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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÓMICAS

LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRONÓMICAS

TRABALHO INDIVIDUAL DA CADEIRA DE AGRICULTURA


GERAL

10ANO

NOÇÕES DE ECONÓMIA AGRÁRIA

Discente:

Osvaldo Acácio Joaquim Docente:


Egº: Mussa Juma Joaquim

Cuamba, Abril 2020.

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE


FACULDADE CIÊNCIAS AGRONÓMICAS

LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRONÓMICAS

NOÇÕES DE ECONÓMIA AGRÁRIA

Discente:
O presente trabalho é de caracter
Osvaldo Acácio Joaquim avaliativo, a ser apresentado na
cadeira de Agricultura Geral,
orientado pelo docente Egº: Mussa
Juma Joaquim.

Docente:
Egº Mussa Juma Joaquim

Índic
e
Introdução..........................................................................................................................5

Objectivos do trabalho.......................................................................................................6

Objectivo geral:..............................................................................................................7

Objectivos especificos:..................................................................................................7

Metodologia.......................................................................................................................7

Noções de Económia Agrária............................................................................................8

Noções de custo de produção............................................................................................9

Identificação de desperdícios na lavoura.......................................................................9

Comparação do custo orçado com o custo real............................................................10

Como calcular o custo da produção agrícola?.............................................................10

Some os insumos para a produção...............................................................................10

Calcule a folha de pagamento......................................................................................11

Leve em conta investimentos em máquinas................................................................11

Acrescente outros custos fixos e variáveis..................................................................11

Considere o valor da terra............................................................................................11

Quais métodos usar para calcular os custos de produção agrícola?............................12

Custos variáveis...........................................................................................................12

Custeio.........................................................................................................................12

Financeiro....................................................................................................................13

Custos fixos..................................................................................................................13

CARP (Custo Anual de Recuperação do Patrimônio).................................................13

Administrativo.............................................................................................................13

Custo Operacional Efetivo (COE)...............................................................................13

Custo Operacional Total (COT)..................................................................................13

Custeio por Absorção...................................................................................................14

Custeio ABC (Activity Based Costing, ou Custeio Baseado em Atividades).............15


Custo Total (CT)..........................................................................................................15

Descrição de margem bruta.............................................................................................16

Conceito de lucro.............................................................................................................18

Custos e lucro...............................................................................................................18

Custo de oportunidade e custos explícitos e implícitos...............................................18

Custos implícitos ou custos sombra.............................................................................18

Lucros normais como parte do custo económico.........................................................19

Lucro económico e lucro contabilístico.......................................................................19

Lucro contabilístico.....................................................................................................19

Fatores de produção agricola...........................................................................................20

Como funcionam os fatores de produção?...................................................................21

A Terra.........................................................................................................................21

O Capital......................................................................................................................21

O Trabalho...................................................................................................................21

Para que servem os fatores de produção?....................................................................22

Adaptabilidade.............................................................................................................22

Complementaridade.....................................................................................................22

Escassez.......................................................................................................................22

Substituibilidade..........................................................................................................23

Lei dos rendimentos decrescentes...................................................................................23

Rendimentos decrescentes...............................................................................................24

Conclusão........................................................................................................................26

Referências Bibliográficas...............................................................................................27
Introdução

O presente trabalho aborda espectos relacionados a Noções de económia agrária, em


que por sua Económia agrária é um ramo da económia que investiga relações de causa
e efeito, utilizando o metodo cientifico e a teoria económica para encontrar respostas
para os problemas dos mercados agroalimentares (GRAMER et al., 1997). No entanto,
esta area de pesquisa tem mantido certo conservadorismo em relação aos
seuspressupostos de análise e, embora a agricultura seja um sector em transformação
continuas, a literatura especializada mantem relação estreita com a económia
neoclassica e seus pressupostos “imutaceis”.

A económia agrária é ciência social aplicada que trata da maneira pela qual o ser
humano escolhe usar o conhecimento técnico e os recursos produtivos escassos, como a
terra, trabalho, capital e capacidade administrativa, para produzir alimentos e fibras e
distribuilos para consumo dos inúmeros membros da sociedade, ela Procura descobrir
relações de causa e efeito utilizando o método científico da teoria econômica para
encontrar respostas aos problemas da agricultura.

A economia agrícola (ou agrária) originalmente aplicava os princípios


de economia produção de colheitas e gado. Em particular lidava com o uso da terra,
procurando as formas de maximizar as colheitas mantendo uma boa capacidade
produtiva dos terrenos.

No decurso do século XX a disciplina expandiu o seu campo de atuação. A economia


agrícola dos dias de hoje inclui uma variedade de áreas de aplicação e tem uma
considerável sobreposição com a economia convencional.(wikpedia).

Na lei de Rendimentos Decrescentes o conceito utilizado pelo autor para definir a “lei
da produtividade decrescente” está presente no Dictionary of Political Economy, o qual,
em linhas gerais, afirma que a lei de produtividade decrescente vigora quando o
aumento da quantidade produzida é proporcionalmente menor do que o aumento dos
fatores utilizados na produção dessas mercadorias. O autor se utiliza da mesma
bibliografia como referência para o conceito de produtividade crescente, que afirma que
a produtividade é crescente quando o aumento da quantidade produzida é maior que o
aumento dos fatores de produção utilizados, em termos percentuais (ou proporcionais).
Objectivos do trabalho

Objectivo geral:

Ter a noção da económia agrária.

Objectivos especificos:

Explicar as Noções de Custos de Produção;


Descrever Margem Bruta, Receita, Preço e Lucro;
Apontar os factores de produção Agrária;
Descrever as Leis e princípios de Produção (Principio de Rendimentos
Decrescentes; Procura de Produtos; Oferta de Factores de Produção).
Metodologia

O presente trabalho foi feito com base nos metodos de investigação cientifica, tais
como:

Sites acessados:

http://www.ufjf.br/economia/files/2008/08/ECONOMIA_AGRICOLA.pdf,

https://blog.jacto.com.br/custo-de-producao-agricola/,
https://maisretorno.com/blog/termos/f/fatores-de-producao,
http://economia12b.blogspot.com/2012/10/lei-dos-rendimentos decrescentes_16.html.

Assim como dolwloand de PDF com o titulo: Teoria do Produtor - Arlindo Donário e
Ricardo Borges dos Santos-PDF.
Noções de Económia Agrária

Económia agrária é um ramo da económia que investiga relações de causa e efeito,


utilizando o metodo cientifico e a teoria económica para encontrar respostas para os
problemas dos mercados agroalimentares (GRAMER et al., 1997). No entanto, esta area
de pesquisa tem mantido certo conservadorismo em relação aos seuspressupostos de
análise e, embora a agricultura seja um sector em transformação continuas, a literatura
especializada mantem relação estreita com a económia neoclassica e seus pressupostos
“imutaceis”.

Noções de custo de produção

Saber como calcular o custo da produção agrícola é muito mais que uma simples conta
de soma ou subtração. Para entender realmente o quanto é necessário investir a fim de
gerar resultados no campo, é preciso levar em conta diversas variáveis, além do simples
gasto com sementes, defensivos, adubo e mão de obra.

Seja para planejar o crescimento da produção, seja para avaliar a possibilidade de


obtenção do crédito rural, entender qual é o custo de produção agrícola é muito
importante para a gestão no campo. Apenas com números claros é possível ter um
controle real sobre as finanças e desenvolver a operação.

Uma visão completa e correta das finanças é importante na gestão de qualquer tipo de


negócio. Apenas com dados claros e verdadeiros é possível tomar decisões acertadas
para os rumos de uma empresa sem informações confiáveis, as escolhas da gestão
acabam se tornando imprecisas.

No campo, isso não é diferente. Para entender se a atividade rural está sendo sustentável
do ponto de vista financeiro, é necessário saber não só quanto entra de dinheiro no
negócio, mas também o quanto é investido para que isso seja possível. Portanto, saber
como calcular o custo da produção agrícola é essencial para entender a viabilidade do
negócio.

Identificação de desperdícios na lavoura


Saber o custo da produção agrícola também ajuda a identificar focos de desperdício na
lavoura. Com uma análise detalhada do que é gasto, o gestor consegue entender quais
são as despesas mais pesadas e importantes para a operação.
Com isso, é capaz de encontrar desperdícios, como a compra excessiva de defensivos
agrícolas ou o alto custo de manutenção de um equipamento importado, que podem ser
sanados para aumentar a eficácia financeira do negócio.

Comparação do custo orçado com o custo real


Outra vantagem de um cálculo preciso dos custos de produção é a possibilidade de
comparar o que foi orçado e qual foi o verdadeiro investimento na lavoura. Nem sempre
o planejamento bate com o real e, quando existem diferenças bem significativas entre os
dois, a surpresa pode ser ruim para a saúde financeira da empresa.

Mas, ao comparar números exatos do custo real com o que foi orçado, é possível
encontrar os erros e imprecisões que causaram essa dissonância e, com isso, lidar
melhor com eles da próxima vez.

Como calcular o custo da produção agrícola?


Todo produtor tem uma ideia de quanto gasta e quanto ganha com o seu trabalho, mas
não é incomum encontrar gestores de propriedades de todos os portes que não sabem
exatamente o custo por safra e por talhão da sua lavoura.

Isso porque o cálculo exige muito mais do que o simples gasto durante o período, mas
sim a soma de despesas fixas e variáveis em diversos quesitos. Dependendo do tipo de
lavoura e do porte da empresa, esses elementos podem ser diferentes, mas elencamos
alguns dos principais números que não devem faltar nessa conta. Que são os seguintes:

Some os insumos para a produção


Calcular os gastos com insumos para a produção talvez seja a parte mais simples da
equação, mas certamente não é tão fácil quanto parece. Além de somar tudo que foi
investido em sementes,fertilizantes, defensivos e outros, é preciso entender o que foi, de
fato, empregado na lavoura.

Portanto, mesmo que um produtor tenha orçado um gasto de 40.000 Mt em fertilizantes,


o custo verdadeiro de produção leva em conta apenas aquilo que foi realmente utilizado
no campo. Se houve sobras de 50% do produto, o certo é considerar que o custo de
produção foi de apenas 20.000 Mt, ainda que o planejado tenha sido maior.
Calcule a folha de pagamento
Um dos principais gastos no campo é com a mão de obra contratada para realizar o
trabalho nas lavouras. E, dependendo da época, os gastos podem variar
significativamente: na colheita, por exemplo, é comum contratar reforços temporários
para potencializar os resultados.

Assim como o cálculo feito sobre os insumos de produção, é importante levar em conta
o que foi projetado na folha de pagamento e o que foi realmente executado. Se um
trabalhador ficou ocioso em algum momento do seu contrato, isso entra como custo
orçado, mas apenas as horas trabalhadas são somadas ao custo de produção real.

Leve em conta investimentos em máquinas


No cálculo do investimento em equipamentos agrícolas, é importante entender que o
custo real é diluído por toda vida útil da máquina, e não apenas enquanto ela é paga. Na
prática, mesmo que um produtor parcele o pagamento de um pulverizador em 120
parcelas, se ele opera por 240 meses o correto é considerar o seu pagamento ao longo de
toda sua vida útil, ou seja, 20 anos.

Esse tipo de cálculo ajuda a entender a depreciação do equipamento e a sua contribuição


verdadeira à geração de valor do negócio. E é importante somar a esse custo os demais
gastos, como manutenção preventiva e corretiva das máquinas, além de eventuais
despesas com atualizações e melhorias.

Acrescente outros custos fixos e variáveis


É importante ainda acrescentar aos números já listados outras despesas fixas e variáveis
que fazem parte da produção, como o custo com energia, frete, despesas de escritório e
até combustível gasto pelos profissionais que rodam pela propriedade.

As demais despesas fixas e variáveis podem variar de acordo com o tipo de lavoura, o
porte do negócio e outros detalhes particulares de cada propriedade.

Considere o valor da terra


Por fim, é interessante também levar em conta o valor da terra, mesmo que o produtor
não esteja em um espaço arrendado. O terreno em que a lavoura está instalada significa
um investimento no negócio.

Nem sempre é interessante somar esse valor diluído aos custos de produção, já que ele
pode levar a uma distorção do cálculo real, mas é importante que os gestores tenham
uma boa noção do valor da terra para entender que o que é investido na propriedade se
justifica. Ou seja, que é mais inteligente continuar no campo do que, por exemplo,
vender o terreno e guardar tudo na poupança.

Quais métodos usar para calcular os custos de produção agrícola?


Em primeiro lugar, é preciso levar em conta que, antes de pensar no modelo de custo de
produção agrícola, é preciso decidir qual será o recorte ou medida utilizada. No geral, o
custo de produção é representado por Mt/ha (reais por hectare) e Mt/saco. Esses valores
podem ser convertidos para dólares para fins comparativos.

Da mesma maneira, também há a representação de sacos por hectare. Para isso,


normalmente levantam-se informações da propriedade completa para depois dividir pela
quantidade de hectares. No entanto, dessa forma, o resultado pode não ser tão preciso,
uma vez que áreas mais produtivas compensarão outras, tendo por base uma média por
hectare da inteira propriedade.

É verdade que o cálculo feito por talhão vai exigir mais trabalho na coleta dos dados e
no gerenciamento das informações em si. Porém, os resultados serão mais precisos.
Então, se você está iniciando na tarefa de realizar cálculos do custo da produção,
recomendamos que leve em conta uma média da propriedade rural inteira. Depois que
dominar essa etapa, poderá dividir o cálculo para cada talhão.

Antes de analisarmos de forma prática os métodos de custeio, podemos detalhar os


custos de produção. Você pode tomar por base informações divulgadas pela Conab para
encontrar os custos variáveis e fixos do seu negócio.

Custos variáveis

Custeio

Operações;
Insumos;
Funcionários a cada safra;
Pós-colheita;
Assistência técnica;
Comercialização e beneficiamento;
Transporte dos produtos;
Armazenamento e estoque;
Impostos.

Financeiro

Juros de financiamentos para custeio;


Seguros.

Custos fixos

CARP (Custo Anual de Recuperação do Patrimônio)

Juros de financiamentos de construções e máquinas;


Manutenções de máquinas e de infraestrutura;
Depreciação de máquinas e infraestrutura.

Administrativo

Almoxarifado;
Cantina;
Funcionários da entressafra;
Escritório;
Pró-labore (salário dos proprietários);
Demais despesas administrativas.
Com base nesses custos, podemos utilizar os métodos a seguir.

Custo Operacional Efetivo (COE)


O Custo Operacional Efetivo é composto por todos os custos variáveis investidos nas
etapas de produção agrícola. Eles são variáveis porque seu volume se altera conforme a
quantidade de trabalho nas operações, e só existem se houver produção.

Por exemplo, na lista apresentada anteriormente, incluem-se os insumos nos custos


variáveis, como defensivos, fertilizantes, óleo mineral, diesel, entre outros. Também
podemos listar tudo que tenha a ver com as despesas da lavoura, como manutenção de
máquinas, mão de obra e serviços feitos por terceirizados.

Custo Operacional Total (COT)


Para obtermos o Custo Operacional Total, precisamos somar o COE com alguns custos
fixos — aqueles que não sofrem alteração dependendo do volume de produção. Por
exemplo, o custo de um barracão para abrigar o maquinário vai ser o mesmo,
independentemente se o produtor cultivar 5 ou 15 hectares.

Esses custos são muitas vezes invisíveis e difíceis de calcular. É o caso do custo de
depreciação, que se refere à perda de valor devido ao desgaste de um equipamento. Uma
forma de calcular a depreciação de uma máquina é tomar o valor do bem novo e subtrair
pelo valor residual (que seria o preço de sucata no fim da sua vida útil).

Por exemplo, se a vida útil de um implemento é de 8 anos (ou 12 mil horas de trabalho),
e seu valor residual é de 20%, subtraímos o valor do bem novo pelo valor residual.
Pegamos o resultado e multiplicamos pela quantidade de horas trabalhadas. Considere
um caso prático:

valor do trator: 40.000 Mt;


durabilidade: 10 anos, 15 mil horas trabalhadas;
valor residual: 20%;
subtraindo os 40.000 Mt pelo valor residual, chegamos a 32.000 Mt. Assim, o
valor da hora trabalhada fica em torno de 2,13 Mt;
se, naquela safra, o trator trabalhou 40 horas, seu valor de depreciação será de
766,80 Mt.

Para um cálculo mais acertado, é preciso levar em conta o tempo de troca recomendado
do trator ou implemento. Quando o produtor inclui essas despesas invisíveis, como é o
caso do custo anual de recuperação do patrimônio, ele evita prejuízos para o negócio.

Custeio por Absorção


Alguns custos podem ser compartilhados por diferentes atividades dentro da
propriedade, e muitas vezes não são restritos a uma operação, safra ou lavoura. Por
exemplo, um depósito de insumos ou um barracão servirão para várias operações.
Dentro do ano agrícola, talvez seja utilizada por uma safra no verão e outra na safrinha.

Dessa forma, o cálculo não seria correto se o custo fosse direcionado a apenas um
produto ou atividade. As despesas relacionadas precisam ser rateadas, e o percentual
que compete a cada atividade fica a critério do proprietário.
Custeio ABC (Activity Based Costing, ou Custeio Baseado em Atividades)
No Custeio ABC, os custos são atribuídos às diferentes atividades relacionadas à
produção, antes de distribuir os custos na precificação dos produtos. Parte-se da
premissa de que os produtos não consomem recursos, mas sim as operações.

Custo Total (CT)


O Custo Total da produção agrícola representa a soma do Custo Operacional Total
(COT) e os custos financeiros, que consiste basicamente no Custo de Oportunidade do
Capital e o Custo de Oportunidade de Terra. 

Mas o que seria esse custo de oportunidade? Sempre que um produtor faz uma escolha,
ele ganha as vantagens de ter tomado um caminho, mas perde os benefícios que viriam
de outras alternativas. Por exemplo, todo o dinheiro investido no negócio agrícola e as
terras cultivadas poderiam render de outra forma, em uma aplicação financeira ou em
arrendamentos, por exemplo.

Quando o agricultor decidiu cultivar a terra, ele deixou de ganhar por meio de outros
investimentos. Mas a decisão de trabalhar na lavoura precisa ser mais rentável que as às
demais opções, certo? Ele poderá buscar isso somente se tiver conhecimento de quanto
renderiam as outras alternativas.

Normalmente, o Custo de Oportunidade do Capital é obtido por aplicar os juros da


poupança em cima do dinheiro aplicado na lavoura. Já o Custo de Oportunidade da
Terra é feito com base no valor estimado da terra, considerando quanto renderia se
estivesse aplicado na caderneta de poupança.

Como visto, saber como calcular o custo da produção agrícola é muito importante para
manter a sustentabilidade financeira do negócio. Além disso, é preciso levar em
consideração todas as variáveis que fazem parte do processo para entender a real
situação e ter uma boa gestão no campo. Saiba que é praticamente impossível se
manter competitivo no mercado, com preços que sustentem o negócio, sem saber fazer
esses cálculos. Assim, comece do mais básico, e com o tempo vá aprimorando sua
gestão de custos.
Descrição de margem bruta

A Margem de Contribuição Unitária é a “diferença entre o preço de venda unitário do


produto e os custos e despesas variáveis por unidade de produto.” (Padoveze, 2010,
p.376). É o ganho que se tem em determinado produto quando há o desconto do que se
gasta para adquiri-lo, que, segundo a forma como os dados são colocados para sua
obtenção, podem ser evidenciados ou produzi-los em valor e/ou em percentual.
Segundo Ribeiro (2011), medidas de desempenho são indicadores utilizados para
avaliar como a o ganização cumpre suas metas, e mais que isso, como está o
desempenho da empresa como um todo. Toda empresa de sucesso, escolhe bem e
acompanha de maneira consistente seus indicadores.
Também chamada muitas vezes por Margem Bruta (MB) pelas organizações, a Margem
de Contribuição (MC) é um medidor de desempenho. As empresas a medem em
percentual e por produto, que resulta em uma visão mais ampla. Nesse estudo, adota-se
Margem Bruta como sinônimo de Margem de Contribuição ou ainda, Margem.
De acordo com levantamentos da PricewaterhouseCoopers [PwC] (2013), a distribuição
de medicamentos está altamente concentrada em poucos grupos regionais e nacionais,
entre eles estão: distribuidores locais que representam.

uma frente privada, e os hospitais e farmácias da frente pública. Buscando superar a


concorrência e garantir uma Margem cada vez maior, ou também, utilizando-se da
Margem Bruta como indicador e buscando atingir uma meta, as empresas do ramo de
distribuição de medicamentos utilizam-se de estratégias que são estruturadas de modo a
trazer uma variação positiva no ganho de margem. A assertividade nessa decisão fará
com que a empresa realize vendas com bons ganhos de MB.
De acordo com Anthony e Govindarajan (2002) a formulação de estratégias é o
processo pelo qual se decide a adoção de novas estratégias e o controle gerencial é o
processo pelo qual se decide a implementação de estratégias e a obediências a elas.
Neste contexto, tendo como base as informações que a contabilidade gerencial é um
planejamento estratégico da empresa pode fornecer, este estudo procura mostrar quais
estratégias são adotadas por uma empresa de distribuição para o ganho de margem bruta
e como se mostram os resultados delas.
Desse modo, para o desenvolvimento e apresentação do estudo, o mesmo foi dividido
em cinco seções. Onde primeiramente é apresentada a introdução, seguida da
fundamentação teórica dividida em cinco tópicos. Na terceira seção, é mostrada a
metodologia utilizada para se chegar aos resultados expostos da quarta seção. O
fechamento é feito com a quinta seção, onde são concluídos os apontamentos da
pesquisa e são dadas sugestões para futuros estudos.
Em uma análise utilizando-se de ferramentas de gestão, pode-se ter o acompanhamento
da situação da empresa abrindo espaço para o reconhecimento de ações para possíveis
melhorias, além do mais se tratando de indicadores como o de margem bruta. O
aumento da MB se dá, de forma principal, através da redução dos custos e/ ou o
aumento da receita de venda, pontos a serem observados e potencializados para se
atingir o objetivo. Para isso, algumas estratégias podem ser seguidas para se conseguir
aumentar margem, todavia, saber qual escolher se torna um desafio para o gestor.

No caso de uma empresa do ramo de distribuição de produtos agricolas, é o valor ganho


na venda de um produto deduzido do valor pago para adquirir o mesmo, o que resulta
dessa operação é a Margem Bruta. Chama-se “Bruta” por se tratar de um valor que
ainda será deduzido das despesas fixas para chegar ao lucro.
A Margem de Contribuição dá uma visão de rentabilidade do tipo ou grupo de produto,
e podemos chegar a isso multiplicando o valor da margem pelo total das unidades de
produto, chegando à capacidade de geração de recursos para empresa por tipo ou grupo
do produto (Ribeiro, 2001).
A Margem de Contribuição fornece uma potencial ferramenta para os gestores, já que
ela, por ser o resultado da diferença entre o custo variável e o preço de venda de um
determinado produto possibilita a mensuração do lucro. A soma das margens de
contribuição unitária permite aos gestores saber o quanto que eles vão dispor para
cobrirem os custos fixos, e gerar lucro na empresa (Maher, 2001).
O conceito de MC surgiu como uma diferente visão de ganho que pode ser medido por
unidade de produto. É um conceito que vem sendo usado muito fortemente pela
Contabilidade de Custos, inclusive por ser dependente da classificação dos custos
variáveis estudados por este campo da contabilidade. A Margem de Contribuição serve
de base para as decisões táticas de curto prazo que objetivam o melhor uso dos recursos
existentes (Figueiredo & Caggiano, 2008). Como um forte aliado nos relatórios
gerenciais de uma empresa, a MC traz consigo informações que mostram os ganhos
(que contribuem diretamente com o lucro geral) das vendas dos produtos e acaba sendo
uma ferramenta chave para que os gestores tomem decisões assertivas dentro da
empresa.

Conceito de lucro

Mas o que é o lucro? Os lucros que as empresas realizam advêm de obterem maiores
proveitos das suas vendas relativamente aos custos em que incorrem no processo
produtivo. O lucro total (π) de uma empresa é a diferença entre o total das receitas (RT)
das suas vendas e os seus custos totais (CT).
π = RT – CT.

Custos e lucro
Embora haja diferenças entre os conceitos de receitas e proveitos, vamos utilizar as
duas palavras neste texto como sinónimos. Na economia neoclássica o principal
pressuposto quanto às empresas é que a motivação para as decisões é a maximização do
lucro, embora se aceitando que podem existir outras motivações. Para entender o lucro
como uma força motivadora para os negócios importa distinguir entre o modo como são
medidos os custos em termos económicos e em termos contabilísticos.

Custo de oportunidade e custos explícitos e implícitos


Em economia definem-se os custos de oportunidade como a soma dos custos implícitos
com os custos explícitos. Custo de oportunidade é o valor da melhor alternativa
sacrificada pela opção feita na utilização do bem.
Os custos explícitos são consubstanciados nos pagamentos efectuados a terceiros pela
obtenção de recursos (imputs) – matérias-primas, salários, rendas, equipamentos e
outros bens e serviços – necessários ao processo produtivo, durante um determinado
período. Estes recursos são exteriores à empresa (pessoa colectiva – sociedades ou
outras entidades como por exemplo cooperativas) e deverão ser pagos, cujos
pagamentos se consubstanciam em custos explícitos.

Custos implícitos ou custos sombra


As empresas além dos custos explícitos incorrem noutros custos, que resultam de se
utilizarem certos factores produtivos no processo produtivo que são propriedade da
própria empresa, em determinadas ocupações, que também podemos denominar como
CUSTOS OU PREÇOS SOMBRA. Os custos implícitos, para uma empresa, traduzem-se
nos proveitos sacrificados pela opção feita, que a empresa poderia obter no melhor
emprego alternativo desses recursos. O valor destes factores produtivos ou recursos
pertencentes à empresa deverão ser imputados pelo valor da melhor alternativa da sua
utilização, expressando o custo de oportunidade.

Lucros normais como parte do custo económico


A compensação mínima para manter o empresário na empresa constitui o lucro normal e
é considerado como um custo implícito, integrando o custo de oportunidade. Os salários
implícitos dos empresários e as rendas implícitas são constitutivos do lucro normal, por
conseguinte são custos implícitos. O lucro normal é o mínimo lucro necessário para
manter a empresa em actividade. Uma empresa que tem lucro normal tem um
rendimento total igual ao custo de oportunidade total, significando que o lucro
económico é nulo. O lucro económico nulo indica que a empresa recebe exactamente a
taxa normal de lucro ou a taxa de retorno do mercado pelos investimentos efectuados,
ou seja, recebe o que obteria na melhor alternativa em qualquer parte.

Lucro económico e lucro contabilístico


Numa empresa deve distinguir-se entre lucro contabilístico e lucro económico. Pela
análise feita conclui-se que o termo “lucros” pode ter significados diferentes.

Lucro contabilístico
Traduz-se na diferença entre o proveito ou rendimento total e os custos explícitos. O
conceito de lucro contabilístico é normalmente utilizado para fins diferentes do conceito
de lucro económico, nomeadamente para controlar fraudes e apurar os impostos sobre o
rendimento. A não consideração dos custos traduzidos pelos valores das melhores
alternativas dos bens que são propriedade das empresas (sociedades ou outras pessoas
colectivas) – custos implícitos - leva a que os lucros contabilísticos sejam maiores que
os lucros económicos ou os prejuízos sejam menores.
O lucro económico (πe) é igual ao total dos proveitos menos todos os custos (explícitos
e implícitos, estes últimos incluindo o lucro normal): LUCRO ECONÓMICO = πe =
Proveitos totais – (Custos explícitos + Custos implícitos). O lucro económico apenas
será positivo se o rendimento da empresa incluir o custo de oportunidade de todos os
recursos utilizados, incluindo o custo de oportunidade de todos os activos possuídos
pela empresa.
As expectativas de lucros económicos positivos encorajam a tomada de riscos que está
associada ao investimento, nomeadamente à inovação, o que tem grande influência na
produtividade, contribuindo para o desenvolvimento económico. Por outro lado leva a
que os factores produtivos se orientem para os sectores mais eficientes.
Pode acontecer que em termos contabilísticos seja apurado lucro quando o lucro
económico é negativo, ou seja, existe um prejuízo em determinado período temporal em
termos económicos mas existe um lucro contabilístico devido a não serem tidos em
consideração os custos implícitos. Os impostos são pagos com base no lucro
contabilístico.
Por exemplo, um contabilista pode apresentar um rendimento (proveito) de 96000 Mt e
custos de 64000 Mt, pelo que o lucro contabilístico é de 32000 Mt.
Contudo, se o proprietário da empresa pudesse arrendar o edifício, que pertence à
empresa, por 42000 Mt, e não havendo outros custos a considerar, o lucro económico da
empresa seria negativo: 96000 Mt−64000Mt – 42000 Mt =−6000 Mt, ou seja, a empresa
teria tido um prejuízo económico de – 6000 Mt.
O conceito de lucro contabilístico exclui algumas importantes componentes do custo
das empresas. Quando o custo é mal calculado também o é o lucro que é a receita total
menos o custo. Muitas decisões económicas podem ser negativas em virtude de os
custos serem mal calculados. A ideia central para compreender o conceito de lucro
económico é relembrar sempre a ideia de custo de oportunidade que se consubstancia no
valor da melhor alternativa sacrificada pelo recurso possuído quando o mesmo é
utilizado e que, como já foi referido, pode ser explícito ou implícito.

Fatores de produção agricola

São chamados de fatores de produção o conjunto de elementos considerados


indispensáveis para a produção dos produtos e serviços. É a partir da reunião de todos
os fatores que se cria o que conhecemos como cadeia produtiva, visto que sem eles é
impossível se entregar qualquer bem.

Os fatores de produção são compostos, segundo o conceito inicial, por três itens: o
capital, a terra e o trabalho. Cada um deles possui as suas características particulares,
mas entende-se que compartilhem entre si três atributos principais: a adaptabilidade, a
complementaridade e a substituibilidade.

Cada uma delas coopera para que os fatores de produção figurem como um elemento
central dentro da teoria econômica. Isso porque são considerados o centro das próprias
relações de consumo.

E conforme elas avançam, surgem defensores da extensão do termo fatores de produção


para contemplar elementos como a própria tecnologia da qual já dispomos no século
XXI.

Como funcionam os fatores de produção?


Como já te contamos, os fatores de produção são compostos por três elementos
principais: o capital, a terra e o trabalho.

A Terra
Nessa categoria estão contidos todos os recursos naturais utilizados no processo
produtivo: do solo arado na agricultura ao algodão da indústria têxtil, passando pela
água contida no refrigerante e pela eletricidade que movimenta o maquinário.

Todo e qualquer meio proveniente da natureza e aplicado na produção é atualmente


considerado dentro do grupo “Terra”.

O Capital
A definição mais básica da aplicação do capital na cadeia produtiva é como um bem
usado para produzir outros bens.

Portanto, não somente o dinheiro é considerado como “Capital”. O parafuso que


compõe o carro, a máquina que mistura os ingredientes na indústria alimentícia, o
prédio onde a fábrica está abrigada, o veículo que transporta as cargas ou ara a terra no
campo. Todos são exemplos de Capital, quando o assunto são fatores de produção.

O Trabalho
Dedicado inteiramente à atividade humana, o “Trabalho” congrega todos os tipos de
esforço (físico ou mental) que o ser humano emprega para produzir.
Desde o gerente que passa longas horas a pensar em estratégias para o seu setor até o
trabalho braçal que opera máquinas, todas as pessoas economicamente ativas, ao
desempenharem as suas funções estão se transformando em um fator de produção.

Para que servem os fatores de produção?


Como podemos perceber, cada um dos fatores possui as suas particularidades. Mas você
sabia que eles também partilham características em comum?

Segundo a teoria econômica, elas são: a adaptabilidade, a complementaridade, a


escassez e a substituibilidade.

Adaptabilidade
Também chamada de versatilidade, essa é a característica dos produtos que podem ser
multifuncionais. Esse é o caso, por exemplo, da água (fator “Terra”). Com a água, é
possível realizar o preparo de um alimento, a confecção de uma embalagem e a limpeza
de produtos. Tudo dependendo, portanto, da conveniência do produtor.

Complementaridade
Como o próprio nome indica, a complementaridade representa a capacidade dos fatores
de se tornarem interdependentes em uma determinada função - para que um seja
empregado, é necessária a presença do outro.

E não há forma mais simples de explicar o conceito do que a utilizada por Chaplin em
Tempos Modernos. No filme, os funcionários (fator “Trabalho”) são utilizados como
operadores do maquinário (fator “Capital”) de uma empresa: sem o trabalhador, a
máquina não cumpria a sua função; sem a máquina, entretanto, não havia sequer função
para o trabalhador.

Escassez
Seguindo na onda cinematográfica, se há algo com o que a Disney nos presenteou no
estudo dos fatores de produção é o filme Wall-e.

Nele, os seres humanos deixam a Terra depois de terem esgotado todos os recursos
naturais disponíveis. Mas se engana quem pensa que, no processo produtivo, apenas o
que vem da natureza é finito.
Na verdade, todos os fatores possuem um limite de uso, um ponto de escassez. Assim
como a água não é a infinita, o número de cidadãos economicamente ativos não o é -
imagine então o capital, que é apenas um bem e depende também dos outros fatores
para ser fabricado.

Substituibilidade
Ao se falar da substituibilidade, muito se cita o papel da tecnologia na substituição do
trabalho humano na cadeia produtiva.

E esse é mesmo o melhor exemplo, presente de forma corriqueira no nosso dia a dia,
para indicar essa capacidade que os fatores possuem de serem substituídos por outros
(mesmo que apenas de forma parcial).

Lei dos rendimentos decrescentes

A Lei dos Rendimentos Decrescentes é uma teoria que expressa a relação económica
da utilização de unidades adicionais de trabalho.
Segundo a lei, Ceteris paribus, o produto marginal de um fator de produção reduzirar-
se-á conforme o aumento da quantidade utilizada desse factor.
Isso equivale a dizer que quando se utilizam unidades adicionais de trabalho a produção
totalaumenta, mas a partir de um certo ponto a produção marginal tende a decrescer
devido a utilização de fatores menos produtivos (eficientes) para atender uma procura
crescente.
Uma definição que podemos utilizar para LEI DOS RENDIMENTOS MARGINAIS
DECRESCENTES: Esta lei afirma que o produto marginal de um insumo de produção
diminui à medida que a utilização do insumo aumenta, quando a quantidade dos outros
fatores de produção (insumos) se mantém constante. Outra definição: Quanto mais
unidades de um insumo são utilizadas, num dado período de tempo, com quantidades
fixadas de outro insumo, mais o produto marginal do insumo variável passa a declinar,
após um certo ponto.
"Também conhecida por lei das proporções variáveis ou lei da produtividade marginal
decrescente, a lei dos rendimentos decrescentes pode ser entendida da seguinte maneira:
aumentando-se a quantidade de um fator variável, permanecendo fixa a quantidade dos
demais fatores, a produção, a princípio, crescerá a taxas crescentes; a seguir, após certa
quantidade utilizada do fator variável, passará a crescer a taxas decrescentes;
continuando o aumento da utilização do fator variável, a produção decrescerá. Um
exemplo, é o aumento do número de trabalhadores em uma certa extensão de terra.
Numa primeira fase a produção aumenta, mas logo se chega a um estado de nenhum
aumento na produção, devido ao excesso de trabalhadores em relação à extensão de
terra que não aumentou".

Rendimentos decrescentes

São identificadas duas causas para que haja retornos crescentes (ou custos decrescentes)
quando uma empresa expande sua produção:
1) A primeira delas é a existência de economias internas, que podem ser entendidas
como uma redução nos custos quando se expande as dimensões da firma. As economias
internas são baseadas na variação das quantidades dos fatores de produção da empresa,
sendo essas responsáveis pela redução do custo marginal.
2) A segunda delas é a existência de “despesas gerais” que aumentam menos do que o
aumento da produção e que, por isso, podem ser divididas por um número maior de
mercadorias, o que reduz o custo unitário médio destas mercadorias.
Sraffa depara-se com um dilema, pois, supondo custos de produção decrescentes, uma
empresa poderia aumentar sua produção (de forma a diminuir cada vez mais os seus
custos) até o ponto em que dominasse todo o mercado. Esse dilema é chamado por
Shackle de “dilema de Marshall”. Devido a esse dilema, Marshall foi levado a indicar a
existência de economias externas (ou seja, os benefícios ganhos pela firma em
decorrência de uma expansão da indústria ou do setor industrial de que esta firma faz
parte) como responsáveis pela redução dos custos das firmas, desviando a importância
das economias internas e, consequentemente, da firma individual. Essas economias
externas criaram um vínculo entre os custos de produção de todas as empresas
individuais, já que os custos de produção passam a ser determinados não somente pela
quantidade produzida pelas firmas individuais, mas também pela produzida por toda a
indústria.
Para explicitar sua teoria dos custos decrescentes, Sraffa volta-se para a curva de oferta,
analisando a construção da Oferta individual de cada empresa e a Curva de Oferta
Agregada da indústria como um todo;
Em primeiro lugar, o autor analisa a construção da curva de oferta individual de cada
firma. Para o autor, essa curva poderia ser representada como um diagrama com o eixo
das abscissas representando a quantidade produzida por uma determinada empresa e o
eixo das ordenadas representando o custo médio a que essa empresa incorre. Essa curva
não pode ser estritamente decrescente, pois, assim, haveria uma tendência ao
monopólio. Dessa forma, a curva de oferta começa decrescente, atinge um ponto
mínimo e, a partir daí, começa a crescer. Segundo Sraffa, está implícito na construção
da curva de oferta que, se os custos da indústria como um todo se alteram, a curva de
custos da firma individual também se alterará, já que as firmas incorrem em economias
externas. Graficamente, temos:

Aqui, a curva começa decrescente. Se assim permanecesse, haveria uma tendência ao


monopólio, pois nesse caso, quando mais se produz, menor seria o custo. Por isso, a
curva de oferta individual atinge um ponto mínimo e começa a incorrer em custos
crescentes.
Conclusão

Perante o desenvolvimento, obordou-se acerca da Noções de económia agrária,


Económia agrária é um ramo da económia que investiga relações de causa e efeito,
utilizando o metodo cientifico e a teoria económica para encontrar respostas para os
problemas dos mercados agroalimentares (GRAMER et al., 1997). No entanto, esta area
de pesquisa tem mantido certo conservadorismo em relação aos seuspressupostos de
análise e, embora a agricultura seja um sector em transformação continuas, a literatura
especializada mantem relação estreita com a económia neoclassica e seus pressupostos
“imutaceis”.

Em que nas noções de produção, é muito importante saber como calcular o custo da
produção agrícola é muito mais que uma simples conta de soma ou subtração. Para
entender realmente o quanto é necessário investir a fim de gerar resultados no campo, é
preciso levar em conta diversas variáveis, além do simples gasto com sementes,
defensivos, adubo e mão de obra.

Seja para planejar o crescimento da produção, seja para avaliar a possibilidade de


obtenção do crédito rural, entender qual é o custo de produção agrícola é muito
importante para a gestão no campo. Apenas com números claros é possível ter um
controle real sobre as finanças e desenvolver a operação.

Uma visão completa e correta das finanças é importante na gestão de qualquer tipo de


negócio. Apenas com dados claros e verdadeiros é possível tomar decisões acertadas
para os rumos de uma empresa sem informações confiáveis, as escolhas da gestão
acabam se tornando imprecisas.
Referências Bibliográficas

Teoria do Produtor - Arlindo Donário e Ricardo Borges dos Santos-PDF;

http://www.ufjf.br/economia/files/2008/08/ECONOMIA_AGRICOLA.pdf;

https://blog.jacto.com.br/custo-de-producao-agricola/;

https://maisretorno.com/blog/termos/f/fatores-de-producao;

http://economia12b.blogspot.com/2012/10/lei-dos-rendimentos-decrescentes_16.html;

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