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MEMORIAL 0 – Historiografia, Fontes Históricas e a introdução a História do

Direito
Gostaria de iniciar o primeiro memorial do semestre elogiando a organização da
disciplina “História do Direito” ministrada pelo Professor Diego Nunes com o apoio dos
monitores e da doutoranda Bárbara M. Cunha, nitidamente será uma construção de
conhecimento riquíssima a partir das exposições feitas em aula, dos materiais de
qualidade disponibilizados e das dinâmicas em grupo propostas, portando deixo exposto
aqui a minha satisfação e empolgação em participar desta disciplina.
Em primeiro lugar, é de extrema importância o entendimento das diferenças
entre historiografia e fontes históricas e como esses conceitos são aplicados no estudo
da história, em especial na história do Direito. As fontes histórias caracterizam tudo
aquilo produzido pelos seres humanos ao longo do tempo que pode ser utilizado como
objeto de compreensão do passado, ou seja, existe uma amplitude muito grande no
entendimento do que pode ser uma fonte histórica, cabendo ao historiador fazer uma
observação criteriosa em sua análise. Ademais, temos a historiografia responsável pelo
estudo e crítica sobre a história escrita, assumindo a existência de diferentes
compreensões das fontes históricas escritas de acordo com o contexto temporal em que
se é analisado e produzido.
Reflito e ouso dizer que para o estudo da história do Direito o desenvolvimento e
estudo de historiografias críticas é imprescindível, uma vez que o campo jurídico é
marcado por muitas concepções enraizadas ao longo do tempo. Assim sendo, a partir da
leitura do livro “Primeira lição sobre o Direito” de Paolo Grossi, entendo que o Direito
tende a exprimir toda a subjetividade da sociedade em forma de um ordenamento
supostamente científico, mas que se baseia durante toda a sua existência nos interesses
das diversas sociedades e organizações de poder. Além disso, entendo que as normas
jurídicas são produzidas através do conceito de normalidade, ou seja, um fato
repetidamente produzido pela sociedade e entendido como correto, porém é necessário
aprofundado estudo dos diferentes contextos político-social para tentar maximizar o
entendimento do que era considerado normalidade ou costume naquele determinado
cenário. Portanto, concluo este raciocínio inicial da matéria ressaltando a minha visão
sobre a importância da historiografia no estudo do Direito ao longo do tempo.
CITAR MAIS OS LIVROS DO PAOLO GROSSI PARA EXPORTAR AO
PORTFÓLIO E CHEGAR A 450 PALAVRAS.

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