Não creio.
Todavia não é de Reforma Agrária
que me ocuparei a fim de cumprir minha
terceira tarefa.
Ousarei apenas tecer alguns
comentários sobre a fantástica relação do
homem com a terra, retirando da bíblia
algumas reflexões:
Quando Deus criou o homem
estabeleceu de forma intransigente uma
estreita relação dele com a terra.
 Por que teria Deus feito tudo que há vos produza os seus frutos, de que possais
na terra apenas com o imperativo: HAJA, comer, e fartai-vos, sem temerdes
e na hora de criar o homem fê-lo moldado violência de ninguém. (Levítico, 25:18 e
da terra? 19).
Formou pois o Senhor Deus ao Ainda que a violência gerada da
homem do limo da terra, e assoprou sobre ganância dos homens não permita a um
o seu rosto um assopro de vida: e recebeu semelhante o justo direito a um pedaço de
o homem, alma e vida. (Gênesis, 2:7). É terra para sua subsistência, o imperativo de
desígnio de Deus esta intrínseca relação. Deus se manifesta através da extraordinária
Diante da queda do homem no Éden, cadeia do carbono: O homem torna a terra
Deus o condenou, todavia, magnânimo e e seu corpo alimentará uma árvore e esta
benevolente, declara à sua criatura em tom árvore alimentará outro homem ... até a
de promessa: Da terra tirarás teu sustento consumação dos séculos.
à força do trabalho. Ela te produzirá
espinhos e abrolhos: e tu terás por NE: Trabalho apresentado no ¼ de Hora
sustento as ervas da terra. Tu comerás o de Instr em 01.12.1995
teu pão no suor do teu rosto, até que te
tornes na terra de que foste formado.
Porque tu és pó e em pó te hás de tornar.
(Gênesis, 3: 17 a 19)
Em busca da terra prometida, durante
quarenta anos, os hebreus peregrinaram no
deserto, ao conquistarem Canaã, de Deus
ouviram a sentença: Executai os meus
preceitos, guardai as minhas ordenações
e cumpri-as, para que possais habitar na
terra sem medo nenhum e para que a terra

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 JOSÉ ALBERTO PACHECO DA
HELIODORO
(Nome Histórico)
Neste Trabalho, relativo ao Grau
de Aprendiz Maçom, vamos tratar do
significado de nosso nome histórico,
reverenciar duas personalidades humanas,
e também prestar uma homenagem ao
GADU, divindade maior presente
em todo o Universo e cuja centelha viva e
radiante reside dentro de cada um de nós.
Inicialmente vamos falar do personagem
bíblico Heliodoro, conforme o 2º Livro dos
Macabeus, capítulo III.
Os habitantes de Jerusalém
gozavam de paz por causa da piedade e
retidão do Sumo Sacerdote Onias, que agia
na exata observância das leis. O templo de
Jerusalém era respeitado pelos reis
estrangeiros que honravam o santuário com
ricos presentes.
Em desacordo com o Sacerdote, um
certo Simão, da tribo de Belga, foi procurar
Apolônio de Tarsis, governador militar da
Celesíria e da Fenícia, declarando-lhe que
o tesouro do templo transbordava em
riquezas. Apolônio então fala ao rei sobre
as riquezas que lhe foram informadas,
tendo este enviado Heliodoro, no comando
das tropas e com a missão de confiscar e
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SILVA
Irm Heliodoro
Mestr Inst
Iniciado em 24.11.2007
transferir as ditas riquezas para o erário
real.
Revelando ao sacerdote o motivo
de sua presença no local, Heliodoro foi
informado pelo Sacerdote Onias que as
ditas riquezas eram na realidade depósitos
das viúvas e dos órfãos e também bens
pertencentes a uma pessoa eminente e não
as riquezas informadas pelo ímpio Simão e
portanto não poderia permitir a
defraudação dos que haviam confiado na
santidade do lugar e no caráter inviolável
do templo, venerado pelo mundo inteiro.
Firme na observância das ordens
recebidas do rei, Heliodoro, com o seu
poderio militar e na data fixada dirigiu-se
ao templo, quando houve uma grande
inquietude na cidade, e os sacerdotes com
suas vestes sacerdotais, prostrados diante
do altar, suplicavam a proteção aos Céus e
o povo diante da ameaça de profanação do
templo rogava pela proteção divina.
Naquela ocasião “O Senhor dos
espíritos e soberano detentor de todo o
poder suscitou uma tal aparição que todos
os que haviam ousado vir ali estarreceram
de espanto ante a manifestação de Deus”.
 Viram eles um cavaleiro, que
lançava sobre Heliodoro as patas dianteiras
do cavalo e mais dois jovens cheios de
fulgurante luz e ricamente vestidos, que
fizeram Heliodoro tombar ao chão, envolto
por espessas trevas e em seguida
desapareceram.
Enquanto Heliodoro se achava estendido
no chão, atingido que fora pela força de
Deus, sem fala e sem esperança de
salvação, os habitantes de Jerusalém
bendiziam ao Senhor que havia glorificado
o templo, mas atendendo ao pedido dos
companheiros de Heliodoro, o Sacerdote
Onias elevou preces ao Todo-Poderoso,
quando então os mesmos dois jovens
apareceram e disseram a Heliodoro. “Sê
reconhecido ao Sumo Sacerdote, porque é
por causa dele que Deus te dá a vida.
Proclama diante de todos Seu grande
poder, tu que foste punido por Deus.” E em
seguida desapareceram novamente.
Após erguer preces ao Senhor e
agradecer ao Sacerdote Onias, Heliodoro
regressou com suas tropas para junto do rei
e testemunhava diante de todos, o prodígio
operado pelo Grande Deus e diante da
pergunta do rei sobre qual homem ele
julgava que pudesse ser enviado mais uma
vez à Jerusalém, respondeu: “Se tens um
inimigo ou alguém que maquina contra ti,
envia-o para lá, e encontrá-lo-ás ferido, se
ainda viver, porque há verdadeiramente,
naquele lugar, uma força divina. O que
habita no céu zela por aquele templo,
protege-o e arruína mortalmente os que aí
vêm com más intenções”.
Apesar da narrativa profundamente
simbólica e metafísica, presente nos
escritos bíblicos, o que nos recomenda
cautela na interpretação da sua letra, pode
desta passagem se extrair os seguintes
ensinamentos:
Primeiramente ela nos ensina que a
existência de uma potência espiritual
(poder divino), canalizado ou presente em
ambientes sagrados, atua como um grande
reservatório de energia, na realidade uma
poderosa Egrégora.
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Em segundo lugar, temos que uma
verdadeira força, emanada de esferas
superiores, objetivada pela supra vontade
ou vontade superior e sustentada ou
alimentada por uma fé absolutamente
determinada, pode ser capaz de
movimentar e direcionar aquela energia
existente no ambiente sagrado, atuando
como um extraordinário poder
transformador, não somente no plano
físico, mas principalmente no psiquismo,
podendo promover a conversão ou tomada
de consciência nas humanas criaturas, o
que teria acontecido com Heliodoro, que
mesmo à frente de suas tropas, detentoras
do poder militar e temporal, curvou-se
diante da Divindade, passando a
reconhecer o poder real, divino,
permanente e absoluto.
Esta passagem bíblica nos remete a
uma séria reflexão, em nossos dias, acerca
de como devemos melhor nos posicionar
diante dos acontecimentos do cotidiano,
principalmente quanto nos encontramos
diante de um conflito envolvendo o poder
temporal, quando em desequilíbrio, que
oprime o Ser Humano e o poder
permanente ou divino, sempre justo, que
liberta os homens dos grilhões da ganância,
da corrupção e da opressão.
Na segunda referência sobre outra
personalidade histórica, vamos falar um
pouco de uma que figura nos anais da
história da Igreja Católica como São
Heliodoro, bispo e confessor na antiga
Altinum, situada à beira do mar Adriático,
na região das lagoas venetas.
Nascido na Dalmácia, no século IV,
numa família da nobreza, desde pequeno
falava que Deus lhe chamaria para grandes
coisas no futuro e de vez em quando se
retirava para orar durante muitas horas
seguidas, fazendo planos inclusive no
sentido de recolher-se a um monastério.
De uma inteligência brilhante tanto
para a Ciência, quanto para as Letras, saiu
de seu país, seguindo para Roma onde
conheceu São Jerônimo, responsável pela
Vulgada (tradução latina da bíblia),
desistindo do isolamento num monastério e
tornando-se o discípulo preferido deste.
Viajou pela Tracia, Bitínia,
Capadócia, França e Síria. Esteve em
Alexandria e retornou a Roma, onde em
contato com os sacerdotes, decidiu tornar-
se um deles. Em pouco tempo foi nomeado
bispo, tendo participado do Concílio de
Aquilea, se entregando completamente a
fazer o bem tanto aos sacerdotes quanto aos
fiéis, porque compreendia,
verdadeiramente, as Leis que regem o
nosso mundo, vivenciava e repetia, para
instrução, reflexão e para a tomada de
consciência das humanas criaturas, o
seguinte pensamento, que sintetiza a sua
compreensão sobre a vida e como nos
relacionamos com ela: “QUE TENDES
QUE NÃO HAJAS RECEBIDO?”
Este pensamento de Heliodoro,
mais uma vez nos remete a reflexão sobre
a necessidade do cultivo de valores
permanentes, nesta nossa curta existência
terrena, pois realmente, tudo o que temos,
em algum momento e de alguma forma
recebemos, e com esta mesma certeza, em
algum momento futuro, vamos nos ter que
nos desfazer ou transmitir para outrem. Se
assim ocorre, entendo, que devemos
sempre fazer frutificar as sementes que
recebemos, sejam elas materiais,
financeiras, intelectuais, psíquicas ou
mesmo espirituais, para que germinem,
cresçam, floresçam e frutifiquem,
garantindo recursos e melhores condições
para os que estão à nossa volta e para os
que nos sucederem.
Após estas breves referências aos
personagens históricos, vamos tratar, nesta
terceira parte de nosso trabalho do:
SIGNIFICADO DE HELIODORO.
Nome masculino de origem grega, que
pode ser assim decifrado:
Hélio = Do grego hélios, através do latim
helium (SOL) = Deus Sol.
Dóron = Don = Dádiva.
Donde Heliodoro pode ser
traduzido como: “DÁDIVA DO DEUS
SOL”, ou “AQUELE QUE É O Sol é o mais brilhante dos objetos
AGRACIADO COM A DÁDIVA DO
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DEUS SOL”. Sendo uma referência ao Sol,
portanto à Divindade, o nome Heliodoro
está relacionado ao astro rei, doador da
vida em nosso planeta e principalmente ao
Sol Oculto, à divindade suprema e Grande
Arquiteto do Universo, motivo pelo qual
necessário se faz tecermos alguns
comentários sobre o Sol, que se constitui,
verdadeiramente, numa dádiva de Deus.
O Sol físico se constitui num
manancial perene de vida, que dele emana
sem cessar, através de sua luz e calor e ao
nascer e se pôr todos os dias, também se
tornou imagem simbólica de um novo
começo. Como doador de vida que é,
conserva e sustenta todas as criaturas e é o
coração de todo o Sistema Solar.
A luz do Sol não é sagrada só
porque dispersa as trevas ao amanhecer de
cada dia. Ela é sagrada porque é o veículo
da vida em nosso mundo através da sua luz
e calor, o que está evidenciado no efeito
que a luz solar exerce sobre a vida vegetal,
animal e humana.
Mesmo o homem primitivo, já
concebia a existência de um poder
superior, que garantia o ciclo da vida e que
se apresentava ao amanhecer de cada dia,
dissipando as trevas, trazendo a luz e
garantindo a vida em toda a parte e a
melhor forma que encontrou para
representar este poder superior, foi através
do vivente, vibrante e radiante fogo. O fogo
é o mais sagrado dos elementos e mais
remoto símbolo adotado pelo homem,
sendo assim que os antigos não deixaram
de ter razão quando adoravam o fogo e a
sua luz, como símbolo supremo e o
elegeram como emblema da luz universal a
glória central do Sol e ao fazê-lo se
converteram em adoradores do Sol e
consequentemente em adoradores de Deus
tal como ELE se manifesta mediante a Luz
da Verdade.
Como exemplo desta associação do
fogo com o Sol, vide o Cerimonial do Fogo
– Ritual do 1º Grau – Aprendiz-Maçom
Adonhiramita.
celestes visíveis pelas vistas mortais e é um
símbolo universal da Deidade suprema. Ele
é o meio caminho entre a Terra e o Céu. O
Sol é no céu o mesmo que o coração é no
corpo humano. E a mais imediata
manifestação de Deus no seu nível, já o Sol
Supremo é o Sol Oculto.
Além do Sol visível de nosso
Sistema Solar, que percebemos a cada dia,
existe um outro Sol, este Sol denominado
de Oculto, Espiritual ou Invisível. Assim
como este último dá luz e vida física aos
seres e planetas que constituem o Sistema
Solar, o verdadeiro Sol, na realidade
representação do GADU, dá vida
a todos os reinos, inclusive o espiritual e
psíquico de todo o Cosmo ou Universo.
De acordo com a filosofia oculta o
Sol é na realidade um astro triplo em
manifestação (vide simbolismo do
Venerável Mestre e dos 1º e 2º Vigilantes),
sendo duas partes de natureza invisíveis. O
globo que vemos é apenas uma parte ou
fase da natureza solar, sendo o corpo do
Demiurgo, ou o Jehová dos Judeus e Shiva
para os Brahmanes.
O Sol Oculto adorado dos Vedas é
denominado Sûrya, pelos Hinduístas,
Teósofos e Eubiotas é denominado “SOL
SURIAJ ONIN”.
O nome Heliodoro recorda também
os antiquíssimos cultos do Sol, que
dominaram o âmbito religioso da
humanidade durante milênios e que nos
deixaram grandes templos e grandes
símbolos solares; as grandes festas do fogo,
inclusive as fogueiras de São João
(Solstício de Verão no Hemisfério Norte),
e do Sol, que existem em todo o mundo.
Os nomes de quase todos os
grandes deuses e salvadores (Júpiter,
Apolo, Hermes, Mitra, Baco, Dionísio,
Odin, Budha, Krishna, Zoroastro, Fo-Hi,
Lao, Vishnu, Shiva, Agni, Moisés, Sansão,
Vulcano, Urano, Alá, Osíris, Rá, Serapis,
Quetzalcóatl, Adonhiram e o Rei
Salomão), estão associados com ao
Elemento Fogo, à luz solar ou sua mística
e espiritual Luz Universal.
O SOL é um dos símbolos mais
importantes, sendo venerado como Deus
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por muitos povos da Antiguidade. Era
representado como personificação da LUZ
e ao mesmo tempo a inteligência cósmica
suprema do calor, do fogo e do princípio da
VIDA.
Os Atlantes eram adoradores do Sol. Os
índios americanos (restos do antigo povo
atlante) consideravam o Sol como
representante do Supremo Doador da Luz.
O Grande Sol Central dos três
tronos ou “logos”, se reflete no Sol físico
do nosso Sistema Solar, em ATON de
Amenhotep IV, o AKHENATON dos
egípcios, a quem os Rosacruzes honram e
glorificam, até aos dias de hoje e que foi o
verdadeiro organizador da Maçonaria
Egípcia transferida para a Franco-
maçonaria por Alessandro Cagliostro, o
José Balsamo, o Grande Copta.
No Egito, que possuía um amplo
panteão de deuses e deusas, o SOL gozava
de uma veneração especial, como senhor
do céu, sob o nome de RÁ.
O nome Salomão também deriva de
Salomom – Shalon Amom – A paz que vem
do Deus Amon. Amon era considerado o
rei dos deuses, muitas vezes era associado
ao Deus Rá formando assim o Deus Amon-
Rá considerado o Deus que traz o Sol e a
vida ao Egito.
Robert Hewitt Brown (Grau 32) escreveu
certa vez: “Muito antes da construção do
Templo do Rei Salomão, se conhecia os
Maçons pelo nome de FILHOS DE LUZ”.
Segundo alguns autores a palavra
Maçonaria corresponde ao termo grego
“MESOURANEO” que significa ‘EU
ESTOU NO MEIO DO CÉU”, numa clara
alusão ao Sol, como grande fonte de luz.
Temos também que a disposição do
Templo Maçônico está relacionada com a
trajetória do sol, ficando o trono de
Salomão, onde tem assento o Ven,
localizado no Oriente. Registre-se que no
Ritual do 1º Grau – Aprendiz Maçom
Adonhiramita, os VVig tem assento no
Ocidente “Para melhor observarem a
passagem do Sol pelo meridiano...”
O Sol é o símbolo da divindade, da
espiritualidade, do conhecimento e da
Verdade. Para a Maçonaria e para outras
Escolas Iniciáticas, deve ser um símbolo
que representa a proteção que nós Maçons
obtemos além da Divindade. O dia do Sol
é o domingo (em inglês Sun Day).
Conta a lenda que, quando houve a
execução do Grão Mestre dos Templários
(Jacques de Molay), em Paris, os
Templários que escaparam às execuções do
rei Felipe, o Belo, e do Papa Clemente V,
recolheram as cinzas do mártir e cobriram-
nas com ramos de acácia, numa alusão ao
conhecimento que é a simbologia
representada pela planta, tida como sagrada
ou divina desde os tempos do antigo Egito
e como emblema solar.
Sendo o nome Heliodoro decifrado como
”DÁDIVA DO DEUS SOL” ou
“AQUELE QUE É AGRACIADO COM A
DÁDIVA DO DEUS SOL”, não
poderíamos encerrar os nossos trabalhos
sem apresentarmos uma magnífica oração,
através da qual podemos realizar uma
verdadeira comunhão com a divindade e
que pedimos permissão aos Irmãos para
apresentá-la, pois a mesma já faz parte de
nossa Yoga matinal.
“Ergo-me para as forças radiosas do Sol
que me ilumina. Forças Cósmicas que
sobre mim fixam-se iluminando o meu
caminho. Não há nenhuma força superior
ou poder acima da minha vontade de
sempre estar com Deus.
Esta presença vive em meu ser, fala por
meus lábios, vibra em meu coração e digo
posso, quero e realizo. Cristo vive em mim,
esta luz quebra todo o poder das trevas
seja pelo fogo ou água, seja na terra ou no
espaço, pela força cósmica superior tem
pois, a minha presença no mundo. Nada há
de me abater, sou forte, sou brilhante como
a luz, firme como o rochedo.
Pela luz deste dia, pelas forças reunidas
creio, Deus é amor e poder.
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É esta força que me conduz a vitória, sou
portanto vitorioso, esta é à vontade de
Deus.
Amém”.
BIBLIOGRAFIA
Maçonaria (Ritos, Graus e Palavras
Conexas) – Sebastião Dodel dos Santos;
Maçonaria Esotérica (Grau Aprendiz) –
Antonio Geraldo Buck;
Das Trevas à Luz (Coleção Maçonaria
Adonhiramita) – Orlando Soares da Costa;
Melquisedec y el Mistério Del Fuego –
Manly Palmer Hall;
Glossário Teosófico – H.P. Blavatsk;
Dicionário Secreto da Maçonaria – Sergio
Pereira.
NE: O Rito Adonhiramita mantém a
tradição das Antigas Escolas Iniciáticas de
conceder ao Iniciado um nome diferente do
seu nome de registro civil, chamado por
nós de “Nome Histórico” e pelo qual o
Iniciado será reconhecido e tratado no
meio Iniciático. O Nome Histórico, que
deve pertencer a um benfeitor da
humanidade já falecido e de reconhecido
valor, é sugerido pelo Padrinho do
candidato a Maçom e submetido à
aprovação da Comissão de Admissão e
Graus da Loja. Após aceito, o candidato é
com ele batizado, “para que de profano
nada mais lhe reste”. Acredita-se que a
Egrégora de nosso Patrono (dono original
do Nome Histórico) exerça influência
sobre nós, daí a enorme responsabilidade
mística que recai sobre sua escolha. A
apresentação em Loja de um Trabalho
sobre nossos Nomes Históricos é
obrigatória entre nós.

A CADEIA DE UNIÃO E SEU SIMBOLISMO ESOTÉRICO
O simbolismo Maçônico da Cadeia de União,
que popularmente toma o nome
de “CORRENTE”, tem seu desenvolvimento,
tanto físico como metafísico, na União dos
Maçons na face da Terra. É a formação de um
ELO de CORRENTE Universal entre os
Maçons, no qual se extrai em forças
Magnéticas e Astral, benéficas não só para os
Maçons, bem como para a Maçonaria
Universal e a Humanidade em geral. A Cadeia
de União, cuja palavra vem do latim catena,
são símbolos de Elos, que têm como relação
entre o Céu e a Terra e, de modo geral, entre
dois extremos ou dois seres. É o símbolo dos
Elos de comunicação, de União, e de toda a
Ação Comunitária. E é por isso que se faz esta
corrente com as mãos. Formar uma Cadeia de
União ou Cadeia Magnética é dar origem a
uma Corrente de Ideias pela qual se produz a
FÉ, dando manifestações por atos que se
desejar. A Cadeia de União deve ser formada
para se transmitir a Palavra Semestral, que é a
senha de identificação semestral que circula
em cada uma das três Obediências. Para este
propósito, a iniciativa se faz por parte do
Venerável que a constitui por dois motivos: o
primeiro, de seis em seis meses, por ocasião da
entrada dos Solstícios, de inverno e de verão.
O segundo motivo é quando são admitidos
novos membros e o Venerável retorna a
transmitir a todos a senha, incluindo agora os
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LUÍS CLÁUDIO PEREIRA DERBLY
Irm Allan Kardec
Mestr Inst
Iniciado em 14.08.2004
Venerável Mestre do Biênio 2015-2017
novos maçons. Porém, o Maçom que entende
servir a Cadeia de União, exclusivamente, para
a transmissão da Palavra Semestral, nenhum
efeito obterá, quando participante dela, visto
que a Palavra Semestral pode ser obtida
diretamente do Venerável, que a sussurrará ao
ouvido do Maçom. No entanto, para aqueles
que creem nos efeitos místicos da Cadeia de
União, em especial os Maçons mais antigos, a
sua formação constitui o segundo símbolo
mais importante, após o da Iniciação.
Qualquer maçom pode solicitar ao seu
Venerável a formação de uma Cadeia para a
obtenção de benefícios, que podem ser os mais
variados possíveis, a principiar pela invocação
às Forças Superiores, para melhorias de saúde
do solicitante, de algum familiar ou qualquer
outro motivo que não deverá ser
obrigatoriamente revelado. Quando o
Venerável anuncia a formação de uma Cadeia
de União, dirá a sua finalidade. Se, meramente
para a transmissão da senha semestral essa
influirá na mente de cada elo, de cada
Irmão participante. É evidente que uma senha
há de ser construída de tal modo que possa
beneficiar, sendo uma palavra de afirmação,
ânimo, consolo, invocação, louvação..., e
indubitavelmente as forças concentradas
beneficiarão todos os elos. De forma que
aqueles que se filiam à corrente de que a
formação de uma Cadeia de União, se restringe
à transmissão de uma simples senha, não se
dão conta de que essa senha traz sempre uma
mensagem, que não é apenas uma palavra, mas
que surte efeitos e completa os resultados da
sessão em Templo. Portanto, a Cadeia de
União comporta uma mística de valor
profundo. O nome Cadeia sugere um círculo,
e realmente os Maçons se colocam em círculo,
no centro do Templo, para formar essa Cadeia,
numa postura característica. Além disso, a
posição por ordem hierárquica tem a sua
influência esotérica de grande relevância, pois
as “Luzes” da Loja – Venerável Mestre e
Vigilantes – e demais Oficiais, distribuídas no
Círculo que forma a Cadeia de União,
proporcionarão o “equilíbrio”, distribuindo as
“forças espirituais”. Esse equilíbrio é
conveniente, porque evitará que um
determinado Obreiro se “desgaste” mais do
que outro, dando de si maior quantidade. Para
a formação da Cadeia de União, é de extrema
importância que seus componentes assumam
uma postura correta. Os pés em esquadria
(ângulo de 90º), com os calcanhares unidos e
as pontas tocando a que lhe está ao lado. O
Maçom jamais se completará conservando a
sua individualidade; se faz necessário “unir-
se” a um outro para que encontre a “si mesmo”.
Sozinho nada é; junto a um Irmão, não só
encontrará a si mesmo, como proporcionará
que seu Irmão, realize idêntico mistério. Os
braços cruzados, passando o direito sobre o
esquerdo. A mão direita emite e transmite o
Fluido recebido pela esquerda, que é passiva.
É portanto necessário que o braço direito, em
esquadria, comunique essa força para o
companheiro situado à sua esquerda. As
mentes unidas por meio da Cadeia de União,
cada “Elo” comunicando-se com o outro
através de três pontos. Cada elo componente da
Cadeia passa a ser constituído de três pessoas,
e quatro são as mãos que se apertam, quatro os
pés e três as mentes. Se o toque dos pés produz
o primeiro contato, o aperto das mãos
ultrapassa o simples toque, porque há um
entrelaçamento de dedos e uma função de
“garras” que afirmam os músculos como que
exigindo a passagem de energia. Para depois
realizar-se o terceiro toque imaterial, por meio
da mente. Os três deverão atuar uníssonos, para
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a perfeita e completa Cadeia de União. Desse
campo magnético se desprende a concentração
do pensamento coletivo, em que se participa de
forças Cósmicas. E muitas vezes nessa Cadeia,
são convocados aqueles que não estão aqui, ou
seja, aqueles que já nos deixaram. Daí, a
imperiosa necessidade de a Cadeia, quando em
formação, jamais ser interrompida, pois o
rompimento da “corrente” diluirá o “lago
tranquilo espiritual e repousante”. O “campo
de força” que se forma, contém, também, a
presença e a força da “Egrégora”, porque a
Loja continua funcionando. O maçom aceita
incondicionalmente, as regras fixas dos
“Landmarks”, que são as marcas limites da
Ordem. São 25 preceitos imutáveis, e devemos
a eles irrestrita obediência. Ninguém poderá
furtar-se de participar de uma Cadeia de União,
e negar a sua influência mística, porque estará
revelando uma descrença nos princípios
fundamentais da Ordem. Assim, constatamos
que a formação de uma Cadeia de União tem
três objetivos: unir os elos que a formam;
emitir forças mentais em benefício de
terceiros; pedir benesses para nós próprios. O
objetivo do Grande Oriente do Brasil, ao
enviar, semestralmente às Lojas dos estados,
uma só e única Palavra Semestral, fixa-se no
propósito de unificar os efeitos da senha, assim
em todo País, um único pensamento e esse,
obviamente, terá maior alcance. As Lojas
Maçônicas se reúnem uma vez por semana,
porque em cada fase da Lua o maçom necessita
“recarregar a sua bateria” não importando se a
reunião coincide, na hora exata da mudança da
fase lunar. Assim, constantemente, sempre
haverá em todo território nacional, mormente à
noite, uma Loja Maçônica reunida e uma
Cadeia de União em formação. Então podemos
afirmar que parte da força da Maçonaria
decorre do misticismo das Correntes.
Antigamente, em certas Lojas Egípcias, o
número de integrantes da Cadeia de União era
limitado a doze, face a influência do Zodíaco
(composta com elementos de cada signo,
dirigidos pelo Sol, que seria então, o décimo
terceiro componente). Atualmente esta prática
permanece apenas em algumas Lojas com
inclinação mais mística, porém a Cadeia de
União não se faz com menos de sete Irmãos. A
formação da Cadeia de União pode ser feita em algumas árvores sejam verdes.
qualquer momento porém, o habito, é ser
realizada ao final dos trabalhos, mas, antes do
encerramento, porque o Livro Sagrado é Bibliografia:
mantido aberto. A ruptura da Cadeia de União Maçonaria Mística - Rizzardo da Camino, ed.
efetua-se mediante uma ordem, depois de uma Madras;
tríplice pressão das mãos e de um tríplice Ritual do Aprendiz Maçom Adonhiramita.
balanço dos braços; o encerramento é GOB;
ordenado almejando todos, mutuamente, e por Jules Boucher - A Simbólica Maçônica - ed.
três vezes, em voz alta, um tríplice desejo: Pensamento;
“Saúde, Força e União”. Desfeita a Cadeia de Apontamentos Maçonaria Adonhiramita - José
União, a sessão é encerrada com o fechamento Martins Jurado.
do Livro Sagrado. Todos se retiram em ordem
e se reencontram no Átrio, onde depositam
seus paramentos, tudo dentro da formalística
que os Rituais exigem. Então, novamente na
Sala dos Passos Perdidos, há o retorno aos
assuntos interrompidos, a troca de impressões,
o diálogo e cada um tomam o seu rumo com
uma despedida alegre, porque, passados sete
dias, novamente os irmãos se reencontrarão,
para repetirem iguais gestos, iguais atitudes,
atos litúrgicos, mas jamais, idênticos
propósitos ou resultados. Enfim, é
necessário, imperioso e vital, que nas nossas
seções surja a mística como elemento primeiro,
e de grande respeito. Cada vez que
participarmos da formação de uma Cadeia de
União, ajamos com misticismo, dando e
recebendo forças sem jamais esquecer que,
para uma floresta viceje, basta apenas que

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Venerável Mestre dos Biênios 1981-1983 e 1983-1985
38 ANOS DE SILÊNCIO DO APRENDIZ
Ilustríssimos Senhores Dirigentes do Templo
"SCRIPTA ET VERITAS", Ilustríssimas
Senhoras, Caríssimos Senhores e Prezados
Irmãos:
Quero inicialmente saudar a todos os presentes,
congratulando-me com os Irmãos que hoje, como
eu, foram Iniciados. Toda aquela ansiedade
natural, por todos nós esperada, chegou ao seu
término. O grande momento, sinceramente
aguardado durante meses, e que agora estamos
vivendo no convívio de nossos entes mais
queridos e amigos mais íntimos, se nos dá a
impressão de que tudo está completo, nada nos
faltando. Enganamo-nos mais uma vez, como
geralmente o fazemos, levados que somos pelo
nosso pensamento impaciente. Na realidade,
abrimos neste momento, a porta, até então
desconhecida, porta essa que se encontrava
entreaberta e só tivemos o trabalho de tocar para
se nos oferecer a visão que estamos tendo
agora. Recordemos aquela célebre frase de
nosso Mestre: "BATA E A PORTA SE
ABRIRÁ". Quero mencionar com isto, que, se
estamos aqui, devemos agradecer a nós mesmos,
pelo bom comportamento até então levado,
observado e apurado cada vez mais. Teremos a
partir de hoje, maior responsabilidade perante
nós mesmos e a Sociedade em torno da qual
giram nossas ações, para que sejamos dignos da
oportunidade de convívio com Irmãos que como
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LEONARDO HERMÍNIO EPEL
Irm Antonio Raposo Tavares
Mestr Inst
Iniciado em 28.06.1969
Benemérito da Ordem (1995)
Grande Benemérito da Ordem (2003)
Estrela da Distinção Maçônica (2008)
Cruz da Perfeição Maçônica (2010)
Garante de Amizade em Manitoba, Canadá
Decano da ARBLS Scripta et Veritas
nós, comungam com nossos pensamentos; o
Bem, a Caridade e o pensamento positivo acima
de tudo. Espero sempre merecer a confiança
daqueles que para mim deram votos de louvor,
como eu neles também deposito a minha
confiança, bem como tudo fazer para honrar o
compromisso moral que todos os homens de bem
levam consigo: DEUS, PÁTRIA E FAMÍLIA,
em igualdade de condições. Sou grato àqueles
que proporcionaram a mim e a todos os meus, a
oportunidade de considerar-me também UM
IRMÃO, e externo meus agradecimentos por este
lindo e inesquecível momento, no convívio
daqueles que como EU, trazem consigo o lema:
QUEM NÃO VIVE PARA SERVIR, NÃO
SERVE PARA VIVER.
NOTA: Nosso Amado Irmão Leonardo Hermínio
Epel, Decano de nossa ARBLS Scripta
et Veritas, nos brindou com uma belíssima Lição
de zelo, simplicidade, humildade, discrição e
sabedoria, quando apresentou à Loja uma carta
por ele elaborada no dia 28 de junho de 1969,
véspera de sua Iniciação na Maçonaria. Esse
documento seria apresentado aos Amados
Irmãos na Sessão de sua Iniciação, como forma
de agradecimento por seu ingresso em nossa
Ordem. Mas como todos os Amados Irmãos
Adonhiramitas sabem, nem Aprendiz nem
Companheiro podem fazer uso do verbo em
nossas Sessões. Dessa forma, esse documento
ficou guardado, zelado e velado pelo Amado
Irmão ao longo de 38 (trinta e oito) anos, sem
que ninguém tivesse conhecimento de sua
existência, até sua apresentação em Loja no dia
06 de julho de 2007. Diversas foram as
oportunidades em que o Amado Irmão poderia
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ter retirado esse documento do "baú", ou quem
sabe esse "nó" da garganta, pois todos sabemos
o quanto é difícil saber calar, e o quanto anseia
o Aprendiz por falar. E trinta e oito anos se
passaram... Além de todos os ensinamentos
contidos com sua atitude, fica ainda um
questionamento: Quanto tempo realmente é
necessário para se formar um Verdadeiro e
Eterno Aprendiz? (Swami Caetano)
 PAULO EDUARDO MIRANDA CUNHA
TOMÁS DE AQUINO
Nome Histórico
Para entender sua extensa e complexa
obra é necessária sua inserção no contexto dos
acontecimentos históricos que a influenciaram e
foram influenciados por ela.
No ano de 395 o imperador romano
Teodósio dividiu o império em duas partes: uma
no ocidente com sede em Roma, e outra no
Oriente com sede em Constantinopla.
O período medieval tem início na queda
do Império Romano Ocidental com a primeira
invasão bárbara pelos Helúros no ano de 476,
século V, e final no século XV, portanto
compreende 1000 anos. Ele pode ser dividido em
duas etapas [1]:
1) Alta Idade Média do século V ao X
que refletia o caos resultante da
desagregação do Império Romano
pelas invasões bárbaras e consequente
descentralização do poder. Surge o
feudalismo.
Nas cidades, aparecem as escolas
episcopais urbanas, destinadas à formação do
clero e leigos. A palavra latina schola ganhou
nessa época o significado de centro de encontro
e de estudos. Esta é, pois, a fonte do adjetivo
escolástico, relativo à filosofia predominante da
época.
A escolástica foi o sistema filosófico de
maior importância do segundo período medieval,
e seus filósofos mais influentes foram:
1) Pedro Abelardo, [A-1].
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Irm Tomás de Aquino
Mestr Maç
Iniciado em 16.10.2009
2) Baixa Idade Média do século XI ao
XV, correspondendo a um avanço no
campo da filosofia, ciência, artes e
apogeu e decadência do feudalismo.
Certos autores introduzem dentro da
Idade Média Baixa, um período intermediário
entre os séculos XI e XIII, que seria a “Idade
Média Plena” que abrange o auge do feudalismo
e as três grandes cruzadas.
Neste período surgiram os relógios
mecânicos o desenvolvimento da cartografia e
avanços na escrituração. Também há menções
de que a população ocidental tenha duplicado ou
triplicado [2].
Nas universidades o ensino era dividido
entre o Trívio e Quadrívio, como influência da
Antiguidade Clássica. O Quadrívio agrupava as
hoje denominadas ciências exatas: Aritmética,
Geometria, Astronomia e Música; e o Trívio, as
Ciências Humanas, Gramática, a Retórica e a
Dialética.
2) Alberto Magno, [A-2].
3) Tomás de Aquino.
A Igreja foi o centro da cultura ocidental
por toda Idade Média. Neste período (séculos VI
a VIII) o pensamento cristão evoluiu através dos
filósofos escolásticos influenciados pela filosofia
de Aristóteles [A-2] e voltaram sua atenção para
o mundo real pelo emprego dinâmico da Razão
em contraponto ao primeiro período medieval
influenciado principalmente pela doutrina de
Santo Agostinho (354-430).
 O personagem chave, que seria o grande
nome da filosofia escolástica, cujo pensamento
privilegiou a atividade, da Razão e da vontade
humana em busca de Harmonia entre Razão e Fé,
foi São Tomás de Aquino.
Tomás de Aquino nasceu em (1224/5) no
castelo de Roccasecca no reino de Nápoles,
oriúndo de família nobre e filho do conde de
Landulfo d’Aquino senhor feudal ligado
politicamente ao Imperador Frederico II.
Sua família esperava que viesse a ser um
abade beneditino de prestígio e poder. Aos cinco
anos de idade foi internado para receber
educação de monges beneditinos no mosteiro de
Monte Cassino. Nove anos depois, aos 14 anos,
foi transferido para a Universidade de Nápoles,
onde entrou em contato com a obra de
Aristóteles.
SEU CARÁTER E PERSONALIDADE
Aos 19 anos se engajou na Ordem
Dominicana em Nápoles, contra a vontade da
família, da qual, para se afastar mudou para Paris.
A família o buscou de volta à Nápoles onde foi à
força, mantido em cativeiro. Porém nada o fazia
desistir da ideia de ser padre.
Há relatos de que sua família tentara
fazer-lhe render-se à sedução de uma jovem
moça. Ela fora por ele repelida e continuou a
estudar. Após dois anos, sua mãe Teodora
concordou em libertá-lo.
Tomás de Aquino dividiu o Sua Teologia é fundada na revelação e
conhecimento em:
 Sensível - passível de ser captado
pelos sentidos pelo contato com a
realidade,
 Intelectivo - que o homem pode
alcançar pelo exercício da Razão,
 inatingível - pelo que é revelado por
Deus ao homem.
Também distingue:
 Inteligência ativa: é aquela que
extrai das coisas aquilo que elas têm
em potência.
 Inteligência passiva: o indivíduo
forma seu próprio conceito.
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O BOI MUDO
Estudou filosofia em Napoles, Teologia
em Colônia se tornou mestre em Paris onde foi
descoberto e se tornou discípulo de Alberto
Magno que se impressionara por sua inteligência.
Na universidade de Paris fora dos debates
acadêmicos, era calado e reservado. Por isto um
de seus colegas o apelidou de “o boi mudo”.
Ao saber do ocorrido, disse Alberto
Magno: "Quando este boi mugir, o mundo inteiro
ouvirá o seu mugido."
O BOI VOANDO
Relata-se que ao ser, por um frade,
convidado a ver “um boi voando” respondeu
prontamente olhando para o céu em meio às
gargalhadas dos colegas frades. Então, alguém o
perguntou: como sendo tão inteligente poderia
achar isto possível? Ele respondeu:
“Olhei, porque deve ser mais fácil um boi
voar, do que um frade mentir”.
SUA FILOSOFIA E TEOLOGIA
Sua filosofia foi influenciada pela
concepção Aristotélica do ser. Assim como, para
Aristóteles, o ser é dotado de potência e ato.
Apenas Deus é ato puro. Cabe ao intelecto pelo
emprego da Razão abstrair da realidade concreta
a essência das coisas.
sua filosofia na Razão, e postula que ambas não
se opõem e não há contradição entre fé e razão.
Tomás de Aquino realizou um trabalho
monumental numa vida relativamente curta. Sua
obra é vasta mas, em suas duas Summa
Theologiae, e Summa Contra Gentiles sintetizou
e reinterpretou o conhecimento de sua época
fundindo o raciocínio lógico de Aristotéles com
sua teoria do conhecimento (revelação),
resultando em uma Teologia e Filosofia unidas
pela conciliação entre a Fé e a Razão.
Sua obra mais importante, apesar de não
concluída, é a Suma Teológica, na qual revê a
teologia cristã sob influência de Aristóteles.
 A Suma Teológica é dividida em treis Há que haver um primeiro motor
logo:
partes: imóvel que é Deus.
I) Trata da questão de Deus como o ser Causa Primeira:
puro, conciente de si próprio e de tudo, A todo efeito é atribuida uma
Premissa:
absolutamente perfeito, necessário, arquiteto da causa;
ordem universal, causa primeira de tudo e de si Não pode haver uma cadeia
ora:
próprio e primeiro “motor imóvel” existente infinita de causa e efeitos;
como “ato puro e perfeito” sem a necessidade da Há que haver uma primeira causa
logo:
“potência de ato” e portanto “incorpóreo". que é Deus.
Como Deus é dotado de perfeitas conciência e Ser Necessário: Define ser contigente como
vontade, deseja o Bem e o Amor perfeitos para si tudo aquilo que pode ser ou
e para todos. não ser ou seja cuja existência
II) Trata da ética. não é essencialmente
III) Incompleta trata de Cristo e os necessária.
Sacramentos. Premissa: Existem seres contingentes;
Pelo uso do raciocínio lógico audacioso Não podem ser todos seres
propôs uma demonstração para a necessidade da contingentes, desnescessários, ao
ora:
existência de Deus empregando a técnica do mesmo tempo, pois, não haveria
silogismo criada por Aristóteles. existência;
AS CINCO VIAS Há que haver um ser
logo: absolutamente necessário que é
Primeiro Motor Imóvel: Deus
Tudo que move é movido por Ser Perfeito:
Premissa:
um motor; O termo cunhado por aristóteles:
Não pode haver uma cadeia entelecheia, de enteles (completo), telos (fim ou
ora:
infinita de motores moventes, propósito) e echen (ter) pode ser ententido como
aquilo que tem fim ou propósito completo.

Nos dicionários perfeição é definida Toda ordem é fruto de uma

como a coisa ou ser ideal que tem todas as
qualidades e nenhum defeito e portanto não pode
ser melhorado.
Na Matemática podemos entende-la
como a qualidade do número, vetor, polinômio
ou qualquer entidade matemática completamente
descrita por uma base linear, sem erro. Diz-se
então que esta base é completa para este objeto.
Na existencia de erro encontrar-se uma base
extra, complementar para reduzi-lo. Nesta base o
objeto matemático seria do ponto de vista
filosófico mais perfeito.
Existem seres de graus diversos
Premissa:
de perfeição;
Há que existir um grau máximo
ora:
de perfeição;
Este ser de perfeição infinita é
logo:
Deus.
Inteligência Ordenadora:
Premissa: Existe uma ordem no universo;
ora:
inteligência;
A ordem do universo infinito é
logo:
fruto da inteligência de Deus.
SUA ÉTICA E MORAL
Na segunda parte da Summa Theologiae
estabelece seu conceito de ética.
Afirma que tudo que existe é bom por ser
parte do ser de Deus.
O mal é a ausência de uma perfeição
devida e a essência do mal é a privação ou
ausência do bem.
A perfeição não é alcançada mas deve ser
almejada.
Afirma que cada ser humano tem como
potência uma essência a ser desenvolvida, pelo
uso prudente da Razão, sendo essa, a conduta
ética, que o leva à felicidade.
O homen ético deve agir de acordo com
sua natureza racional.

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 O primeiro postulado da ordem moral é:
faz o bem e evita o mal.
Há uma Lei Divina, revelada por Deus
aos homens, que consiste nos Dez Mandamentos
e define:
1) Lei eterna, aquela lei racional de Deus
que ordena todo o universo.
2) Lei natural, aquela que é ascessível
pelo exercício da razão.
3) Lei positiva é a lei feita pelo homem,
que possibilita o convívio.
A lei positiva deve possibilitar a vida em
sociedade pela subordinação à lei natural. Caso
contrário, torna-se uma lei injusta e diz não haver
obrigação de obediência à lei injusta.
Argumenta: caso fosse o homem
subordinado exclusivamente à lei eterna não
haveria nenhum grau de separação entre o ser e
Deus, o que é absurdo, logo, existe o Livre
Arbítrio. O homem é, portanto, livre para praticar
o bem e o mal. E o mal não advém de Deus.
O ser dotado de consciência, vontade e
Livre Arbítrio deve orientar-se pelo emprego da
"A verdade é definida como a
conformidade da coisa com a inteligência".
"A verdade é o meio pelo qual se
manifesta aquilo que é".
"A verdade está nas coisas e no intelecto
e ambas convergem no ser."
O "não-ser" não pode ser verdade até o
intelecto o tornar conhecido, ou seja, apreendido
através da razão.
"Aquino chega a conclusão que só se
pode conhecer a verdade se você conhece o que
é o ser."
A verdade é uma virtude como diz
Aristóteles, porém o bem é posterior a verdade.
Isso porque a verdade está mais próxima do ser,
e que o sujeito ser do bem, depende do intelecto.
“A verdade divina é imutável”
Santo Agostinho afirma a verdade como
imutável. Para Aquino, a verdade é o efeito de
fatos do passado. Na ausência destes fatos a
verdade deixa de existir. Mas, concordam que a
verdade divina é eterna por não ter sido criada, já
que Deus sempre existiu, não pode ser desfeita
no passado e então é imutável.
O PENSAMENTO
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Razão mas, pode captar frações da lei eterna pela
ação de Deus na forma de intuitição.
A Justiça é a disposição da vontade de dar
a cada um o que é de seu direito e classifica-se
em:
1) Comutativa, conforme se faça entre
iguais.
2) Distributiva, do soberano para os
súbditos.
3) Legal, dos súditos para com o
soberano.
A VERDADE
Tomás de Aquino concluiu que a verdade
ia além do que é visível.
Em oposição a antigos filósofos para
Tomás de Aquino são verdade todas as coisas
porque todas são reais, visíveis ou invisíveis. Cita
como exemplo que uma pedra que está no fundo
do oceano não deixa de ser uma pedra real e
verdadeira só porque não pode ser vista.
Partindo de um conceito aristotélico,
Aquino desenvolveu uma concepção hilemórfica
do ser humano, definindo o ser humano como
uma unidade formada por dois elementos
distintos: a matéria primeira (potencialidade) e a
forma substancial (o princípio realizador). Esses
dois princípios se unem na realidade do corpo e
da alma no ser humano. Ninguém pode existir na
ausência desses dois elementos.
A RELAÇÃO ENTRE RAZÃO, FÉ E O
CONHECIMENTO
Com sua classificação da lei em Eterna,
Natural e Positiva, decorre que apenas o
conhecimento da lei eterna é incompreensível ao
homem. Esta parcela do conhecimento lhe é
revelada por Deus e cabe ao homem absorve-la
pela fé. Entretanto, o conhecimento da lei natural
pode ser atingido pelo exercício da razão sem a
necessidade da fé, ou seja:
“A razão não está subordina à fé, mas,
funciona por si própria.”
Mas, como tudo que o homem é capaz de
aprender pela razão, é parte da lei natural que, por
sua vez, é parte da lei divina segue que:
 "A inteligência é uma potência
espiritual," e
“A Razão é um instrumento para se
aproximar de Deus.”
Assim, Razão e Fé, Filosofia e Teologia
se complementam numa fusão harmônica que
fornecera a base de sustentação para o moderno
pensamento cristão.
Tomás de Aquino Morreu em 1274 na
abadia de Fossanova (hoje centro da Itália) a
caminho no Concílio de Lião, por ordem de
Gregório X, entre Nápoles e Roma. Foi
canonizado em 1323, pelo Papa João XXII e
nomeado "Doutor da Igreja" em 1567.
BIBLIOGRAFIA
APÉNDICES
A-1: Pedro Abelardo (Le Pallet, Bretanha
1079/1206 – Chalons sur Saône 1142), que
formulou o “Conceitualismo” sistema filosófico
a meio caminho entre o idealismo e
materialismo. Sua principal obra foi “Dialética”,
inspirada em Boécio (Roma 475 – Pávia, 524)
filósofo romano, obra era ministrada no trivium
das Scholas medievais.
A-2: Aristóteles, (Estagira, 384 a.C. – Calcídica,
322 a.C.), mudou-se para Atenas aos 17 anos,
onde conheceu Platão, tornando-se seu discípulo.
Passou o ano de 343 a.C. como preceptor do
imperador Alexandre, o Grande, da Macedônia.
Fundou em Atenas, no ano de 335 a.C. a escola
Liceu, voltada para o estudo das ciências
naturais. Seus estudos filosóficos baseavam-se
em experimentações para comprovar fenômenos
da natureza. Aristóteles considerado o criador do
pensamento lógico em sua obra, punha a razão e
a investigação intelectual em primeiro plano,
princípio aristotélico de que cabe à razão ordenar
e classificar o mundo para entendê-lo. A
realidade material era considerada a fonte
primordial de conhecimento científico e mesmo
de satisfação pessoal.
A-3: Santo Alberto Magno (Baviera, 1193/1206
- Colônia, 1280), Doutor da Igreja, frade
dominicano, famoso por seu vasto conhecimento
e por sua defesa da coexistência pacífica
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[1] Mello, Leonel I. A., Costa Luis C.
Amad, “História Antiga e Medieval da
Comunidade Primitiva ao Mundo Moderno”, E.
Scipione, 1993.
[2] Crosby, Alfred W., “A Mensuração da
realidade: A quantificação da sociedade
medieval 1250 - 1600”, Ed. U. P. Cambridge,
1997, trad. Ribeiro, V. Ed. Unesp, 1997.
http://www.newadvent.org/summa/
http://www.iep.utm.edu/aquinas/
http://www.consciencia.org
http://www.mundodosfilosofos.com.br
http://www.educasao.com.br
http://www.wikipedia.org
da ciência e da religião. Foi o primeiro
intelectual medieval a aplicar a filosofia de
Aristóteles no pensamento cristão. Teve Tás de
Aquino como discípulo.
A-4 Teoria Hilemórfica: Teoria aristotélica
segundo a qual todos os seres sensíveis ou
perceptíveis (tanto os naturais e artificiais) se
compõem de matéria (hylé) e forma (morphé).
A concepção hilemórfica é coerente com a crença
de que Jesus Cristo, seja ao mesmo tempo
humano e divino. Para Aquino, o conceito
hilemórfico do homem implica a hominização
posterior, que ele professava firmemente. Uma
vez que corpo e alma se unem para formar um ser
humano, não pode existir alma humana em corpo
que ainda não é plenamente humano.
O feto em desenvolvimento não tem a forma
substancial da pessoa humana. São Tomás
aceitou a ideia aristotélica de que primeiro o feto
é dotado de uma alma vegetativa, depois, de uma
alma animal, em seguida, quando o corpo já se
desenvolveu, de uma alma racional. Cada uma
dessas "almas" é integrada à alma que a sucede
até que ocorra, enfim, a união definitiva alma-
corpo.
Conforme suas próprias palavras:
"A alma vegetativa, que vem primeiro, quando o
embrião vive como uma planta, corrompe-se e é
sucedida por uma alma mais perfeita, que é ao
mesmo tempo nutritiva e sensitiva, quando o
embrião vive uma vida animal; quando ela se
corrompe, é sucedida pela alma racional
induzida do exterior (…) Já que a alma se une ao
corpo como sua forma, ela não se une a um corpo
que não seja aquele do qual ela é propriamente
o ato. A alma é agora o ato de um corpo
orgânico".
NE: O Rito Adonhiramita mantém a tradição das
Antigas Escolas Iniciáticas de conceder ao
Iniciado um nome diferente do seu nome de
registro civil, chamado por nós de “Nome
Histórico” e pelo qual o Iniciado será
reconhecido e tratado no meio Iniciático. O
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Nome Histórico, que deve pertencer a um
benfeitor da humanidade já falecido e de
reconhecido valor, é sugerido pelo Padrinho do
candidato a Maçom e submetido à aprovação da
Comissão de Admissão e Graus da Loja. Após
aceito, o candidato é com ele batizado, “para
que de profano nada mais lhe reste”. Acredita-
se que a Egrégora de nosso Patrono (dono
original do Nome Histórico) exerça influência
sobre nós, daí a enorme responsabilidade
mística que recai sobre sua escolha. A
apresentação em Loja de um Trabalho sobre
nossos Nomes Históricos é obrigatória entre nós.
 SERGIO ANTONIO MACHADO
O TELHAMENTO
Todo Irm Visit para ingressar num
Templo Maçônico e participar dos
TTrab, deve ser submetido antes a um
interrogatório oral, executado pelo Irm
2º Exp, denominado Telh Este
procedimento também é aplicado aos
AApr para verificação de seu
aproveitamento. Os IIrm mais antigos
com certeza irão se referir a este termo
como Trolhamento, e a este respeito cabe
fazer alguns esclarecimentos.
Três correntes diferentes de
pensamento ocasionaram a alteração do
nome de Trolh para Telh A primeira
delas faz referência à Lenda da Construção
do Templo de Salomão, que além de
alegórica, é no mínimo interessante.
Diz-se que as duas colunas
principais, que se localizavam na entrada
do Templo de Salomão (1 Reis, VII: 15)
eram na verdade ocas, onde se guardavam
as ferramentas dos OObr após o
encerramento dos trabalhos, e onde
também eram depositados os seus salários;
diz-se ainda que o Templo, nesta época não
possuía qualquer tipo de cobertura, ficando
“a céu aberto”. Fala-se também que este
fato se tornou do conhecimento de outras
pessoas que não os OObr regulares, e que
ladrões passaram a penetrar no Templo
após o encerramento dos trabalhos,
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EMILIÃO
Irm Matheus
Mestr Inst
Iniciado em 14.08.2004
Ven Mestr no Biênio 2013-2015
pulando os muros para roubar as
ferramentas e os salários.
Tomando conhecimento disto, o
Arquiteto do Templo resolveu construir
uma cobertura, de modo a impedir que
estes ladrões tivessem acesso às duas
colunas (de onde afirmam ter surgido a
expressão “o Templo está a coberto”).
Ocorre que, estes mesmos ladrões, num
momento posterior, conseguiram um meio
de ter acesso às colunas, apesar de sua
cobertura, qual fosse remover algumas
telhas para ingressar em seu interior,
recolocando-as posteriormente no lugar,
apesar de soltas. Esta segunda investida
teria sido descoberta na oportunidade da
primeira chuva, ocasião em que se
percebeu que as telhas removidas para
permitir a entrada dos ladrões não
garantiam a estanqueidade da cobertura,
originando goteiras (daí a razão desta
expressão para designar intrusos ou
curiosos).
A última medida adotada foi
submeter todas as pessoas que se
encontravam no interior do Templo a uma
série de perguntas (cujas respostas corretas
só eram do conhecimento dos verdadeiros
construtores), para verificar quem era
Obr regular e quem era profano (intruso).
Assim, pretende-se que a expressão
Telh tenha surgido daí, e sirva para
designar que o Templo está coberto, e que
todos os OObr em seu interior sejam
MMaç
A segunda corrente, que defende a
adoção da expressão “Telh” ao invés de
“Trolh” pode ser sintetizada numa
citação de José Castellani, que afirma:
“Trolh é o ato de passar a trolha, ou
seja, de apaziguar rusgas entre os OObr,
do mesmo jeito que a trolha apara arestas
de argamassa, é por isso que se fala,
quando há litígio entre OObr, em passar
a trolha. Isso é Trolh. Telh é
cobertura, é o exame, pelo Cobr (ou
Telhador), dos TToq, SSin e PPal,
para se certificar da qualidade maçônica
do Obr. Lamentavelmente, entre nós
ainda há muita gente que, por
desconhecimento, designa como Trolh
este último procedimento. Se alguém fizer
a cobertura de um edifício com trolhas, em
vez de fazê-la com telhas, terá uma bela
coleção de goteiras”.
A terceira e última corrente defende
a adoção do termo “Telh”, pela tradução
do nome do cargo do Cobr (Int ou
Ext) do francês “tuileur” (telhador), que
se refere ao profissional que executa as
coberturas das casas, por intermédio de
telhas.
A controvérsia, e a consequente
adoção oficial do termo Telh em nossos
Rituais é relativamente recente, e sempre
causa alguma espécie, já que estas
alterações “modernas” se utilizam de
argumentos aparentemente lógicos, sobre
matérias que perduraram séculos. Na
verdade um sofisma. Será que nossos
ancestrais Maçons eram tão burros e
ignorantes assim como presumem estas
correntes? Eu particularmente entendo
tratar-se do contrário.
De nada nos adianta a quantidades de argamassa, que imprimirão
intelectualidade, a pesquisa histórica, e os
conhecimentos místicos e esotéricos que
possamos adquirir como Maçons, se eles
não forem aliados aos princípios básicos de
nossa Ordem. Fica claro, mesmo diante das
proposições anteriores, de que estamos
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falando de uma Fraternidade que evoluiu
de Mestres Construtores (Maçonaria
Operativa), e desta maneira, pelo menos
em meu entendimento, é necessário que
tenhamos algum conhecimento, como
Maçons modernos, das técnicas
construtivas, já que somos antes de tudo
“Pedreiros Livres”.
Algumas destas técnicas
construtivas, e as ferramentas utilizadas
para tal fim, resistiram aos séculos e
milênios, e permanecem inalteradas até
nossos dias como é o caso da trolha, ou
colher de pedreiro, conforme demonstrarei
adiante.
Para emitir minha opinião, e tentar
elucidar esta dúvida sobre a utilização das
expressões Telh e Trolh, valer-me-ei
não de minha condição de Maçom ou
místico, mas sim de minha formação
profissional de arquiteto (não é por acaso
que a Joia do Arq é a Trolh).
Comecemos pela análise do termo
“trolha”.
A palavra “trolha” vem do latim
trullia, que é uma variante de trulla, ou
“colher pequena”, de formato triangular ou
de losango irregular, que foi traduzida para
o português como “colher de pedreiro”.
Sua empunhadura é feita por um cabo, mais
elevado que o plano de sua superfície,
situado em seu eixo longitudinal.
É amplamente utilizada no ramo da
construção civil para transportar
argamassa, ou adesivos de ligação desde a
caixa ou recipiente onde se encontram até
as paredes, pisos e tetos, onde será depois,
e por intermédio da própria colher de
pedreiro (ou trolha) espalhada sobre estas
superfícies. Há também uma utilização
alternativa que é a de “chapiscar”, ou seja,
arremessar sobre as superfícies (sejam
horizontais ou verticais) pequenas
a estes planos um aspecto enrugado ou
áspero.
A ferramenta utilizada na
construção civil para alisar e regularizar as
superfícies (“aparar as arestas”) chama-se
“desempenadeira”, que pode ser de metal
ou de madeira, e é em formato retangular,
com uma ampla superfície plana, que se
incumbe de alisar as superfícies, sustentada
por uma alça num dos lados, onde
seguramos. Apesar de poder ser utilizada
em pisos, sua utilização mais comum é em
paredes.
Assim sendo, e que me perdoe o
ilustre Irm Castellani, mas se qualquer
pedreiro de ofício ouvir que pretendemos
eliminar as imperfeições das superfícies e
paredes com uma trolha (ou colher de
pedreiro), dará boas risadas, após o que,
dirá que a tarefa é impossível de ser
realizada desta maneira. Além do que, o
Irm deve ser igualmente avisado que
para garantir a estanqueidade das telhas, é
necessário fazer nos pontos de interseção,
ou mudança de planos um cordão de
argamassa, ou material impermeabilizante,
que é aplicado com uma colher de pedreiro,
ficando demonstrado que para se evitar
goteiras também é necessário o concurso
da trolha.
Quanto à justificativa em relação à
denominação dada ao cargo do Cobr,
apesar de correta quanto à etimologia do
termo, está equivocada quanto à explicação
da escolha da expressão Telh, pois este
ato, seja lá qual for o nome que se atribua a
ele, é executado pelo Irm Exp
(geralmente pelo Irm 2º Exp, já que o
Irm 1º Exp não trabalha em nossas
LLoj SSimb e não pelo Cobr
Deixei propositalmente para o final
a análise da hipótese baseada na Lenda da
Construção do Templo de Salomão por
último, pois ela se desfaz em seus próprios
argumentos, bastando para tanto uma
simples leitura dos textos bíblicos. No
relato bíblico, utilizado pela Doutrina
Maçônica, as duas colunas encontram-se
fora do Templo, ou seja, não apenas era
desnecessário que os ladrões pulassem os
muros do Templo para alcançá-las, bem
como cobrir o Templo com telhas seria
uma medida inócua.
Resta então explicar o porquê do
termo “Telhamento” ser o correto.
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Como vimos, a trolha, ou colher de
pedreiro, serve para conduzir a argamassa
e aplicá-la na obra. Mas o que é a
argamassa para o Maçom?
A argamassa simboliza o Amor
Fraterno, a compreensão, a Tolerância, a
vontade, a dedicação, a perseverança e o
conhecimento que unem e harmonizam
todas as pedras (ou Maçons), mantendo a
individualidade e consciência de cada um.
Não é à toa que rogamos em nossa Oração,
“(...) que a Paz, a Harmonia e a
Concórdia, sejam a tríplice argamassa
com que se liguem nossas Obras”.
E esta argamassa, que também une
as pedras do Pav Mos é produzida e
trazida para utilização em nossas LLoj
por cada um de nós, individualmente.
Diante disto, podemos deduzir que
os “antigos” queriam simbolizar que
através do exame do visitante, por meio
desta sabatina, poderíamos reconhecer a
“qualidade da argamassa que ele trazia”, e
se esta fosse de boa qualidade, ou, em
melhor análise, em consonância com os
propósitos da Ordem, poderia ser
conduzida para o interior do Templo.
Obviamente, pela trolha, que é a
ferramenta adequada.
Pelo exposto, concluo que os
“antigos” estavam, certos.
Minha argumentação sobre a
validade da utilização da expressão
Trolh tem a finalidade apenas de
fornecer subsídios para a avaliação dos
AAm IIrm, e fazer justiça aos antigos
Rituais, já que o Grande Oriente do Brasil
adotou oficialmente a expressão “Telh”
como oficial, e é nosso primeiro dever
“cumprir as obrigações do Estado em que
a Providência nos colocou”.
Independentemente da designação
que venha a ser dada a este conjunto de
perguntas e respostas, esta se configura
numa forma universal (resguardadas as
diferenças entre os idiomas) de
reconhecimento dos IIrm, e, por isso,
julgo conveniente tecer alguns
comentários.
 O Telh serve para, além de
verificar o aproveitamento dos AApr, ser
utilizado como um meio de verificação da
real identidade de IIrm VVisit de
outras LLoj Porém, este é apenas seu uso
mais imediato e óbvio.
Este conjunto de perguntas e
respostas serve como uma verdadeira
Instrução inicial, senão vejamos:
Quando nos é perguntado “S
Maç?” devemos responder: “tt mm
AAm IIrm c t m r”. Eis aí a
primeira Instrução do Apr: o Maç não
é Maç por sua condição ou vontade ele é
reconhecido como tal, suas atitudes, seu
comportamento e sua postura devem ser a
identidade principal para distingui-lo dos
profanos. A rigor, não deve ser necessário
efetuar nenhuma pergunta para identificar,
mesmo em meio a uma multidão, um
verdadeiro Maçom. Não devemos, pois,
nutrir qualquer tipo de vaidade por ser um
Maçom, ser Maçom representa uma
responsabilidade enorme sobre o bem estar
dos outros, e pelo progresso e evolução da
humanidade, da qual, por livre e
espontânea vontade nos tornamos seus
construtores.
Se ainda assim nos interrogarmos:
“de o v?”, devemos prontamente
responder: “de uma Loj de S J”,
demonstrando que viemos de um lugar
onde se reúnem “Iluminados” e aqueles
que aspiram a esta condição.
Se nos perguntam: “n mais
tr?”, devemos dar conta de que entre os
Maçons os únicos objetos de oferenda são
a Amizade, a Paz e a Prosperidade, sendo
que a existência destes primeiros dois
sentimentos em qualquer sociedade
invariavelmente há de produzir a
Prosperidade, termo de amplo e abrangente
significado e que contém, em si mesmo,
todos os demais princípios de progresso e
evolução em todos os aspectos. Estejam os
AAm IIrm certos que, aquele que
detém estes três aspectos de nada mais
precisa.
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Quando respondemos a seguir, que
“O Ven Mestr de minha Loj v s
p t vv t”, estamos novamente
dando conta que nenhum Maçom é Maçom
individualmente, além de ser reconhecido
como tal pelos demais IIrm da Ordem,
ele é parte integrante de uma Loj,
dirigida por um Ven Mestr, que não só
o autorizou como o investiu do direito de
frequentar LLoj irmãs, e neste ponto, é
seu dever manter um comportamento
digno, respeitoso e fraterno, pois nesse
momento ele funciona como um
embaixador de sua Loj mãe. O
verdadeiro sentido da expressão,
entretanto, está restrito aos MMestr
IInst
O questionamento sobre o que se
pratica em nossa Loj serve para nos
lembrar os principais deveres de uma Loj
Maç Porém, há que observar, que
“levantamos Templos à Virtude” e
“cavamos masmorras ao crime” em nós
mesmos, pois nossos corpos são o
verdadeiro Templo no qual habita a
Centelha Divina, a Chama Sagrada,
infundida em cada um de nós pelo
GADU Somos todos parte do UM.
E nesta condição é nosso dever,
voluntariamente declarado em juramento,
“desbastar e esquadrejar” nossa Pedra
Bruta para que nossos “Templos” se
aproximem o mais que pudermos da
Perfeição. Na verdade, a humanidade,
formada coletivamente por diversas
individualidades, é que corresponde à
expressão “Grande Obra”, e é exatamente
nesta “Grande Obra” que nós Maçons
trabalhamos.
Se todas estas afirmações
constantes do Telh forem observadas por
nós rigorosamente a consequência natural
é alcançarmos “novos progressos”.
A última resposta do Telh é
significativamente profunda, detentora de
um conteúdo místico memorável. Vemos
aqui enfileiradas: a força de vontade; o
desejo de progresso; a obediência e
disciplina, e a humildade (principalmente),
como balizadores de nossa caminhada na
Senda Maçônica.
De todos estes atributos
mencionados anteriormente, nunca
devemos nos separar da humildade.
O termo “humildade” deriva do
latim humus, e significa “filhos da terra”. A
simples meditação sobre esta afirmação
nos fornece material suficiente para
aprendermos sobre a humildade.
Diz-se que a humildade “é uma
virtude humilde”, e que quem se vangloria
de sê-lo, simplesmente mostra que ela lhe
falta.
A humildade não é uma
depreciação de si mesmo, nem a ignorância
em relação ao que somos, mas ao contrário,
nos permite ter conhecimento pleno do que
não somos. A humildade não permite que a
vaidade se manifeste.
Ter humildade não significa ser
servil, nem é sinônimo de fraqueza.
Podemos ser humildes sem nos
depreciarmos, apenas reconhecendo os
valores de cada um.
A verdadeira humildade é aquela da
qual o homem tem consciência e possui
convicção do que ele é, da sua capacidade,
da sua força ou da sua fraqueza,
compreende a sua inferioridade, reconhece
seus limites, mas não sofre por isso, se
esforça e trabalha para ser melhor e procura
constantemente seu aperfeiçoamento
físico, moral e espiritual.
A verdadeira humildade sempre
está acompanhada de outras Virtudes:
Caridade, Misericórdia, Amor, Verdade e
Compaixão.
A humildade produz no interior do
homem alegria, paz e serenidade, todo o ser
tem conformidade do que ele realmente é e
se sente satisfeito em sua fraqueza.
A força da Virtude está na alma, e
não precisamos ser santos para ter
humildade, afastando o orgulho, a vaidade,
a prepotência e o egoísmo, tal como disse
Davi em seus Salmos: "... oferecendo o
arrependimento ao Senhor, de nossas
faltas, seremos melhores".

BIBLIOGRAFIA:
 Enciclopédia digital WIKIPEDIA – www.wikipedia.org;
 Ritual do 1º Grau, Aprendiz-Maçom Adonhiramita, Grande Oriente do Brasil,
edição de 2005;
 José Castellani, artigo publicado na revista “A Trolha”.

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A CORDA DE 81 NÓS
O Dicionário de Termos Maçônicos
nos diz que Corda de Oitenta e Um Nós é a
corda que circunda a Loja, que simboliza a
União e a Fraternidade que deve existir entre
todos os Maçons da face da Terra.
A Corda de 81 Nós é um dos
ornamentos do templo maçônico, em alguns
ritos, e é encontrada no alto das paredes, junto
ao teto e acima das colunas zodiacais (no caso
do REAA).
Sua origem mais remota parece estar nos
antigos canteiros - trabalhadores em cantaria,
ou seja, no esquadrejamento da pedra informe
- medievais, que cercavam o seu local de
trabalho com estacas, às quais eram presos
anéis de ferro, que, por sua vez, ligavam-se,
uns aos outros, através de elos, havendo uma
abertura apenas na entrada do local.
O nó central dessa corda deve estar
acima do Trono (cadeira do Venerável Mestre)
e acima do dossel, se ele for baixo, ou abaixo
dele e acima do Delta, se o dossel for alto,
tendo, de cada lado, quarenta nós, que se
estendem pelo Norte e pelo Sul; os extremos
da corda terminam, em ambos os lados da porta
ocidental de entrada, em duas borlas,
representando a Justiça (ou Equidade) e a
Prudência (ou Moderação).
Embora existam cordas esculpidas nas
paredes, em alto relevo, o ideal é que ela seja
natural - de sisal - com os nós equidistantes em
número de oitenta e um mesmo, coisa que nem
sempre acontece, na maioria dos templos,
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SIDNEY COELHO DE CARVALHO
Irm Enoch
Mestr Inst
Iniciado em 25.04.1983
tirando o simbolismo intrínseco da corda. E ela
deve ter 81 nós, por três razões:
1. O número 81 é o quadrado de 9, que,
por sua vez, é o quadrado de 3, número perfeito
e de alto valor místico para todas as antigas
civilizações: três eram os filhos de Noé
(Gênese, 6- 10), três os varões que apareceram
a Abraão (Gênese, 18-2), três os dias de jejum
dos judeus desterrados (Esther, 4-6), três as
negações de Pedro (Matheus, 26-34), três as
virtudes teologias (I Coríntios, 13-13). Além
disso, as tríades divinas sempre existiram em
todas as religiões: Shamash, Sin e Ishtar, dos
sumerianos; Osíris, Ísis e Hórus, dos antigos
egípcios; Brahma, Vishnu e Siva, dos hindus;
Yang, Ying e Tao, do taoismo, etc., além da
Trindade cristã.
2. O número 40 (quarenta nós de cada
lado, abstraindo-se o nó central) é o número
simbólico da penitência e da expectativa:
quarenta foram os dias que durou o dilúvio
(Gênese, 7-4), quarenta dias passou Moisés no
monte Horeb, no Sinai (Êxodo, 34-28),
quarenta dias durou o jejum de Jesus (Matheus,
4-2), quarenta dias Jesus esteve na Terra,
depois da ressurreição (Atos dos Apóstolos, 1-
3).
3. O nó central representa o número
um, a unidade indivisível, o símbolo de Deus,
princípio e fundamento do Universo; o número
um, desta maneira, é considerado um número
sagrado. Embora alguns exegetas afirmem que
a abertura da corda, em torno da porta de
entrada do templo, com a formação das borlas,
simboliza o fato de estar, a Maçonaria, sempre qualquer parte do planeta, simbologia que todo
aberta para acolher novos membros, novos maçom deve ter em sua mente em toda
candidatos que desejem receber a Luz circunstância de sua vida.
maçônica, a interpretação, segundo a maioria
dos pesquisadores, é que essa abertura
significa que a Ordem maçônica é dinâmica e
progressista, estando, portanto, sempre aberta
às novas ideias, que possam contribuir para a
evolução do Homem e para o progresso
racional da humanidade, já que não pode ser
maçom aquele que rejeita as ideias novas, em
benefício de um conservadorismo rançoso,
muitas vezes dogmático e, por isso mesmo,
altamente deletério. Observamos ainda que o
simbolismo e a utilização física da Corda é
bem mais antigo, o Escritor Maçônico C.W
Leadbeater nos diz que na antiga Maçonaria no
começo do século dezoito se marcava no solo,
com giz, os símbolos da Ordem, e este
diagrama era circundado por uma corda
pesada, ornamentada de borlas, e até hoje os
franceses a descrevem como sendo "uma corda
com lindos nós, que rodeia o painel".
Esotericamente, a Corda de 81 Nós
simboliza a união fraternal e espiritual, que
deve existir entre todos os maçons do mundo;
representa, também, a comunhão de ideias e de
objetivos da Maçonaria, os quais,
evidentemente, devem ser os mesmos, em

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QUE VINDES AQUI FAZER?
Que Vindes Aqui Fazer?
“Vencer minhas paixões, submeter minha
vontade, e fazer novos progressos na
Maçonaria”.
Que viemos aqui fazer?
Iniciado ou não, Profano ou Maçom, cada um de
nós, desta forma ou de outra já se fez esta
pergunta: qual nossa missão neste Mundo? Oque
hoje denominamos Grande Templo? Qual a
razão de nosso nome? Acaso?
Parafraseando Antonio Raposo Tavares,
e outros Amados IIrm dos fios de prata, ou já
sem fios: - nada é por acaso, nem o acaso.
Por que nesta Família? Por que tal idioma?
Quando as Portas do Mundo se abrem, e ainda
sem pejo surgimos, votos de ventura revestem-
nos para abençoar nossa vinda: Médico,
Advogado, Engenheiro, Diplomata, Escritor,
Padre. Não importa o futuro, o que de concreto
temos hoje é que é filho de Fé, e nada o deterá.
Tantos destinos nos traçam, e nós ainda com tão
pouca Luz, sem saber que marcha tomar, calados
atentamos. Que viemos aqui fazer? Exemplos
de Fé, Ternura e Amor surgem do Lar.
Por que? Dádiva do Pai. Viemos saber da
existência de DEUS, viemos ter Fé, e para que
isso aconteça, antes é necessário conhecer o
nosso próprio significado - “Conhece-te a ti
mesmo”.
Viemos suprimir nosso Eu, retirar os
sentidos objetivos, tato, olfato, paladar, visão e
audição para podermos perceber a verdadeira
essência da Vida.
Que viemos aqui fazer? Viemos aprender
a beijar outro homem que não nossos Pais, coisa
que até então não condizia com o que
aprendêramos. Isso também é Amor.
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SWAMI CAETANO DA SILVA
Irm Gedeão
Mestr Maç
Iniciado em 03.06.1995
Que viemos aqui fazer? Fugir do vício e
praticar a virtude, e o que esta é, ou quem esta
é? A filha dileta do Amor: A CARIDADE.
Devemos atentar, que viemos olhar, calar,
ousar, saber e fazer - é de grande
responsabilidade nossa missão.
Qual a missão do Profano, principalmente
daquele que não tem como perguntar sobre a
Família, o nome, o credo, a Fé, e nunca ouviu
“Pegadas na Areia”. Não são poucos, e querem
ser Médicos, Advogados, Empresários, ter seus
filhos sem barriga, ou pelo menos que não
passem fome.
Que vieram aqui fazer? Ignorar, rogar,
suplicar, blasfemar? Não, vieram nos dar a mais
sublime oportunidade: a de prestar-lhes a
Caridade.
Falamos hoje em Maçonaria especulativa, porém
não se pretende dizer que devamos fugir à
pratica, ao contrário devemos fazer.
Falamos ainda, em Maçonaria
evolucionista, igualmente não se pretende
olvidar os princípios básicos de nossa Augusta
Ordem para mera adequação aos tempos atuais –
cibernética.
A evolução continua sendo, como sempre
foi, no sentido da Luz.
Que viemos aqui fazer?
Viemos para deixar que a Luz de sua
Sabedoria permaneça flamejante em nossos
corações, viemos ser Maçons, viemos ser tua
Morada, vimos fazer Amor.
Profanamente bateram à Porta de nosso
Templo, e cada Irm se perguntou: O que foi?
Para entrar ou sair? Não importa, em qualquer
das hipóteses foi em função do Amor. Profanar,
perturbar, ou entender, também não importa,
sempre encontrará o Amor. E assim, talvez volte, o meio-dia até à meia-noite, com certeza
e desta vez com um único propósito: o de iremos ouvir: Amado Mestre, regular e
desbastar e esquadrejar a Pedra Bruta. Maçônicamente batem à Porta do Templo.
Que viemos aqui fazer? Viemos fazer. Mas
viemos ainda hoje tanta injustiça, tanta força
bruta, guerra santa, guerra fria, vícios, drogas, NA: Este trabalho não é originário de pesquisas,
violência, TupacAmaru. Índio em chamas - Por foi elaborado visando tão somente, externar
se pensar que fosse Mendigo - e muita uma diminuta partícula do imenso Amor que
propaganda disso, como bem falou recentemente também recebemos nesta Augusta Ordem. Por
nosso Amado Irm Sir Francis Bacon - e o que? Dádiva do GADU
Amor ninguém divulga? Temos tanto para ser
propagado. Sim, será divulgado, conhecido e NE: Trabalho apresentado em ¼ de Hora de
espalhado pois é o que viemos aqui fazer. Instrução em 08 de maio de 1997.
Temos que dar mais importância ao
Amor, e nós somos a Mídia.
No seio Maçônico, Adonhiramita,
particularmente da Augusta e Respeitavel Loja
Simbólica Scripta Et Veritas, o Amor se
apresenta sob diversas formas, além das
tradicionais: pensamentos, palavras e ações.
Apresenta-se no sorriso de um olhar, na batida de
um Malhete, no circular das Propostas, no abraço
de um Padrinho, no beijo de cada Irm, na mais
sutil Harmonia repicando o Coração. Não
hesitamos em dizer que tudo na Maçonaria, da
Iniciação ao Grau 33, resume-se numa só
palavra: AMOR Meus Amados IIrm, o
Terceiro Milênio não demora a bater em nossa
Porta, mas trabalhando com esse AMOR, desde

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EDITORIAL

A presente publicação foi produzida com o software Microsoft Office Professional Plus 2013©,
utilizando fontes Calibri e Times New Roman, corpos 12 e 16, em espaçamento simples;
As imagens utilizadas foram retiradas da internet e do CD ROM Clipart Maçônica da empresa Arte
da Leitura;
As fotografias dos AAm IIrm foram colhidas no acervo da Loja;
O conteúdo desta publicação é Iniciático e não pode ser divulgado no meio profano;

¼ DE HORA é uma publicação da Augusta Respeitável e Benfeitora Loja Simbólica SCRIPTA

ET VERITAS, N° 1641, Rito Adonhiramita, fundada em 10 de setembro de 1965, federada ao
Grande Oriente do Brasil – GOB, e jurisdicionada ao Grande Oriente do Brasil no Rio de
Janeiro – GOB-RJ. Funciona todas as sextas-feiras, às 19:30 horas, no Templo n° 6 do Palácio
Maçônico da Rua do Lavradio, n° 97, Centro, Rio de Janeiro, RJ.

Arte da Capa, compilação, revisão e diagramação – Sergio Antonio Machado Emilião

Rio de Janeiro, novembro de 2015

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
NÃO PODE SER VENDIDO

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